Capítulo 8 - A busca de uma rainha
841 palavras
Lee Gon estava na sala de pesquisa de segurança geral da República da Coreia, cercado por monitores e equipamentos de última geração. A tensão no ar era palpável; cada segundo sem notícias de Jung Tae-eul parecia uma eternidade.
O imperador estava inquieto, seu coração pesado de preocupação. Ele mal conseguia se concentrar em qualquer outra coisa além da ausência dela.
De repente, a porta se abriu com força, e um funcionário entrou correndo na sala, ofegante. Ele segurava um notebook nas mãos, o rosto pálido.
— Majestade, encontramos algo. Você precisa ver isso; disse o homem, com a respiração ainda ofegante.
Lee Gon pegou o notebook rapidamente, seus dedos trêmulos de ansiedade. Ele começou a assistir às imagens, e seu coração acelerou ao ver Tae-eul correndo desesperadamente pelas ruas.
— Coloque isso no telão, agora! Ordenou, sua voz firme, mas carregada de angústia.
As luzes da sala se apagaram, e a enorme tela se acendeu, mostrando Tae-eul em uma fuga frenética. Todos na sala pararam o que estavam fazendo, prendendo a respiração enquanto assistiam.
A imagem mostrava Tae-eul dirigindo um carro preto, descendo uma serra íngreme em alta velocidade, com quatro veículos em perseguição logo atrás. Ela manobrava habilmente, disparando contra os carros que a seguiam, seu rosto uma máscara de determinação.
— Ela é incrível! Exclamou um dos funcionários, maravilhado com as habilidades dela.
Os olhos de Lee Gon estavam fixos na tela, seu coração batendo tão forte que parecia prestes a explodir. Ele sentia um misto de orgulho e medo a cada movimento que ela fazia.
O carro de Tae-eul girou perigosamente em uma curva, mas ela manteve o controle, mesmo enquanto disparava com precisão nos carros dos bandidos. Dois deles saíram da pista, o que fez a sala explodir em murmúrios de admiração.
— Olha a mira daquela mulher! Gritou outro funcionário, claramente impressionado.
— Ela é o máximo! Comentou um dos guardas, maravilhado com as habilidades de Tae-eul.
— Quem será ela. Outro dizia ...
Lee Gon mal conseguia desviar o olhar da tela. Ele viu Tae-eul sair do carro em movimento, se dirigindo rapidamente a um telefone público.
As imagens mostraram Tae-eul, chegando a um telefone público e fazendo uma ligação. Lee Gon observou atentamente, tentando captar cada detalhe, ele fez a leitura de seus lábios e percebeu que ela ligava para o 0800 do castelo usado para desejar feliz ano novo ao imperador.... Ela pedia socorro ...
De repente, a tensão na sala aumentou quando um caminhão avançou em alta velocidade na direção de Tae-eul. O impacto foi brutal. Todos na sala soltaram um grito de horror. O caminhão, dirigido por um dos bandidos, a atingiu com força, lançando-a ao chão, aparentemente inconsciente. O motorista saiu do veículo e se aproximou dela, pegando-a pelo colarinho. Lee Gon prendeu a respiração, seus punhos cerrados em nervosismo.
Então, algo surpreendente aconteceu. Tae-eul, que estava apenas fingindo estar inconsciente, deu uma cabeçada no bandido, deixando-o atordoado. Um filete de sangue escorria da testa dela, mas a dor só parecia alimentar sua determinação. Com um olhar feroz, ela desferiu uma sequência de socos poderosos.
O primeiro soco quebrou o nariz do bandido com um estalo audível. O segundo atingiu o maxilar, fazendo a cabeça dele girar com a força do impacto. Tae-eul, ainda sentindo a adrenalina correr por suas veias, acertou mais dois socos no rosto do bandido, seus punhos movendo-se com velocidade e precisão. O quarto soco fez o homem cambalear para trás, e ela então o agarrou pelo colarinho, desferindo um último golpe que o jogou no chão, inconsciente.
Com um grande esforço, Tae-eul se levantou, respirando pesadamente. Ela pegou sua arma e a colocou na cintura. Desamarrou o cabelo, e com um gesto decidido, arrumou-o em um rabo de cavalo. O sangue continuava a escorrer de sua testa, mas ela não deu atenção. Sua expressão era feroz, implacável, uma verdadeira guerreira.
Lee Gon observava cada movimento, seu coração se enchendo de uma mistura de alívio e admiração. A determinação no olhar de Tae-eul era clara, uma força inabalável que apenas aumentava o orgulho que ele sentia por ela.
— Ela é incrível... Murmurou um dos funcionários, a admiração evidente em sua voz.
Na tela, Tae-eul olhou para frente com um olhar resoluto, pronta para enfrentar qualquer coisa que viesse em seu caminho. Para Lee Gon, ela parecia uma rainha, uma guerreira destemida que não se deixaria abater por nada.
Foi nesse momento que Lee Gon tomou uma decisão. Com um brilho determinado nos olhos e o coração cheio de coragem, ele se virou para os funcionários ao seu redor e gritou:
— Peguem todos os homens! Protejam, a minha rainha!
A sala explodiu em atividade, enquanto todos se preparavam para seguir as ordens do imperador. Lee Gon sabia que precisava agir rápido. Tae-eul estava em perigo, mas ele estava determinado a salvá-la, não importa o que fosse necessário. Com uma última olhada na tela, onde Tae-eul se mantinha firme e forte, ele se preparou para a batalha que estava por vir.
E assim, a busca pela rainha começou.
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