Obi-Wan ajudava Anakin na manutenção de um pod de ataque. Um droid azul, semelhante a R2A6, ajudava o padawan na tarefa, escaneando dados de avaria.

- Creio ser R2D2 mais útil do que eu para lhe auxiliar, Anakin - disse sorridente Obi-Wan.

- Pode ir, mestre. Já programei "R2" com uma sequência de atividades. Depois é só ler os relatórios - falou Anakin.

- O droid passa as ferramentas?

Anakin gargalhou, ainda debaixo do pod, e disse:

- O droid passa. Pode ir, mestre.

Obi-Wan se dirigiu então ao Templo Jedi. Gostaria de estar com Yoda, precisava se aconselhar com aquele que a bem da verdade era o mestre de todos os Jedi. Sentia que havia mais oculto nos planos do Conde Dookan do que todos conseguiam ver.

Porém, não encontrando Yoda, foi até o Jardim de Cristal, um jardim cultivado pelos Jedi ao centro templo. Mais parecendo uma estufa, mantinha-os em contato com a natureza. Olhando as várias espécies da flora de Coruscant, perdido em suas conjecturas, subitamente ouviu a voz do grande mestre Jedi.

- Bom não estão seus movimentos. Muito de sua energia despendida é para pouca coisa realizar.

Saindo de trás de grandes bromélias vermelhas e amarelas, Obi-Wan viu algo que para ele foi certamente impressionante. Uma expressão radiante tomou sua face.

Lita vestia o quimono de caratê, cenho fechado, concentrada nas explicações do velho mestre. Viu-a correr em direção a Yoda e repentinamente estacar. Montou a guarda e deferiu no ar um chute. Virou-se na direção oposta e mais um chute. Novamente de frente ao mestre, aplicou uma sucessão de socos enquanto avançava, obstinada. Saltou e deu outro chute, e logo recolhendo a perna, aplicou mais um em direção oposta, ainda suspensa no ar.

Tocou o solo arfando e suada. Estava exausta.

- Conter seu arsenal a Sailor precisa. Direcionar seu potencial necessário é.

Yoda corrigiu a postura de Lita, nas pernas e nos braços.

- Não necessário é usar toda a Força presente em si. Basta uma fagulha para seres luminosos como nós.

Lita respirou fundo. Sabia o que o mestre exigiria a partir de agora.

- O curso do córrego mudar é chegada a hora.

Lita relaxou seus músculos e arfou longamente.

- Eu não posso, Mestre Yoda. Já tentei algumas vezes na Terra e o máximo que consegui foi interrompê-lo... por tão pouco tempo.

Yoda abanou a cabeça.

- Na Terra a Sailor não está, nem treinamento Jedi recebia.

Lita concentrou grandes níveis de energia, que cresciam cada vez mais.

- Não - disse Yoda. - Muita energia para um curso mover não é preciso.

Então Lita se afastou cabisbaixa. Sentia até o quimono pesar em seu corpo. Encaminhou-se para o pórtico de saída do Jardim de Cristal.

- Sailor Júpiter - chamou Yoda. - Mistério não há no domínio da Força.

E como num passe de mágicas, o velho mestre Jedi estendeu sua mão enrugada. Sua face era plácida, os movimentos de seus curtos dedos eram mínimos. O pequeno córrego parou por um momento e correu ao contrário em seguida.

- A Força deve a Sailor compreender, ser uma com Ela... ou ao Lado Negro cairá.