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🌙 7.2. Anatomia

Aviso: Este capítulo contém uma cena de suicídio. Caso seja sensível a essa temática aqui fica o aviso, ou se você se identificar com a cena ou precisar de ajuda ligue para 188 e entre em contato com o Centro de Prevenção à Vida. Sua vida é importante! Estamos juntas ❣️


Larissa

Anos atrás.

O campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro era um caos. Alguns alunos do terceiro período sentavam debaixo de árvores, cabulando aula, ou lanchando, outros fumavam baseado ou bebiam vodca fora das dependências da Universidade. O número de alunos e professores universitários estava bem menor naquela noite, desde que as medidas de prevenção foram tomadas.

A mulher saiu da picape, atrasada para sua aula de Anatomia, com sua bolsa Gucci no ombro e um sorriso esnobe, usava uma minissaia preta de couro vegano e uma blusinha do The Offspring mostrando seu piercing no umbigo, ela mascava chiclete desinteressada, sem se importar com as pessoas que passavam ao seu redor.

Seus longos cabelos pretos desciam em cachos longos como cascatas, era um cabelo enorme e voavam ao vento e seus olhos cinzentos pareciam encobrir um segredo macabro. De fato, ver corpos era algo que ela fazia muito bem desde o firmamento, desde seu nascimento em uma era em que nem mesmo os deuses existiam e os Titãs não eram uma ameaça eminente.

Ela era a Morte. A deusa - território de Tânatos. Companheira eterna no deus grego, Tânatos era o Deus da Morte mas a Morte era um Espírito em si, que aceitava servir ao seu mestre.

Alguns campistas acenaram para ela, felizes pela carne fresca, se fosse uma caloura eles poderiam fazer um novo trote. Os olhos da Morte brilharam, finalmente ela poderia se divertir após tantas Eras presa no Tártaro, o abismo eterno e imortal.

Passou pela sala da diretoria para pegar seus horários e seguiu para a primeira aula, seu nome simplesmente surgiu cadastrado para o curso. O professor já estava em sala e os alunos colocavam líquidos em tubos de ensaio. Estudavam sobre as substâncias utilizadas para se preservar um corpo.

- alunos, esta é a senhorita Deathy Hellbourne, transferida para nossa instituição hoje. - o professor anunciou, as garotas ao meu lado começaram um burburinho. Deathy sorriu e entrou na sala, feliz por poder se passar por humana. Graças a Maldade, uma Filha do Caos, que havia libertado todos os deuses antigos e titãs do Tártaro eterno, a maldita prisão da qual eles haviam sido trancafiados por Júpiter, o Rei dos Deuses, desde a Titanomarquia.

Durante a Titanomarquia, a Queda dos Titãs, a Morte havia ficado do lado de Cronos, o Titã do Tempo e o Rei dos Titãs. Pai de Zeus, Hades e Poseidon. Lutando contra os Deuses quando finalmente os Titãs perderam, a Morte foi trancafiada junto deles em um abismo eterno, o Tártaro.

Havia um objeto a ser estudado, o IML sempre liberava os indigentes, pessoas desconhecidas pela lei, ou corpos que a família aceitou servir para aquela função. Ela sorria como se ganhasse na loteria.

Fixou seu olhar em mim por um instante, como se me visse pela primeira vez. Eu não sabia explicar, mas eu podia ver, uma aura ao redor dela. Como uma nuvem escura a rodeando, fina e translúcida, era como uma barreira.

Ela não era humana. Mas os outros alunos pareciam não notar isso, ou sequer se importar.

Fui a última a sair do laboratório, as únicas pessoas que permaneceram poucos segundos antes de mim foi Emily Freitas, a garota dos óculos fundo de garrafa e Anabela, a única transsexual da nossa sala. Fechei o caderno e coloquei o fichário e o bloquinho de anotações na bolsa junto do notebook.

O professor avisou que haveria uma avaliação surpresa na semana que vem. Aquele bloco era apenas para os que cursavam Ciências Médicas e muitos dos que estavam ali eram das turmas de Medicina ou de Biomedicina, poucos eram de Medicina Veterinária - o povinho metido de jaleco.

Deathy Hellbourne sorriu gentilmente para Emily e Anabela foi embora comigo, conversando sobre uma possível parceria entre a minha empresa e a dela, uma idéia promissora e lucrativa que eu não poderia negar.

Assim que chegamos no andar de baixo, senti um calafrio percorreu minha espinha, senti que não deveria ter deixado Emily ali a mercê da novata mas eu tinha que redigir muitos textos, fazer os trabalhos da faculdade e ainda gerir uma empresa.

Deathy se apresentou e perguntou se Emily podia lhe emprestar a matéria atrasada, Emily concordou ajustando o óculos e lhe entregou seu caderno com a promessa de que o receberia no dia seguinte, mas esse dia nunca chegou para Emily.

Seu corpo foi encontrado por sua colega de alojamento, ela havia sido vítima encontrada no quarto, enforcada, com o pescoço preso a uma corda pendurada no teto. Os olhos arregalados fitando o nada.

Larissa - Dias atuais

- Janet eu estou dizendo, algo de errado está acontecendo! - balanço os meus braços na tentativa de chamar atenção da minha melhor amiga. Ainda me lembrava da morte de Emily e faziam - se dias que eu estava sonhando com isso. Como se houvesse uma conexão que eu ainda não conseguia perceber.

- Essa não é uma teoria da conspiração, Larissa! - Janet meneia a cabeça, negativamente. Seus braços estavam cruzados e ela estava encostada na bancada da cozinha.

- Ela têm razão. - duas pessoas passam pela janela da sala, o que seria perfeitamente normal se Janet não morasse no décimo terceiro andar. O homem vestia um terno preto de corte simples perfeitamente ajustado em seu corpo, seus dreadlocks balançavam e seus olhos dourados como ouro líquido se cravam nos meus. Suas asas desaparecendo por detrás de suas costas.

Era Samuel Karr, o Hospedeiro do Espírito do Mundo Inferior e ex chefe de Janet, produtor cinematográfico e executivo, ex - líder do grupo especial de espionagem e segurança Kamikazes na ABIN - a Agência Brasileira de Inteligência. O outro homem faz uma reverência, se não conhecesse bem Samuel, diria que o homem ao seu lado era seu irmão.

Mas aquele homem não era mortal, ele era Tânatos, o deus da morte.

- Por que a Morte veio nos visitar? - eu questiono Sam, olhando diretamente em seus olhos.

- Ele está preocupado, só isso. - Janet explica.

- Preocupado? - pergunto. Samuel assente, apertando as mãos da Morte, achava que eles até combinavam, compartilhavam de um poder semelhante, Tânatos era a Morte e Samuel era o Inferno.

- Sim, alguém está interferindo no meu trabalho, trazendo mortos de volta a vida sem o meu consentimento. E eu preciso que vocês descubra quem é. - Tânatos explicou.

- Como faremos isso, Tanti? - Janet pergunta.

- Tanti? - me viro para Janet como se ela tivesse três cabeças.

- Hoje, é Dia dos Namorados, por tradição Vênus voa em sua carruagem com Cúpido flechando mortais e escrevendo a história de amor deles no Livro do Amor. - Tânatos explica.
- Janet, por ser a Hospedeira do Espírito do Amor pode voar com Vênus e Cúpido e flechar os mortais. - ele sorri.

Livro do Amor? Janet me olha dando um claro sinal de "eu explico depois."

- E assim matamos dois coelhos com uma cajadada só. - concluo.

- É isso aí gatinha. - Tânatos ri e pisca para mim. Se levanta e abre suas asas, gigantescas asas negras como as de um corvo, olha para a janela e sorri para Janet.

- Adeus meninas, e Janet... Não fique magoada. - o deus da morte ficou sério, de repente.

- Magoada? Com o quê, Tânatos? - Janet franziu o cenho, não tinha entendido.

- Meninaaas! - Eros gritou, abrindo suas asas e entrando pela janela do apartamento.

Pessoas normais teriam medo de pombos ou de morcegos entrarem em suas casas e apartamentos. Janet e eu teríamos de ter medo de deuses entrarem nas nossas casas.

- Bem, temos de ir. - estendo as mãos para Janet e ela aceita, assoviando alto, logo uma nuvem descia dos céus, formando uma carruagem puxada por dois pégasos.

Puros sangues brancos como algodão e olhos castanhos estavam agora diante de nós atrelados a uma carruagem grega, branca e feita de madeira, havia disposição para três pessoas e se parecia com as carruagens usadas nos Jogos Olímpicos durante a Grécia Antiga quando os jogos eram homenageados aos Deuses.

Saltei para a carruagem e logo uma luz irrompeu diante de nós. Era Afrodite, a deusa grega do amor e da beleza.

Ela balançou os longos cabelos castanhos e suas mechas loiras e negras brilharam com a luz do sol. A deusa do amor e da beleza fazia jus ao seu nome, Afrodite era a mulher mais linda a pisar na face da Terra, seu corpo tinha curvas perfeitas que contrastava em seu jeans e blusa branca social, ela usava botas com saltos pretos de plataforma.

Janet faz uma reverência.

- Olá Espírito do Amor. - Afrodite também a saudou e sorriu como uma mãe bondosa. Seus olhos mudavam de cor em sua íris constantemente, como um caleidoscópio, verdes, castanhos, azuis, ametistas, vermelhos, dourados, negros até nublarem, deixando - a cada minuto mais bonita.

- Espero que saiba que Tânatos estava se referindo a Carlos e Marcos, você tem que escolher um deles algum dia e isso vai te magoar. - Afrodite explica. - Eu não posso me meter muito. Mas diferentes dos outros filhos do Caos, você é única Janet, tem seu próprio antagonista dentro do seu corpo.

- Do que ela está falando Janet? - pergunto para minha amiga.

- Nada. - Janet sorri, nervosa.

- Nada além do motivo para os seus pesadelos serem tão reais, nada além do real motivo para você ter sido escolhida por um Filho do Caos tão poderoso. É. - Afrodite debocha.

- Como assim? que motivo é esse que você está falando? -questiono para a deusa do amor mas ela simplesmente desaparece em uma nuvem.

A deusa reaparece segundos depois com Anteros, o deus do ordem e irmão gêmeo de Eros, o deus do amor ao seu lado.

- Sabe, muita gente se esquece do fato de que meus primeiros filhos, Eros e Anteros eram filhos de Ares também. Tanto quanto Deimos e Fobos, vocês sabem o Pânico e o Medo. - Afrodite gesticulou desdenhosa, mascando um chiclete.

- Eles não podem fugir do que são Janet, assim como você não pode fugir do que é. - Afrodite continuou lixando as unhas e mascando o chiclete até que olhou para mim. - Então eu me pergunto porque você faz isso.

- Fugir do que é? - Franzindo o cenho, observo o quanto Janet estava desconfortável com aquele assunto como se Afrodite estivesse descascando camadas por camadas da sua crosta de negatividade e autoproteção que ela criara por tantos anos. Era como se Afrodite estivesse jogando na cara dela todos os seus segredos.

Janet agora hiperventilava.

- Você gosta de controle porque isso foi tirado de você. Por isso você é uma Domme, gosta dos seus submissos porque você já foi uma. Mantém um relacionamento com Jacob Solovan mas tem vergonha de dizer a ele o que sente. Tem vergonha de dizer a si mesma o que sente. - Afrodite continua.

- ESPERA ... Quer dizer que você e o Jake!? - gritei. - Aí. Meu. Deus.

— Janet por quê sempre me escondeu que era BDSMer? — perguntei.

— As pessoas já tem ideias erradas o suficiente sobre o BDSM pra eu sair por aí explanando que eu sou Switcher. —  Janet murmura.

— Switcher? — pergunto, confusa. Nunca imaginei que ela fosse switcher. O BDSM era um Acrônimo qur significava Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo. Eram onde aquelas pessoas que curtiam algo além de papai e mamãe navegavam, onde praticas sexuais mais ousadas eram comuns desde que houvesse Sanidade, Segurança e Consensualidade. Claro, que uma médica cirurgiã que um dia quase se formou em sexologia sabia o que aquilo significava, o uso de algemas e chicotes com o consenso e orgasmos incríveis e pudor.

— Então você gosta de dominar hãn? — dou uma cotovelada leve nela.

— Isso é uma coisa que fica entre quatro paredes Larissa e você não tem nada haver com isso — Janet rebate.

— hum, sei. — desdenho com um gesto de mãos e balanço as correias dos pégasos.

— Mas você está apaixonada pelo Ja -a- ke — cantarolo o nome dele, sabendo que aquilo a irritaria.

— Cala a boca, presta atenção. — Janet puxa o






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