Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo Quarenta e Nove

Victor Jones:

Abraçando um ramo, varri o ambiente com meus poderes preparados, os olhos escaneando cada sombra e movimento. Anna mantinha suas adagas prontas, enquanto Matt voava sobre nós antes de pousar na árvore ao meu lado. Estávamos em alerta, tentando determinar a origem da voz misteriosa que nos interrompera. Entre as folhas e a fraca luz cinzenta filtrada pelos ramos, não víamos nada.

— Onde você está? — perguntei, minha voz firme e desafiadora. — Mostre-se.

A voz respondeu com um tom divertido: — Não estou me escondendo, criança. Talvez... se você abrir um pouco mais seus olhos. Como estes.

De repente, a apenas cinco metros de nós, um par de olhos tão grandes quanto pires se materializou, e eu me deparei com o rosto de um enorme gato cinzento. Seus olhos azuis brilhavam com um brilho preguiçoso, e seu pelo longo e esguio estava perfeitamente camuflado nas sombras da floresta.

— Veja! — o gato sussurrou, sua voz vibrando suavemente. — Me vê agora? Sou um simples metamorfo, apenas descansando.

— Um metamorfo — Duncan murmurou, um tom de reconhecimento em sua voz.

O gato arqueou suas costas e se sentou, enrolando sua cauda peluda ao redor das pernas. — Escolhi essa forma porque adorava gatos antes de ser injustamente aprisionado por magos neste lugar — disse o felino. — Meu nome é Wililas Sith, e faz muito tempo desde que esta dimensão prisão recebeu novos prisioneiros da pior das prisões.

Anna franziu a testa, desconfiada, e perguntou sobre o cavaleiro misterioso, seus olhos examinando o gato com cautela.

Wililas Sith olhou para ela com um brilho calculado. — O cavaleiro que você encontrou é apenas um dos muitos que vagam por esta dimensão. Não se preocupe com ele por agora. O que importa é que vocês chegaram até aqui. Muitos antes de vocês falharam em encontrar o caminho através deste labirinto de sombras e ilusões.

Ele estendeu uma pata para nós, seus olhos brilhando com uma curiosidade amável. — Se desejam continuar, devem estar preparados para o que está por vir. Este lugar não é tão simples quanto parece. Às vezes, a ajuda vem de onde menos se espera.

Eu senti um misto de alívio e tensão ao ouvir suas palavras, ainda tentando absorver a presença enigmática do gato metamorfo.

— E como podemos confiar em você? — perguntei, a desconfiança ainda presente em minha voz.

Wililas Sith piscou lentamente, seu olhar penetrante fixo em mim. — A confiança é algo difícil de se encontrar aqui, mas por agora, pensem em mim como um guia. Se quiserem alcançar seu destino, devem estar dispostos a ouvir e aprender. A jornada através desta dimensão é cheia de perigos e armadilhas. Eu posso ajudar a evitá-los, se me permitirem.

Anna e eu trocamos um olhar. Com o peso da situação e o desejo de avançar, aceitamos a oferta do metamorfo, embora com uma cautela renovada. Wililas, com um movimento elegante, se levantou e começou a caminhar pela floresta, sinalizando para que o seguíssemos.

Enquanto eu me concentrava em curar minha dor nas costelas, Anna me entregou o braço dela para que eu pudesse tratar a contusão. Os meninos observavam com atenção enquanto descíamos das árvores, e Wililas continuava a nos observar com um olhar de desdém, como se fôssemos meros objetos de sua curiosidade.

— Ele é o filho de uma guardiã, incumbido de controlar todos os inimigos que chegam a este lugar e mantê-los em ordem, para evitar que encontrem uma maneira de escapar. Ele escolheu sair em uma missão para ser o guardião deste mundo, tornando-se imortal para fazê-lo — explicou Wililas casualmente. — No entanto, ele está perdendo o controle aos poucos.

— Quantos anos ele tem? — Merlin perguntou, curioso.

— Bem, com seiscentos anos neste lugar, sua aparência seria a de um garoto de dezesseis anos — respondeu Wililas. — Mas com o Rei das Sombras ganhando aliados entre os prisioneiros, torna-se difícil para ele controlar tudo sozinho.

Enquanto eu me concentrava em curar minha própria dor, Anna me entregou seu braço, que estava dolorido. Os meninos observavam em silêncio, e começamos a descer das árvores.

Wililas continuava a nos observar com um olhar de desdém, como se fôssemos simples objetos de sua curiosidade. Eu o encarei com crescente desconfiança enquanto ele pulava para o chão ao meu lado.

— Você poderia parar de nos encarar? — Merlin perguntou, um tom de frustração na voz. — Temos assuntos importantes a tratar. O que você quer?

— Humanos... — Wililas disse calmamente. — Pense no absurdo dessa pergunta. Estou aqui, descansando na minha árvore, cuidando dos meus próprios assuntos, e vocês aparecem como um grupo de grãos de sidhe, assustando todas as aves num raio de quilômetros. Então, têm a audácia de me perguntar o que eu quero. — Ele cheirou o ar e me lançou um olhar típico de desprezo felino. — Eu sei que os mortais são rudes e bárbaros, mas até agora...

— Peço desculpas em nome do meu irmão — Anna interveio, cutucando Merlin para que ele ficasse quieto.

— Sentimos muito. — Murmurei automaticamente. — Não tínhamos a intenção de ofendê-lo.

Wililas ergueu sua cauda e então virou-se de costas para nós. Enquanto eu me perguntava o que ele estava prestes a fazer, ele finalmente olhou para mim com um olhar penetrante.

— Você está sugerindo que eu lhes faça um favor? — Wililas perguntou.

— Sim! Por favor, preciso encontrar uma maneira de chegar até a prisão sem ser detectado — eu implorei.

— Então temos um acordo. — Wililas afirmou.

— Ótimo. — Eu disse, embora notasse que o grupo parecia desconfortável com a situação.

Wililas me olhou com um olhar penetrante e, depois, mexeu sua cauda uma vez.

— Garoto, este é o nosso acordo. Eu vou guiá-los até a prisão, e você me deve um pequeno favor para me tirar deste lugar, certo? — Ele disse, olhando para Merlin. — Isso só se aplica a você, humano de óculos.

Algo na forma como ele falou "acordo" e "garoto de óculos" me deu arrepios, mas assenti com a cabeça.

— Muito bem, então. Sigam-me e tentem me acompanhar. — Wililas disse.

— Acho que essa não foi uma boa decisão — Duncan resmungou, seu tom de voz carregado de desconfiança.

— Você tinha uma ideia melhor? — perguntei. — Estamos desesperados, e tive que tomar uma decisão rápida.

— Não estou dizendo que foi uma má decisão — Duncan esclareceu. — Só acho arriscado confiar em um prisioneiro desta dimensão prisão tão rapidamente depois de conhecê-lo.

— Então, está dizendo que foi errado confiar em um metamorfo? — perguntei.

— Só estou dizendo que foi uma decisão precipitada — Duncan respondeu, mas eu ignorei e fui atrás de Wililas.

— Duncan, não podemos perder mais tempo, então sigamos logo este gato — Merlin falou.

Wililas se virou e começou a andar pela floresta, sua figura esguia movendo-se com uma graça felina. As árvores ao nosso redor pareciam se fechar mais, e a vegetação se deformava em padrões estranhos e inquietantes. Continuamos a seguir o metamorfo, meus pensamentos ainda girando em torno das palavras dele e dos desafios que enfrentávamos. A jornada através da dimensão prisão estava longe de ser fácil, e cada passo nos aproximava do destino incerto que nos aguardava.

********************************

Seguir um gato através de uma floresta densa e traiçoeira era desafiador. Wililas parecia desaparecer com frequência, e eu me via perdido repetidamente, tentando recuperar o fôlego e adivinhar o caminho correto. A vegetação espessa e o escuro que envolvia a floresta faziam parecer que estávamos em uma armadilha interminável.

Minha mente estava repleta de dúvidas e preocupações. A presença de uma vampira meio bruxa no grupo misturava-se com o medo de não conseguirmos salvar nossos entes queridos a tempo. A raiva e a frustração aumentavam a cada passo que dávamos, especialmente considerando a confiança que precisávamos depositar em Wililas, um metamorfo que parecia saber o caminho, mas cuja lealdade era questionável.

A floresta parecia um labirinto implacável. Quando Wililas desapareceu novamente, minha frustração atingiu seu auge.

— Maldição, eu deveria colocar uma coleira nele se isso continuar — resmunguei, o tom carregado de desespero. A luz estava desaparecendo rapidamente, tornando o ambiente ainda mais sombrio. Olhei ao redor, tentando encontrar o felino esquivo enquanto os outros preparavam-se para uma possível batalha.

— Humanos! — A voz de Wililas sussurrou de algum lugar acima. — Escondam-se!

— O que está vindo? — Perguntei, mas já era tarde demais. Galhos quebraram-se e arbustos se separaram, revelando uma série de criaturas pequenas e grotescas à nossa frente.

Eram criaturas de cerca de três pés de altura, com pele verde-amarelada e protuberâncias em seus corpos. Seus rostos eram malévolos, com olhos redondos e bocas cheias de dentes quebrados. Vestiam roupas rasgadas e seguravam lanças de ossos.

Por um momento, as criaturas pareceram surpresas, mas logo emitiram guinchos e avançaram em nossa direção, brandindo suas lanças. O bando inteiro caiu sobre nós.

— Inimigos! — Anna exclamou, preparando suas adagas para o combate. Duncan convocou animais divinos para ajudar e se lançou à luta.

Merlin ficou ao meu lado, usando seu chicote de água para atacar. Eu invoquei o fogo para nos defender. A batalha foi intensa. Meus poderes se expandiram e uma espada materializou-se em minha mão, ajudando a cortar os inimigos grotescos.

— O que são essas coisas? — Uma das criaturas gritou, segurando o braço ensanguentado e se afastando dos ataques.

— Apenas viajantes de passagem — Anna respondeu firmemente antes de avançar para cortar mais um dos inimigos. Eu lancei uma flecha em outro, que se desfez em cinzas.

Depois da batalha, a floresta caiu em silêncio. Estávamos exaustos e ofegantes. Wililas reapareceu em cima de uma pedra, seu comportamento indiferente ainda irritante.

— Estou exausto — Merlin disse, claramente cansado. — Como você tem tanta certeza do caminho certo com goblins por aqui?

— Como você poderia saber onde os inimigos surgiriam? — Wililas respondeu. — Eu conheço o caminho, mas não sou vidente. É por isso que fui preso neste lugar.

A desconfiança em relação a Wililas aumentava, mas ele parecia agir com indiferença, suas orelhas se movendo de um lado para o outro.

— Devemos continuar — Wililas assobiou, movendo sua cauda. — Vocês podem descansar depois. Eles estão se aproximando.

Não precisávamos de mais encorajamento. Apressados e exaustos, continuamos a avançar na floresta, os gritos enfurecidos dos goblins ecoando em nossos ouvidos enquanto nos aventurávamos ainda mais na escuridão.

________________________________________________________________________________

Gostaram?

Até a próxima 😘

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro