Arthur on:

Mais um dia se inicia, acordo com meu celular tocando...

Trim, trimmm, trimmm.

Ligação on:

Xxx: Olá meu amor
Arthur: Meu amor? Quem tá falando?
Xxx: Aqui é sua gata da cama.
Arthur: Ah, Maria eu já disse que ACABOU!
Maria: Não, não acabou.
Arthur: ACABOU! Aliás acabou, o que nunca nem começou, foi só uma noite.
Maria: Mas você virou meu vício, Arthur. -Disse aos prantos-.
Arthur: Ah Maria, vai ver se eu tô na esquina. -Para antes de desligar-. 
Maria: Você vai pagar caro, Arthur. Você vai ser meu, só MEU.

Ligacão Off:

Ser bonito, têm seu lado bom, tenho todas as mulheres aos meus pés, mas ter uma mulher do tipo da Maria, é horrível. Eu sou o tipo de homem, que só fico com uma mulher uma noite, não tem repeteco, mas ela jura que algum dia eu vou me apaixonar por ela, ILUDIDA! Esse Arthur aqui, nunca vai se apaixonar. Mas, esse assunto será discutido depois, por que agora, o trabalho me chama, eu sou carregador e empacotador de compras do supermercado Bom e Barato™, mesmo ganhando muito pouco, prefiro continuar aqui. Futuramente, pretendo montar um negócio, aqui em Belo Horizonte...

Arthur: Helloooo Peopless. -Cumprimenta as meninas do caixa.

Luana/Diana: Hellooo Arthur.

Converso um pouco com as meninas e, vou fazer meu trabalho. Até que, Diana me chama para empacotar as compras de uma moça. Quando olho pra moça, não sei, de repente fiquei extremamente nervoso, seus olhos verdes, baixinha, seus lábios rosados, seu cabelo lindo, seu corpo, ah seu corpo, nunca vi nada igual, usava roupas extremamente longas, mas que ainda assim pude ver suas curvas, tudo isso causava um embrulho no meu estômago, acompanhado de batidas rápidas no meu peito, não sei o que era aquilo, só sei que ela tem um grande poder sobre mim. Até que Diana me tira de meus pensamentos, era o trabalho me chamando, depois, ajudo ela com o carrinho, conversamos mais um pouco e, ela vai embora. Ela atravessa a rua, ainda olhando nos meus olhos, quando é atropelada, por um carro, me desesperei, e fui tentar socorrê-la pois, o culpado de tudo isso sou eu. Coloquei-a em meus braços e a levei a UPA mais próxima.

Arthur: SOCORRO! ALGUÉM ME AJUDA! ELA FOI ATROPELADA! -Grito desesperadamente-.

Xxx: O senhor é o que da moça? Sabe o nome dela?

Arthur: Eu... Não sei... Acabei de conhecer ela. Ah, já sei! Na bolsa dela deve ter algum documento, ou o número de algum parente, eu vou olhar, espera.

Olho sua bolsa, seu nome é: Cecília Santos. Cecília, que nome mais lindo e doce, assim como ela. Ah, o que eu tô pensando? Tenho que ligar pra alguém. Olho sua lista telefônica e, acho melhor chamar a mãe dela. Ligo pra ela, e conto tudo, mas aos poucos, não quero provocar mais nenhum acidente. Na ligação descubro que Dona Regina (Mãe da Cecília) mora no interior. Agora, fiquei mais curioso para descobrir a história da Cecília. Dona Regina demorava a chegar,e nenhuma notícia da Cecília, estava ficando cada vez mais preocupado. Minha vontade, era de "proteger" ela, vontade essa que me deixou totalmente confuso, mas resolvo pensar nisso outra hora, pois Dona Regina, tinha acabado de chegar, percebi que era ela, pois a primeira coisa que fez ao botar o pé no hospital, foi perguntar por Cecília.