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Capítulo 26

"O amor faz o ser humano ser capaz de superar os seus limites. Nós somos rápidos para exigir e lentos para compreender."

Augusto Cury

~~~

Depois que minha amiga animada e tagarela foi embora, Edward voltou ao meu quarto com uma enfermeira, não tinha a conhecido ainda, mas a enfermeira Fernanda - a que estava me acompanhando - já tinha encerrado o horário do seu plantão. O que foi motivo de tanto atraso para virem me ajudar com o gesso no meu pé, para que eu pudesse tomar banho.

Edward trocou algumas palavras, perguntando como eu estava e disse que iria para casa. Não tocamos no assunto da noite anterior, mesmo que eu tivesse algumas perguntas para fazê-lo. Mas preferi não falar nada. Por enquanto.

Não tinha dúvidas que talvez ele soubesse de algo em relação do porquê da minha mãe estar aqui, mas não sabia se ficava tão relaxada assim vendo que ele poderia estar sabendo de mais da minha vida. Enquanto ele sempre se mantinha discreto. E eu não sabia muito sobre ele.

Também não consegui compreender o motivo que minha mãe não comentou nada sobre ele. Talvez ela nem ligasse de verdade.


Eu também não sabia como iria fazer para conseguir uma casa ali tão rápido. Eu só tinha mais dois dias no hospital, isso porque estava de observação por causa das complicações na pressão arterial. Mas, diga-se de passagem, aquela situação era a última coisa que imaginária que aconteceria. O mundo estava caindo sobre mim enquanto eu estava deitada naquela cama de hospital sentindo meu pé coçar ainda mais.


Aquilo era agoniante demais.


Talvez eu realmente estava pagando por ter feito as coisas sem permissão da minha mãe.


Porém, já tinha passado.

Já aconteceu.


Agora eu teria que pensar em possibilidades de sobrevivência. Já tinha dois dias garantidos. Os outros só Deus sabe.

Peguei meu celular que estava na mesinha do meu lado e comecei a ver as mensagens e as ligações perdidas.


Havia inúmeras ligações do meu chefe. Assim como mensagens também. Todas perguntando como eu estava e se eu estava chateada.


Havia ligações da Kim também. Será que ela realmente veio para Oxford?


Porém, não teria mais nada o que fazer. A mãe dela já tinha feito tudo.


Minha mãe entrou no quarto. Voltei a colocar o celular sobre a mesinha e olhei o teto.


A janela estava aberta e vento comecei a soprar ainda mais. O que era bom. Já que ficava agoniada demais com o calor, ainda mais com o gesso no pé.


Dona Lavínia se sentou na cadeira e olhou para mim.

-Como está, minha filha?


-Bem...


-O Edward veio aqui? Eu precisei resolver os últimos detalhes da casa, mas pedi que ele ficasse aqui cuidando de você enquanto eu não chegava, mas acabei demorando bastante.


-Ele veio. E trouxe meu celular.


-Ah, sim. Já tomou banho?


-Sim, a enfermeira me ajudou com o pé.


-Que ótimo. Já jantou?


-Estou esperando a enfermeira trazer minha janta. A senhora já comeu?


-Ainda não. Acho que foi na cafeteria ali de frente. Lá vende ótimas tortas de maçã. Vai querer algo de lá?

Minha mãe estava muito atenciosa. Ela sempre foi um pouco, mas agora estava realmente atenciosa.

-Não. Eu comi bolinhos. A Kate trouxe pra mim.


-A sua colega?


-A minha amiga.


-Okay - ela disse e se levantou. - Não vou demorar. - Minha mãe pegou a bolsa dela e saiu.

Depois de muito tentar, consegui me virar um pouco de lado. Era a única posição que conseguia dormir tão bem, mas com meu pé engessado estava sendo difícil alcançar isso.


Ouvi um toque na porta.

Eu realmente não iria ficar sozinha naquela noite. Mas, não era ruim.


Mandei a pessoa entrar e vi meu chefe assim que a porta abriu. Ele segurava um buquê de girassóis. Se não fosse pelo meu pé engessado eu teria me virado e enterrado a cabeça no travesseiro.

Ele entrou e fechou a porta. Desviei meus olhos dos dele procurando por algo para cobrir meu rosto. O lençol estava longe demais.

-Como está? - ele perguntou apreensivo se aproximando lentamente.


-Bem.


-Eu fiquei muito preocupado. Pensei que tinha acontecido algo grave e você não atendia minhas ligações...


-Só torci o tornozelo, ainda estou viva.


-Me desculpa pelo o que aconteceu. Eu tentei te alcançar e te ajudar...


-Não tem problema. Eu já tinha conseguido ajuda.

Ele se sentou na cadeira ao meu lado.


-Trouxe para você. - Ele me estendeu o buquê.


-Obrigada, são lindas.


-Não é como um pedido de desculpa, não pense assim. Mas é para você admirar enquanto fica aqui nesse quarto.


-Obrigada - agradeci novamente.


-Elas são suas favoritas, certo? - Ele olhou para as flores em minhas mãos.


-Elas são lindas, mas não são minhas favoritas.


-Oh! Eu pensei que seria, por você gostar de coisas amarelas.


-Eu gosto, mas girassóis não são minhas flores favoritas.


-Ah... e como está sua recuperação? Vai ficar aqui quantos dias?


-Mais dois dias. Não precisei fazer cirurgia, só estou em observação.


-Ah, sim.


-Sobre o concerto, não tem problema. Eu consegui chegar em casa viva e salva. Apesar de toda chuva que deu.


-Isso é bom. Eu fui na sua casa depois, mas ninguém estava lá, somente a Kátia. Ela me contou que você estava no hospital.


-Uhum...


-Eu fiquei muito preocupado... ela me disse que você tinha sofrido um acidente e estava entre a vida e a morte. Eu me desesperei.

Mordi o lábio evitando o riso. Kátia tinha exagerado um pouco. Mas tinha sido interessante saber que Philipe tinha se preocupado tanto e depois de toda aquela humilhação que passei no concerto.

-Ela exagerou um pouco.


-Mesmo assim. Eu poderia ter impedido que saísse sozinha. Conseguiu pegar um táxi até em casa?


-Não... um conhecido me levou até em casa.


Quase em casa. Até a rua da minha casa.


-Ah! Menos mal.


Eu deveria falar que foi Edward que me ajudou?

Edward disse que conhecia o meu chefe. Eles seriam apenas conhecidos?

O Cristhian conhecia os dois, mas possivelmente as coisas entre ele e o Philipe não eram tão claras. Pelo jeito que eles conversaram no Barnes & Coffee daquela vez foi suficiente para saber disso.
Philipe saberia algo sobre o Edward?


-Elizabeth mandou melhoras para você. Ela foi comigo até sua casa na mesma noite, e ficou sabendo que estava aqui no hospital também.


-Obrigada - murmurei.

Elizabeth...


Ela teria mesmo derramado o café quente de propósito em mim?

Por qual motivo?

Ela seria próxima do meu chefe? E quem foi o homem que ela convidou para acompanhá-la no concerto?

-Philipe? - o chamei.

Ele fixou seus olhos nos meus.

-Pode falar. - Ele segurou minha mão. - Está sentindo alguma dor? Precisa de algo?

Desfiz o contato com a mão dele e puxei um pouco mais o lençol que cobria minhas pernas até meu tronco.

-Não, eu só preciso perguntar algumas coisas...


-Pode falar!


-Qual sua relação com a Elizabeth?


-Ah! Nós somos amigos. Nos conhecemos desde criança, faz muito tempo.


-Hmmmm... então sempre foram amigos?


-Bem, nós não se víamos muito, não morávamos perto, nos conhecemos porque minha mãe era grande amiga da mãe dela. Mas cultivamos a amizade.


-Ah, sim. Isso é muito legal.


-É sim. E porque a pergunta?


-Nada, apenas curiosidade. Eu nunca tinha visto ela por aqui.


-Ah! Ela não mora aqui. Ela mora na Alemanha.


-Oooh! Pensei que ela fosse inglesa.


-Não, ela é alemã.


-E você? Também é?


-Não, não. Sou inglês, nasci em Londres.

-Ah! Isso é bom.

Eu estava tendo uma boa conversa com meu chefe.

-Posso te fazer só mais uma pergunta?


-Claro.


-Você conhece o Edward? - Meu chefe pareceu pensar um pouco e mudou um pouco de expressão. Seus olhos perderam o brilho, mas ele sorriu para disfarçar.


-Sim.


-Sabe quem ele é?


Ele pensou ainda mais.

-Não muito. Mas conheci ele porque ele era um grande músico daqui.


O que? O Edward era músico?!

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