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A Ressureição

Eu me lembro da última vez que eu e Rhodes invadimos uma casa com os policiais de rua. Uma família inteira sequestrada por dois caras com rifles. Rhodes me alertou para ficar junto ao grupo e não tentar nenhuma gracinha.

Mas óbvio que eu segui o barulho da cozinha e um dos sequestradores me acertou na cabeça com a parte de trás do rifle. Sorte a minha que ele não sabia como usar aquela arma ou o estrago teria sido pior. Quando acordei no hospital, Rhodes estava lá mais brava do que nunca.

Dessa vez, eu acordei sozinho.

Abri os olhos e a claridade do quarto quase me cegou. Tentei piscar para me acostumar com todo aquele branco. Eu sentia meu corpo de novo e tudo estava dolorido. Era como se eu tivesse levado uma pancada em todas as áreas do meu corpo, se é que isso era possível.

Me sentei na cama. Havia um tubo saindo do meu braço e seguindo até uma bolsa com soro. Nada estava enfaixado. Nada parecia machucado no exterior. Localizei uma prancheta em uma mesinha do outro lado do quarto, porém estava dolorido demais para ir até lá.

Queria saber o que aconteceu comigo.

Eu me lembro de forçar o véu com Jessamine. Me lembro de senti-lo abrindo sob meus dedos e, então, ouvi uma voz e o terror tomou conta do meu corpo. Parecia que algo estava me fisgando para o Outro Lado. Foi quando eu desmaiei.

Teria sido Carrie? Ela tem o poder de puxar corpos, isso já foi comprovado. E o que explica aquela voz...? Como ela sabia...? Era possível que ela tivesse...

— Russ — Trenton entrou no quarto — Como você está?

Ele vestia as mesmas roupas, o que significa que eu não fiquei desmaiado por tanto tempo assim.

— Parece que eu morri e ressuscitei. Fora isso, tudo normal — eu me esforcei para ficar sentado, mas meu corpo doía tanto que eu parei no meio do caminho. Trenton veio até mim e ajeitou o travesseiro.

Era um pouco constrangedor ter um cara de vinte e seis anos afofando seu travesseiro, mas, bem, essa era minha vida aparentemente.

— O que houve comigo?

— Você morreu e ressuscitou — ele repetiu e me olhou com seriedade — Seu coração parou, Russ, por 30 segundos!

— Hum.

— Essa é a sua resposta?! — Trenton ficou irritado — Eu achei que você... — Seus olhos marejaram, mas ele respirou fundo e se recompôs.

Era estranho ver que Trenton se preocupava tanto assim comigo. Ele tinha um jeito mais sentimental e dramático que a maioria dos nossos colegas de trabalho. Mas eu não sabia que eu era tão importante para ele.

— Desculpe. Eu não sabia o que fazer. Tivemos que chamar a ambulância e dizer que você é velho e está cheio de problemas — Trenton deu de ombros e eu vi uma nota de divertimento nos seus olhos — O médico está apenas esperando você acordar para fazer os exames de rotina. Acho que é bom darmos o fora antes.

— Com certeza. Odeio exames de rotina — disse, mas não queria dizer a Trenton que mal conseguia me mover.

Minhas roupas estavam penduradas em um cabide na parede oposta. Eu vestia uma daquelas camisolas brancas horríveis. Tudo que eu queria fazer era pegar meu casaco de couro, entrar no meu carro e voltar para casa. Talvez tomar um ou dois copos de vodca.

Hospitais sempre me davam calafrios. Aquelas paredes brancas que doíam a vista e aquele cheiro puro... Me faziam voltar ao passado quando eu estava num quarto mais cheio que esse, e uma médica loira e sorridente veio até mim. O sorriso dela se desfez no momento em que ela me deu a notícia de que minha mãe não viria me buscar.

— O que houve?

— Nós quase conseguimos. Eu senti o véu se romper, mas Carrie... — disse, me lembrando daquela sensação fria penetrando minha alma e a voz — Acho que ela me puxou para lá. Digo, minha alma.

— Faz sentido — Trenton assentiu, preocupado — E Jess?

Franzi o cenho para apelido, porém a estranheza rapidamente foi dissolvida e deu espaço para preocupação. Será que Carrie conseguiu puxar Jessamine de volta? Eu lembro das suas palavras no meu carro: Se eu for, eu temo que não conseguirei voltar.

— Ela não está aqui, mas tenho certeza que ela voltará. Ela é... muito obstinada. Não acho que as leis naturais consigam pará-la — sorri de lado e até a expressão de Trenton se aliviou.

— Ela parece incrível. Queria poder conhecê-la.

— E Nathan?

— Precisou voltar para a loja, mas ele está bem. Acho que até ficou preocupado quando viu seu corpo morto no chão.

— Provavelmente porque não queria ser suspeito de matar um policial.

Provavelmente — Trenton repetiu. Ele se sentou na poltrona ao meu lado e encaixou uma mão na outra — Eu sei que concordei em te ajudar, mas, agora que estamos lidando com isso de verdade, eu estou com medo, Russell. Por você, por Nate que mal conheço e até mesmo por Jessamine... Lidamos todos os dias com assassinatos e sequestros, mas isso é possível resolver, vamos atrás dos bandidos e a lei cuida do resto. Isso? Não existe uma lei. Não sabemos quem é o nosso inimigo.

Engoli em seco e senti minha garganta doer.

— Eu nunca quis te envolver nisso, Trent, e se você quiser ir embora...

— Não, eu não quero — ele me interrompeu — Sim, é aterrorizante, mas sei que é importante e me sinto mais útil para vocês do que para o estado americano. Eu quero ajudar, mas precisamos estudar mais essa situação, precisamos entender melhor o Outro Lado e com o que estamos lidando.

— Está bem — falei — Vamos voltar a ler mais daqueles livros chatos?

— Você nunca terminou um parágrafo daqueles livros e não, não estou falando disso... Sei que você e Nate odeiam a ideia, mas talvez seja a hora de conversarmos com alguém que entende dessa situação.

— Do que está falando?

Trenton me encarou.

— Devíamos trazer Jessamine de volta.

— Não.

— O que ela pode fazer de mais? Sabemos que ela não é Carrie e... — Trenton foi interrompido por uma enfermeira que entrou no quarto. O sorriso branco era o mesmo da médica que conversou comigo no dia que minha mãe morreu.

— Senhor Montague, que bom que acordou. Será que poderíamos fazer algumas perguntas?

Fiquei mais feliz em responder as perguntas da enfermeira do que continuar aquela conversa com Trenton.

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