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Capítulo 32

Robert

A batalha na quinta noite em Punfart estava um verdadeiro caos.

Graças a recém chegada do grupo de aventureiros vindo da capital, as forças dos tritões se reergueram, mesmo em desvantagem numérica eles lutavam bravamente. Por seus corpos serem extremamente resistentes e rígidos, fez com que durassem mais na batalha, porém mesmo com o novo apoio, não sabiam se conseguiriam deter as forças dos abissais.

Noite a dentro, e a tempestade agora caía no campo de batalha, levando o sangue dos corpos dos caídos até a areia da praia. Os que já estavam em alto mar, apenas tiveram mais dificuldades em se locomover com a maré agitada.

Na orla, um grupo de sereias usavam suas magias de encanto formando barreiras e enfeitiçando os inimigos, as que possuíam poder de cura, ficavam recuadas no ponto de refúgio dentro da cidade, curando aqueles que conseguiam sair com vida.

Do lado esquerdo da praia, Lumel gritava ordens para os tritões de infantaria avançarem, ele bradava e lutava ardentemente liderando as forças aliadas até encostarem os inimigos de volta para o mar. Mesmo sem um braço e totalmente ferido, o general não se dava por vencido, sua força era surreal, esmagava crânios dos abissais com um só punho, graças a sua magia de fortalecimento, conseguia conter os ferimentos recebidos e devolver em forma de poder físico. Mas o que mais lhe deu forças para continuar, foi ver a princesa do clã Belmar, sua sobrinha e aprendiz, trazendo aventureiros para salvarem sua terra, seu mar, seu lar.

A sereia Lizzy havia mergulhado meio a batalha no mar, formava um furacão debaixo d'água atropelando todos os abissais a sua frente, e conseguindo salvar alguns tritões que estavam feridos. Ao avistar o general que liderava as tropas, foi em sua direção.

– Tio, o senhor está ferido! – exclama a sereia de longe, o general estava cercado de abissais, a qual saia esmagando um por um, com socos, cabeçadas, chutes, e todos os tipos de golpes brutais.

– Lizzy, o que está fazendo aqui? O portal da capital foi quebrado! – responde Lumel, arremessando o corpo de um abissal em uma criatura marinha próximo a sereia.

– Vim trazer reforço, não podia deixar o meu lar ser dizimado.

– Onde está a pequena Lilian?

– Não se preocupe, ela está a salva na capital.

– E quem são seus amigos? – Lumel se distrai por um milésimo de segundo, mas fora suficiente para uma das criaturas marinhas o atacar pelo flanco, presas enormes se projetaram para um ataque fatal.

– Tio! Cuidado!!! – adverte Lizzy, se impulsionando o mais rápido possível sob a água até a orla, muitos abissais em seu caminho, não chegaria a tempo.

O general gritou, mas não de dor, não por ter sido pego, e sim de raiva, ódio e orgulho. A criatura havia cravado seus dentes na pele encouraçada do tritão, que em seguida a agarrou, arremessando-a no chão, e em seguida esmagando toda sua carcaça, fazendo chover sangue junto da água que caía do céu.

– Não subestime um general tritão, sua criatura ridícula.

Lizzy chegou a seu encosto, utilizando sua magia de cura para tratar dos ferimentos de seu tio, que negou o tratamento.

– Ajude os outros, dentro da cidade há vários em situação pior. – A garota confirma e faz o que seu o general ordenou.

~∻~

Em alto mar, Robert batalhava intensamente contra os abissais que o cercava, não conseguia entender de onde saíam tantos, havia diversos invadindo a ilha, e muitos outros surgindo das profundezas. Olhou ao redor, para ver onde seus amigos tinham parado, conseguiu observar Lizzy na Orla. Procurou Hina e não a encontrou.

Do lado direito da praia, Robert avistou um aglomerado de corpos despedaçados, todos fatiados, caídos no chão, eram de abissais. A belíssima espadachim bronzeada, com olhos sedentos de sangue se movia de acordo com o vento gélido da tempestade, bastava um piscar de olhos para fatiar os inimigos como se fossem queijo.

Na direção oposta à espadachim, corpos de abissais dançavam, em uma luta intensa uns contra os outros, de acordo com uma doce melodia que soava. O bardo cantava e tocava seu banjo, e todos ao seu redor apenas caíam na doce e cruel dança da morte.

Voltando sua vista para o local onde tinham pousados, alguns tritões lutavam não muito longe de jovem, mas a bruxa não estava em lugar algum. Robert usou um encantamento no resto da carcaça do Kraken e se dirigiu até o local.

– Ei, homem peixe. Onde está a bruxinha ruiva que havia chegado aqui? – pergunta Robert para o primeiro tritão que encontrou, ajudando a derrotar os abissais que enfrentava.

– Não sei, quando chegamos aqui vimos apenas aqueles corpos queimados e nada mais.

Robert achou muito estranho, analisou o mar e percebeu bolhas se formando, vindo de baixo. Não pensou duas vezes, utilizou um truque que aprendeu com a sereia, formando uma bolha de ar em volta de sua cabeça e mergulhando na água gélida. Estava muito escuro e não conseguia enxergar muita coisa, mas o longe viu uma pequena chama se apagando, e foi em sua direção. Hina estava sendo sufocada por garras enormes, que a arrastava para as profundezas, o jovem se posicionou e atirou uma onda de energia até a criatura, que a rebateu.

O jovem arcano precisava agir rápido, a água era um dos pontos fracos da bruxa de fogo, e ele tinha certeza que ela não sabia de nenhum truque para respirar debaixo d'água. Robert então utilizou sua magia como apoio em suas pernas e disparou como um foguete humano em direção ao ser, que até então não conseguia enxergar. Porém, para sua sorte, sua magia azulada iluminou o caminho, e ao chegar mais perto, conseguiu observar uma grande pata que arrastava sua amiga.

Robert concentrou sua magia agora em seus punhos, e com um único golpe atravessou a pata da criatura, agarrando sua amiga e a levando de volta para a superfície, colocando-a em cima da carcaça de Kraken.

– Hina. Hina, você está bem? – Robert tentava socorrer a bruxa, pressionando o seu pulmão com a palma das mãos, a jovem tossiu e cuspiu água, mas retomou a consciência.

– O q-que... o que houve?

– Graças aos deuses você está bem. Vamos, vou te levar até a praia.

A garota acena com a cabeça, e com o encantamento Robert direciona-os até a orla, na parte da areia onde era seguro.

– Como está indo a batalha? – a garota esfrega seus olhos para tentar observar ao seu redor, aparentemente a água tinha feito perder parte dos seus sentidos.

– A situação não é boa, mesmo com a nossa ajuda, quanto mais derrotamos essas coisas parecem minar ainda mais.

– Fogo.

– O que?

– Um dos pontos fracos deles, é o fogo. Apenas me ajude a ir num local alto, quero testar uma coisa, é arriscado, mas pode dar certo. Acho que ali está bom. – A garota aponta para um monumento de um tritão no caminho de ligamento entre a saída da praia e a entrada da cidade, Robert deduziu que fosse uma estátua do pai da Lizzy.

– Tem certeza que vai funcionar? Quais as consequências do que você planeja fazer?

– Se você me proteger até lá, e ganhar um pouco de tempo pra mim, deve funcionar. Apenas confie em mim, você sempre faz as coisas, apenas deixe-me fazer algo realmente útil. Posso contar com você? – Hina estende a mão para Robert, que a analisa, mas em seguida a segura.

– Sempre, pequena bruxinha.

– Dois diminutivos num nome só? Acho que chegamos ao ápice de minha altura, doutor arbusto. – Robert sorri e a bruxa devolve o sorriso.

– Tudo bem então, Hina. Vamos mostrar para esses feiosos com quantos peixes se faz uma fritada.

Os dois aventureiros correm em direção à estátua, Robert na frente abrindo caminho entre os abissais para sua amiga. Ao chegar no local, Hina correu rodeando o monumento de quinze metros de altura, subindo pelos pontos estratégicos.

– Não deixe ninguém me interromper!

– Recado dado – responde Robert, derrubando todos os abissais que tentavam subir na estátua atrás de Hina.

Ao chegar no topo a garota se posicionou no ombro da estátua, puxando seu cajado começou a proliferar algum mantra que Robert mal conseguiu ouvir com o barulho da árdua batalha juntamente da intensa tempestade. Na ponta do cajado de Hina começava a se formar pequenos círculos mágicos, que iam se alongando a cada palavra dita. Não demorou muito até chamar a atenção de demais criaturas, as atraindo até o local.

– Droga, droga, droga – reclamava Robert enquanto derrubava mais e mais abissais da estátua. – Anda logo Hina, não conseguirei impedir todos.

Robert escutou algo afiado passado pelo seu flanco, e quando se virou conseguiu ver Anne passando como um gatilho cortando os abissais que já estavam em escalada. Em seguida, alguns dos que escaparam começaram a girar como uma bailarina, mergulhando de cabeça no chão.

– Vai uma ajudinha aí? – pergunta o Alberin se aproximando. Robert pôde ver que seus amigos já estavam um tanto desgastados pela luta que se estendia.

– Onde está Lizzy? – pergunta Robert.

– Não a vi depois que ela mergulhou no mar quando chegamos.

– Ela deve estar bem, se preocupem com seus próprios pescoços – retruca Anne, fatiando mais e mais abissais.

– Afinal o que a madame Don'Lyre está fazendo? Espero que seja algo grande, eles são muitos – fala o bardo escapando dos dentes de uma piranha humanóide. – E aparentemente estão famintas.

– E é. Creio.... – responde Robert. – De toda forma, confio nela. Vamos lhe dar cobertura.

Mais alguns minutos se passaram, e os abissais trouxeram mais criaturas asquerosas gigantes. Os tritões se posicionavam atirando com arpões, e com magia à distância, derrubando alguns, e outros avançando.

– Hina, seja lá o que esteja fazendo, acho que a hora é essa – fala Robert ao observar as criaturas marinhas gigantes se aproximando.

A bruxa posiciona eleva seu cajado ao alto. Chamas consumiram ao seu redor. Os círculos mágicos que foram projetados se expandiram, todos com tons azulados, cobrindo completamente o campo de batalha e impedindo a chuva de chegar ao solo.

– Magia de quinto nível: Fire Rain! – A bruxa bate com o cajado e debaixo dos círculos mágicos a chuva volta a cair, mas não de água, e sim de pingos de fogo. – Forma azul. Disparar! – Gritou a garota rodando seu cajado em todas as direções, e as gotículas de fogo se tornaram azul, ganhando velocidade ficando mais intensas e sendo direcionados a todos os abissais em campo de batalha atingindo-os por completos, queimando-os de dentro para fora enquanto as chamas azuis os consumiam, e a bruxa rugia.

Aproveitando o ensejo, Lumel direcionou as forças dos tritões para as criaturas marinhas, derrubando todas no mar, sendo atingidas também pelo fogo. Era uma vitória para os tritões. E todos jogaram suas armas pra cima, comemorando por isso.

– Hina você conseguiu – falou Robert sorrindo. A garota o respondeu com um sorriso fraco, sonolento, quase desmaiando.

Num piscar de olhos, a alegria do ambiente iria se dissipar. O corpo de Robert se mexeu quase instantaneamente, parando uma lança que fora disparada do fundo do mar numa velocidade surpreendente contra o peito da bruxa. Hina arregalou os olhos quando viu seu amigo a sua frente com os braços abertos, no ombro da estátua.

– Robert... o quê foi... – ela viu o sangue pingando na sua frente. – Sangue... o seu ombro...

O ombro esquerdo de Robert fora atravessado pela lança que logo se desmanchou virando uma água negra.

– Isso... não é nada. – Robert se move a tempo de pegar a bruxa com seu braço direito, antes que ela desmaiasse.

Ao olhar para trás viu uma sombra se projetando no mar, mesmo no escuro, aquilo era muito evidente. Robert pôde jurar que a água sorria de uma forma sombria.

– Ainda não acabou – gritou Robert. Mas uma enorme mão gigante se formou da água, mudando seu aspecto, deixando-a negra.

Robert pulou com toda sua velocidade, usando sua magia de apoio nas pernas, deixou Hina no chão para que fosse cuidada, e pulou em direção ao mar a ponto de travar um soco com a mão enorme no ar.

– Então você que derrotou meu amado Kraken... – a voz asquerosa vinha do mar e foi capaz de ecoar por toda Punfart. – Pagará caro por isso, mortal.

~X~ 

Olá aventureiros.
Comunicado pra vocês:

Sei que prometi postar uns dois capítulos hoje, mas receio que só postarei esse mesmo, pois hoje é meu aniversário (e quem recebe o presente é vocês kkk) então vou tirar um tempo pra mim. 
Até a próxima e obrigado por acompanharem, não esqueçam de votar e comentar o que acharam, é sempre importante pra mim

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