Emily estava ao lado de Hidan, ele estava conversando com ela sobre coisas engraçadas, o que fez ela ficar mais tranquila depois de tudo o que aconteceu.

Más de repente tudo o que parecia estar bem, não ficou por muito tempo.

Hidan estava tombando o corpo ao lado dela, e de repente ele desmaiou.

A garota ficou em completo estado de choque, ela estava sozinha agora com 5 homens, que mesmo amarrados, ela temia por eles fazerem alguma coisa.

Ela desesperada começou a balançar o Hidan, que não apresentava sinal de estar acordado e muito menos consciente, ela começou a gritar pedindo socorro.

Seu desespero foi passado ao ver 3 carros da polícia e uma ambulância, vários homens desceram do carro armados, e foram rapidamente em direção aos homens que ainda permaneciam no chão, e outros foram em sua direção.

—Oi! — disse uma policial. —Vai ficar tudo bem tá bom? Ninguém aqui vai te machucar!

—Por favor ajude ele! — a garotinha começou a chorar. —Ele não acorda! Por favor ajude ele!

—Faremos o possível, más primeiro, eu preciso que você se acalme!

Um médico foi imediatamente até onde Hidan estava e então checou se ele tinha pulsação e se ele respirava.

Ele respirava com dificuldade, e sua pulsação estava muito baixa.

—Hidan? Hidan? Consegue me ouvir? —disse más ele não teve resposta. —Ele desmaiou, ele perdeu muito sangue! Precisa ser levado com urgência até o hospital!

Tanto os paramédicos e os policiais que estavam ali, ajudaram no processo de Hidan, ele estava respirando, más estava muito ferido e perdeu muito sangue.

Foi colocado em uma maca na ambulância e levado a pressas para o hospital, quanto o mais rápido o resgate dele, mais ele teria chances de sobreviver.

Assim que a ambulância saiu do local, a policial Natalie que estava com a garotinha, após ela ficar mais calma disse:

—O que exatamente aconteceu? Pode falar, todos nós estamos aqui para te ajudar! Ninguém irá te machucar!

A garotinha chorou muito emotiva, abraçou Natalie, que a abraçou de volta, ela sentiu que a garotinha estava sem condições de dizer algo naquele momento, ou até mesmo de continuar naquele lugar.

—Vamos te levar para os seus pais!

—Não têm como!

—Não? Você mora com alguém que é seu responsável legal?

Emily respirou fundo e mais lágrimas escorriam em seu rosto, os policiais não entenderam absolutamente nada do que estava acontecendo, até que a menina conseguiu falar, e deixou os policiais chocados.

—Meus pais foram sequestrados! — ela disse e soluçou. —Esses homens que estavam aqui, estavam querendo me machucar! Eu não tenho para onde ir! E não sei onde meus pais estão!

Natalie olhou para o oficial Brahms e Fred ao seu lado assustada, e então disse:

—Quem são seus pais?

—Dahlia e James Wilson!

Os dois oficiais ficaram assustados e espantados, no mesmo segundo eles reconheceram os nomes, Dahlia e James.

James e Dahlia Wilson, era o nome mais conhecido de Los Angeles, eles eram os donos de um cassino que funcionava como hotel também, eles eram donos do incrível The Commerce Casino & Hotel.

Era um cassino luxuoso que só recebia os mais ricos, como celebridades, empresários, modelos, socialites e até mesmo presidentes.

Com mais de 240 mesas no local, o Commerce Casino era e é considerado a maior sala de jogos do mundo, fundado em 1983, o cassino foi responsável por 38% das receitas fiscais do Commerce no ano fiscal de 2006-2007.

Uma simples diária, custava entre 800 dólares no quarto mais simples, já nas suítes e quartos mais chiques, o valor subia para 2 a 3 mil dólares a diária.

Era um local perfeito para apostas e poder se distrair, más acima de tudo, tinha que ter um certo status para frequentar o local, já que o local era caro para consumo.

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Os paramédicos corriam para dentro dos corredores do hospital com Hidan na maca, dois paramédicos empurravam a maca, e o outro segurava o acesso e apertava o equipamento para passar oxigênio.

Até que eles avistaram enfermeiras pelo corredor, e logo informaram da situação.

—Hidan Hatake, 32 anos, levou um tiro no peito e está com lesão de golpe de canivete no braço! — disse um dos paramédicos. —Ele está inconsciente e perdendo muito sangue!

—Vamos rápido! Leve ele para a sala de cirurgia imediatamente! — disse uma das enfermeiras. —Vou chamar a doutora Misa!

Hidan foi levado a pressas para uma sala de cirurgia, que já estava sendo aguardada por uma equipe médica, que assim que chegaram, já foram posicionando Hidan na cama cirúrgica, e tirando toda a sua roupa para colocar nele as vestes cirúrgicas.

—Aonde está a Misa? — disse uma das assistente de cirurgia.

—Ela disse que já estava a caminho! Más ela não apareceu até o momento!

—Não podemos demorar!

—Vai ficar tudo bem com ele! Misa já deve estar a caminho!

Enquanto Misa estava caminhando apressadamente pelos corredores e sendo informada do caso do paciente baleado, ela só conseguia pensar no estado do paciente.

Hidan Hatake... aquele nome era familiar.

Entrou na sala e logo lavou as mãos e com ajuda de uma assistente, vestiu todo o equipamento de cirurgia, e assim que ela caminhou até o paciente, seu corpo gelou.

Ela sentiu um sentimento inexplicável tomar conta de seu corpo más respirou fundo e disse:

—Vamos começar a cirurgia! Imediatamente!

Dando todas as informações para as assistentes, a equipe trabalhava junto para fazer aquele paciente viver.

Em toda cirurgia que Misa ia fazer, ela sempre se importava com os pacientes, más agora nesse caso, ela realmente iria se importar com ele.

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O procedimento cirúrgico iria demorar pois a bala que estava no peito dele, estava quase que milímetros do coração, e qualquer movimento errado, poderia facilmente matar ele.

Misa suava frio, e se conteve para suas mãos não tremerem tanto, ela estava nervosa, ela queria que Hidan sobrevivesse, ele tinha que sobreviver.

—A pressão arterial está muito baixa! — disse uma das auxiliares e logo a máquina começou a apitar, os sinais vitais dele haviam parado. —Ele teve uma parada cardiorrespiratória!

—Droga! — disse Misa. —Vamos reanimar ele!

Misa pegou o desfibrilador colocou sob o peito de Hidan e começou a dar choques para reanimar.

—1,2,3... afaste!

Nada, de respostas ou até mesmo de seus sinais vitais voltarem.

—1,2,3... afaste!

Nada de novo, Misa sentiu suas pernas tremerem, e suas mãos suar por debaixo da luva de látex.

—1,2,3... afaste!

E novamente, sem sinal de respostas.

Misa começou a ficar desesperada, sentiu as lágrimas rolaram por debaixo de sua máscara e seu corpo inteiro gelou, ele não podia morrer, ela não iria permitir que isso acontecesse.

—Hidan por favor! — ela disse em meio a choros e segurou a mão dele. —Por favor dê qualquer sinal! Você não pode morrer assim! Por favor Hidan!

As auxiliares se entre olharam sem entender nada, más um coisa passava na mente de todas elas, por que Misa estava tão preocupada e sentimental com aquele paciente?

Misa era sempre muito atenciosa e carinhosa com todos os pacientes, más em todo o tempo que ela trabalhava naquele hospital, ninguém nunca viu ela chorar e ficar tão instável emocionalmente por um paciente.

Por que ela estava assim exatamente com aquele paciente?

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•Notas de Kira:

Será que a garotinha Emily, irá dizer algo aos policiais que poderá ajudar no caso?

Será que Hidan vai ficar bem depois de ter tido uma parada cardiorrespiratória grave?

Por que Misa está tão emocionalmente envolvida com Hidan? Teria alguma ligação entre eles?

São muitas perguntas não é? Hahaha

Próximos capítulos poderá ter suas perguntas respondidas!

Obrigada por acompanhar a história até aqui, espero que esteja sendo uma leitura muito agradável <3

Até o próximo capítulo :)

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