Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 1

Robert

Depois da turbulência de ter sido sugado para dentro do seu próprio experimento, passando por um feixe escuro, onde sentiu seu corpo sendo esmagado por uma sensação de horror e desespero,  Robert não conseguiu enxergar nada, apenas desmaiou.

Robert acordou com uma forte dor de cabeça, não entendendo o que havia acontecido. Levou a mão a cabeça e percebeu um pequeno ferimento na testa, olhou nos seus dedos e um pouco de sangue escorria. Estava com as mesmas roupas de antes, mas aparentemente maiores no seu corpo.

Robert reparou estar numa floresta no meio do nada, por sorte tinha uns arbustos que amortecem a queda. Mas o que era mais estranho é que Robert não lembrava de nada do que tinha acontecido. Sua única lembrança era turva, pequenos momentos que passavam rapidamente em sua mente ao tentar se lembrar, sua imagem arrumando seu cabelo preto espetado em frente ao espelho, se arrumando pra trabalhar, depois mudava para o seu carro na estrada, e por último era sendo sugado por um feixe e caindo num abismo cósmico sem fim.

– Mas o que dana... – dizia Robert quando foi interrompido por um barulho vindo da floresta.

Ele observou atrás de uns arbustos e o barulho cessou, ainda estava atordoado da queda, então não sabia se tinha alguma coisa ali ou era fruto de sua imaginação.

Então, mais uma vez ouviu o mesmo barulho. Robert se levantou e foi andando devagar em direção ao arbusto.

– Tem alguém aí?

Mas ninguém respondeu. Robert adentrou no arbusto e não havia nada exceto uma pedra dourada no meio de um espaço capinado. – Mas o que é aquilo? – Robert chegou mais perto para ver a pedra, e era um pedaço de ouro maciço. Quando se inclinou para observar mais de perto, uma rede se fechou nos seus pés e o puxou para a ponta de uma árvore. 

Robert caiu direitinho na armadilha – e uma das mais bobas. – Começou a se debater gritando, quando uma coisa acertou sua nádega direita, algo pontiagudo – um dardo – que o fez soltar um grito maior, teve uma sensação pior do que ter acabado de tomar uma injeção. Uma imagem se formou à sua frente, com um salto inesperado, era uma garota.

– Parado aí mesmo, seu Goblin nojento! – afirmou a garota.

– O quê? Você disse Goblin? – perguntou Robert, incrédulo. – Você está louca? Eu não sou nenhum Goblin. Me tire daqui garotinha.

A expressão dela mudou instantaneamente ao ouvir a última palavra de Robert.

– Garo... tinha? – murmurou a garota, arregalando os olhos. – Você me chamou de garotinha? Pois saiba que eu sou uma adulta, seu monte de projeto mal feito de Goblin.

– Projeto de Goblin? Ora sua fedelha... – a raiva tomou conta de Robert, mas logo se conteve.

Espere um instante, eu estou mesmo discutindo com uma pirralha dessas? – Robert se questionou ao analisar a garota. Não devia ter mais que um metro e sessenta centímetros, sua pele era branca, quase rosada. Ela usava um vestido preto com detalhe em vermelho, um pouco acima dos joelhos, com babados por baixo, mangas longas e folgadas. Também possuía uma pequena bolsa preta com única correia presa no ombro esquerdo. Suas vestes pareciam com a de um jogo de RPG medieval.Mas como eu sei disso? – O pensamento se concluiu ao perceber que em uma das mãos da garota havia uma espécie de cajado, e na outra um cano de bambu – isso explica o dardo. – Mas nada deixava mais evidente de que a garota era de fato uma bruxa, ou aparentava ser, do que o seu chapéu pontiagudo combinando com sua roupa, que escondia um cabelo ruivo escarlate. Enfim, disse:

– Escute aqui, senhorita! – fala Robert tentando manter a calma. – Eu não sei quem é você, e tenho certeza de que me confundiu com outra pessoa, ou monstro. Seja lá o que for, você cometeu um engano, então peço por gentileza que me tire daqui.

A garota o estudou cuidadosamente, provavelmente averiguando se havia veracidade em suas palavras.

– Ainda não gosto do seu tom – responde a garota se aproximando. – Mas irei lhe fazer um favor, e lhe tirarei daí, espero que me reconheça como sua heroína, Garoto Arbusto.

Garoto Arbusto? – Robert olhou para sua roupa e percebeu que estava coberto de mato verde, devido a sua queda nos arbustos.

– Me salvar? Mas foi você quem me colocou nessa situação.

– Ah! Tá bom – disse ela pegando o seu cajado e mirando em Robert. – Não precisa chorar. Eu sou uma boa pessoa, e farei isso.

Então ela bateu o cajado firme no chão e palavras sibilavam de sua boca.

Mini Fireball! – Seu cajado de cor marrom possuía uma joia na parte superior cravada com galhos. Um círculo mágico surgiu da ponta do cajado e entre ele uma bola de fogo rugiu e foi direto para a ponta da corda, que começou a se dissipar. 

Porém, o fogo era grande e começou a se alastrar pela corda. Robert caiu no chão e rolou tentando apagar as chamas que haviam chegado a sua roupa.

– Você chama isso de mini? – perguntou Robert, ainda apagando os respingos de fogo na roupa. – Está ficando louca, pirralha? Primeiro me prende e agora tenta me matar.

– Deixe de ser ingrato, você devia mais era me agradecer por salvar sua vida – ela fazia uma bela pose de herói, e com um leve sorriso orgulhoso. – Não tenho culpa se sou tão poderosa. Essas coisas acontecem, sabe.

– Como diabos você fez esse truque com o fogo? – perguntou Robert, agora mais surpreso que antes.

– Como assim, truque? – Questiona a garota. – Não está vendo que sou uma bruxa? E não qualquer bruxa, sou aquela que se tornará a bruxa mais poderosa de todos os tempos – dando um ênfase na parte final, gargalhando.

– Você é mesmo louca. Está querendo me dizer que você realizou uma magia? – pergunta Robert, cético.

– E de que outra maneira eu iria libertar você dali? É óbvio que tinha que usar magia. – A garota falava enquanto se abaixava para recolher a pedra de ouro. – Veja.

A bruxinha tocou a pedra com a ponta do seu cajado e logo perdeu a cor, se tornando uma pedra comum.

– Como você faz essas coisas?!? – perguntou Robert, incrédulo.

– Odeio ter que repetir as coisas. Com magia. M-A-G-I-A. – soletra, impaciente. – Só que agora utilizei para reverter o processo. Você não é mesmo desse lugar, é? Nunca viu magia antes?

– Não, não sei de onde eu sou... – murmurou Robert, olhando para sua roupa suja e cheia de mato. Também percebeu que suas mãos tremiam. – Apenas acordei no meio da floresta sem lembrar de nada. Nunca vi magia antes. Onde nós estamos?

– Não me surpreende que tenha perdido a memória, não saber o que é magia... – leva o punho fechado à boca e pigarreia. – Bom, nós estamos na floresta sombria de Liar Vale, cidade de Fendir, reino de Wendy-Fel.

– Floresta sombria... Vale... Fend... reino de Wen o quê?

– Wendy-Fel! – exclamou a garota. – Wendy-Fel é o nome deste continente. Existem 5 continentes, cada um é governado por um Rei. Mas não tenho tempo pra tá explicando a geografia dos reinos para você garoto. Escute, tenho que capturar um Goblin antes que ele escape. Então se me der licença – A garota mal terminou de falar quando uma pequena criatura verde surgiu atrás do arbusto e a atacou de surpresa. Era o Goblin, ele usava apenas uma toga curta na cintura, e um capacete estilo militar feito de casca de coco, em uma de suas mãos segurava uma pequena clava de madeira com alguns pregos. 

Por sorte, o reflexo da garota agiu com precisão e colocou o seu cajado na frente da clava, porém cambaleou para trás e caiu. Ele avançou para cima da garota que deu um berro. Robert pegou a rede que ainda estava em chamas e lançou por cima da criatura, puxando-a para longe da garota. A bruxa aproveitou o momento, retirou um pote da bolsa e jogou no Goblin, quebrando e espalhando um líquido cinza.

Petrifique!  Aos poucos, pedras foram surgindo em torno da criatura que logo estava totalmente coberta por elas, assim como todos os matos em torno dele. Robert pegou o restante da corda que não havia queimado, e ficou analisando, incrédulo.

– Então isso é um Goblin?

– Sim, eu preciso capturar um. Não precisava interferir, garoto. Estava tudo sob controle. Mas de toda forma, eu agradeço, agora estamos quites.

– Eu não poderia deixar uma criatura tão horrorosa cair nas garras desse pobre Goblin, foi melhor assim, – ele a olha de cima pra baixo, avaliando-a – pirralha.

– Ora, como ousa, seu... seu... – mas ela mesmo se interrompe, apontando para Robert. – Olha só quem tá falando, duvido muito que você seja mais velho do que eu. Sou Hina Don'Lyre, a grande Bruxa de Wendy-Fel – acrescenta com orgulho. – E você, quem é, Garoto Arbusto?

– Não me chame assim, sua tampinha. Meu nome Dr. Hudson, é... quer dizer, Robert Hudson, eu acho... – Robert não sabia como havia lembrado do próprio nome, a única coisa lembrança sobre o mesmo, era a escrita em seu crachá do jaleco: Dr. Hudson.

– Quem você está chamando de tampinha? Mal consegue lembrar do próprio nome. E pra sua informação, eu tenho uma altura muito proporcional.

– E a que família você pertence? A de anões? – disse Robert com tom sarcástico. Não sabia porque ainda implicava com a garota. Mesmo sem memória, sabia que não era de fazer essas coisas. Algo estava muito, muito errado – e não era só por aquilo tudo parecer surreal. – Um sonho, talvez?

– Vou fingir que não ouvi isso – e logo acrescenta. – Sorte sua que eu estou de bom humor agora, pois irei pegar minha recompensa. – Ela se virou rapidamente em direção a estátua, mas esqueceu completamente que havia deixado cair a pedra que tinha transformado em ouro. Pisou mesmo em cima dela e escorregou com os braços abertos agarrando-se na estátua do Goblin, que se espatifou no chão.

– AAAAH, NÃAOOOO! – Choramingou a garota. – Viu o que você fez? Por sua culpa perdi minha recompensa.

– Minha culpa? – Robert conteve uma crise de risos. – De toda forma não precisa chorar, por quê não pega outro bicho desses?

– Enlouqueceu? É burro ou o que? – perguntou a garota enquanto se levantava. – Os Goblins só andam em bando, é muito difícil encontrar um fora da sua ninhada. Tive sorte de encontrar esse sozinho, o persegui até aqui, mas o perdi de vista, por isso fiz a armadilha. Eles gostam de pegar tudo aquilo que acham valioso para eles.

– Ah. Isso explica porque tem vários deles nos cercando agora – afirmou Robert enquanto apontava o dedo para fora dos arbustos.

– Só pode ser brincadeira – murmurou Hina, com uma expressão assombrosa.

– Mas aí você pode usar aquele fogo novamente e matá-los, certo?

– É... – vacilou um pouco nas palavras. – É claro que posso dizimá-los, quem você acha que sou? Porém irei utilizar uma tática bem melhor que essa. – A garota se moveu devagar na direção oposta aos bichos e saiu disparada floresta a dentro.

– Mas o quê? – Robert não teve tempo de processar direito o que estava acontecendo e teve que correr também, pois os Goblins depois que perceberam que um dos seus estava espatifado no chão, começaram a se agitar. – Espere aí pirralha! – Robert saiu correndo em direção a garota.

– Espere! Hina!

– O quê? Você de novo? – Pergunta, ofegante. – Pensei que já tinha morrido. Não é pra me seguir.

– Como pôde me deixar pra trás assim? Pensei que você fosse a bruxa mais poderosa daqui. – Robert corria a toda velocidade atrás dela, tentando despistar os Goblins que vinham logo em seguida. Mas já estava se cansando, sabia que no fundo esportes não era sua maior especialidade.

– E sou! – a garota agora corria em pulando e abaixando a cabeça, para desviar das pedras que os Goblins jogavam. – Porém, não tem como enfrentar um grupo de Goblins agora, já esgotei toda minha magia hoje caçando, não posso mais soltar feitiços até descansar.

– Não pode mais soltar feitiços? Mas você só utilizou uns dois... –

– Quatro, na verdade! – interrompeu ela. – O Goblin não foi a única coisa que cacei hoje, essa seria minha segunda remeça.

– Ah, que grande Maga você é.

– Eu sou uma BRUXA! – protestou ela, ofendida.

– Que seja, eles vão acabar nos alcançando – Robert olhou para trás e viu cerca de seis Goblins os perseguindo, estavam cada vez mais próximos. – Para pequenas pernas até que corriam rápido. – Analisou o local em volta, mas não havia nada além de árvores e pedras no caminho. Por um instante, teve fragmentos de pensamentos de sua memória, um deles sobre jogos de RPG medieval. – O que eu faria se estivesse num jogo...? Espera, é isso. Se ao menos tivesse como distraí-los.

– Hina, por acaso mesmo sem magia, você não teria nada que pudesse distrair a atenção deles?

– Distrair? No que você está pensando?

– Tenho um plano. Então, tem ou não?

– É claro que tenho.

Então Robert lhe contou do pequeno plano.

– Certo, isso é simples de fazer.

Robert retirou do bolso o pedaço da corda que havia sobrado, não sabia o motivo por ter guardado – talvez por causa de meia dúzia de Goblins o cercaram e não teve tempo de jogar fora. Enquanto corria apanhou uma pedra mediana e um pedaço de madeira que havia no local. Deduziu a distância em que estavam dos Goblins, e calculou que em 30 segundos seriam alcançados. Amarrou uma ponta da corda na pedra e a outra no pedaço de madeira. – Bom, vale a pena tentar

Hina assobiou, instantes depois, de suas sombras surge uma espécie de pentagrama negro e surge um gato pequeno, preto. Mas aquilo não era um gato comum, possuía dois chifres pequenos, seus olhos eram amarelos, sua calda era fina e tinha uma ponta – Um gato demônio? – Pensou Robert. O gato foi até a bruxa, que ronronou enquanto se enroscava em suas pernas, mas logo começara a correr também.

– Neeko, ruja.

O gato miou como se confirmasse o pedido de sua dona. Em seguida desapareceu nas sombras.

Os Goblins estavam finalmente chegando perto quando de repente, as sombras deles se juntaram e então surgiu o enorme gato de sombras que deu um rugido – semelhante ao de um leão. – Os Goblins se assustaram e começaram a querer espancar suas próprias sombras. Mas por mais golpes que fizessem, não conseguiam derrotar a sombra que apenas rugia tentando intimidá-los. 

Do alto de uma árvore veio uma pedra que atingiu a cabeça do Goblin mais próximo, desmaiando-o na hora. Os outros não perceberam, então a pedra que passou voando, veio voltando e atingiu outro. Quando o terceiro Goblin havia percebido os outros dois no chão, já era tarde, fora atingindo também. A quarta criatura olhou para o alto de uma árvore e viu Robert em cima de um galho, conduzindo uma corda que oscilava com a pedra como eixo acoplado, ele rosnou e chamou a atenção dos outros dois que ainda espancaram a própria sombra.

Os três Goblins foram correndo em direção a árvore, um tentou escalar enquanto os outros dois jogavam pedras para derrubar Robert. Um dos bichos que atiravam pedras levou uma pancada na cabeça e também caiu, fora atingido pelo cajado de Hina. O que havia escalado já estava quase chegando no galho, então Robert pegou a outra ponta da corda, com a madeira presa nela, e saltou usando como apoio. A corda deslizava no galho e enquanto Robert descia a pedra subia, ele bateu com os pés no peito do Goblin que caiu da árvore. O Goblin que caíra fez um ótimo ponto de aterrissagem para Robert que veio logo em seguida.

– Obrigado pelo apoio.

Agora só restava um monstro de pé, que ao perceber a derrota dos companheiros tentou fugir, mas tropeçou na própria sombra, e fora enrolado por ela até o pescoço, e logo ficou imobilizado. O gato de Hina surgiu da daquela sombra e correu para a bruxa e começou a ronronar, satisfeito.

– Boa garota, Neeko. – Hina agora acariciava a gata.

– Bom trabalho, Bruxinha. – disse Robert com um belo sorriso no rosto. – Agora você terá sua recompensa.

– Bom trabalho Dr. Arbusto – Hina sorriu de volta para ele com um ar de aprovação, depois para os seis Goblins no chão. 

Robert apenas a encarou com uma careta e resmungou algo. Mas mesmo assim uma sensação de satisfação o percorreu, e aquele sorriso que observou da garota era tão... – acolhedor?

– Acho que vou precisar de ajuda para amarrá-los e levá-los. – Olha novamente para Robert e acrescenta – O que acha de almoçar por minha conta hoje, Dr. Hu-d-son? – dando uma pausa dramática ao pronunciar o nome, e logo estendendo a mão pra ele.

– Apenas me chame de Robert, Srª. Don'-Ly-re – rebate Robert no mesmo tom e aperta a mão da garota.

~X~

Olá aventureiros.
Agradeço a todos que leram o primeiro capítulo. 
Nossa aventura acabou de começar, muita coisa interessante os aguardam.
Deixarei abaixo o mapa para vocês irem se situando. Até a próxima!!!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro