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F i n n S h e l b y - three

Vocês haviam pego o carro dos homens que os atacaram para dar continuidade a curta e silenciosa viagem. Aconteceu muita coisa ao mesmo tempo e pela primeira vez você não tinha nada para falar ou reclamar.

E ali estavam vocês, parados na frente da mansão de seus pais, decidindo o que fariam a seguir. Os eventos anteriores lhes deixaram desconfiados a respeito da sua família.

Um suspiro cansado deixou os lábios de Finn, atraindo sua atenção para ele. O mesmo estava recostado no banco de couro do carro, com uma expressão exausta e triste.

Naquele momento você notou que Finn já não era um garoto novo auge de sua vida, mas sim um homem, cheio de preocupações e responsabilidades.

Finn tinha notado que você mudará também, mas foi a semanas atrás, quanto John morreu. Você não percebeu, mais havia mudado muito, se tornou mais responsável e mais brava.

Você franze as sobrancelhas e pega o cigarro da mão dele, fumando e assoprando a fumaça, enquanto observa sua antiga casa.

- Você tá pronta? - Finn questiona, olhando para você.

Em resposta, você deu um gemido frustrado, se afundando no banco do passageiro.

- S/n?

- Tá, vamos lá.

Os dois então saem do carro, caminhando até a porta e você bateu nela. Tiveram que esperar um pouco antes de alguém abri-la, não ficando surpresos em ver que foi uma empregada que o fez.

- Senhorita S/n... - Disse a mulher, observando vocês dois com os olhos arregalados  - Quer dizer, senhora Shelby que... surpresa

- Pode dizer, eu tô só o caco. - Você resmunga, cruzando os braços - Meus pais estão?

- Sim. - Ela responde.

- Pode chamá-los? - Finn se intromete, empurrando a mulher de seu caminho e adentrando a casa, sendo seguido por você.

Vocês foram para a sala de estar, não sentaram no sofá ou coisa do tipo, não ficariam muito tempo ali.

Então eles apareceram, seu pai com um sorriso nervoso e sua mãe com uma careta brava, mas ambos pareciam surpresos.

- S/n, o que aconteceu? - Seu pai pergunta, te analisando e observando seu vestido rasgado e manchado de sangue.

- Eu que te pergunto. - Finn diz - Que porra foi essa? O que vocês tem na cabeça?

- O que...

- Não se façam de desentendidos! Por culpa de vocês nós fomos atacados no meio do nada! Nós quase morremos!

- Abaixa o tom, moleque! - Seu pai grita, te fazendo revirar os olhos. - S/n, machucar você não fazia parte do acordo, eles só queriam o Shelby.

- Tá, tá. - Você murmura irritada - Eu sei que não gostam dos Shelby e bla bla bla, mais eu sou uma Shelby, então eles não quebraram o acordo. Os Peaky Blinders podem ser problemáticos, mas os italianos que trabalham para o Lucca Changretta são piores.  Ao fazerem um contrato com o Changretta, vocês viraram inimigos do Thomas Shelby e dos Peaky Blinders e agora que, o acordo foi por água abaixo, os italianos não vão ficar nem um pouco satisfeitos e sabem com quem eles vão buscar satisfação? Exatamente, com vocês.

- Aonde você quer chegar com isso? - Questiona sua mãe, claramente furiosa por Finn ainda estar vivo.

- Agora vocês também fazem parte dessa guerra. - Você explica - E, apesar de quase ser morta por culpa de vocês, ainda são meus pais e eu devo muito a vocês. Então, por favor, peço que saiam da Inglaterra, pelo menos por enquanto. É o melhor para vocês. Vão tirar férias em Portugal ou algo do tipo.

- Vem com a gente. - Ela diz, se aproxima de você e segurando sua mão - Você correu tantos riscos graças aos Shelby, se ficar conosco estará segura.

- É uma oferta tentadora na verdade. - Você brinca, entreolhando Finn e sua mãe - Mais eu não posso, meu bom senso diz que tenho que ficar naquela cidade de merda. Bem, se não se importam, já estou indo. Foi um prazer vê-los novamente, de verdade. Ah, e falem para a governanta que eu mandei ela ir se fuder.

[...]

Depois daquele dia confuso e cheio de emoções, você finalmente voltou para sua casa e deixou Finn voltar também, depois de uma boa conversa é claro.

Vocês tiveram que inventar uma desculpa para encobrir os seus ferimentos e desaparecimento repentino de seu carro, sem contar que voltaram com um carro completamente diferente.

Vocês disseram que sofreram um acidente de carro perto de onde seus pais moravam e como era no meio do nada, não teriam como voltar a pé e seus pais, como os bons milionários que eram, deixaram vocês ficar com um dos carros deles.

Claro, Thomas e Polly não acreditaram em nada que saiu de suas bocas, eles eram espertos o suficiente para saberem que estavam mentindo. Mas já que não queriam falar a verdade, deixaram isso pra lá, pelo menos por enquanto.

- Você parece estressada. - Finn murmura, se ajeitando na cama para que estivesse sentado atrás de você, com os braços em volta de sua cintura nua e com alguns hematomas causados por Finn alguns minutos antes - O que aconteceu?

- Sei lá... deve ser alguma coisa relacionada a gravidez. - Você resmunga, respirando fundo - E tô com saudades do meu casaco de pele.

Finn solta uma gargalhada, enquanto deixando beijos pelo seu pescoço, que assim como sua cintura e seu peito, tinha algumas manchas vermelhas e roxas graças a suas atividades anteriores.

- É, ele era um bom casaco de pele. - Finn zomba, te fazendo rir - Eu compro outro para você. Quantos você quiser.

- Que fofo, Finn Shelby praticamente se ajoelhando e beijando os pés da esposa dele. - Você brinca - Tão romântico que me faz querer vomitar de nojo, bleeh.

- Como se você não gostasse.

- Você tem razão, eu amo. - Um sorriso divertido surge em seu rosto quando você se vira para olhar Finn - Mais não conta pra ninguém, tenho que manter a minha pose de megera chata sem sentimentos.

- Sim, com certeza. - Ele gargalha, se deitando novamente na cama e te puxando para seu peito - S/n antipática nunca pode estar satisfeita.

- Para de me julgar! - Você ri e dá um tapa leve no braço dele, porém foi o suficiente para ele resmungar - Eu estou satisfeita, caso queira saber.

- Claro que está, eu sou lindo e você pode olhar para o meu rosto todo santo dia. Quem ficaria insatisfeito com isso?

- Se gabar não é o seu forte, Finn. E eu ficarei bem mais satisfeita quando você me comprar um novo casaco, por que dinheiro compra felicidade, pelo menos a minha.

- Eu estava estranhando você ficar tanto tempo sem falar nada politicamente incorreto.

- Muito engraçado, senhor Shelby. - Você ri, dando alguns beijos no pescoço de Finn, que você também fez questão de deixar algumas marcas roxas. - É difícil eu dizer isso mais, eu te amo, bem mais do que amava meu casaco de pele.

- Eu sei. - Ele se gaba novamente - Também amo você e esse bebê.

- Eu não gosto do criança. - Você diz, deixando Finn surpreso - Mais é diferente quando a criança é minha.

- É, vai ser estranho ser pai. - Ele murmura - Mais vou me acostumar e, talvez, vou querer outro.

- Você fala isso por que não é você que vai ficar nove meses com uma coisa crescendo dentro de você e sugando suas energias.

- Você tem que estragar o clima?

- Eu tô brincando! - Você solta uma gargalhada - Você cuidar do nosso bebê mesmo quando ele ou ela tiver trinta anos e uma própria família.

- Coitado, a mãe é maluca.

🍇

E esse é o final! Ficou bem wtf mais foi o que veio na minha cabeça🥳🥳

Pensei até em escrever um hot quando eles voltassem para casa, mais fiquei com vergonha então pulei logo para o final, foi mal 🤡
Espero que tenham gostado!




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