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VIII - GLÓRIA OU DECLÍNIO?

     

            Novamente, a mente de Elsa se tornava um grande vazio. À medida em que o total branco tomava cor, bolhas eram vistas emergindo. O pesadelo de Elsa retornava. Abriu os olhos, percorrendo-os pelo ambiente. Mais uma vez, estava embaixo d'água, completamente submersa. Precisava sair dali imediatamente ou então jamais seria capaz de deixar o passado no passado. Olhou para cima. Era possível subir. No entanto, seria uma longa jornada. Como uma explosão, o gelo se quebrou.

Elsa voltou a si. Sem saber por quanto tempo permaneceu paralisada, em silêncio, manteve seus olhos nos olhos de Jack. O olhar aflito do rapaz a fez desejar desaparecer para que assim, não pudesse vê-lo. Não via somente dúvida, como também uma grande decepção em seu rosto. “Jack”, começou ela, dando um passo à frente. “Me arrependo todos os dias por ter simplesmente fugido…”, completou, abaixando a cabeça. Hans, sedento por vingança, caminhou adiante, chamando a atenção de todos. Seus passos faziam eco, como se andasse dentro da cabeça das pessoas. Logo, parou em frente a Elsa e Ana.

— Conte a ele, Elsa – disse o príncipe, colocando as mãos atrás do corpo — Conte a ele como congelou Arendelle e simplesmente fugiu para as montanhas! – o tom de voz de Hans se alterava gradativamente, à medida em que ele falava — E conte também… como congelou sua querida irmã.

Um choque percorreu a espinha de Jack, o deixando sem reação. Uma lembrança veio à tona a sua cabeça.

Anos atrás, quando deu início ao uso de seus poderes, Jack Frost se lembrava de ter congelado um vilarejo inteiro. Sentia-se frustrado, completamente invisível. Em um momento de raiva, perdeu o controle e assim, houve uma grande tragédia. Momentos depois, após perceber o que tinha feito, já era tarde demais para voltar no tempo e corrigir o erro. Angustiado, tudo o que Jack pôde fazer foi olhar o gelo. Infelizmente, nunca foi capaz de desfazer algo que tinha sido feito por seus poderes. Com o tempo, no entanto, conseguia fazer com que o clima o obedecesse. Quando queria, trazia o calor para os corações das pessoas que o desejavam.

Ainda sim, a solidão caminhava ao seu lado como uma boa amiga.

Assim como Elsa, Jack Frost fugiu no dia em que congelou seu próprio vilarejo em um ato de desespero. Não entendia ainda ao certo o que ele era ou o que deveria se tornar. Por muitas vezes, Jack tentou fugir. Entretanto, não poderia fugir de seu próprio destino.

As palavras martelavam a cabeça do rapaz, que esperava uma resposta.

— Jack, foi um acidente! – Elsa se defendeu — Eu não queria, eu fiquei com medo! Planejavam me prender… me matar. Hans tentou tomar o poder. Enganou Ana, enganou a todos.

— Não acredite nela, Jack! – gritou Breu, surgindo atrás do garoto. Não houve aviso de sua parte, apenas o golpe repentino que jogou Jack para longe — Está tentando engana-lo, assim como fez com todos. 

Tomada pela raiva, Elsa não pensou duas vezes em atacar Breu. Mas este, foi mais rápido, conseguindo desviar. Enquanto esteve em seu próprio pesadelo, Breu treinou muitas coisas e uma delas foi jogar o poder do inimigo contra ele mesmo. Ao invés de gelo, cristais feitos de areia foram disparados na direção da rainha. Ela, mais rápida, defendeu a si própria e sua irmã.

— Kriss! – chamou Flynn, correndo junto de Rapunzel — Temos que tirar essas pessoas daqui.

— Meu Deus, agora que percebi que a Princesa Tiana está aqui. Certamente não vai nos convidar para jantar em Nova Orleans. – disse Kristoff, demonstrando decepção.

— É uma pena, é um ótimo restaurante.

— Vamos! – gritou Rapunzel, abrindo caminho para que as outras pessoas passassem.

Os súditos rodeavam o palácio, curiosos. O que estaria acontecendo? “Deve ser a rainha Elsa”, disse uma mulher. “Algo precisa ser feito ou todos saíremos feridos”, um homem tentava ver pelo ombro da multidão que estava mais a frente. Os guardas tentavam manter os curiosos longe das portas para que a passagem continuassem livre para os convidados. Ao mesmo tempo, fotógrafos clicavam em suas câmeras assiduamente, disparando flashes em todas as direções.

Jack, tendo se recuperado, se levantou, pegando seu cajado do chão. Algo em seus pensamentos o perturbava desde que Breu havia retornado. Havia alguém junto dele. Viu a terrível figura se libertar do gelo em seus pés, se levantando. Estava furioso.

— Breu – chamou Jack, o seguindo com os olhos a cada movimento — Dias atrás, quando foi até mim, disse que havia alguém com você. Imagino que uma dessas pessoas seja ele – apontou para Hans, sem tirar os olhos de Breu — Mas quero saber quem é a outra pessoa. Por que ela não está aqui?

O desaparecimento repentino de Breu foi seguido de uma risada que desaparecia de forma gradual.

“Um velho conhecido seu”, sua voz distante ecoou por entre as paredes.

No salão, todos olhavam em volta para tentar ver alguma coisa. Onde ele estaria? “Nas sombras”, Jack pensou, apontando seu cajado em um dos cantos do palácio, disparando seu poder. Sorriu. Viu Breu assustado por quase ter sido atingido.

Do outro lado da sala, Elsa se via obrigada a encarar Hans depois de quase dois anos. Seus olhos amarelados indicavam que não importasse o que acontecesse, ele não voltaria atrás. Ana não pensava em sair do lado da irmã, embora esta quisesse que sim. Aquela luta não era dela. Se perdesse Ana, o que seria da rainha de Arendelle? Elsa se mexeu, deixando o príncipe em total alerta. “Um único movimento e terminamos aqui”, disse ele. No mesmo instante, foi como se uma pitada a mais de coragem tivesse sido entregue a Elsa.

“Hans, renda-se. Breu está apenas te usando. Quando isso acabar, será descartado como se não fosse nada”, Elsa avisou. “Por que de fato não é”.

Enfurecido, Hans usou seu poder para tornar o chão um rio de areia movediça. As duas garotas começaram a afundar enquanto lutavam de alguma forma para sair dali. Jack, assustado por conta dos gritos de desespero delas, olhou na direção de Hans, pronto para ataca-lo. No entanto, Breu o deteve, jogando o rapaz em outra janela.

Desta vez, Jack foi jogado para o lado de fora do palácio. As pessoas que insistiam em permanecer próximas ao palácio se assustaram ao ver os vidros se quebrarem. Nesse momento, Kristoff teve certeza de que o que havia visto lá dentro era real. “Jack Frost”, ele sussurrou alto o suficiente para que todas as outras pessoas, súditos e convidados, ouvissem. Espantados, repetiam o nome de Jack repetidamente, na intenção, talvez, de que isso o fizesse acreditar nele mesmo.

Caído chão, repleto de sangue, Jack Frost fechou os olhos por um instante e naquele momento, desejou que tudo aquilo fosse um sonho. Entretanto, não poderia ser. Jack Frost não se lembrava, em trezentos anos, de uma única vez que tivesse sonhado.

Hans estava se divertindo vendo as duas garotas tentando se libertar. Foi quando algo macio atingiu sua cabeça, chamando sua atenção. Isso foi o bastante para que sua magia fosse interrompida, fazendo com que a areia movediça desaparecesse.

— Mas o que – Hans foi interrompido por outra bola de neve. Ao se virar, Olaf e Sven estavam prontos para a batalha — Vocês dois! – encarou Olaf, o vendo segurar uma bola de neve — Você, seu boneco de neve irritante! – pronto para ataca-lo, Hans foi impedido por uma prisão de gelo que se formou a sua volta, o impedindo de ir para qualquer direção — Não! Me solte, sua garota estúpida!

Ana e Elsa puderam respirar aliviadas.

— Ana, quero que saia daqui. – ordenou a rainha.

— Elsa, não vou deixá-la…

— Eu não estou pedindo – avisou — Encontre Kristoff e permaneçam juntos. Vamos dar um fim nisso.

Ana sabia que Elsa estava certa. Essa era a questão. Ela sempre estava. A princesa assentiu com a cabeça, começando a correr em direção a saída do palácio. Já Elsa, tirou seu sapatos e prendeu o cabelo. Seus olhos encontraram os de Hans e então, ela o libertou para que pudessem lutar.

Do lado de fora, Ana encontrou Kristoff, lhe envolvendo em um abraço. Ao se separarem, a princesa se assustou quando viu Jack Frost no chão, sem reação alguma. Teria ele desistido? “Alguém o ajude, está ferido!”, gritou a princesa. No entanto, o que poderiam fazer? Enquanto no chão, Jack Frost mantinha os olhos quase fechados. Com a cabeça longe de tudo aquilo, ele já não estava mais nada que não fosse seu nome.

“É o meu nome…”, pensou ele. “Eles acreditam… Eles acreditam em mim! Acreditam em mim!”. De olhos arregalados, Jack voltou a si. Procurou forças em suas mãos para que seus braços conseguissem sustentar o peso de seu corpo. Sangue pingava, manchando a neve. Ele limpou o sangue de sua cabeça, começando a flutuar finalmente.

— Eles acreditam, Breu… Disse que nunca poderia fazê-los acreditar. – parou, permanecendo de frente para uma das sombras do palácio — Quanto a você, só luta se conseguir se esconder. Não passa de um covarde.

“Escute, Jack Frost”, começou Breu. “Confesso… que estava ansioso por esse dia. Dezesseis anos nas sombras, em total silêncio e solidão. Dezesseis anos esquecido. Ainda me lembro daquela cidade. Daquela adorável família. Dezesseis anos se passaram como um sopro. No entanto, as lembranças permanecem vivas. A outra pessoa é…”

— Jamie! – exclamou Jack, espantado ao ver que, de dentro da nuvem de areia de Breu dentro do salão, a forma de um homem era vista aos poucos a deixando — Não pode ser…

O cabelo curto, os olhos castanhos, as sardas. Um olhar conhecido, que antes, expressaria admiração, agora, expressava um absoluto vazio. Jamie, a criança que acreditou em Jack Frost há dezesseis anos e o ajudou a deter Breu junto dos outros Guardiões. Jack estava boquiaberto. Voou para a janela estrassalhada, encarando o homem de olhos arregalados, que permanecia parado no chão, fazendo o mesmo. 

— Jamie... É você! – exclamou Jack, girando no ar. Contente, flutuou para mais perto para que pudesse ve-lo melhor — Eu procurei você por toda parte! Onde você mora agora? E seus pais? Como está a Sophie?

Entretanto, o silêncio de Jamie perpetuou. Ainda espantado, pensou que nunca voltaria a ver Jack Frost. Quase vinte anos haviam se passado e vê-lo ali, trouxe a tona lembranças que não mais faziam parte de sua mente. Naquela tarde, se lembrava apenas ter visto pequenas faíscas cintilantes diante de seus olhos e em seguida, ter corrido para se divertir com seus amigos. Jack havia não envelheu. Jamie, no entanto, deveria ter seus vinte e seis anos.

— Sim. Seu bom e velho amigo. – falou Breu, surgindo então atrás de Jamie, tocando seu ombro — Pensei muito se deveria te dizer isso, mas… creio que ele se esqueceu de você. Igual todo mundo faz.

— Não...

— Você não é nada, Jack Frost! Não passa de um moleque desesperado por atenção! Realmente achou que – Breu soltou um riso — Que uma rainha como ela – apontou para Elsa — Tão ocupada e cheias coisas a tratar… se apaixonaria por você?

Jack não soube dizer o quão dolorosas foram as palavras de Breu. Sentiu como se a mais afiada das facas tivesse sido fincada em seu peito, partindo seu coração em pedaços. Acreditando no que Breu havia dito, Jack desceu, tocando seus pés no chão gelado.

Não haviam palavras na mente de Elsa para que ela pudesse expressar o que estava sentindo. Talvez uma mistura de raiva, medo e arrependimento.

— Não é verdade – Jack retrucou — Elsa… não faria isso.

Em meio a uma nuvem de areia, a imagem da rainha Elsa se formou, onde ela andava de um lado para o outro falando com alguém. Momentos depois, surgiu Ana. “Jack Frost foi um erro terrível. Onde eu estava com a cabeça?”, Elsa dizia. “Às vezes nos perdemos… Precisa esquecê-lo”, Ana a aconselhou.

E então, a imagem de Jamie se formou do outro lado. “Jack Frost foi apenas algo que eu criei... Aquilo nunca aconteceu”, ele falou.

— Jack, não acredite nele! Está tentando te enganar! – gritou a rainha, voltando sua atenção a Hans — Quanto a você, não passa de um príncipe mimado. Não consegue fazer nada sozinho, precisou dele para que pudesse ser o que você é. Você é a piada aqui. – e então, Elsa congelou o chão, fazendo com que Hans escorregasse. Em seguida, correu na direção de Jack, mas foi impedida pelos cavalos de Breu — Vamos, saiam da frente! – e então, sem aviso, Elsa os congelou.

Breu não escondeu sua fúria. “Menina insolente!”, ele gritou, desaparecendo em meio às sombras, tornando então todo o salão um poço de escuridão.

— É muito nobre da sua parte, rainha. Mas é em vão. – falou Breu, friamente — Jack Frost morre hoje.

Elsa pensou em dar um passo adiante. No entanto, algo a impediu. Ao longe, um estranho barulho era ouvido, semelhante a asas batendo em alta velocidade. E para a rainha, não era o som de algumas asas batendo. Eram centenas. Não somente os que estavam no salão, como também os que estavam fora do palácio, ficaram em silêncio para que pudessem prestar atenção, procurando de onde ele vinha. E então, como uma explosão, uma luz foi vista surgir dentro do castelo.

Todos cobriram seus olhos, incluindo Hans, que até mesmo desapareceu, tornando-se areia. No fim, ele não passava de um príncipe mimado e covarde. 

No momento em que a luz cessou, todos tiveram uma grande surpresa. Transparecendo coragem e determinação, os Guardiões entraram em cena. Norte, Sandman e o Coelho da Páscoa no trenó, puxado pelas renas que batiam seus cascos no chão. E pela janela, a Fada do Dente fez sua entrada, trazendo com ela suas centenas de fadinhas. A fadinha que acompanhava Jack Frost havia se escondido nas roupas de Kristoff e ela, ao ver que suas pequenas amigas estavam de volta, não hesitou em voar até elas.

Elsa, assim como todos os outros, permaneciam incrédulos.

— Eles são reais… – sussurrou a rainha.

Breu ficou visivelmente incomodado com a volta dos Guardiões após dezesseis anos. O que poderia esperar desta vez? Teria sua tão sonhada glória ou despencaria ao declínio de sua própria vingança?

Me digam: o que estão achando do livro??? Eu gosto muito dele, escrevo com paixão kkkk obrigada a todos vocês. Não se esqueçam de deixar a estrelinhas e um comentáriozinho, combinado? Tentei fazer um capítulo maior, mas acho que desse também está ótimo. Até o próximo!!

😁

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