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Capítulo 17: Intuições Sombrias

1869 PALAVRAS

O crepúsculo se aproximava, lançando sombras longas e misteriosas sobre o palácio de Coreia. As luzes suaves dos lustres refletiam nas paredes de mármore, mas, apesar da beleza ao seu redor, o coração de Lee Gon estava inquieto. Ele se encontrava em seus aposentos, mas sua mente vagava longe, perdida em pensamentos perturbadores sobre Tae-eul.

Desde o momento em que havia sentido uma leve mudança em suas comunicações, algo dentro dele se alarmara. Tae-eul sempre fora forte, determinada e resoluta, mas Lee Gon sentia que algo estava errado. Talvez fosse apenas a distância entre os dois mundos, talvez fosse o peso das responsabilidades que ambos carregavam, mas algo o fazia acreditar que havia mais por trás da aparente normalidade das mensagens de Tae-eul.

Lee Gon não era um homem que ignorava suas intuições, especialmente quando se tratava de Tae-eul. A conexão entre eles transcendia o espaço e o tempo, e ele sabia que algo estava fora de lugar. Incapaz de sufocar essa inquietação, ele tomou uma decisão.

Com passos firmes, dirigiu-se ao quarto de Jo Yeong, seu fiel guarda e amigo de longa data. Jo Yeong estava sempre preparado, sempre alerta, e, acima de tudo, Lee Gon confiava em sua lealdade e julgamento. Precisava discutir suas preocupações com alguém em quem confiasse plenamente.

Quando Lee Gon entrou na sala, Jo Yeong já estava de pé, sua postura rígida e atenta. O soldado imediatamente percebeu a expressão tensa de Lee Gon e soube que o assunto era sério.

— Majestade; Jo Yeong curvou-se ligeiramente, reconhecendo a urgência na presença de seu rei.

— Jo Yeong; Lee Gon começou, sem rodeios ... preciso falar com você sobre Tae-eul.

Os olhos de Jo Yeong se estreitaram levemente. Era raro ver Lee Gon tão perturbado. Ele se aproximou, atento ao que viria a seguir.

— Tenho sentido que algo está errado; continuou Lee Gon, sua voz carregada de preocupação.

— As últimas mensagens de Tae-eul... há algo nelas que não me parece certo. Não consigo apontar exatamente o que é, mas sinto que ela está escondendo algo de mim.

Jo Yeong permaneceu em silêncio por um momento, absorvendo as palavras de seu rei. Ele sabia da importância de Tae-eul para Lee Gon, tanto pessoalmente quanto no contexto maior de seus mundos interconectados. Mas ele também era um soldado, e sua mente treinada começou a considerar todas as possibilidades.

— Majestade; Jo Yeong disse finalmente, com cautela em sua voz;

— Você confia em Tae-eul?

— Com toda a minha vida...disse Lee Gon.

— Mas... ela é de outra dimensão. Nós mal compreendemos as implicações disso. Como podemos ter certeza de que ela não está sendo influenciada ou manipulada por algo ou alguém do outro lado?

As palavras de Jo Yeong eram uma tentativa cuidadosa de proteger Lee Gon, mas não passaram despercebidas pela mente já atormentada do rei. Ele sabia que Jo Yeong estava apenas tentando ser racional, mas a insinuação de que Tae-eul poderia estar comprometida o fez estremecer internamente.

— Jo Yeong, você sabe que eu confio em Tae-eul com minha vida; Lee Gon respondeu, sua voz firme, mas com um toque de vulnerabilidade.

— Ela arriscou tudo para me ajudar a manter o equilíbrio entre nossos mundos. Não posso duvidar dela agora. Mas... o que você está dizendo... também não posso ignorar.

Jo Yeong viu a luta interna de Lee Gon e se sentiu dividido. Ele entendia a devoção de Lee Gon, mas também sabia que seu dever era proteger o rei e o reino. A questão de confiar em alguém de outro mundo era complexa, e as palavras de Jo Yeong não eram apenas sobre Tae-eul, mas sobre a sobrevivência de todos.

— Majestade, o que estou tentando dizer é que devemos considerar todas as possibilidades. Não estou sugerindo que você deixe de confiar nela, mas que esteja atento. Os inimigos que enfrentamos são astutos, e o que está em jogo é muito grande.

Lee Gon assentiu lentamente, suas mãos apertando-se em punhos enquanto processava o que Jo Yeong dizia. Ele não queria acreditar que Tae-eul pudesse estar em perigo ou, pior, ser um perigo, mas também sabia que a segurança de seus reinos dependia de sua capacidade de antecipar qualquer ameaça, por mais improvável que fosse.

— Preciso descobrir o que está acontecendo. Disse Lee Gon, mais para si mesmo do que para Jo Yeong.

— Não posso ficar aqui, esperando que algo aconteça. Vou para o outro lado. Vou até Tae-eul.

Jo Yeong imediatamente se adiantou, a expressão preocupada em seu rosto.

— Majestade, isso pode ser exatamente o que nossos inimigos querem. Se você deixar o reino agora, pode estar abrindo uma brecha para que eles ajam.

Lee Gon parou, considerando as palavras de seu amigo. Jo Yeong estava certo; sua ausência poderia deixar o reino vulnerável. Mas a necessidade de proteger Tae-eul, de garantir que ela estivesse segura, era esmagadora.

Antes que ele pudesse tomar uma decisão, um som agudo ecoou pela sala. Era o telefone de Lee Gon. Ele o pegou rapidamente, vendo que era uma mensagem de Tae-eul.

— Algo está errado. Sinto que estou sendo seguida. Não sei em quem confiar. Por favor, venha.

A mensagem era breve, mas carregava uma urgência que fez o coração de Lee Gon disparar. Ele olhou para Jo Yeong, que havia lido a mensagem por cima de seu ombro, e viu a preocupação espelhada em seus olhos.

— Não posso ignorar isso; disse Lee Gon, sua voz baixa, mas resoluta.

Jo Yeong sabia que a decisão de Lee Gon já estava tomada. Mesmo que houvesse riscos, não havia como impedi-lo de ir até Tae-eul.

— Então eu irei com você; Jo Yeong afirmou, sua voz firme.

— Se essa é a decisão de Vossa Majestade, então é meu dever garantir sua segurança. Juntos, vamos descobrir o que está acontecendo.

Lee Gon olhou para seu amigo, sentindo uma onda de gratidão e respeito. Jo Yeong sempre fora mais do que um guarda; ele era um confidente, um irmão de armas. Saber que ele estaria ao seu lado trazia uma pequena medida de conforto.

— Obrigado, Jo Yeong; Lee Gon disse, sua voz carregada de sinceridade.

— Vamos descobrir a verdade. E vamos garantir que Tae-eul esteja segura.

Os dois homens se prepararam rapidamente. Lee Gon equipou-se com o mínimo necessário, mas não deixou de levar sua espada, símbolo de sua realeza e poder. Jo Yeong, sempre meticuloso, certificou-se de que ambos estivessem prontos para qualquer eventualidade.

Pouco tempo depois, eles estavam no portal que os levaria ao mundo de Tae-eul. Lee Gon respirou fundo antes de atravessar, sentindo uma mistura de ansiedade e determinação. Ele não sabia o que encontraria do outro lado, mas sabia que precisava estar lá. Tae-eul precisava dele.

Assim que atravessaram o portal, foram recebidos pela escuridão familiar das ruas de Seoul. O ar era pesado, quase sufocante, e Lee Gon sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Ele não sabia se era por causa do que estava acontecendo com Tae-eul ou se algo maior estava em jogo, mas ele não podia deixar essas sensações paralisarem sua ação.

Jo Yeong, sempre alerta, assumiu a posição de vanguarda, verificando cada canto, cada movimento nas sombras. Ele sabia que Lee Lim ainda tinha seguidores, e qualquer um poderia ser uma ameaça.

Eles se dirigiram rapidamente ao local onde Tae-eul, havia mencionado estar em sua mensagem. O caminho foi silencioso, com apenas o som de seus passos ecoando pelas ruas vazias. Quando chegaram, encontraram Tae-eul encostada em um carro, seus olhos vigilantes, mas cansados. Ao ver Lee Gon, ela soltou um suspiro de alívio, mas havia uma tensão palpável em seu rosto.

— Você veio; disse ela, a voz levemente trêmula, mas cheia de determinação.

— Algo está acontecendo, Gon. Eu... sinto que eles estão mais perto do que nunca.

Lee Gon a puxou para um abraço apertado, sentindo o peso da preocupação em seus ombros. Ele sabia que agora era a hora de agir, de proteger não só Tae-eul, mas tudo o que eles significavam um para o outro.

— Eu estou aqui, meu amor, minha rainha; ele sussurrou em seu ouvido, enquanto sentia o calor dela contra seu corpo. E não vou deixar nada acontecer com você.

Tae-eul se afastou apenas o suficiente para olhar nos olhos dele, e em seu olhar, ele viu a mesma determinação que sentia dentro de si.

— Eu sei que temos que lutar juntos; ela disse, a voz firme apesar do medo subjacente. Mas precisamos entender o que está acontecendo. Não podemos mais nos dar ao luxo de reagir. Temos que ser proativos.

Jo Yeong, que até então havia mantido distância para lhes dar privacidade, se aproximou.

— O que você descobriu? Perguntou, direto como sempre.

Tae-eul hesitou por um momento, então explicou tudo o que havia sentido, suas suspeitas e as pistas que havia conseguido reunir. Mas, enquanto falava, algo dentro dela parecia querer escapar. Seus olhos encontraram os de Lee Gon, e por um breve momento, ela hesitou, sentindo o peso do que estava prestes a dizer.

— Gon... eu vi seu tio Lee Lim.

A atmosfera ao redor deles pareceu gelar instantaneamente. O nome de Lee Lim era como um veneno, uma sombra que pairava sobre todos os momentos de paz que eles tentavam construir.

— Ele está acabando com as pessoas, matando e criando um novo mundo, e parece que ele está atrás de mim. Ele quase me pegou...

A confissão pairou no ar, carregada de medo e realidade crua. Lee Gon sentiu seu coração apertar ao ouvir aquelas palavras. Ele sabia o quanto Lee Lim era perigoso, e a ideia de Tae-eul estar tão próxima desse monstro era insuportável.

— O que aconteceu? Como você escapou? Lee Gon perguntou, sua voz quase um sussurro.

Tae-eul mordeu o lábio, sua expressão se tornando ainda mais sombria.

— Eu estava investigando um caso... Quando, de repente, vi uma luz no espelho. Ela fez uma pausa, o suspense pairando no ar, e continuou com a voz trêmula:

— Por ela, eu consegui fugir, e então tudo naquele lugar desapareceu. Fiquei sozinha... naquele vazio

Jo Yeong, sempre cético, arqueou uma sobrancelha e disse, com um tom ligeiramente debochado:

— Quer que eu acredite que você simplesmente fugiu dele assim, do nada?

Tae-eul virou-se para ele, seu olhar afiado como uma lâmina:

— E quem disse que eu fugi? Eu lutei com ele e com outros. Ele não saiu ileso. Agora ele tem uma bala no ombro e outra na perna. Pelo menos, ele vai mancar por um bom tempo.

Lee Gon olhou para ela com olhos arregalados, impressionado e preocupado ao mesmo tempo. Mas Tae-eul simplesmente deu de ombros, como se aquilo não fosse grande coisa, ela tinha um sorriso desafiador nos lábios:

— Ninguém mandou ele me fazer raiva dizendo que eu seria a mulher dele em seu reino. Eu já tenho o meu imperador.

Nesse momento, Jo Yeong percebeu o tipo de mulher que Tae-eul realmente era. Olhando para Lee Gon, ele não pôde deixar de soltar uma risada discreta. Ela não era apenas forte; ela era inquebrável. E, ao mesmo tempo, completamente dedicada a Lee Gon.

Lee Gon, ainda impactado pelo relato, sabia que a situação era mais grave do que jamais imaginara. Tae-eul havia lutado contra Lee Lim e sobrevivera. E agora, mais do que nunca, ele estava determinado a protegê-la e a colocar um fim nas ameaças que pairavam sobre seus mundos.

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