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Capítulo 28

Hina

Alguns dias depois do inverno, Robert havia conversado com Hina, ela lhe contou sobre algumas histórias que seu avô contava quando ela era criança, uma delas falava sobre a lenda dos Constelares. Aquilo parecia apenas um conto, mas se tornava cada dia mais real.

Durante esse tempo que se passou desde o última reunião com o grupo, Hina voltou ao seu treinamento matinal com Robert, estavam focados na dominação e aprimoramento de suas novas habilidades. Mas o grupo ainda precisaria resolver algumas questões antes de irem para a missão mais importante de suas vidas.

– Robert, pode me falar o que sabe sobre os gerais das trevas? – Pergunta Alberin, ele estava com sua roupa característica. Eles estavam numa campina afastados da cidade, local onde Hina e Robert costumam treinar. O arcano havia os convocado para ajustar as formações de equipe, mas o bardo passava boa parte do tempo tocando seu banjo. – Os Constelares? Todas as histórias que sei sobre eles são apenas lendas, não imaginava que eles realmente existissem e estavam para serem despertados.

– Bom, ainda tenho algumas dúvidas quanto a isso, Hina tem mais sobre isso – responde Robert, ofegante, há dias estava treinando a mesma coisa, concentrando sua magia em seu punho, mas nada demais acontecia.

Hina mal prestava atenção a conversa, estava treinando com Anne. Passara a treinar com a espadachim nos últimos dias, sua experiência em batalhas e conhecimento em estratégias corpo a corpo são esplêndidas, e que era o maior ponto fraco da bruxa, precisava treinar, precisava ficar mais forte. Ela afastou seus pensamentos e respondeu:

– O que sabemos é que esses seres são extremamente poderosos, foram criados da própria essência do Lorde da escuridão, Tenebris. Liderando o exército das forças sombrias, os Constelares dominaram a terra há muito tempo atrás, até o senhor da luz, Lux, combater seu irmão e enfrentá-los nas primeiras grandes guerras mágicas. O que de fato aconteceu nessa batalha é um grande tabu, mas os generais da escuridão foram selados, formando assim as constelações mais conhecidas do céu, representando o que Robert chama de zodíacos.

– E estamos suspeitando que nessa era, – interrompe Robert – eles estejam se libertando novamente, ou pelo menos tentando.

– Como vocês descobriram tudo isso em pouco tempo? – indaga Alberin. – Não me leve a mal, mas Hina há muito não vinha à capital. E sua origem é um completo mistério até mesmo pra você, Robert.

– Hina sabia algumas lendas e me contou – responde Robert. – E quando visitamos a dungeon na cidade das águas termais, havia algumas representações desses seres. Entretanto, só consegui assimilar isso com alguns dos manuscritos que li na biblioteca real, lá menciona um pouco sobre. E a Lizzy também ajudou. – Ele fez uma pausa, engolido em seco.

– Por falar nela, ela não deveria ter se juntado a nós? – pergunta Alberin.

– Deveria, mas não faz diferença – responde Hina. A verdade é que desde o último encontro no festival de inverno, ela não tinha mais dado as caras.

– Realmente não sei o que houve com ela, depois passarei na guilda – fala Robert e Hina faz uma careta Mas logo ele prossegue: – Bom, se querem saber, o que mais me intrigou, e deixou isso tudo evidente, foi o que aquela pessoa me contou. – Seus companheiros assentiram, Robert já havia contado os detalhes sobre aquele dia que enfrentou alguém com sua imagem. – Ele disse claramente: graças a você, um dos selos foi quebrado. – Robert o imita. – Temo que seja um dos selos desses generais. E sobre as constelações, eu sei muito sobre elas, digamos que de onde eu venho eu seja um grande estudioso dos astros celestes, aparentemente nesse mundo, o que diz respeito a esse aspecto não se diferencia do lugar de onde venho.

– Então ainda não recuperou sua memória? – Pergunta Anne.

– Não totalmente – prossegue Robert. – Consigo ter noção fragmentada de quem eu era, e reconhecer algumas semelhanças de ambos os mundos. Mas ainda não sei de onde eu sou, e como vim parar aqui.

– Espera Robert, de onde você vem, também tem muitas mulheres bonitas? Você namorava alguma? – pergunta Alberin, curioso, e recebe um olhar feio das garotas. Ele leva as mãos ao alto e se explica. – Calma, é apenas para uma nova música que estou compondo sobre o misterioso arcano, juro.

– Ninguém tá nem aí pra suas músicas indecentes, bardo. – Anne finalmente fala, já pondo a mão na sua bainha, ameaçando sacar sua espada.

Ao olhar para Robert, Hina viu ele desviar o olhar, ignorando o bardo. Apesar de andar fugindo do assunto, ela não gostava de pensar nele com outras garotas.

Robert pigarreia, interrompendo aquele clima controverso, e continua:

– Bom, observem. – Robert pega um graveto no chão e na parte de areia começa a desenhar um esquema da dungeon de Alisten. – Não sei exatamente como ela é, mas consegui fazer esse esboço com as informações que obtive. Aqui – ele aponta para um portal. – É a entrada, e nosso desafio começa lá. – Ele esboça mais alguns desenhos. – Como falei, não dá pra ter certeza de como é e do que tem lá dentro. Alisten era um amante das criaturas raras e poderosas, ele vivia viajando, e sempre lutava contra as criaturas corrompidas. Porém, alguns dos corrompidos ele não conseguiu dar conta e prendeu no local, ou por serem muito fortes, ou por está ficando velho, ou para que os aventureiros que fossem no local pudessem treinar e subir de nível rapidamente. – Ele fez mais um desenho, de um homem alto e barbudo lutando contra algumas criaturas e selando elas na caverna. – Segundo seu manuscrito, a dungeon é dividida em dez níveis, classificados por ordem de poder das criaturas. No nível mais elevado está o nosso alvo, então precisaremos passar por todas as criaturas.

– Agora entendo porque Hina falou ser suicídio – fala Alberin assoviando, depois olhou para a bruxa. – E estou começando a concordar com ela.

– E não é apenas isso – a bruxa responde o olhar. – O que Alisten não sabia, é que como as criaturas não foram purificadas, o local irradia energias negativas, atraindo outros seres das trevas para a entrada da dungeon. Então outro fator é que lá é cercado por outros seres corrompidos, e esse foi mais um dos motivos para a caverna permanecer selada.

– E como enfrentaremos isso tudo? – pergunta Alberin.

– Como assim, como? Faremos picadinho de todos – fala Anne, como se aquilo fosse realmente óbvio. Hina suspira fundo, sabia que a espadachim falava sério.

– Poderíamos fazer isso – Robert responde. – Mas gastaríamos muito tempo e esforço em vão. E nosso tempo é precioso. Então a Hina teve uma ideia melhor. – Ele faz outros desenhos de criaturas ao redor da dungeon.

– Eu pensei que ao invés de perdermos tempo matando todos, poderíamos purificá-los. – Ela aponta para a imagem um tanto desfigurada que Robert fez, mostrando o que seria um processo de purificação em área.

– O problema é que nem todos os aventureiros que podem dominar magia de purificação, – responde Alberin – e para fazer uma assim em grande escala, requer uma benção divina, o que é algo raro de encontrar. E como vocês falaram, estamos sem tempo.

– Está correto – Hina prossegue. – Por isso que pensamos em incluir uma sacerdotisa no nosso grupo. E por acaso já conhecemos uma.

– Esta ideia é fantástica – Anne se expressa encantada. Nesses poucos dias de convivência com a jovem, Hina nunca a viu ficar tão animada assim. – Na minha terra existia algumas sacerdotisas, a magia delas é incrível. Se vocês conhecem alguma, será perfeito para a nossa missão.

– Concordo, principalmente se ela for bonita. – Se os reflexos do bardo não fossem tão bons, agora estaria sem sua mão, pois mais uma vez Anne lhe direcionou a espada. – Ei ei, eu só estou brincando, senhorita.

– Além disso – interrompe Robert – também precisaremos comprar algumas coisas. Vamos nos dividir em dupla para essas tarefas. Por motivos óbvios irei ficar com Alberin e procurar nos templos ao redor da cidade pela sacerdotisa. Anne e Hina vão até o centro da cidade, comprem essa lista de coisas. E aproveitem para irem na guilda saber da Lizzy e buscar mais informações que possam nos ajudar. Todos de acordo?

– Tudo para ficar longe desse imundo – fala Anne, guardando sua espada.

– Ótimo, está decidido. – Hina se levanta puxando Anne consigo. – Então nos encontraremos na taberna da guilda ao anoitecer, precisarei de uma boa bebida.

~∻~

Hina e Anne passaram pelo comércio da cidade para comprar as coisas que Robert pediu. Ele havia adicionado vários itens estranhas à lista, a bruxa não fazia ideia pra que ele precisaria de metade daquilo, nem onde ele tinha ouvido falar daquelas coisas.

O sol estava radiante, Hina estava com seu vestido preto característico, desejou que o inverno retornasse logo, ao invés de querer vestir uma roupa mais adequada ao calor. Ela não sabia como Anne aguentava ficar enfiada dentro de uma roupa de couro preto, mas levando em consideração que seu local de origem é conhecido por seus desertos escaldantes, aquilo ali era brincadeira na neve.

Após passarem a tarde fazendo compras. Elas caminhavam lado a lado carregando várias sacolas, estavam bem próximas à guilda.

– Qual é o seu lance com o Hudson? – pergunta Anne, e Hina sobressalta com o questionamento repentino.

Hina levou um tempo para processar a pergunta, a verdade é que ela não sabia como responder aquilo.

– Como assim meu lace?

– Vocês estão namorando?

Ao perguntar isso, o rosto de Hina ficou tão vermelho quanto seus cabelos.

– O-o-o qu-quê quee?? Na-mo-ra-ran-do??? – Hina gagueja, e uma leve curva se forma nos lábios da espadachim. – Seria isso um sorriso? – Pensou Hina. Levando em conta que a guerreira nunca demonstrou nenhum sentimento de felicidade até o momento em que estivessem juntas, aquilo sim poderia ser um belo de um sorriso.

– Calma, só perguntei porque vi a forma como você olha pra ele. Além do mais vocês dois moram juntos e são bem próximos. Aquele arcano é alguém excepcional, mas devo lhe lembrar de que um dos seus objetivos é recuperar sua memória e voltar para casa. Eu sei o que é ter um coração partido, e homens são bons em fazer isso. Apenas tome cuidado para não se apegar demais.

Droga!!! – Aquilo foi como um banho de água fria na chama acesa de Hina. Ela ainda não tinha pensado nisso, é claro que sabia que esse era o principal objetivo do seu amigo. E se apaixonar estava longe de fazer parte dos planos da bruxa. Na verdade ela não sabia ao certo o que estava sentido. Apenas queria permanecer ao lado de Robert, mesmo que suas desavenças cotidianas continuassem. Ainda não tinha pensado quando ele partisse.

– Não, nós não temos nada! – responde apenas.

Em parte era verdade. Eles ainda não haviam conversado sobre aquele tipo de coisa. Ela preferiu fingir que nada aconteceu, e Robert também não tocou mais no assunto.

– Não se incomode com isso. É melhor viver sem estar submissa a um homem.

– Ei, eu não sou sub... – Hina se interrompe quando escuta gritos de choro vindo da guilda.

Hina e Anne correm para entrar na guilda. Ao passar pelo portal, viu uma garotinha chorando, estava sentada no banco alto ligado ao balcão principal no canto do recinto. Lizzy estava ao seu lado, consolando-a. A garota não devia ter mais que dez anos, seus longos cabelos azul bebê, quase parecendo algodão, usava um vestido que combinava com seu cabelo. Sua pele era rosada, e quando Hina viu seu rosto não pôde deixar de notar que era uma cópia da sereia.

– O que está havendo Lizzy?

A sereia que estava abraçada com a garotinha abriu os olhos quando as duas se aproximaram.

– Ah é você, bruxa. – Sua voz estava falhando, e seus olhos com um ar de tristeza. Em todos esses anos que Hina conhecia Lizzy nunca a viu daquele jeito. – Não é nada que valha seu tempo.

A garotinha se desencostou dos braços de Lizzy e se escondeu atrás dela.

– Não sabia que você tinha uma filha – fala a bruxa.

– Ela não é minha filha. Que idade acha que eu tenho?

– Sei lá, uns cem?

– Eu tenho a sua idade. E você sabe disso, pequena pimenta.

A garotinha havia parado de chorar e parecia se divertir com a discussão. Hina se aproximou e a menina encolheu.

– Oi fofinha, a sereia malvada está te fazendo chorar?

– A Liz não é sereia malvada. Liz é minha irmã. E ela é muito boa. – A garota fala aos atropelos, bufando. Sua voz era realmente fofa e muito bonita. Algo muito comum entre as sereias.

– Isso explica a semelhança entre vocês – Anne responde, se sentando ao lado no balcão.

– O que estão fazendo aqui? Finalmente cansou de explorar o Rob e fez da Anne uma nova parceira pra lhe satisfazer?

Hina olhou para Anne, pensando que a ofensa iria lhe atingir. Porém mais uma vez viu um leve sorriso no rosto da mulher. Ela realmente deve ter acordado com o pé direito naquele dia.

– Robert nos pediu para comprar umas coisas, e ver como você estava, já que não apareceu mais – responde Hina, tentando ignorar o que Lizzy quis insinuar. – O que sua irmã está fazendo aqui?

– Isso é assunto de família – responde a sereia mudando seu tom de voz. – Não é de sua conta, bruxa.

– Eu tô aqui pra ficar com a Liz – interrompe a garotinha, e volta a chorar. – No-nossa ca-ca-sa foi ata-cada.

– O que aconteceu? – pergunta Anne.

– Por Netuno, Lilian. Você não pode mesmo calar a matraca, né? – Lizzy a abraça novamente, olhando para Hina balançando a cabeça em negação. – A nossa terra foi atacada pelos Abissais, criaturas aquáticas horripilantes, nossos maiores inimigos. Aquelas escórias devem estar se aliando às forças malignas, e por isso estão atacando os territórios aliados dos tritões, tentando tomar nossas terras. O nosso pai, Lirius Belmar, Lorde de Punfart e um dos representantes do rei dos tritões, está no grande conselho na Citadela, e não sabe de nada, junto a ele foram vários dos nossos guerreiros mais fortes. Já mandaram mensageiros, mas até a reunião ser encerrada, ninguém pode interromper, aparentemente nossos inimigos sabiam disso e aproveitaram a ocasião. A guardiã da Lili a mandou para ficar a salva aqui, junto com um pedido de ajuda para salvar a nossa ilha.

– E onde está a madame Aryta? O clã dos tritões é responsabilidade dela também, ela é a princesa.

– Ela foi para Alantic, a pedido do rei Eliot.

Atlantic era o continente vizinho de Wendy-Fel, reinado pelos tritões. Mesmo sendo pequeno, Hina sabia que o continente possuía territórios tanto na superfície, quanto subaquáticos. Era um local de difícil acesso, talvez tirassem alguma vantagem daquilo. Já a Ilha de Punfart sendo território aberto do continente de Wendy-Fel seria um alvo mais fácil. – Lizzy prossegue:

– Muitos pedidos de ajuda chegaram à guilda, mas estamos com poucos aventureiros, Aryta levou alguns e outros estão em missões distantes. Por isso não pude aparecer mais, estava tomando conta de tudo. E agora eu não posso fazer nada para salvar meu lar.

Lizzy tremia ao falar aquilo, o coração de Hina se apertou. Ela já teve seu lar arrasado, sabia que não era bom. A bruxa fez menção de responder, mas é surpreendida por Anne.

– E se pegarmos a missão para ajudar sua ilha?

– Por favor, moças. – Lilian saiu dos braços da irmã para segurar a mão de Anne e depois lançar um olhar de pidona para Hina. Aquilo atingiu diretamente seu coração. – Ajudem a salvar nosso lar.

– Podemos tentar – concorda Hina. Não podia dizer não para aquela garotinha, o sofrimento que estava passando, a bruxa conhecia aquilo. – Temos cinco membros em nosso grupo, se considerarmos que Robert e Alberin conseguiram auxílio da sacerdotisa, teremos seis.

– Eu não posso pedir isso a vocês – Lizzy se levanta para puxar Lilian de volta, que sai choramingando. – É muito arriscado. E estamos falando de uma possível guerra, vocês podem não voltar com vida.

– Parece até que você não conhece Robert, né? Quando ele souber que alguma garota, até mesmo você sereia de água doce, precisar de ajuda, virá correndo. Além do mais, temos tempo até a nossa próxima missão.

– Mas mesmo assim... – tenta protestar Lizzy, mas Anne a interrompe.

– Ótimo, está decidido então. Que horas são? Os paspalhos ficaram de nos encontrar aqui ao anoitecer, aí contaremos tudo. Não precisa mais chorar, pequena sereia. Iremos salvar seu lar.

~X~

Olá aventureiros.
Como prometido, mais um capítulo para vocês, esse maior que o normal.
O novo arco já inicia quente com várias coisas acontecendo.
Gostaram da irmãzinha da Lizzy? Ela é muito fofa ❤ 
Até domingo que vem.

Nota: Nessa obra, os Abissais são as criaturas humanoides com tentáculos e barbatanas, que vivem nas profundezas dos mares. Inimigos mortais dos tritões, são independentes e estão sempre em pé de guerra com outras criaturas marinhas.   


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