Chegaram a Aquarius 5.

Como na tentativa anterior, entrariam ocultos, usando os poderes da Sailor Júpiter para burlar os radares. Desta vez apenas uma nave entrou na atmosfera do gigante gasoso. Sua tarefa era somente o transporte das tropas e retornar para aguardar a investida frontal.

Já conhecendo um vislumbre do planeta, aterrissaram diretamente no deck da estrutura que servia como base, no hemisfério onde estava sendo construído o canhão. O primeiro a sair foi Obi-Wan, seguido por Anakin e os clones. Lita e o droid foram os últimos.

- Teremos de confiar uns nos outros para o sucesso da missão - disse Obi-Wan.

- Pense melhor, mestre - falou Anakin. - Deixe-me liderar o segundo esquadrão. Posso conseguir o tempo que quiser.

- Não, Anakin. A missão anterior falhou porque Dermiah foi incapaz de seguir ordens. E preciso de você lá em cima. Arrase quantas naves puder.

- Outro pode levar a nave até Mestre Yoda. Quem vai manter o esquadrão oculto enquanto vocês destroem o canhão?

- O próprio esquadrão, Anakin. Basta que permaneçam ocultos o tempo que puderem. Ao serem descobertos, devem causar o máximo de dano possível, ouviram, rapazes?

- Mas, mestre, isso é tarefa para um Jedi.

- Ok, mas o Jedi estará lá em cima. - E Obi-Wan apontou para o céu, na direção que julgava estar as naves sob o comando de Yoda.

Lita viu Anakin fechar os olhos e mover a cabeça em desacordo; não pôde ficar impassível a isso.

- Escute, padawan, estive aqui há algum tempo e vi as coisas se desenharem de modo semelhante. Não escolha para si o mesmo destino de Dermiah.

Furioso, Anakin deu as costas e entrou na nave. Antes, porém, disse entre os dentes:

- Eu não cairei por um fantoche de Sith.

Em seguida, Obi-Wan penetrou a proteção gelatinosa com o sabre de luz e a atravessou, o que os outros todos fizeram. Os grupos se dividiram e os clones logo vasculharam o hangar para reconhecimento, levando R2A6, enquanto Lita e o Jedi seguiram adiante.