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XV - O Renascimento

Ao pensar no Rei Albert, o que Juan não sabia é que no palácio já havia uma criança a caminho. As parteiras reais se preparavam para a hora do parto da rainha. Mesmo após uma gestação complicada, um rebento iria nascer à noite e a rainha Mariele sentia as primeiras contrações. Os bramidos eram ouvidos por toda a corte e as orações eram feitas por todo o palácio, pedindo que desta vez o pequeno bebê nascesse com saúde, já que se mais um herdeiro não vingasse, o rei enlouqueceria. Todos sabiam que a gravidez era de risco e aguardavam ansiosos pelo nascimento.

Enquanto isso, naquela tarde, na Floresta Sombria o mago se banhava no rio. Ele saiu, colocou as suas roupas e sentiu uma inquietação surgir na superfície das águas. Tentou se afastar, mas perdeu o equilíbrio e quase caiu quando o rio começou se avolumar, em um crescente contínuo, tomando forma, para seu espanto. À sua frente, uma imagem cristalina se formou. A figura de uma mulher assomou à sua frente, clamando pelo feiticeiro:

— Juan Otts! — Sussurrou, como se sua voz borbulhasse. — Sou Elheonora, mãe do menino que você salvou das mãos do perverso bruxo Klaus. Ele tem sede de poder e virá atrás de você, agora que sabe que tem o Livro das Almas. Uma criatura tenebrosa, vinda das mais profundas trevas o auxilia. Peço a você que cuide de meu filho. Sei que guarda uma grande mágoa desde que perdeu a sua família e tem toda a razão de se sentir assim, mas imploro para que proteja o menino como se fosse seu. Dê os últimos anos de sua vida a ele, cuidando-o com atenção, porque o amor é a maior herança que podemos levar desta vida. Nós trouxemos o amor para o mundo em que estamos e o dividimos com sua família, que está bem. Isso posso lhe garantir, pois eu e Agathor estamos cuidando deles. Quanto ao Phillip, sei que sua intuição o levou a escolher o Rei Albert como protetor humano dele e digo que você está certo, mas o tempo corre mais depressa que as águas deste rio, e se demorar muito perderá a oportunidade perfeita. A rainha Mariele está para parir uma criança. Mas o seu ventre está amaldiçoado pelos deuses. O bebê não conseguirá sobreviver ao parto. Peço que esteja lá na hora e troque os bebês. É importante que isso aconteça, não só para que meu filho se salve, mas também para que o reino não caía em desgraça. — Juan arregalou os olhos diante de tal magnífica revelação.

Será que perderia a oportunidade? Convicto de sua missão e disposto a ajudá-la, respondeu:

— Vá em paz, rainha maga. Darei meu sangue para guiar e ensinar o seu filho a ser um grande guerreiro bruxo — disse, de cabeça baixa em sinal de respeito à tão evoluído espírito — e agradeço muito por cuidarem da minha família. Diga-lhes que sempre os amarei.

Elheonora derramou-se no rio, como se fosse uma cachoeira sumindo sem deixar vestígios. O mago ouviu um sussurro em seu ouvido dizendo para não perder tempo e depois o silêncio da floresta regressou.

— Preciso fazer alguma coisa urgentemente!

Juan saiu da água e ajeitou-se como pôde. Pegou Phillip, embrulhou-o em sua coberta de pelo de coelho, preparou um feitiço de transferência corpórea e se foi...

Em instantes atravessou o portal que criara, chegando ao quarto da rainha no momento em que o parto ocorria. Três parteiras estavam abaixadas, em frente a rainha Mariele, que gritava em meio aos lençóis, manchados de sangue.

Juan estendeu a mão e se tornou invisível, envolto por uma luz azul como se fosse uma aura. As contrações aumentaram e as parteiras pediam que a rainha fizesse mais força para que a criança saísse.

— Ai meu Deus infinito! Dói demais...

— Mais força — dizia a parteira que comandava o parto.

A rainha bradava de dor e outra mulher colocava uma toalha morna sobre a sua testa para tentar aliviá-la, sem sucesso. A cabeça da criança por fim saiu, em meio ao líquido quente. Em alguns minutos, o bebê nasceu. Uma das parteiras cortou o cordão umbilical, mas havia algo errado, já que apenas o silêncio da expectativa envolveu o ar do quarto. Onde estaria o choro da criança?

Enquanto isso, o rei caminhava impaciente na sala do trono, quase gastando o chão por onde andava. Ele estava muito preocupado com o nascimento do herdeiro e a saúde da rainha. Uma figura de um anjo esculpida na parede estava ali para proteger a família real; bancos almofadados em azul e pés dourados haviam sido colocados nos quatro cantos para receber os visitantes de outros reinos que certamente viriam, a fim de ver o príncipe ou princesa que nasceria. Tudo estava pronto, à espera das boas novas embora também pairasse uma nuvem de dúvidas sobre o reino, devido aos sucessivos fracassos dos partos anteriores.

Nesse instante, antes que a fúnebre verdade fosse descoberta, o mago estendeu o braço. De repente, tudo mudou... O tempo parou e as pessoas ficaram estáticas. Os únicos que esboçavam movimentos eram Juan e Phillip. O bebê abriu os olhos. O mago olhou para ele e sorriu.

— Você ficará bem, príncipe dos magos. Que os Deuses o acompanhem...

Ele colocou o menino, que também havia nascido há pouco tempo, sobre a cama. Passou as mãos com delicadeza sobre a criança natimorta, pegando o sangue e a placenta, esfregando sobre Phillip, que ficou com a aparência de uma criança que nascera ali, naquele exato momento. Fitou o bebê que não abrira os olhos para aquele mundo.

— É uma menina... Que pena que o destino quis a sua morte, doce criança! — Disse, com lágrimas nos olhos. — Eu a levarei para que descanse no mundo espiritual.

Ele limpou as mãos nas toalhas das parteiras e trocou Phillip pela menina, em meio ao sangue fresco e as mãos das mulheres. Em seguida, embrulhou o pequeno corpo para lhe dar um enterro decente e se aproximou da janela. Passou o dedo sobre o vidro com movimentos circulares e, dizendo algumas palavras mágicas, retornou pelo portal à Floresta Sombria. Antes de atravessar a passagem, estalou os dedos e tudo voltou ao normal no quarto do parto. Ele pensou:

"Acho que meu plano deu certo e o menino será bem cuidado. Ficarei vigilante para que tudo dê certo."

Mas o que Juan havia esquecido era de que Klaus sentia o poder quando utilizado. O perigo era iminente e poderia destruir tudo.

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Leia #Palavras Perdidas de Um Anjo de #ChaieneSantos

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