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Capítulo 07

Quando a mente não quer ser convencida, sempre encontra algo para inspirar-lhe dúvidas.

Jane Austen


~~~





Já era noite quando saímos do trabalho. O céu refletia sua imensa beleza através da devasta luminosidade das estrelas. Incrivelmente belo. Kate caminhava ao meu lado, compartilhando diversos assuntos. Tudo na Kate era bonito e grande. Principalmente os seios, que me dava até inveja de comparar com os meus. Apesar disso, ela era uma jovem solteira, e parecia feliz por isso.

Kate e eu decidimos caminhar um pouco depois do trabalho.  O clima estava bom. A rua estava movimentada e alguns comércios estavam se fechando.

Caminhamos mais um pouco até chegar em uma pequena praça que ficava no final da avenida. Havia algumas crianças com seus pais correndo ali, e algumas pessoas com seus cachorros de estimação. Alguns estavam fazendo caminhada e só pararam para descansar.


—Branquela, quais são seus planos para o próximo final de semana? — Kate perguntou ao se sentar no banco da praça central do bairro ao meu lado.


—Bem… meu plano seria dirigir, mas…como eu não tenho carro e nem sei dirigir, me contento em ficar em casa. — Flexionei meu corpo para trás, sentada no banco de madeira dando um leve suspiro.  — Não tenho muitas coisas para fazer.


—Eu também não dirijo, mas é por medo; e, me contento com transporte público. — Kate sorriu.


—Eu estava pensando em arrumar meu porão, fazer alguma coisa que se resume a ficar em casa no final.


—Aaaa! Eu estava pensando  poderíamos visitar o centro. Pelo o que você me disse, você não saiu ainda daqui desde quando se mudou. Vamos poder ir em alguns restaurantes, ver os monumentos históricos e passar nas diversas livrarias que existem lá, não que seja para eu comprar livro, mas sei do seu apreço por livros, poderia ser legal. — Ela fez uma pausa, mas logo continuou a falar. — Seria bom para distrairmos, e para mudarmos a rotina. — Ela olhou para mim e esperou alguma resposta.


—Eu também penso que vai ser uma ótima idéia!  — Abri um largo sorriso.

— Mesmo que seja somente para fazer algo diferente no fim de semana.


—Isso mesmo! Quem sabe eu e você podemos tentar ligar para sua casa  por algum telefone público.


—Se conseguirmos seria ótimo. Eu não tentei ligar pra lá desde a vez que liguei pelo telefone fixo da Lan house e ninguém me atendeu. Minha mãe nunca está em casa nesses horários.

— Se ao menos meu plano de recarga da operadora do celular funcionasse para telefone fixo, eu te emprestaria para tentar novamente.

— Sim... Mas não tem problema. Vamos sair sábado então?


—Claro, vamos nos divertir, branquela! Você vai ver — Kate falou animada.

Voltei a olhar o céu estrelado pensando nos meus sonhos e desejando que eles se realizem.

~~*~~


Dessa vez consegui dormir tranquilamente, sem esforço algum. Acordei poucas vezes durante a noite. A insônia tinha diminuído com o passar dos dias.

Não pensei na minha mãe por um bom tempo. Bem, o que mais me preocupava era não saber como ela estava e como estava reagindo a tudo isso. Estava sendo angustiante pensar nisso.

E por outro lado, consegui dispersar os pensamentos do garoto desconhecido. Não era algo tão ruim, mas era muito curioso e intrigante.

Acordar antes do horário previsto era uma tarefa impossível para mim, entretanto, por pura ironia consegui fazer isso sem esforço algum.

Levantei da cama e fui preparar meu chá. Ainda vestida com o pijama me sentei no pequeno sofá e tomei o líquido de dentro da minha xícara amarela.

Após terminar meu chá, comecei a me arrumar para o trabalho. Dessa vez optei por usar meu casaco de linho amarelo; sem nenhuma combinação de estilo, cor ou informações de moda. Nesse momento me lembrei da Kim, com certeza ela iria falar que eu precisava mudar de roupa urgente.

Saí de casa adiantada. Não correria o risco de me atrasar. Cumprimentei minha vizinha da casa da frente, ao vê-la regar alguns vasos de flores da janela. E continuei caminhando.

Cheguei no meu lugar de trabalho no horário pontual. Kate já tinha chegado. Comecei meu serviço e gradualmente ficava ainda mais ocupada ali dentro.

—Branquela, tem uma mulher querendo falar com você. — Kate entrou na cozinha, onde eu estava e falou tirando minha atenção da bandeja que estava equilibrada em minha mão.

Philipe passou por nós e entregou outro pedido de café expresso para a Kate.

—Uma mulher? — Franzi a testa.


—Sim, você vai gostar de revê-la. Ela está na mesa seis.


Deixei a bandeja sobre a mesa para  Kate levar até o cliente e caminhei até a mesa que a Kate me indicara. Um largo sorriso surgiu em meus lábios ao ver quem era a pessoa que estava sentada me esperando.


—Luara! — Kim aproximou-se de mim, me apertando entre seus braços.

— Demorei para te encontrar! — falou se desprendendo dos meus braços, se sentando novamente na cadeira ao seu lado.


—Pensei que tinha se esquecido de mim — comentei.


—Haha, jamais. Sente-se. — Ela apontou a cadeira vaga à sua frente.


—Oh! Não, não posso, estou no horário de trabalho.


— Isso não tem problema, sou eu que estou pedindo a sua companhia. O Philipe não vai ter como negar essa para mim. — Seus olhos ainda estavam fixos nos meus.


—Você conhece o Philipe? Como? — perguntei demonstrando curiosidade.


—Sim. — Ela esboçou um sorriso, antes de continuar a falar. — Conheci ele alguns anos atrás, costumava vir sempre aqui.


—Entendi. Você vai embora ainda hoje? — perguntei puxando a cadeira  para me sentar.


—Sim, tenho muita coisa para fazer ainda, consegui esse intervalo, porque precisava ver como você estava, já que não atendia as ligações.


—Aah! Bem, aconteceram algumas coisas e meu celular quebrou.


—Nossa, então foi bom eu ter vindo te ver pessoalmente mesmo.


—Agora está tudo bem.


—Ora, ora, quanto tempo que você não vem aqui — Uma voz conhecida falou atrás de mim.


—Bom te ver também, Philipe.  — Kimberly sorriu.


—O que a trouxe aqui? Depois de tanto tempo. — Philipe se aproximou, ficando do lado da mesa entre nós duas.


—Alguns assuntos, incluindo ver a Luara.

—Não sabia que vocês se conheciam. — O homem de cabelo preto que estava extremamente bem vestido olhou para mim. — Pensei que você tinha se mudado recentemente.


—Eu conheci a Kim no mesmo dia que cheguei aqui — falei calmamente.


—Então… está bem, não demore para voltar ao trabalho — Philipe falou em minha direção, depois voltou a olhar Kimberly. — Foi um prazer revê-la.


—Igualmente. — Kim se levantou e estendeu os braços para abraçar o Philipe.

Depois de mais alguns minutos conversando com a kim, incluindo sobre o acontecimento do meu celular, voltei ao meu trabalho.

~~*~~


Estava limpando a última mesa, para enfim encerrar meu expediente quando Kate se aproximou.


—Conseguiu dormir bem à noite? — Kate perguntou, se apoiando na mesa onde eu estava passando um pano úmido para tirar a mancha de suco derramado.

—Consegui, esses últimos dias estão tranquilos — respondi calmamente.

—Arrumou a bagunça do seu porão?

Desde a última vez que Kate foi até lá, ela não parou de resmungar, que eu deveria organizar-lo melhor. Assim ficaria muito mais agradável.

—Não. — Dei de ombro.

Se despedimos da Maria, uma das cozinheiras quando ela passou por nós duas.

Depois de mais um tempo conversando e rindo com a Kate, terminei o que tinha que fazer e me despedi dela. Ainda um pouco distante de casa sentindo a brisa gélida contra meu rosto balançando meu cabelo, vi o desenho de uma pessoa parada na calçada da casa da avó da Kim. Tentei recuar um passo, mas era tarde demais.
Ainda receosa, me aproximei da calçada. A possível pessoa estava de costas para mim, olhando para o outro lado da rua. Pigarreei chegando perto do portão para a pessoa notar minha presença, e se afastar. Pela estatura parecia ser um homem.

O garoto se virou para mim. Consegui ver somente o rosto dele. Ele estava com capuz, mas cogitei que fosse pelo vento que fazia.  Era um ser desconhecido, nunca tinha lhe visto antes, desde o dia que comecei a morar aqui. O menino fixou seus olhos em mim e pareceu me analisar.

—Desculpe incomoda-la — o  jovem disse se recuando. — Vim trazer isso para a senhorita. — Ele me estendeu uma caixa média coberta com papel de presente enfeitada com um laço.


—O que é isso? — Peguei a caixa de suas mãos ainda com receio.


—Me pediram para trazer isso para a senhorita. Deve ter as informações de quem lhe mandou dentro dela. Preciso ir agora, tenha uma boa noite.

Mal consegui reparar nos traços do seu rosto quando o homem caminhou em direção oposta, sumindo da minha visão minutos depois.

Ainda relutante, abri o portão pensando se deveria levar comigo a caixa, ou se deixaria ali mesmo na rua. Mas estava curiosa demais. Desci as escadas e liguei a luz após abrir a porta do porão.

Coloquei a caixa sobre a mesa e desatei o nó do laço. E se tivesse uma bomba dentro da caixa? Ou uma comida envenenada? Deveria abrir?

Apesar do medo a minha curiosidade foi maior, abri a tampa. Dentro dela não havia nada que parecesse mal. Havia outra caixa, com embrulho branco, nem tão pequena, nem muito grande de formato retangular.

Em cima dela havia um papel dobrado em quatro partes. O peguei e abri. Era uma carta, a letra escrita era belíssima. Um sorriso iluminou meu rosto, quando comecei a lê-la.

“Senhorita, sei que deve está morrendo de saudades, e que se arrependeu por não ter me agradecido naquele dia. Talvez eu possa ver seus olhos verdes brilharem, a sobrancelha erguer ou os vários elogios sobre minha letra. Contudo, eu não poderia deixar que ficasse com o meu lenço, voltarei para buscá-lo, espero que você não o tenha estragado.
Desculpe-me por quebrar seu celular.


Ass: O garoto do lenço azul. "


Ao terminar de ler aquelas palavras, com um misto de emoção em mim, peguei a caixa menor e a abri. Dentro dela havia um celular.

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