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Mudando a rotina

Muscular era conhecido por ser o maior mafioso do país, não havia ninguém que não temesse ou tivesse receio de lhe encarar cara a cara. Era o homem mais cruel, que todos tiveram o desprazer em conhecer, já que ele não poupava esforços para fazer seus inimigos sofrerem e implorarem pela morte.

Havia um grupo de pessoas leais e completamente devotos a si, onde jamais trairiam seu líder. Afinal, o loiro musculoso de olhar penetrante odiava ser traído. Então, não tolerava qualquer tipo de traição entre seus subordinados.

O mesmo possuía uma cicatriz em um dos olhos, mas isso não o impedia de ser um ótimo matador, mesmo com a visão debilitada. Sua cicatriz fazia com que seus inimigos ficassem ainda mais assustados, o sorriso maníaco do loiro sempre fazia suas vítimas tremerem.

Mesmo sendo um chefão da máfia, Muscular não gostava da ideia de que um filho seu, fosse seu novo herdeiro, ele queria que alguém que tivesse capacidade para tal se tornasse. Até porque o mesmo não gostava muito de crianças ou fazia questão de ter uma, coisa que todos seus subordinados pediam muito para que ele tivesse.

Muscular era um alfa lúpus, muito raro de se encontrar. Por isso sua presença era tão forte que fazia com que seus inimigos ficarem com medo, até mesmo entre seus lacaios, não havia outro alfa lúpus, ele era o único.

Nunca gostou de relacionamentos, era do tipo que só ficava por uma noite e já despachava de sua casa, claro que continuou com essa vida de ladainha até encontrar um ômega, que tinha mudado por completo sua vida. Nunca acreditou em amor, muito menos que um dia se apaixonaria por alguém, mas lá estava ele agindo feito um idiota, na tentativa de conseguir atenção de um ômega.

Contudo, o mais engraçado, não era só a diferença de status dos dois, já que o loiro era muito rico devido ao seu serviço, mas também pelo fato de ter 2 metros e o ômega na qual estava interessado — um reles funcionário de uma floricultura — possuir 1,62 de altura.

O loiro não soube explicar ou definir exatamente quando começou a se sentir estranho perto do ômega, pra falar a verdade, nunca tinha prestado atenção no mesmo. Tinha ido pessoalmente tratar de um assunto importante na loja, onde o ômega trabalhava. Um dos seus camaradas tinha morrido, aquele era o dia do enterro e ele queria comprar flores, para o falecido amigo. Ele podia ser insensível e cruel, mas tratava com muito respeito os homens que trabalhavam para si.

Então foi ali, naquela pequena floricultura, eu tudo mudou. No meio das rosas, regando-as estava um pequeno ômega. Os cabelos esverdeados enrolados, combinando com o local onde trabalhava. As sardas espalhadas pelo rosto junto a um grande sorriso, sem contar os olhos brilhantes e esmeraldinos que o mesmo possuía.

Muscular desde então, não conseguia parar de pensar no ômega, vivia em volta do mesmo querendo sua atenção. Era até ridículo, o menor não era alguém fácil, coisa que Muscular nunca precisou lidar, sempre teve todos facilmente e agora, lá estava o pequeno ômega conseguindo lhe deixar de joelhos.

Todos pareciam insignificantes perto daquele ômega, ele já não conseguia se deitar com outros, ficava furioso quando alguém tentava matá-lo. Afinal, se recusava a morrer, sem ficar com aquele ômega para si. Sua personalidade agressiva não havia mudado, mas de certa forma havia se tornado um tanto idiota pelo amor.

Demorou meses até Muscular finalmente conseguir sair com o ômega, na qual se chamava, Izuku Midoriya. Desde então, não conseguia ficar sem a companhia do mesmo, estava mostrando um lado para o menor que a muito tempo achava que estava esquecido. Conseguia agir como queria perto do esverdeado sorridente, aquilo era tão bom.

Muscular não via Izuku só como um simples parceiro de cama, queria-o como parceiro pra vida. Só que tinha medo do mesmo não lhe aceitar inteiramente, ainda não tinha falado com o que de fato trabalhava. Não podia se dar ao luxo de perder alguém como Izuku, mas também não queria colocá-lo num mundo tão podre e perdê-lo para sempre.

Só que precisava contar a verdade ao menor, não podia ficar mentindo para o mesmo, era tão estranho que justo ele, estava tão preocupado e com medo do que um ômega pudesse pensar sobre si. De fato, o amor mudava e muito as pessoas.

Quando explicou para Izuku, sobre não só sua vida e trabalho, mas o desejo que tinha em tê-lo como parceiro pra vida fez com que o dia de Muscular mudasse para sempre, mesmo com certo receio e medo, Izuku não conseguia também ficar longe do mafioso ainda mais ao saber que estava grávido.Chocando o alfa por completo com aquela informação, pois para alguém que nunca gostara de crianças a notícia havia sido uma das melhores de toda sua vida. Protegeria seu filho e seu ômega, nem que tivesse que dar a vida em troca, desde aquele dia Izuku começara a morar consigo, tinha medo que o mesmo trabalhasse e acabasse sendo sequestrado ou morto.

Então simplesmente comprou o terreno do lado, para que Izuku pudesse plantar qualquer flor que quisesse de até mesmo cultivar algo caso desejasse, para que seu ômega ficasse o mais confortável possível com o novo lar. Afinal, o esverdeado só trabalhava na floricultura para trabalhar junto as flores que tanto gostava ─ ele poderia muito bem ter trabalhado em outro lugar, na qual não precisasse de experiencia (um café por exemplo).─ O menor adorou o presente que ganhara.

A vida de Izuku mudara ao aceitar a marca de Muscular. Afinal, ele não era mais um simples ômega, então precisava de certa forma, ficar protegido. Só que o alfa mais velho, não queria ver Izuku triste ficando tão isolado do mundo, então sempre deixava o mesmo sair ─ mesmo sem sua presença! ─ claro que sempre acompanhados, mesmo que em uma distancia segura. Até mesmo quando Muscular ia junto ao amante, ele tinha seguranças, não pelo medo de ser atacado, mas ser atacado tendo o menor ao seu lado.

Seus subordinados acharam que com a vinda, não só do ômega, como do herdeiro faria seu líder mudar ou até mesmo agir diferente, mas Muscular era o mesmo, se não pior com seus inimigos ─ seus subordinados ficaram ainda mais fieis, ninguém ali jamais iria pensar em traição. ─ Já que ele tinha motivos para voltar pra casa em segurança, ele só agia diferente com Izuku.

Era um completo pai babão, ficava com a cabeça sobre a barriga grande do parceiro, sentindo os chutes do seu pequeno. Era impossível conter os sorrisos, Izuku gostava tanto de ver que Muscular agindo daquele jeito carinhoso. O ômega tinha ficado com medo e preocupado caso aceitasse aquele mundo, tudo acabaria mudando e seu amado alfa mudasse por completo consigo ou até mesmo que sua vida começasse a ser infeliz e solitária naquela casa ─ por incrível que possa parecer, os subordinados de Muscular, adoravam o ômega, o que era bem engraçado devo dizer. Um bando de mafiosos alfas e betas, gostando de um ômega gentil e fofo.

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Um pequeno loiro de olhos vermelhos, com aproximadamente 5 anos, andava pelos corredores de sua enorme mansão, parando em uma porta grande na qual ele entrou sem pensar duas vezes ─ não vou mentir, ele teve certa dificuldade para abri-la.─ teve então uma ampla visão de alfas o encarando com raiva e outros com certa repulsa, como se fosse um tipo de intruso ou um inseto qualquer.

Fez uma careta com aquilo, odiava aqueles velhos em sua casa, mas aquilo não importava ─ não no momento, já que muitas vezes fazia com que seu pai acabasse com a moral daqueles velhos, sendo eles novos fornecedores ou não. ─ Procurou com os olhos seu pai, que lhe encarava curioso querendo saber o motivo de estar ali, afinal sabia que o filho odiava todos ali.

Katsuki era seu herdeiro, um jovem rebelde e encrenqueiro, igual ao pai quando mais novo. Assim com o pai tinha um grande amor por seu outro pai Izuku, era tão possessivo quanto Muscular, o mais velho havia dado a escolha ao filho seguir ou não aquele tipo de profissão. O jovem alfa ainda não sabia se queria ou não seguir aquela vida, tinha até os 10 anos para decidir. Até lá, ele aproveitaria sua infância ao lado de seus pais e dos seus coleguinhas da escola. Muscular queria que o garoto tivesse uma vida boa, como ele não teve, contudo, não forçaria o garoto a seguir aquela vida, se não desejasse.

Por incrível que pareça, Muscular adorara ter um filho, nunca achou que ficaria animado com a ideia. Muito menos de brincar com coisas infantis com o mesmo ─ sem contar os videogames, se perguntava o motivo de nunca ter jogado aquilo a mais tempo. ─ De ir até a escola do garoto para ver algum trabalho de escola ou até uma peça onde o pequeno alfa estava participando, levá-lo ao zoológico. Parecia que tinha uma vida comum com uma família que amava, nem parecia o mafioso perigoso e temível na qual todos o conheciam.

— Papai, manda esse bando de velho diminuir a presença, está incomodando a mamãe — disse raivoso, Katsuki chamava Izuku de mamãe, não sabia ao certo quando começara com isso. Só que era confuso de mais chamar os dois de pai, então acabou por fazer isso, mas as vezes quando estava na presença apenas de um deles, no caso quando o ômega estava sozinho. ''Mamãe'' voltava a ser papai.

— O quê? — disse rosnando e encarando todos ali presentes. Não tinha reparado na presença de nenhum deles, pois achava insignificante e estava concentrado de mais na conversa. Só que agora que seu filho tinha avisado notara melhor o ambiente e vendo que de fato, aquilo poderia incomodar um ômega, ainda mais o SEU ômega. — O que estão esperando? Acho melhor recolher essa presença de merda, senão eu mesmo vou fazê-la parar pra sempre.

— E a mamãe também quer te ver, falou alguma coisa de está com fome — disse o pequeno, tentando se lembrar. — Falou que se o senhor não ir, meu irmão vai nascer com cara de fruta, não quero um irmão com cara de fruta papai, então vá ver a mamãe!

Eu já disse o quanto acho magnifico o jeito que o jovem Bakugou consegue falar as coisas corretamente, ainda mais pela sua idade? Se não disse, estou dizendo nesse momento.

— Vai deixar o garoto falar assim com você? Melhor ainda, seu ômega controla você, patético! — falou um dos homens na mesa.

Muscular aumentou sua presença, até que ficasse insuportável, aquilo não machucava Izuku, ainda mais pelo fato de conseguir controlar muito bem, assim ele conseguia facilmente focar em quem quisesse, não usaria sua presença com pessoas que não deveriam sofrer com a grande pressão que sua presença causava. O que era uma ótima vantagem, já que sua família nunca seria afetada

— Se falar algo de meu marido ou de meu filho, mais uma vez, eu juro que vou fazer você se arrepender de ter nascido. Se quer continuar vivo acho melhor cala a boca ou simplesmente ir embora, antes que eu mande meus homens botarem fogo na sua casa estúpida com você lá dentro — se levantandou com raiva, vendo o filho mostrar a língua para o senhor.

Muscular se aproximou do filho pegando sua mão, o mesmo lhe sorriu e começou a lhe puxar para fora da sala. Pediu que um de seus homens ficasse lá dentro, afim de ficar de olho naqueles velhos, não tinha paciência pra reuniões em sua casa, ainda mais com Izuku grávido de seu segundo filho.

— Papai, papai! ─ o pequeno falou animado, agora com os bracinhos esticados, fazendo com que Muscular o pegasse no colo e abrisse um sorriso — O senhor vai me levar na exposição de dinossauros?! A mamãe falou que eu tinha que pedir pro senhor antes. Por favor, diz que sim! Eu quero muito ir!

Muscular simplesmente não conseguia dizer não ao seu filho, assim como não conseguia dizer não a qualquer capricho de seu marido, de fato estava de joelhos por ambos. Mas adorava a posição, ainda mais se Izuku estivesse abaixo de si.

— Claro, garotão, vamos se seu pai pode ir também conosco, aí vamos neste final de semana, o que acha? — disse encarando seu pequeno que gritou animado, abraçando o corpo do mais velho.

Muscular andou até chegar no quarto onde dividia com Izuku, ao entrar sentiu o cheiro forte do mesmo, adorava o cheiro do ômega, um cheiro de jasmim que combinava muito com o pequeno. Ele estava sentando no chão próximo ao rio de carpas que ali tinha perto de seu quarto

Seu filho logo saiu de seus braços─ se jogando no chão, só não se machucou por Muscular impedir tal queda ─ e correu até seu amado pai, fazendo com que Izuku sorrisse e desse um beijo em sua testa vendo o pequeno alfa rapidamente ficar envergonhado pelo ato de carinho. Muscular chegou e sentou, abraçando o parceiro e dando um beijo em sua marca.

— Desculpe, querido, não notei a presença dos velhos, não pensei que poderia estar o incomodando tanto. O que meu filhote está fazendo você desejar agora? — pergunto e fez um carinho na barriga grande, fazendo com que Katsuki o copiasse.

— Quero comer melancia com chocolate e nozes! —disse o ômega com um sorriso, apoiando-se em Muscular, vendo o filho fazer uma careta pra si.

— Quee nojo, mamãe! Ah, neste final de semana o papai disse que podemos ver os dinossauros se você quiser podemos ir todos juntos! — disse o pequeno animado, esfregou sua bochecha na barriga grande, recebendo um afago nos cabelos arrepiados.

— Claro, meu amor, você também pode ficar um pouco com sua avó, ela esta morrendo de saudades de você — disse fazendo um carinho no rosto do filho, que lhe sorriu.

— Eu amo a vovó, ela faz cookies e bolo pra mim — disse com os braços pra cima, estava animado de ficar um pouco com ela.

Só queria deixar claro, que é obvio que Muscular protegia a família de Izuku, ele não seria louco de deixa-los desprotegidos. Aquilo deixaria o ômega devastado, caso alguma fatalidade acontecesse, eles tinham a noção de quem era o alfa, mas não julgavam a escolha de Izuku, o mesmo estando feliz era o que importava.

Muscular olhava a cena com um sorriso, adorava sua família como nunca imaginou. Deu um beijo nos cabelos do amado que olhou para cima, dando um pequeno selar de lábios, fazendo com que sorrisse. Amava aquele ômega com todas as suas forças, faria de tudo para que o mesmo fosse inteiramente feliz ao seu lado, assim como seus filhos.

— Eu te amo — disse Izuku, lhe encarando de forma apaixonada.

— Eu te amo também, meu amor — fez um carinho no rosto do amado que fechou os olhos afim de aproveitar mais a carícia.

Katsuki também pulou em seu pai, querendo atenção, fazendo com que o mais velho abraçasse os dois. Ambos riram em meio ao abraço. Muscular era o homem mais perigoso do país, assim como era o homem mais sortudo também.

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