Cecília on:

Uma semana passou-se e posso garantir que correu tudo bem, acho que a presença do Arthur era essencial, ele sempre deixava tudo mais leve e divertido com suas atrapalhadas: deixar o arroz queimar, tentar consertar o cano da pia(sem sucesso!), machucar minha perna TROCENTAS vezes por dia, etc. Só na hora do banho que eu chamava por dona Severina, mas hoje isso mudou, ele ouviu tudo e me "obrigou" a tomar banho. Até que escuto um grito, saio do banheiro sozinha (não sei como, mas consigo) e, sem querer derrubo a toalha e ele me vê peladinha. Seu olhar era de um lobo faminto, quando vê um cordeiro e, no caso, eu era o cordeiro. Ele então se aproximou e, colou seu corpo no meu, meu coração palpitou. Então, ele acariciou meu rosto, com suas mãos enormes e quentes, instintivamente eu fechei os olhos. Quando os abri, ele colou seus lábios nos meus, sua língua enorme foi passando por cada canto da minha boca, decido fazer o mesmo, até que nossas línguas começaram a dançar na mais perfeita sincronia. Ele então, colou meu corpo, cada vez mais no seu, pude sentir seu "amiguinho" (totalmente excitado) em minha coxa. Até que percebo, o que estava fazendo e, tento parar o beijo, porém ele com toda sua força(e, experiência) aprofundou o beijo, resolvi apelar pela parte mais sensível do corpo dele, o saco. Resolvo chutar, ele grita e depois me olha confuso e pergunta:

Arthur: Por quê você fez isso?

Cecília: Tarado! Para de olhar pra mim! -Ele então olha para o outro lado-.

Eu até tento, apanhar o toalha que havia caído no chão, mas sem sucesso, então resolvo pedir ajuda.

Cecília: Arthur! Pega essa toalha aqui, por favor!

Arthur: Como que eu vou pegar a toalha sem olhar pra você?

Cecília: Ué... Se abaixa, pega a toalha, me entrega, olhando para o outro lado. Dãããã! -Ele então, faz exatamente o que digo, bufando de raiva-.

Arthur: Mas, alguma coisa, Cecília? -Fala ironicamente-.

Cecília: Sim, sim! O senhor vai esperar eu me secar e, vestir minha roupa, que eu vou fazer um curativo nessa tua testa.

Arthur: Não precisa.

Cecília: Precisa sim! É o mínimo que eu posso fazer pra compensar tudo que você fez e, faz por mim.

Arthur: Tá bom, vai.