Capítulo 10 ⭐
Arthur on:
Acordo e, vejo que Cecília ainda estava deitada em meu peito. Porém do seu lado havia uma telha, será que eu a salvei? Por quê se ela tivesse naquele lado... Prefiro nem imaginar o que poderia ter acontecido. Bom, trato de, tirar logo aquela telha dali, olho para ela e, novamente sua boca me hipnotizava, dou um selinho demorado nela, sorte que não acordou. Preparo um café da manhã especial para ela e, compro um buquê de girassóis, adoro essas flores e, algo me dizia que ela também. Queria me desculpar se fui indelicado com ela e, ser amigo dela.
Percebi que ela havia gostado muito, pois não parava de sorrir. Ela pediu que eu a contasse minha história de vida, por mais que fosse doer muito resolvi contar para ela, confio muito em Cecília. (...)
Cecília: Sim! Mas, parece que você não, pode confiar em mim!
Arthur: Eu confio em você. Bom, eu sou órfão, acho que desde sempre eu morei no orfanato. Eu ia pra escola e via, todos os meus colegas, com seus pais e irmãos, eu tinha inveja, por quê não tinha ninguém. No 2° ano, uns meninos me zoavam, por quê eu não tinha nem pais e nem amigos, eu não podia fazer nada, até que uns meninos, um pouco mais velhos que eu, o Vítor e o Matheus, me defenderam deles, nós formamos o trio dos Bananas, por quê gostávamos de bananas. -Eu e Cecília rimos-. Na adolescência, minha primeira namorada, me deu um pé na bunda, eu jurei me vingar. Abandonei os óculos, acabei com as espinhas, ganhei massa muscular e, fiquei bonitão. Pegava todas na balada, todas as meninas da minha turma, eram caidinhas por mim. Transava com todas para esquecer a dor de não ter meus pais. -Algumas lágrimas caíram dos olhos de Cecília-. Eu era cheio de amigos para beber, mas quem eu sempre podia contar era o Vítor e o Matheus. Cresci, sempre trabalhando em vários "bicos" e, sempre cheio de mulheres, porém sozinho sempre. Até que conheci você e, decidi te ajudar e, acabei ganhando uma amiga. O que foi?
Reparo que ela estava emocionada.
Cecília: Você teve todos os motivos para viver triste, mas deu a volta por cima e, sempre tá com um sorriso no rosto e, eu vivo de cara amarrada desde... Desde que meu pai morreu.
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