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Capítulo 27


"Pergunte a si mesmo: A minha atitude vale a pena ser imitada?"

Zig Ziglar

~~~

Okay. Tudo estava sendo imprevisível demais na minha vida. Poderia esperar de tudo depois dessa descoberta. Então Edward não tinha a chance de ser um criminoso. Foi o que eu pensei várias vezes. Algumas vezes pensava até que ele era traficante de órgãos. Nunca se sabe.


Sempre misterioso, conservador demais. É assim que os traficantes agem, não é mesmo?

A primeira vez que eu o encontrei; na verdade ele me viu primeiro já que me puxou de volta para a calçada para não ser atropelada, eu confesso que tinha exagerado um pouco e não evitei a raiva só em ouvir o nome que ele próprio se titulou: o garoto do lenço azul. Sempre que minha amiga falava sobre ele, de imediato um alarme soava nos meus ouvidos e a imagem dos meus bolinhos no chão e a tela do meu celular trincado passava no telão do meu cérebro, me deixando irritada e consequentemente me fazendo fechar os outros para todos os outros detalhes em minha volta.


Depois ele pediu o Cristhian para me entregar um novo celular. Por que ele mesmo não fez isso? Ele estaria viajando também? Foi isso que ele me disse quando perguntei porque ele não foi buscar o lenço. Seria o mesmo motivo?

Além do detalhe que sempre me intrigava: o lenço dele.


O bendito lenço.

Era charmoso e combinava com ele. Mas deveria ter algo atrás de tudo aquilo, ou não...

Pensando bem, não tem problema alguém usar algo charmoso por aí, não é mesmo?


Eu sempre uso roupas amarelas, com detalhes amarelos... Isso não me faz ser totalmente estranha. Talvez, eu esteja exagerando demais.

Embora meu chefe tenha falado sobre quem era o Edward, nós não conversamos mais sobre isso. Ele mudou rapidamente de assunto quando eu perguntei se ele sabia sobre o lenço azul. Se aquilo era uma pista.


Philipe pareceu incomodado quando eu perguntei um pouco mais sobre o Edward. Seria o mesmo motivo pelo qual o Cristian também não parecia lidar muito bem com meu chefe?
Philipe e Edward teriam algum desentendimento?

Tudo muito estranho...

Ao menos estava descobrindo algumas coisas. Sabia que Edward já foi um músico. E agora, o que era? O que aconteceu para não ser mais?


Aos poucos eu estava chegando na resposta certa.


Ou não...

Eu deveria perguntar tudo isso a ele. Seria uma opção válida.
   

Assim que meu chefe saiu eu tentei descansar um pouco mais, o que me levou a dormir a noite toda, sem saber se minha mãe tinha voltado no meu quarto na mesma noite.


~~*~~


Minha amiga veio me visitar logo de manhã, ela não ficou tanto tempo, mas foi o suficiente para me distrair e rir bastante com ela. Assim que Kate saiu, minha mãe retornou ao meu quarto com meu café da manhã. Ela ligou a TV que ficava em frente à minha cama e sentou na poltrona no canto da janela e ficou assistindo os noticiários. Me concentrei na minha torrada enquanto tentava não ligar para tudo o que poderia estar por vim.


— A Kim te ligou hoje de manhã. — Minha mãe tirou o tênis que usava e relaxou o pé. — Você ainda estava dormindo.


— O que ela disse? — Olhei para minha mãe alguns centímetros de distância de mim.


— Ela pediu pra avisar que está voltando pra Paris, ela não pôde ficar tanto tempo aqui... E falou o que eu já a tinha avisado: Não tem como voltar atrás com o negócio da casa.

Senti uma dor no peito que foi aumentando a cada frequência dos batimentos cardíacos.

— E ela pediu desculpas por não ter vindo te ver no hospital, mas ela teve que voltar antes do previsto porque ela está trabalhando em um novo desfile, e bem, parece que tinha coisas pra resolver lá.

Então realmente eu não teria mais saída. Nenhuma saída.


— Hmm... — Foi o melhor balbucio que consegui dizer naquele momento.


— Ela disse que te liga depois. — Minha mãe pegou o controle e ficou mudando os canais da TV.


— O que vai acontecer agora? — Consegui perguntar depois de juntar todo meu fôlego de volta.


Voltamos nossos olhos para a porta quando ouvimos dois toques.

Deixei a bandeja na mesinha ao meu lado e deitei.


Minha mãe levantou e foi ver quem estava na porta.

Não consegui descrever qual foi a minha reação ao ver Edward ali.
Fechei os olhos no mesmo lugar que estava, fingir que estaria dormindo era uma ótima saída. Era o que eu queria que realmente fosse.


— Oh, Edward, entre. — Ouvi minha mãe dizer e continuei com os olhos fechados paralisada onde eu estava.


Ouvi o som de alguns passos e tentei não mexer nenhum músculo.

— Minha filha! O que está acontecendo? Eu sei que você não está dormindo... acabou o seu café quase agora, é só o Edward...


Eu queria me afundar na cama de tanta vergonha.


Abri os olhos e me virei em direção oposta, totalmente ruborizada.


— O que está acontecendo, Luara?

Era inútil evitar aquilo.


Me virei em direção aos dois e olhei primeiro para minha mãe, que tinha voltado se sentar no sofá.


— Nada... — Olhei para o Edward que se sentara na cadeira vaga um pouco distante da minha mãe. Ele manteve o olhar quieto. Mas percebi um sorriso sendo escondido.


— Vocês se conhecem a muito tempo? — minha mãe perguntou.


Edward continuou calado e apenas olhou para minha mãe.


— Não! E nem nos conhecemos — respondi ríspida.


Uma marca de expressão surgiu na testa da minha mãe.

— Mas foi ele que me ajudou a te trazer. E te trouxe pra um dos melhores hospitais da cidade.


— Não é um dos melhores hospitais da cidade, dona Lavínia — Edward pronunciou.


— Mesmo assim... Pensei que minha filha tinha lhe contado que ela fugiu de casa.


— Mãe! — exclamei totalmente surpresa. — Eu não fugi de casa! — bradei.


— Não? Pensei que tivesse fugido quando desobedeceu às minhas ordens.


Suspirei frustrada.

— Não, mãe, eu não falei nada para o Edward, tá bom? E por favor vamos falar disso depois.

Não tive coragem de olhar para o homem presente ali. Ele nem deveria estar ali na verdade.

— O que vai acontecer agora era o que já devia ter acontecido. Você vai voltar comigo pra Nova Orleans.


— Como?


— Estou respondendo a sua pergunta.

Não tem saída.


— Isso tudo a troco de quê? — Meus olhos começaram a lacrimejar.


— Há certos esforços que devemos fazer por simplesmente pensar no futuro, minha filha.


— Como a senhora conseguiu comprar aquela casa?


— Tive que vender algumas coisas.


— O que a senhora vendeu?


— Você não vai querer saber.


— Claro que eu quero!


— Não se preocupe com isso, o que eu devia fazer, eu já fiz, não tem como voltar atrás.


Não consegui evitar o choro. Não sabia o motivo exato daquilo, mas era sufocante o que eu estava sentindo. Me virei para o lado oposto e abafei o choro com o lençol. Não me importei com a presença de ninguém ali, nem mesmo com a do Edward, eu só precisava chorar.


— Não se preocupe, minha filha. Logo, logo você se acostuma. — Ouvi minha mãe dizer. Porém, tudo o que eu conseguia sentir era angústia. — Edward, você pode ficar aqui? Fazendo companhia pra ela? Eu vou ir tomar meu café e aproveitar pra caminhar um pouco, fazer minha corrida matinal, mas prometo não demorar muito. — Minha mãe se aproximou de mim e deixou um beijo na minha testa enquanto eu ainda mantinha meus olhos fechados e o nariz escorria. — Tudo vai passar, filha — ela murmurou.


Assim que minha mãe fechou a porta o único som que ficou ali foi dos comerciais que passava na TV. Não queria olhar para o Edward. Não do jeito que eu estava.


Depois de alguns minutos tentando controlar o choro, ouvi somente o silêncio se formar no quarto. Edward tinha desligado a TV. Ele se aproximou de mim e ficou em pé da extremidade da cama. Ele fixou seus olhos em mim e não pude evitar de olha-lo.
Fiquei deitada de barriga para cima limpando as lágrimas com a palma da mão.


Não sabia o que esperar daquele homem. Mas não estava a fim de me irritar, nem de brigar com ele, que era quase um desconhecido.


— Eu sei que não nos conhecemos e que talvez você possa me achar estranho, que foi o que você me disse uma vez... — ele começou a falar e eu prestei atenção nele. — Mas sua mãe me disse um pouco sobre o que tinha acontecido; e sei que você não quer voltar a morar onde morava antes.


Ele iniciava uma conversa comigo, não estava acreditando naquilo.


— O que você quer dizer com tudo isso?


— Pode ao menos abaixar a sua defesa apenas uma vez?


— O quê? Que defesa?


— As que você ergue sempre que vamos conversar.


— Você que é misterioso! Estranho...


— Você tem concepções diferentes.


— Não tenho, estou falando o que você é!


— Eu sou misterioso e estranho porque não respondo as suas curiosidades?

Não respondi nada.

— Posso prosseguir?

Continuei quieta o observando.


— Continuando, o que eu vi hoje, bem, foi bem difícil, e sei que está sendo difícil pra você. Mas ainda existe a solidariedade no mundo, Luara, mesmo que você pense que não.


Ele parecia saber o que realmente falava. Suas palavras saiam com convicção e elegância. E pela primeira vez eu fiquei quieta por um momento somente para ouvi-lo.


—O que quer dizer com tudo isso?


— Eu não sei se você já encontrou outra casa para morar, mas se não encontrou ainda, eu tenho um jeito pra te ajudar.


— Por que me ajudaria?

Edward cruzou os braços sobre o peito e respirou.


— Pense comigo, senhorita, se você presenciasse uma situação complicada, mesmo que seja com uma pessoa que mal conhece, mas você sente que essa pessoa não é ruim; e você tem como ajudar esse ser, o que você faria? Se prendia dentro do seu próprio egocentrismo ou seria gentil apesar de tudo?

— O que quer dizer com tudo isso?


— Eu observei a sua conversa com sua mãe e analisei tudo o que ela já tinha me falado, eu não posso afirmar nada e nem quero me intrometer na sua vida. Você pode ficar em minha casa por uns dias até conseguir outra casa para alugar.


— Porquê eu ficaria na casa de um estranho?


— Você sabe que eu não sou um completo estranho para você. E pelo que parece você não quer voltar a morar com sua mãe, já que pelo que dona Lavínia disse, você fugiu de casa. Mas, eu não estou te obrigando a nada, e você tem livre escolha.


—Eu não fugi de casa. — bufei. — Mas, tudo bem, eu sei que não somos totalmente estranhos, porém, eu preciso saber as respostas das minhas perguntas.


— O que quer dizer?


— Eu preciso que você me esclareça várias coisas.


— Como quiser, então.

~~*~~*~~*~~

Hey amores!! Quero agradecer a cada um pelos comentários e votos e quero perguntar o que estão achando de tudo até aqui?? O que acharam desse capítulo??

Quero agradecer a minha amiga LariRochawriter que fez o desenho da Luara (está na mídia) com muito carinho, ficou muito maravilhoso e dá vontade de guardar num potinho! 🤗🥰

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