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Capítulo 25

"O nosso ir faz o caminho."

C.S.Lewis




~~~



Não sabia como reagir na frente do homem à minha frente, na verdade eu não queria visita de ninguém além da minha mãe e a Kate.

Ela se aproximou de onde eu estava deitada, virei rapidamente meu rosto para o lado oposto.

Eu não queria ver ele, não naquela situação.


Eu estava desarrumada, com o cabelo bagunçado, o rosto pálido e as terríveis olheiras embaixo dos meus olhos.


Péssima.


— Você está bem? — ele perguntou e eu senti que estava próximo demais.


— Sim...


— A senhora Lavínia, a sua mãe...


— Você conversou com minha mãe? — Me virei rapidamente para vê-lo impedindo que continuasse sua fala.


O olhei de cima para baixo. Ele estava vestido casualmente, com uma calça sarja preta e uma camisa preta. O que destacava entre a tonalidade de preto que usava na roupa era o lenço azul. O famigerado lenço. Ele estava usando o lenço. Totalmente elegante. Aquilo combinava com ele.

O cabelo castanho estava penteado para trás, e a mão esquerda estava enterrada no bolso da sua calça, enquanto a sua outra mão segurava um celular.


O meu celular.

— Sim.


Oh céus

Ela poderia ter falado alguma coisa sobre a minha vinda para cá.


— Continuando... ela mandou avisar que precisou sair para resolver uns assuntos que você sabe, sobre uma casa, e pediu para que eu trouxesse seu celular, parece que uma amiga sua tem te ligado, porém a sua mãe estava com seu celular. — Edward me entregou meu celular e arrastou a cadeira ao meu lado para perto da janela de vidro e se sentou.


Alguns centímetros de distância.

— Obrigada. — Agradeci e olhei para ele.

Eu deveria perguntar algo?

Tinha uma lista de perguntas sobre aquele homem.


Ele era preservado demais, misterioso demais e poderia até considera-lo como meu salvador da Pátria.


Porém, o que eu queria mesmo era ir ao banheiro.


Edward estava olhando a rua, focado em algo do outro lado com o braço apoiado no parapeito da janela.


Pigarreei até ele me olhar.


— Ahn... Você me pode me ajudar a se levantar?


Ele afirmou balançando a cabeça e levantou rapidamente vindo em minha direção.


— Está sentindo algo? Alguma dor? — Era notável a sua preocupação. Ele passou a mão direita por detrás, segurando as minhas costas e sua mão esquerda pegou a minha me dando equilíbrio para levantar enquanto colocava meu pé engessado para fora da cama.


— Não, não. Só preciso ir ao banheiro, eu necessito na verdade.


— Era melhor eu ter buscado uma cadeira de rodas — pronunciou ao ver meu incomodo ao tentar caminhar somente com um pé apoiado no chão.

— Não consigo mais segurar, vou fazer xixi na roupa se demorar mais uns minutos. — Suspirei e sorri de tanto nervoso que estava.


Edward parou de caminhar e passou para o outro lado me pegando no colo. Sem impedimento, ele caminhou me levando até o banheiro do quarto.


A aproximação dele não me incomodava. Nada nele me incomodava. Mas cada vez mais eu ficava mais curiosa sobre ele. Confesso que tudo era estranho.

Por que isso?

Isso era o que não conseguia entender.


Enquanto ele me conduzia evitei o máximo o contato visual. Ele parou de frente a porta branca e me colocou cuidadosamente no chão.


Ele era bastante cuidadoso e observador.


Abri a porta e me apoiei na parede para conseguir entrar.

Edward fechou a porta depois que eu entrei e ficou do lado de fora me esperando.


Me apoiei no balcão de mármore da pia colocando todo o peso do corpo sobre o meu pé sã.


Eu continuava com uma péssima aparência, mas pelo menos meu cabelo se ajeitava em só passar a mão sobre os fios rebeldes.

Após terminar de usar o banheiro abri a porta e encontrei Edward com os braços cruzados apoiado na parede. Ele veio até mim e me pegou novamente no colo. Percebi o incomodo dele com a sua mão esquerda. Mas ele não demonstrou muito e voltou a caminhar comigo no colo.


Se assustamos quando ouvimos um pigarreio de alguém. Edward se virou em direção oposta da cama, olhando para a porta do quarto. Se ele não estivesse me segurando tão bem eu jurava que iria cair ao ver Kate nos observando.


Fiquei extremamente vermelha.


Edward me colocou sobre a cama com cuidado, e me ajudou com meu pé.


Kate permaneceu na porta segurando sua bolsa e uma sacola com um sorriso curioso nos lábios e os olhos arregalados.


Em que momento ela tinha abrido a porta que não percebemos?


Kate tentou esconder o riso por detrás de uma tosse que por pouco não virava uma doença crônica.


Edward relaxou um pouco assim que tinha me tirado dos seus braços e voltou se sentar na mesma cadeira de minutos antes. Como se nada demais estivesse acontecendo.


Kate entrou e se aproximou de mim.


— Me desculpem, não queria atrapalhar vocês — ela comentou como se realmente estivesse arrependida de ter entrado no quarto. — Mas vocês podem continuar o que estavam fazendo assim que eu sair. — Ela deu um sorrisinho me fazendo corar ainda mais e ficar totalmente tímida.

Edward olhou para ela e depois olhou para mim e sorriu.


Ele tinha gostado daquilo ou só estava querendo ser educado?

Kate olhou para nós de forma curiosa.


— Não aconteceu nada! Não estava acontecendo nada! O Edward só me ajudou ir até o banheiro, já que minha mãe não apareceu aqui.


Kate continuou sorrindo.


— Uuhum..., mas vocês podem começar algo assim que eu sair.

Aquilo tinha ultrapassado todos os limites e só piorava. Eu senti minhas bochechas queimarem e não tive coragem de olhar para o Edward, mas jurava que ele poderia ter se divertido com aquele comentário desrespeitoso da minha amiga.


— Kate! Por favor... não começa. — Lancei um olhar de advertência para ela.


Edward levantou sorrindo.

— A enfermeira já trouxe sua janta? — perguntou em direção a mim.

— Ainda não...


— Alguma enfermeira veio para te ajudar tomar banho?


— Também não...

Ele passou a mão pelo cabelo e suspirou.

— Era para você ter avisado e chamado alguém.

— Eu estava esperando a minha mãe.


Kate continuou observando nossa conversa.

— Okay, vou chamar alguma enfermeira pra isso — falou e saiu.


Kate correu rapidamente até a cadeira ao lado da janela e a arrastou para perto de mim e sentou colocando sua bolsa e a sacola sobre seu colo. 


— Me. Conta. O. Que. Foi. Aquilo? — ela perguntou pausadamente demonstrando o quanto surpresa estava.


— Não aconteceu nada, ele só estava me ajudando a se levantar, é difícil andar sozinho com isso no pé. — Apontei o gesso do meu pé.


— Aaaaaah! Eu não acredito — ela falou animadamente. — Você resolveu seguir meus conselhos! Está conversando com seu Salvador da pátria.


— Não conversamos, amiga...


— Como não? Aliás, foi além! Ele até te segurou no colo!

— Ele veio para me entregar meu celular. Minha mãe não veio aqui durante a tarde, e ela pediu para ele me avisar que ela estava cuidando dos detalhes da casa.

— Casa? — Franziu a testa.

— Uma longa história amiga, longa demais. Não quero falar nisso agora.


— Tudo bem... eu estava mesmo ligando para você, mas o celular estava com sua mãe.


— Por isso minha mãe pediu para o Edward trazê-lo para mim.


— E por que ela não veio te ver a tarde, branquela?


— Nós conversamos de manhã... — sussurrei. — Eu perguntei o motivo dela estar aqui, e tivemos uma longa conversa.

— Ela veio para te ver?


— Queria que fosse somente isso — murmurei. — Ela comprou uma casa aqui...


Kate arqueou a sobrancelha totalmente surpresa.

Eu não queria contar para Kate o verdadeiro motivo pelo qual minha mãe estava aqui. Não queria deixá-la preocupada com isso. E eu ainda teria que tomar uma decisão final, mesmo sabendo que estava quase sem saída.


— Ela vai morar aqui?

— Ela disse que não, que isso é só para investimentos.


— Hmmm... Espero que tudo fique bem.


— Eu também — murmurei.

— O Edward parece ser bem atencioso...

Olhei novamente para Kate e ela sorriu.

— O que quer insinuar, Kate?

— Eu? Nada, só estou comentando o que eu observei.

— Como foi o trabalho hoje? Tinha muitos clientes?

— Oh, quase virei uma pipoca hoje. Hoje teve muita clientela, e algumas encomendas.. Você  fez muita falta, a Cynthia e a Maria comentaram sobre sua falta também.

— Eu também senti muita falta de vocês hoje. Nunca pensei que iria sentir falta de me ocupar tanto e ver todos vocês.

— Por falar nisso... — Minha amiga pegou a sacola que trouxe consigo e me estendeu. — Maria fez seus bolinhos favoritos. Ela e a Cynthia lhe desejaram melhoras e disse que você faz muita falta no trabalho. E a Maria por gostar muito de você fez esses mimos.

Abri a sacola e vi vários bolinhos de banana com canela. Eram os meus favoritos. Sempre que Maria fazia eu passava na cozinha do meu trabalho para pegar um. Eram deliciosos.

Eu estava me sentindo muito importante.

Eu tinha conseguido um trabalho bom.

Eu conheci pessoas legais. Eu gostava daquilo. Gostava de morar ali. Era tudo o que tinha conseguido depois da vida adulta.

Eu tinha recebido meus bolinhos favoritos no momento mais crítico da minha vida.

Eu não conseguiria mais voltar para Nova Orleans.

Ali eu me sentia bem.

Realmente eu teria uma decisão difícil para decidir.

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