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Capítulo 14



O quarto em que Marina me deixou é todo branco, com uma cama de solteiro coberta com lençóis cinzas, o mesmo possui uma pequena janela com peitoril baixo onde tem um baú com acolchoado em cima, o mesmo serve tanto para guardar as minha roupas com um lugar para que eu aproveite a vista enquanto leio ou estudo.

Fico sentada na cama tentando absorver tudo que aconteceu nas últimas horas, então a primeira lágrima vem junto a um soluço agudo o qual tento conter mas de nada adianta, é como se tivesse preso por muito tempo para aguentar ficar mais tempo dentro de mim, por fim me deito ainda tremendo em choro e forço o meu corpo a descansar.

****

Sou acordado pela manhã por batidas leves na porta dadas por Marina, ela me chama para tomar café da manhã e enquanto comemos a governanta irá me explicar as coisas.

Depois que me sento e começo a me servir junto a Marina, ela me observa por uns bons segundos para começar a falar.

- Não gosto da Hana. - São as primeiras palavras que saem da mulher raça maior enquanto tomamos café da manhã sozinhas. - Ela veio aqui como se fosse a dona do castelo e exigiu que eu contratasse você, quando não precisamos de mais ninguém.

- Então por que estou aqui? - Questiono confusa.

- Por conta da Rory Roux, sua mãe, ela já trabalhou aqui antes de você nascer. - Surpresa banha a minha feição. - Violeta, eu... eu e sua mãe já... namoramos, ela foi levada por seus avós para um casamento arranjado com seu pai o qual ela nunca foi apaixonada, eu soube da morte da mesma pela sua tia Aurora que também teve um casamento arranjado, mas com um homem muito bom, ele até incentivou a ela cuidar de você nos seus primeiros anos de vida. - Meu olhos se arregalam com sua confissão.

- Você e a minha mãe...? - Ele assente em um gesto de cabeça.

- Eu nunca sofri tanto quando soube que ela não sobreviveu ao seu parto, mas também ela mal comia, vivia chorando pelos cantos, ela não estava bem. - Marina diz com um pesar enorme na voz.

- Vou adorar ouvir cada história que tiver sobre ela. - Marina sorri passando a mão em seus cabelos loiros. - Mas o que vou fazer aqui?

- Nada, você irá para escola, receberá uma mesada semanal como "salário ''. - Ela faz aspas no dedo ao dizer as últimas palavras.

- Mas por quê? - Questiono.

- Rory não me perdoaria se fizesse a filha dela com apenas dezesseis anos trabalhar ao invés de estar estudando, não sou boa com sentimentos Violeta mas posso garantir que de hoje em diante você terá tudo que a sua mãe chegou a sonhar para você, conhecendo Hana sei que você não teve tempos fáceis.

- Ela falou que era sua prima.

- Hana acha que é amiga de todos os raça maior, ela trabalhou aqui na mesma época da sua mãe, mas sua madrasta sempre foi alguém difícil de lidar, muito invejosa e preconceituosa também, para ela nada que sua mãe fazia era bom tanto que quando Rory veio a falecer Hana foi a primeira pessoa a ir consolar o seu pai, o mesmo também chegou trabalhar aqui, mas não foi mais que um ano. - Tantas descobertas que estou tentando processar tudo.

- Então... eu vou poder ir para escola?

- Mesmo se não quisesse você iria. - Só de escutar essas palavras um pouco de conforto dança pelo meu coração. - Você ia ao baile hoje?

- Não, eu não ia.

Antes Marina perguntar um porque um homem aparece chamando-a, pois pelo que eu entendi faltava alguns detalhes para a segurança do baile e  que ela tinha que ajudar o capitão real.

- Já volto querid,  pode dar uma volta pelos arredores do castelo, não dentro, o príncipe ainda deve estar dormindo e se acordar não vai querer ver ninguém perambulando por aí. - Eu assinto entendendo.

Ela se vai com o homem ao seu lado. Como não sei para onde ir, vou até a cozinha talvez eu possa ajudar em alguma coisa enquanto Marina não volta.

-Violeta, precisa de alguma coisa querida? - Clarissa pergunta com um sorriso doce no rosto.

- Na verdade, vim perguntar se precisam de alguma ajuda? - Questiono recebendo um negar de cabeça da mulher.

- Por que não pede para levar aquelas toalhas para o quarto de hóspedes. - Uma moça diz.

- Eu posso levar? - Prontamente me ofereço.

- Tudo bem, se quer tanto ajudar pode levar... - Clarissa me explica qual o quarto de hospede eu devo ir e como chegar até lá. - Caso veja algum garoto mais ou menos da sua idade, cabelos negros, raça maior, ele é o príncipe. Então apenas se curve levemente enquanto ele passa e siga o seu caminho. - Ela também me instrui e eu assinto.

Pego as toalhas antes citadas pela garota e vou em direção a onde foi falado, com passos rápidos, mas não o suficiente para parecer que estou correndo, subo a grande escada e vou para o segundo pavimento onde ficam os quartos. Clarissa falou que ele seria o último do lado de direito, mas quando estou prestes a virar na direção do mesmo esbarro bruscamente em alguém.

Vamos eu, a pessoa e as toalhas para o chão.

- Mas que... - A voz que eu reconheceria a quilômetros de distância me faz sair de cima dele rapidamente.

- Henri? - O tom de surpresa quando falo é muito nítido.

- Rory? O que você tá fazendo aqui? - O moreno perguntou-me olhando tão surpreso quanto eu. - Você vai trabalhar aqui? - Ele se atropela nas perguntas quando ver as toalhas ao nosso lado.

Nos encontramos no chão perto da escada, com toalhas para tudo que é lado, enquanto nos encaramos parecendo que vimos fantasmas.

- Não, mas meio que sim? - Digo respondendo sua pergunta com outra pergunta.

- Você se machucou? - Ele pergunta a mim mudando sua feição para preocupada.

- Não, mas acho melhor sairmos do chão. - Ele assente se pondo de pé.

Henri me ajuda a juntar todas as toalhas para enfim ficarmos ambos de pé.

- Eu poderia te perguntar o que você está fazendo aqui no castelo, mas é bem óbvio. - Digo enquanto me encaminho para o quarto de hóspedes com ele logo atrás.

- Eu.. eu.. eu trabalho aqui também. - Henri diz gaguejando.

Paro bruscamente no meio do corredor, virando em sua direção e por muito pouco nos esbarramos novamente.

- Jura? - Ele assentiu olhando para o chão, Henri ao menos tem escrúpulos de olhar no meu rosto. - Engraçado que me disseram que eu tinha que abaixar a cabeça e fazer uma pequena referência para um certo garoto que tem mais ou menos a minha idade, com o cabelo preto e raça maior, mas o mais engraçado nisso tudo é que você tem todas as características do príncipe.

- Rory... - Ele não termina de falar pois dou as costas para ele.

Entramos no quarto de hóspedes e vou direto para o closet também citado por Clarissa, ela disse que era para eu colocar na parte de cima que é alta o suficiente para que eu precise de um banquinho.

- Deixa que eu te ajudo. - Henri se oferece assim que percebe a minha dificuldade de alcançar.

- Então príncipe, Etta e Agdar sabem? - Digo saindo do closet com ele logo atrás.

- Sabem desde do nosso primeiro ano. - Ele diz sentando na beirada da cama. - Não sei como mais ninguém descobriu ainda na escola, apesar que eles já me bajulam apenas por ser um raça maior.

- Mas também não é como se estivesse escrito em sua testa. - Contato.

- E você veio trabalhar aqui, por quê?

- Não estou trabalhando aqui, é uma história longa, mas basicamente fui expulsa de casa...

- Por quê? - Henri me interrompe.

- Por respirar, pode ser um bom motivo. - Vejo ele abrir a boca surpreso. - Marina conheceu a minha mãe antes dela me ter, e agora se propôs a cuidar de mim, outra hora te conto o resto agora tenho que voltar a cozinha devem está estranhando a minha demora.

- Eu ainda não sei o que dizer, mas antes de ir tenho uma coisa para você. - Do nada Henri se empolga me pegando pela mão ao me levar para fora do quarto.

Espero que ele não me quebre uma cadeira na minha cabeça dessa vez.

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