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Capítulo 37


"Meu pai sempre me disse que neste mundo vamos fazer um caminhão de erros, mas o maior erro que podemos fazer é errar do lado da misericórdia."

Joan Bauer

~~~


Era algo espetacularmente inacreditável aquilo. Edward havia de fato me beijado. E não. Não foi um beijo qualquer. Havia algo há mais ali, havia algo que nos conectava além do toque externo, existia algo que queimava por dentro.

Quando Edward se afastou vagamente, me concentrei em olhar para o chão e me aprofundar nas emoções que estava sentindo naquele momento. Edward tocou delicadamente minha mão e eu levantei a cabeça para olha-lo, sorri envergonhada para ele e ele retribuiu o sorriso, mas de forma apaixonantemente lindo.

Essa era uma das emoções e sensações que eu estava sentindo: concentrada na beleza do Edward. E também pensava no quão bom foi aquilo. Pensar no Edward daquela forma me fez recordar que nem quando namorei eu me senti tão atraída assim por uma pessoa, e que realmente nenhum homem poderia chegar aos pés do Edward para conseguir agradar tanto uma mulher.

—Está tarde, é melhor você voltar para seu quarto e ir dormir  — ele disse e se levantou me ajudando a fazer o mesmo sem esperar uma resposta minha. Apenas concordei silenciosamente e segurei o braço dele para andar.

Caminhamos em silêncio até a porta. Não era um silêncio horrível e constrangedor, mas um silêncio resultado de como estávamos ocupados com os nosso próprios pensamentos.

Edward me deu todo o sustento necessário para que eu conseguisse ter equilíbrio até chegar no meu quarto. De imediato pensei que ele iria entrar também e me perguntei mentalmente até chegarmos na minha cama, se ele iria me beijar de novo.

Mas não...

Ele apenas me ajudou deitar e me cobriu com o cobertor e antes de sair, ele se abaixou um pouco se inclinou e beijou minha testa e disse: Dorme bem. E saiu em seguida.


~~* ~~

Inacreditavelmente eu consegui dormir a noite toda. E acordar na hora além do que eu previa. Mas não acordei da forma que eu realmente queria, eu estava morrendo de vergonha do Edward e não queria vê-lo, então meus planos era inventar uma desculpa, falando que tive um mau estar ou meu pé tinha piorado e eu nem conseguiria me sentar na cama.

Porém, nem tive a oportunidade de dar início ao meu plano, pois quando abri os olhos, era Edward que estava ao meu lado chamando meu nome para que eu pudesse despertar.
Me sentei na cama em um pulo. Passei a mão no cabelo desgrenhado e olhei para a janela aberta.

—O que houve? — perguntei ao Edward e ele se afastou um pouco mais da cama indo pegar água na mesinha ao lado.

—Já são 13:00.

—O quê?! Como eu dormi tanto?

—Eu também não sei como conseguiu, mas até roncou.

Quase caí da cama de tanta vergonha.

Só podia ser mentira.

—Eu não fiz isso — Afirmei  e peguei o copo de água que ele me ofereceu.

—Fez sim.

Santo Deus. Eu estava morta de vergonha. Bebi a água com as mãos trêmulas, só em imaginar se aquilo foi realidade, e o Edward viu tal coisa, eu ficava extremamente constrangida.

—Mas não se preocupe. — Ele pegou o copo da minha mão e voltou a mesinha o depositando em cima e se sentou na mesma poltrona perto da janela. A poltrona que nunca saia dali.

— Você parece uma princesa dormindo.

Sorri. O jeito que ele flertava comigo parecia incomum. Apesar da vergonha que eu sentia, eu estava começando gostar.

—É… o que vamos fazer hoje? — perguntei, ousando mudar de assunto.

—Eu não tenho mais trabalho por hoje. O que você quer fazer?

—Eu não sei. Mas, vai ser difícil conseguir sair com o gesso ainda no meu pé, e eu não quero te incomodar.

—Okay então, vamos dar uma volta pela cidade então. Mas, primeiro, você precisa almoçar. — Ele se levantou e caminhou até a porta.

—Me liga assim que terminar de se trocar e eu venho te buscar para almoçar. — Assenti com um gesto de cabeça com um sorriso nos lábios e ele saiu.


~~*~~


O primeiro lugar que visitamos assim que saímos do quarteirão da casa do Edward foi um parque em um rua um pouco distante. E que eu nunca havia ido lá. O lugar era bem arborizado, e havia várias trilhas para quem gostava de caminhar e correr, além de toda segurança e proteção, também havia alguns brinquedos no lado infantil do parque junto com bastante barraquinhas de doces e petiscos.

Ficamos apenas pouco tempo no parque. Me sentei com o Edward em um banco vago que ficava de frente a várias flores e uma das trilhas de caminhada. O homem que me acompanhava foi pegar algumas bebidas e logo voltou para perto de mim. O céu estava carregado de nuvens  brancas, e apesar do sol brilhante, os ventos eram fortíssimos.

Edward me ofereceu o sobretudo azul que ele vestia por cima de mais duas blusas de frio e o colocou em minhas costas. Agradeci a ele gentilmente e continuei olhando as flores a minha frente.

—Ahn… você já descobriu alguma coisa sobre a minha avó? — Edward estava flexionado sentado ao meu lado, com as mãos no bolso do casaco e o queixo suspenso, observando o céu.

—Ainda não tenho informações concretas. Mas estou chegando perto disso.

—Ah, sim — respondi e olhei para ele, que não desviou os olhos do céu nem um minuto.

—O que você acha do infinito?

—Como assim? — Exibi um pequeno sorriso. — É estranho pensar nisso. — Olhei para o céu também.

—Algumas pessoas deveriam ser infinitas em nossas vidas. — falou e virou o tronco em minha direção, fixando seus olhos em mim. — Na verdade, há muitos infinitos… a complexidade disso tudo, é que não sabemos encontrá-los. E o mais tolo disso tudo é que não somos espertos demais para saber que alguns infinitos estão mais perto do que imaginamos.

—Por que está dizendo essas coisas?

—Eu gosto de pensar nisso às vezes.
No que você mais pensa?

Fiquei em silêncio por algum tempo e me fiz essa mesma pergunta. Era tantas coisas que eu pensava… mas havia sempre algo ou alguém que sempre me fez pensar demais e cogitar hipóteses, principalmente depois que ele me emprestou seu lenço azul, ou, desde quando ele me puxou na calçada, mas eu nunca me dei conta que pensava tanto nele assim. Porém eu  ele era a pessoa que eu mais pensava, mesmo pensando coisas boas ou ruins, ele era a pessoa que mais ocupava minha mente.

Olhei para ele e sorri.

—Eu acho que você já tem a resposta da sua pergunta — falei e desviei meu olhar. Mas antes disso eu pude ver um sorriso formando em seus lábios.


~~*~~


Às vezes minha amiga animada e tagarela me mandava algumas mensagens quando não ia me ver. Ela sempre perguntava como eu estava e quando iria voltar ao trabalho. Às vezes me contava as fofocas do café e questionava qual era a minha presente relação com o Edward, e ela me deixava sem saber o que responder, quando perguntava qual seria a minha futura relação com ele. Mas além de tudo isso, e as várias conversas aleatórias e as altas risadas, Kate ficava um pouco quieta e pensativa, como se quisesse me contar algo. Algumas vezes eu cheguei a perguntar a ela se havia algo de novo, ou se estava acontecendo alguma coisa de especial com ela, porém, minha amiga sempre negava e voltava a mudar o rumo da conversa.

Apenas uma vez que ela quase me contou o que realmente estava acontecendo com ela. Primeiro ela veio com uma história de relacionamentos e já colocou o Edward no meio. Depois ela voltou ficar pensativa e terminou sua fala com um: “Deixa para lá”, “ Não é nada demais”, e se despedia em seguida. Aquilo tinha começado a de fato me incomodar. Então decidi que iria vê-la no Barnes & Coffee e aproveitaria para ver o pessoal novamente.

No dia seguinte implorei ao Edward para que me levasse até lá. Ele ficou insatisfeito no começo, mas depois cedeu o meu pedido.

—Vou te esperar no carro — Edward falou me deixando na porta do meu trabalho e voltando a atravessar a rua indo até o estacionamento onde estava seu carro. Assenti e peguei minha muleta para me apoiar e conseguir empurrar a porta de vidro.

Assim que entrei olhos curiosos pousaram sobre mim, caminhei até o balcão um pouco constrangida por toda atenção que recebia e me sentei em um dos bancos vagos. Uma moça nova de cabelo curto que caia nos ombros e vermelho como uma cereja que estava mechendo na máquina de café expresso, veio em minha direção e perguntou o que eu iria querer. Pedi uma xícara de café e enquanto ela preparava gastei meu tempo observando o lugar já conhecido por mim.

Nada estava diferente. Havia a mesma movimentação de sempre e estava tão cheio como costumava ver. A moça me entregou o café e se debruçou sobre o balcão com os cotovelos apoiados nele enquanto olhava uma revista de receitas culinárias.

—Onde está a Kate? — perguntei a ela.

—Ah! Ela foi no mercado. Mas não deve demorar muito, estou no lugar dela por enquanto.

—Ah… entendi. — Voltei a beber meu café e a moça ajeitou o óculos preto no rosto. Ela era muito linda. Tinha um corpo similar ao meu, só um pouco mais largo e a pele tinha uma tonalidade rosa quase imperceptível. E o que mais destacava era o cabelo.

Me assustei quando percebi que estava sendo sufocada por um abraço enquanto ainda olhava para a xícara em minhas mãos, fazendo com que quase caísse no chão. Maria continuou me abraçando e perguntando como estava. Depois veio a Cynthia e também demonstrou sua preocupação e cuidado. Elas me ofereceram alguns bolinhos, mas eu fiquei apenas com o café.

—Ah! Essa aqui é a Larissa. Ela está trabalhando aqui já faz um tempinho. — Maria me apresentou a moça que havia me atendido.

—Sim, sim! — A Larissa sorriu e deixou a revista de lado.

—Essa aqui é a Luara. A que nós sempre falávamos — Maria complementou.

—Ah! Eu sei! Sim! Prazer em conhecê-la! — Ela estendeu sua mão para mim e eu retribuí o gesto. — Nossa! Você é mais linda do que comentavam aqui. — Sorri um pouco sem jeito pelo elogio e a agradeci.

—Então, eu realmente estou trabalhando aqui agora, mas estou na área financeira. O nosso chefe viajou e eu vou ficar cuidando disso por um tempo.

—Ahh!

Maria e Cynthia voltaram para cozinha e a Larissa começou contar sua história de como conseguiu o emprego ali e o quanto estava gostando. Um tempo depois, a minha amiga animada voltou e me recepcionou com um abraço caloroso e várias perguntas sobre o motivo da minha visita. Larissa nos deixou sozinha e foi até o caixa na entrada cuidar dos seu trabalho.

—Ah! Que maravilhosa visita você me fez branquela! — Kate voltou a exclamar animada e me ofereceu mais café com bolinhos e se debruçou sobre o balcão como sempre costumava fazer quando ficavamos conversando.

—Eu estava com saudades.

—E o que te trouxe? Ah! Não! Não! — ela gritou e eu fiz um gesto para que ela parasse de falar tão alto. — Foi o seu lindo e elegante salvador da pátria?! Ah!!

Sorri  com bastante emoção. Kate parecia estar muito bem e eu estava amando revê-la, principalmente no meu trabalho. O lugar onde mais riamos e conversávamos.

—Não exagera. Ele veio me trazer, sim. — Sorri.

—Hmmm… — Kate espreitou os olhos e deu um meio sorriso. — Seus olhos estão brilhando ao falar sobre ele.
Voltei a ficar constrangida e voltei comer meus bolinhos.

—Está bem, eu confesso que algo pode estar mudando entre nós. — Afirmei e Kate quase faltou saltar de tanta alegria e emoção.

—Branquela! Branquela! Você que está mudando! Porque nós sabemos muito bem que o Edward é apaixonado por você!

—Não é bem assim… — Ela me impediu de continuar minha fala me fazendo prestar atenção nela.

—Não, não e não! Não vem com essa conversa novamente! Santo queijo gorgonzola! — Ela voltou a se debruçar sobre o balcão e dessa vez falou um pouco mais baixo, quase sussurrando. — Então… isso quer dizer que vocês… estão namorando?

—Não. Eu não sei. Eu não sei qual relação nós temos. Eu não posso dizer que o amo, Kate. É muito cedo para isso. Mas, eu também não odeio. As divergências que eu tinha com ele já foram disfeitas e algumas estão se desfazendo, mas não posso afirmar que sinto todo esse sentimento por ele.

—Hmmm. — Kate fez uma cara um pouco preocupada. — Meu medo é você se atrasar demais e perder aquele homem. E posso te afirmar, você não vai encontrar outro Edward na sua vida, branquela. Porque só ele pra ter tanta paciência com você. — Bufei impaciente.

—Ok. Ok. Eu vou guardar as suas recomendações e vamos ver para onde isso vai me levar.

Kate afirmou e eu fiquei calada sabendo que foi melhor não ter falado sobre o nosso beijo.

—Eu também tenho algo muito importante para lhe dizer. — Kate voltou falar baixo e de forma mais séria.

Eu sabia. Eu sabia que ela estava me escondendo algo, mas apenas fingir estar normal.

—Me conta.

—É… bem, eu também estou em um relacionamento.

Quase morri engasgada e comecei a tossir sem parar. Alguns dos clientes que estavam perto vieram me socorrer, mas eu assegurei que estava tudo bem e sorri.

—O que?! Relacionamento?

—É… é quase isso.

—Como é então?

—Nós estamos se conhecendo… e se conhecendo… a um tempo. E ele me fez a proposta de namoro. Mas, eu ainda não dei uma resposta. — terminei meu café da xícara em  uma só virada e respirei fundo.

—E quem é ele?

—O Cristian .

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