Capítulo 4
Oi pessoal, sei que faz tempo que eu não apareço por aqui. Mas o trabalho e a saúde mental kkkkk tem me ocupado um pouco. Desculpa a demora mas hj saiu capítulo novo!!!!!
Paola Moretti
Depois de um pequeno descanso, resolvo descer e comer algo. Entrando na cozinha. Não é novidade eu aparecer naquele espaço, sempre que sinto fome eu mesma preparo alguma coisa para comer.
- Deseja algo senhorita Paola? - Ângela pergunta, ela é a governanta da casa.
- Não, irei só preparar alguma coisa para comer. - respondo, revirando a geladeira atrás de alguma coisa do meu apetite.
Encontro nada do meu agrado. Decepcionada fcho a geladeira.
- Senhorita, tem uma lasanha no forno, que o pequeno Matteo estava com vontade de comer e sobrou bastante. - Ângela tira a lasanha do forno, colocando na minha frente.
- Ângela você não me desaponta em nada. Obrigada. - pego o prato colocando um pedaço da lasanha. Saboreio aquela apetitosa massa.
Donato aparece na cozinha, como se procurasse por alguém, quando me vê, vem até onde eu estou sentada.
- Eu queria conversar com você. - me olha, parece preocupado.
- Pode falar. - afasto o prato da minha frente.
- Será que poderia deixarmos a sós Ângela? - Donato pergunta olhando para ela, que concorda nos deixando sozinhos.
Espero o que ele tem a dizer. Donato acompanha Ângela até a porta da cozinha. Vem até onde eu estou parando na minha frente.
- Paola seu pai já deve ter dado a notícia que eu não sou mais o seu segurança particular. - assinto com a cabeça. - Mas eu não confio nesse Conti, ele é novo aqui, pode até ser bom para o seu pai, mas ele tem algo que não me traz confiança. Principalmente para a sua segurança. Você me entende Paola? - pergunta aflito.
- O meu pai deve conhecer os membros da máfia, se ele designou ao Riccardo essa ordem, ele deve confiar nele. Sendo que você tem outras tarefas para exercer, do que ficar atrás de mim aonde eu quiser ir, não quero atrapalhar. - me levanto, colocando o prato na pia.
- Eu posso dar conta em cuidar da segurança da máfia e de você. - para ao meu lado. Seu olhar é de desespero.
- Donato eu não posso interferir nos negócios do meu pai. - olho para ele.
- Eu sei princesa. Mas me entenda esse Conti não me passa confiança. - tenta passar a mão na minha bochecha. Me afasto dele.
- Meu pai já decidiu isso e ponto final Donato. - saio da cozinha deixando sozinho para trás.
Donato as vezes age de um modo estranho, é protetor demais, em algumas festas que eu vou que é muito raro só vou por insistência da minha melhor amiga Antonela. Ele não deixa nenhum rapaz se aproximar de mim, e quando isso acontece ele faz se afastarem. É estranho o modo de ele agir, já comentei com a minha amiga sobre isso, ela confirmou que já reparou tirando a minha dúvida achando que era só eu que via ou pensava aquilo sobre ele.
Avisto meu tio Agostino, ele é conselheiro do meu pai na máfia e irmão da minha mãe. Apesar de ser ainda novo, meu tio é muito de boa, gosto muito dele. E ele é a paixão secreta da minha amiga.
- Oi tio. - abraço ele que me envolve em um aconchegante abraço. - Se meu pai ver isso ele vai dizer que você quer roubar nós dele. - digo sorrindo.
- Seu pai é só um carente, eu aposto que a minha querida irmã afasta essa carência dele através....
- Agostino! - minha mãe chama atenção do meu tio. - Olha o que você vai dizer. - se aproxima de nós, me abraçando. Meu irmão Mateo, corre para os braços do meu tio.
- Não ia dizer nada que ela já não saiba. - diz com meu irmão nos braços.
- Falso. - da um tapa em seu ombro.
- Falso, lindo, charmoso e outros elogios que eu recebo de todas com qual eu...
- Para de ficar dizendo asneiras perto dos meus filhos Agostino! - meu pai corta ele, aparecendo na sala.
- Hoje vocês resolveram me cortarem em tudo o que eu vou dizer? - solta Mateo no chão, que vai para perto do meu pai.
- E aí garotão, curtiu bastante o passeio? - papai pergunta ao meu irmão, logo depois de dar um rápido selinho na minha mãe.
- Muito você não faz ideia pai do que eu comprei. - corre para mostrar o que comprou. Volta com um celular novo na mão, mostrando ao meu pai.
- Acho que vocês deveriam parar de mimar esse menino, porque daqui a pouco ele vai querer uma arma para atirar em quem irritar ele. - Felippo diz se jogando no sofá.
- E a sua educação moleque onde está? - papai questiona ele, que nem da atenção.
- Talvez eu tenha perdido na cama da bela mulher que eu passei a noite. - debocha. Meu pai olha torto para ele.
- Esse sim é dos meus. - meu tio comemora.
- Com essa estupidez talvez tenha puxado mesmo.
- Que isso cunhado, esse aqui vai ser igual a mim quando estiver na minha idade. - bagunça os cabelos de Felippo. - E lógico a boniteza também. - se gaba.
- Para com isso logo e vamos resolver o que temos para resolver. - papai encerra o assunto. - Até logo meus amores, menos você Felippo quero você participe dessa conversa também que eu terei com Agostino. - Felippo revira os olhos, se levantando do sofá, acompanhando os dois.
Mamãe se senta no grande sofá, perto de Mateo que está encantado com o novo presente.
- Minha garota então tirou de letra nas provas? - me sento perto dela.
- Sim, não era tão difícil como eu achei que iria ser. - comento.
- Você é a garota mais esforçada que eu já vi.
- Como sempre a Paola sempre é o centro das atenções. - Liliana aparece na sala.
- Não fale assim, todos vocês quatros tem um potencial. - mamãe responde sem nem olha- lá. - Quero saber o motivo de não ter ido hoje para a escola Liliana. - olha para ela brava.
- Não estava afim e ponto. - mexe no celular.
- Ah é, não estava afim? - toma o celular de sua mão. - Vai ficar sem esse celular porque eu estou afim. - se levanta com o celular nas mãos, subindo as escadas.
- Mãe você não pode me deixar sem celular, você sabe que eu o uso para o grupo de estudo. - resmunga acompanhando minha mãe.
- Devolvo quando você se empenhar nos seus estudos. - fala pela última vez com Liliana atrás tentando convencer.
Riccardo Conti
Eu precisava falar com o meu tio. Mas agora eu não podia sair se não a dondoca ia precisar da minha pessoa. Não podia ligar também porque posso esta sendo vigiado . Tinha que andar na linha aqui dentro, para não ser descoberto. A confiança de Moretti eu já tenho, até a segurança da sua filha ele colocou nas minhas mãos, não que eu tenha gostado, mas pode ser que traga algum benefício com tudo isso.
Pego o celular reserva que eu apenas usava para conversar com meu tio. Logo mando uma mensagem explicando tudo o que aconteceu e o meu novo cargo aqui dentro dessa máfia, que logo eu irei tirar Moretti do topo e tomarei conta de tudo. Guardo o celular depois de enviar a mensagem.
Observo um carro entrando, dele sai a esposa de Moretti e seu filho caçula. Tenho uma paixão por ela desde que eu vi uma foto dela junto ao seu marido. Acompanho seus passos até ela entrar dentro da casa.
- Devo admitir. Minha mãe é muito linda né? - me assusto. Da onde essa garota saiu? A filha mais nova de Moretti aparece do meu lado me olhando.
- Eu respeito o Don.
- E daí? - pergunta levantando os ombros. - Admirar não faz mal, não é?
- Como todo respeito senhorita, eu tenho mais o que fazer. - faço menção de sair.
- Não se preocupe não irei contar ao meu pai seu grande Don, que um dos seus capangas estava admirando a mulher dele. - sai dando risada.
Da onde essa garota surgiu? Só que me faltava ser ameaçado por uma menina que não sabe nem o que quer da vida ainda.
Vou até o carro que fica a mercê da filha que eu estou de babá agora. Abro e a chave está no contato, tiro logo trancando o carro, guardo no meu bolso. Dou de cara com Donato assim que me viro, hoje é dia de surpresas?
- Já está dando conta do seu novo cargo? - pergunta arqueando a sobrancelha.
- Olha já percebi que você não gostou que eu fiquei no seu lugar. Mas uma coisa eu digo, eu não quero nada com a filha do chefe entendeu? Eu o respeito e nem pedi para está aqui.
- Claro que você não ia pedir. Se eu souber que você olha para ela com outros olhares, eu faço o Don te tirar daqui e te colocar para descartar os corpos. Você entendeu? - aponta para meu rosto.
- Com toda certeza. Você acha que manda em mim? Não tenho medo de você. Percebi sua raiva por mim desde que eu cheguei aqui e fui muito bem recebido pelo o Don. - saio de perto dele, mas volto. - E pense você que será o genro do Don, você acha que ele vai dar a mão da sua filha para um chefe de segurança? - saio de perto dele
Era só o que me faltava, ser babá, ser ameaçado por uma garota rebelde, suportar o ciúmes de Donato pela a filha de Moretti. Eu já posso matar todos e sair dessa?
Paola Moretti
Bjsss galerinha até o próximo capítulo. Juro que não vou demorar três meses para postar. E enquanto isso favoritem ⭐ e comentem pessoal, para motivar aí. Bjsss até mais
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