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Capítulo 16

"A vida é como andar de bicicleta. Para manter o equilíbrio, você precisa continuar pedalando."

Albert Einstein

~~~

Passei as compras no caixa e saí logo em seguida segurando as sacolas do supermercado. Como não levara nenhuma, tive que usar as de plástico disponíveis ali mesmo.

Com os pensamentos vagos atravessei a rua, me adiantando para retornar logo para meu trabalho.

Sabia que não tinha nada a ver com a vida do Edward, tão pouco do Cristhian, mas cada vez ficava intrigada e curiosa para sobre eles. Porém, pensando bem, talvez eu tivesse as respostas das minhas perguntas na minha cara. Talvez, não é tão difícil de saber realmente a verdade.

Virei a esquina e já avistei o meu lugar de trabalho. Parei na porta já sentindo o cheiro misturado de doces. O barulho que vinha de dentro não era despercebido. Adentrei o lugar e tive um grande susto ao ver como estava lotado. Não estava acreditando que passei a manhã toda no mercado, quanto tempo eu passei fora? Normalmente o Barnes & Coffee ficava tão cheio assim no horário de almoço ou no fim da tarde.

Caminhei nos espaços livres entre as mesas intercalando meu olhar entre uma mesa e outra e fui até a cozinha onde fui atraída pelo cheiro de banana e canela. As cozinheiras estavam o mais rápido possível.

Depositei as sacolas em cima da mesa grande de mármore, fazendo com que chamasse a atenção das duas mulheres que estavam ali. Maria sorriu para mim como de costume, em todas as vezes que me via e voltou a mexer seu preparo na grande panela sobre o fogão e a Cynthia desligou o liquidificador que processava sem parar uma mistura branca e passou as mãos no avental que estava com manchas e veio até mim.

—Eu acabei demorando um pouco, a fila estava enorme no supermercado.

—Ah! Sim, tudo bem. Está tudo aqui? Faltou algo que não tinha no mercado? — Cynthia perguntou já abrindo as sacolas.

—Está tudo, sim, faltou nada.

—Aah, que bom, muito obrigada, Luara!

Sorri para ela como resposta e peguei meu avental no cabide, já traçando um nó nas costas dele ao colocá-lo sobre meu corpo.

Peguei o menu e saí da cozinha disposta a atender os clientes — o que eram muitos, já que o barulho estava enorme. Avistei a kate caminhando entre as mesas do lado esquerdo, parando rapidamente e depositando dois copos em uma das mesas e gesticulando alguns sinais e voltando para o balcão em seguida. Me aproximei dela, ainda com o menu em minhas mãos.

—Branquela! Até que fim, eu estou quase morrendo aqui sozinha, não estou dando conta — Kate falou rapidamente enquanto anotava mais algumas coisas no bloco de papel em suas mãos, colocando a caneta no bolso do avental preto logo em seguida.

—Estou vendo… é melhor eu começar meu trabalho.

Ela apenas assentiu enquanto deu a volta pelo balcão e eu caminhei até uma mesa com alguns jovens sentados que conversavam, riam e alguns olhavam para as folhas de papel em suas mãos. Me aproximei deles. Os cumprimentei e perguntei o que iriam querer. Anotei os pedidos e voltei para o balcão, deixei o papel escrito na cozinha, onde estava escrito o pedido dos jovens e voltei a preparar o cappucino e o café expresso que eles pediram.

A correria não deu um minuto de trégua, as horas seguintes passaram correndo tendo em vista que não parei um segundo. Kate e eu reversava em atender as mesas e preparar as bebidas, enquanto a Maria e a Cynthia se ocupavam na cozinha e o Philipe dava conta do caixa.

O horário do almoço foi o único momento de sossego para mim, mas resolvi ficar por ali mesmo e comer um lanche. Claro que Kate reclamou e falou seus sermões novamente sobrem o quão fazia bem se alimentar de forma saudável e que eu iria ficar doente se continuasse no mesmo jeito.

Ficava me perguntando, se a Kate foi criada da mesma forma, e se a mãe dela falava as mesmas coisas que ela me falava. Uma hora Kate era a amiga companheira com um filme e pipoca, outrora era a amiga super protetora, as vezes fazia o papel de uma figura materna, e as vezes parecia uma líder de torcida.

—Ai… — Kate supirou se aproximando de mim, enquanto agarrava o pano de prato para secar as louças que estavam no escorregador de louça. — Eu estou com tanta vontade de comer um Yakisoba — disse respirando profundamente frustada.

—Meu Deus! Kate, você não vai morrer se ficar alguns dias sem comer Yakisoba — falei pegando a xícara da sua mão que acabara de lavar, guardando no armário logo em seguida.

—Eu sei, eu sei… mas aquele é O Yakisoba — ela mencionou como se aquele fosse realmente o melhor.

O barulho de panela caindo contra o chão me fez assustar. Poderia ser a Cynthia ou a Maria na cozinha.

—Mas, falando sobre hoje, você não estranhou que logo de manhã teve mais pessoas que o normal? Principalmente quando voltei do mercado, pensei até que estaríamos em um liquida estoque do black Friday — comentei guardando o último prato que restava.

—Ah! Com certeza, mas é normal isso nesse período de ano, algumas daquelas pessoas poderiam fazer parte da escola de música, e vieram descansar a cabeça tomando um café.

—Aaah.

—Claro que tem outras cafeteiras mais próximas, restaurante, e outros lugares privilegiados, porém, o preço dos produtos aqui são mais acessível apesar de a qualidade ser boa.

—Ah sim, verdade.

Não restava ninguém mais no Barnes & Coffee, exceto as cozinheiras, eu e a Kate, e o Philipe que estava fechando tudo.

—Tudo certo por aqui, meninas? — Ele perguntou se aproximando de nós, enquanto eu tirava meu avental e Kate procurava por suas chaves.

— Tudo sim, já acabamos por aqui — minha amiga respondeu por nós duas.

— Ah, que ótimo. — Ele sorriu. — Vou verificar a cozinha e terminar com tudo aqui, tenham uma ótima noite — ele falou, se afastando. — Ah! — meu chefe se voltou novamente para nós. — O concerto é no próximo domingo, Luara, não vai se esquecer!

— Ah, claro, como poderia esquecer.

— Que ótimo. — Ele sorriu e entrou na cozinha.

—Você tinha se esquecido né branquela? — Kate questionou com um sorriso curioso no rosto.

—Bem, parece que sim. — Sorri também, mas com certa preocupação.

—Sabia. — Kate riu ainda mais.

Caminhamos até a porta e Kate passou para a calçada enquanto eu fechava a porta atrás de mim e arrumei a gola do meu casaco em seguida. Estava mais frio do que durante o dia.

— Eu vou ter que pegar um táxi — Kate pronunciou observando a avenida e a movimentação de carro atentamente. — Não estou muito segura de caminhar por minha rua sozinha.

— Ah, sim, compreendo.

Me despedi da Kate com um abraço e atravessei a rua, sentindo o vento gélido balançar meu cabelo. Caminhei pela rua com mais pressa do que o habitual. O frio que fazia ali era capaz de eu pegar um resfriado na manhã seguinte, por não ter me agasalhado bem.

Cheguei na minha rua o mais rápido que eu previa. Parei em frente ao porão e o abri, adentrando em seguida e fechando novamente o portão. Desci as escadas e entrei. O clima estava melhor que da rua.

Providenciei tomar logo um banho antes que esfriasse mais. Saí do banheiro já vestida no meu pijama rosa, coloquei água no fogo para fazer café e voltei a me sentar na cama.

Eu não tinha falo com a Kate sobre ter visto o Cristhian no supermercado, mas eu precisava contar para alguém ou eu morreria de ansiedade de tanto inventar teorias. Tudo bem, eu não tinha nada a ver com a vida do Edward, mas eu estava curiosa, e não seria tão ruim poder ter pelo menos uma resposta de algumas das minhas perguntas.

Kate sempre me escutava, e mesmo que sempre ria e falava que aquilo tudo era hilário, ela sempre buscava um modo de me ajudar, mesmo que fosse me levando para comer Yakisoba com ela.

Decidi ligar para Kate, estava sem ânimo para fazer qualquer outra coisa, visto querer somente o conforto do meu cobertor.

—Não consegue ficar um minuto distante de mim, branquela — Kate pronunciou primeiro ao atender a ligação.

—Haha, muito engraçada, liguei somente para saber se você chegou bem casa, isso se chama preocupação, Kate! Preocupação! — respondi segurando o telefone próximo ao ouvido, fitando o teto branco.

—Ah! Okay, obrigada pela preocupação, eu cheguei bem em casa, o táxi nem demorou e eu já estou no conforto da minha cama enrolada em dois cobertores, já que o aquecedor daqui de casa quebrou. — Escutei um suspiro de indignação quando ela susurrou a última frase.

—Bem… eu liguei também, para te contar uma coisa, não estou conseguindo lidar com essas curiosidades.

—Aaaaahh! Aham! — Até imaginei o sorriso de vitória que Kate pode ter dado. — Eu sabia! Pode me contar tudo, a propósito eu também pensei em te ligar para conversar com você, eu ia falar quando saímos do trabalho, mas estava muito frio e decidi ser melhor te ligar.

—Oh! Sério? Então pode falar, talvez até vamos falar da mesma coisa.

—Primeiro me conta o que você iria falar, que não conseguiu segurar até amanhã quando me encontrasse.

—Okay — falei decidida. — Quando eu fui ao mercado hoje… — Me rolei na cama. — Quando a Cynthia me pediu para ir, melhor dizendo…

—Sim, sim, logo de manhã, isso eu sei, vai logo ao ponto branquela.

—Eu encontrei o Cristhian no mercado.

—O mesmo Cristhian que foi no Barnes & Coffee naquele dia para conversar com você?

—Sim, exatamente, o mesmo!

—Aaaaaaah, não é tão estranho né. Aliás é um mercado, qualquer um pode ir…

—Sim, sim, mas esse não é o problema, na verdade, não existe problema, a questão é que quando eu estava na fila do caixa, ele falou comigo…

— O que ele falou? — Kate me interrompeu.

—Nada de mais, só perguntou como eu estava, mas depois disso, ele recebeu uma ligação.

—E você não sabe quem ligou para ele e está curiosa para saber quem foi?

—Não, quem ligou para ele foi o Edward.

—Ooh. — Imaginei as caras e bocas que Kate estava fazendo. — Então ele ainda está vivo!

— Credo, Kate, claro que sim.

—  Vai saber né, mas o que eles conversaram? O que te chamou tanta atenção?

—Eu não entendi muito bem a conversa deles, mas parece que eles iriam fazer algo e que o Cristhian teria que buscar uma garota, que era para o Edward buscar.

—Hmmm, e essa garota seria uma irmã? Uma prima? Uma namorada? Esposa?

—É isso que eu não sei.

—Talvez seja apenas uma conhecida, sabe como são as coisas, por exemplo, a Kim! Ela que te ajudou quando você chegou aqui, e vocês nem se conheciam, não deve ser nada de importante.

—É, pensando por aí, você tem razão.

— Sempre tenho, branquela, sempre. — Escutei a risada escandalosa da Kate. — Por falar nisso, e na Kim, você sabe qual roupa usar para ir ao concerto?

— Hã, não, na verdade, não, isso está me preocupando, eu não tenho roupa para essas ocasiões, o máximo que poderia chegar perto são os meus vestidos que tem alguns detalhes de renda, pérolas, desenhos…

—Eu pensei nisso também, o seu estilo é bonito, você é fofa, se veste da mesma forma, mas as suas roupas para usar em uma ocasião como essa… não dá branquela.

—Eu sei, eu sei, isso é o motivo do meu desânimo. — Suspirei. — Eu não sei como comprar uma roupa para isso, eu não tenho orçamento.

—Calma, amiga, eu pensei nisso também, até tentei ver os orçamentos aqui, mas como é final de mês, eu não vou poder ajudar infelizmente, pois não tenho como, minhas roupas não são a mesma medida que a sua, mas…
— Ela ficou em silêncio um pouco. — Eu pensei que você poderia ligar para a Kim, sabe, talvez ela te emprestasse um vestido, como ela trabalha com isso, não seria tão difícil.

—Não sei, eu tenho somente uma semana, eu nem sei onde ela está, deve está muito ocupada com o trabalho.

—Não custa nada tentar branquela.

—Tudo bem, vou pensar sobre isso.

—Faça isso, e vai dar tudo certo. Agora eu vou indo, fiquei com sono e aqui só está esfriando.

—Obrigada por me escutar, amiga.

—Eu estarei sempre aqui, nos vemos amanhã, branquela, dorme bem.

Desejei uma boa noite a kate e desliguei o celular. Talvez ela estivesse certa, custava nada ligar para a Kim.

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