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SALVEEEEEEEEE

Meta de putão desse cap: 10 votos e 45 comentários

Espero que gostem do capítulo de hoje, deixem ase isso acontecer e boa leitura 💕


ི꙰͝ ི꙰͝ ༉


"Eu falei que era perigoso, meu filho!"

— Onde você tava a tarde inteira ontem?

Só não foi a primeira pergunta de Taehyung para si porque, ao se verem naquela manhã, seu amigo não pode deixar de fazer uma piada sobre

— Seu celular só dava caixa postal — completou.

— Saí. Com alguém. E eu tinha deixado o celular em casa, tava descarregado quando cheguei. Nem deu para te responder.

A única verdade era que o celular realmente havia descarregado, fora isso havia acabado de mentir para o meu melhor amigo; e em partes se for levar em consideração que de fato estava com uma pessoa.

Jimin só não saiu com ela.

— Até que enfim você resolveu transar! — Tae suspirou, não parecendo perceber a mentira alheia. — É por isso que está sorrindo desde a festa?

— Não tem nada a ver. — Jimin se ajeitou na cadeira, abrindo o caderno sobre a mesa. Seu amigo estava sentado na carteira da frente.

— Não vai me contar quem é? — cutucou o braço do loiro. — É uma garota de novo? Ou um menino desta vez? Meninas não te deixam assim. É um garoto, não é?

— Taehyung, sem paciência para você, acredita? Já fez seu dever de geografia?

— Já sim, seu monstro.

— Então me empresta, eu não nem comecei...

Não costuma ser tão relaxado, tampouco pedir cadernos emprestados. Entretanto, não se sentia mal porque Taehyung fez o mesmo consigo mais vezes do que poderia contar.

— Cara de pau... — ele reclamou, mas passou o caderno a Jimin. — Não vai me dizer quem é?

— Você não o conhece.

Taehyung sorriu. — Então é um garoto.

— É. É um garoto.

Apesar da atenção de Jimin se voltar quase por completo para os cadernos sobre a mesa, o garoto de cabelos tingidos de vermelho parecia inquieto sobre as novas informações.

— Qual é o nome dele? — perguntou, observando Jimin concentrado em copiar as respostas da sua atividade.

— Jungkook. Você não conhece ele. E não é como se tivéssemos feito alguma coisa, somos apenas... amigos.

Estão no processo de ser, na verdade. Jimin deixou a casa do final da rua com um combinado entre os dois; se tornariam amigos.

— Ah, Jimin, me poupe! Amigo de cu, é rola. — Taehyung não acreditava muito nas palavras do amigo, ele foi a última amizade que Jimin fez.

E se conheciam há quase uma década.

— Uhum... Taehyung, devia começar a melhorar sua letra. É horrorosa.

— Não acredito que você pegou emprestado e, ainda por cima, está reclamando.

— Não posso fazer nada se é feia... — murmurou, aproximando o rosto do papel para ver se a legibilidade melhorava.

— O dever, é isso que você pode fazer. Em casa e sozinho, de preferência.

Jimin, embora parecesse focado em transcrever as palavras de Taehyung em seu próprio caderno, estava com uma parte dos pensamentos nas trocas de palavras da tarde do dia anterior. Jungkook, após ter dito que poderiam se tornar amigos, pareceu se soltar um pouco mais. Ele não havia contado a Jimin sobre a tal doença, ou o motivo real da mãe dele nunca o deixar sair, embora tenha soltado o freio da língua e ficado até o início da noite falando e falando e perguntando e perguntando.

Jimin praticamente havia contado todas as coisas interessantes sobre si, mesmo que ainda soubesse pouco do outro. Fora que ainda precisava se acostumar com o fato dele nunca ter saído de casa a menos que fosse para o hospital.

Isso não entrava em sua cabeça de forma alguma, Jungkook precisava sanar suas dúvidas também.

E não eram poucas.

Ele até pesquisou sobre a doença quando chegou em casa depois que saiu do casarão, mesmo que não se recordasse do nome. Bastou jogar sensibilidade extrema aos raios de sol que, dentre os infinitos motivos, apareceu o nome dela.

Definitivamente não entendeu bem o que todos aqueles nomes difíceis queriam dizer. A cada palavra que lia, mais confuso se fazia ser. Jungkook precisaria explicar para que compreendesse melhor. Entretanto, fez uma síntese com o que lhe pareceu menos complicado: as pessoas que possuíam tal doença eram condenadas a uma vida inteira sem tomar sol, havendo um extremo risco de desenvolverem câncer de pele ao mínimo que forem expostas.

A partir dessa pesquisa e com o pouco que entendeu, Jimin passou a compreender a preocupação daquela mulher em não deixar seu filho sair; embora tudo ainda fosse um absurdo ao seu ver.

★ི꙰͝★

— Achei que tivesse desistido de ser meu amigo — Jungkook disse baixo quando viu Jimin entrar pela porta dos fundos, como na tarde do dia anterior. — Você demorou.

— Foi mal. É que a minha mãe ficou me fazendo um monte de perguntas e eu tive que despistar ela de algum jeito, levou tempo — respondeu enquanto fechava a porta, percebendo quando o moreno mais alto pareceu ficar aliviado. — Eu dei minha palavra, Jungkook. Disse que quero ser seu amigo, você vai precisar confiar em mim.

Suas palavras não tiveram o efeito que queria. Jimin esperava um sorriso ou acenar empolgado de cabeça, como sabia ser do costume de Jungkook, mas não foi o que aconteceu. Na verdade, Jungkook fez bico enorme e parecia segurar o choro.

O marejar que surgiu nos olhos enormes foi o que deu a ele.

— Ué, o que foi? — Se afastou da porta e, consequentemente, se aproximou do anfitrião.

— É que... eu nunca tive um amigo e... — Viu Jungkook colocar a mão sobre o peito. — Meu coração está doendo de tão feliz, tenho medo de você não gostar de mim e não querer mais ser meu amigo.

Não pode ser real, Jimin pensou, observando o cara de todo tamanho pronto para se debulhar em lágrimas com a possibilidade de perder a amizade de um dia. Todavia, no segundo seguinte seus pensamentos, de um tom de piada, mudaram a carregarem um quê de melancolia. Ele estava sendo o primeiro amigo de alguém. Era um dia de amizade, mas que significava um mundo para aquele garoto estranho.

Jimin conseguia ver nos olhos dele que significava.

— Jungkook... — Suspirou num momento e sorriu no outro, coçando a nuca. Não sabia exatamente o que falar para acalmá-lo. Sua tentativa anterior o fez chorar. — Posso... Posso abraçar você?

Jungkook pendeu a cabeça sobre o ombro, os fios lisos da franja seguindo o movimento. O bico, todavia, foi se desfazendo.

— Pode sim... — concedeu baixo.

Jimin não pensou nas consequências caso a resposta fosse negativa, muito menos se fosse positiva. Entretanto, não havia tanto segredo para uma positiva de um abraço.

Correto?

Foi o abraço mais desajeitado de toda a sua vida. A aproximação sem jeito, a expectativa de quais braços ficaria por cima e qual por baixo causou um leve congestionamento, e foi a primeira vez que alguém mais alto deitou a cabeça sobre o seu ombro durante um abraço.

— Você... — Pigarreou, dando tapinhas nas costas de Jungkook. — Você não precisa ter medo, Jungkook. Eu... gostei de passar o dia com você ontem, sei que hoje vai ser igual.

Não mentiu, apesar de terem se conhecido há tão poucos dias. Apesar de toda a estranheza da situação com Jungkook, o garoto parecia ser legal. As horas que passaram juntos o agradaram, por isso voltou.

Só não pode deixar de perceber como Jungkook o apertou naquele abraço que, apesar de sem jeito, tinha infinitos significados; diferente para os dois garotos, certamente.

O momento chegou ao fim do mesmo jeito que começou: sem jeito algum. Jungkook seguiu na frente, Jimin passou a mão na testa antes de ir atrás. Na sala, o recém-chegado foi quem se sentou primeiro, o anfitrião ficou de pé mais um tempo. Como no dia anterior, Jimin perguntou sobre o dia do garoto, observando como ele dava pequenos saltos enquanto falava.

Sem sair do lugar, Jungkook transformou algo banal em um acontecimento mágico, Jimin ficou impressionado de novo. Até que ele começou a direcionar perguntas ao loiro e parecia sempre ter uma pergunta nova, onde Jimin pegou apreço por responder só para ver a reação alheia.

Qualquer coisa, mínima que fosse, encantava e atraía a atenção de Jungkook.

— Jimin.

— Sim? — A essa altura Jimin se permitiu estirar seu corpo sobre o sofá, a inquietação do anfitrião não o deixava ao menos sossegar sentado.

Fazia quase uma hora que ele estava de pé, saltitando.

— O seu cabelo... — Quando olhou, Jungkook parecia tímido.

— O que tem o meu cabelo?

Jimin já tinha percebido a fascinação alheia pelo seu cabelo desde que contou que pintar não doía.

— Eu posso tocar?

Jimin até achou que não existia ninguém mais curioso que ele próprio no mundo. Só que Jungkook conseguiu superá-lo nesse quesito.

A situação era tão incomum que Jimin ergueu os ombros antes de dizer:

Ér... Pode?

Enquanto achava que seus primeiros contatos com o morador do casarão do final da rua estava tomando rumos diferentes do imaginado, Jungkook sorriu tão largo que foi como se tivesse ganhando o bolo mais bonito da vitrine de uma padaria, daqueles que sempre sonhou em ganhar quando criança. Ele chegou perto do sofá com uma expectativa tamanha, onde Jimin se esforçou apenas para erguer a cabeça para que o outro sentasse e pudesse apoiá-la sobre a perna dele.

Não levantaria nem que lhe pagasse, estava numa posição confortável.

Jungkook, com sua enorme curiosidade, nem mesmo hesitou em levar uma das mãos até os fios descoloridos.

— É mesmo macio... — e concluiu, satisfeito por também sanar uma dúvida sua.

Ao olhar de baixo, Jimin engoliu em seco ao conseguir ver o quão encantado o outro estava apenas por tocar seus cabelos.

— Imaginou que fosse?

Jungkook balançou a cabeça. — Eu te observo a um tempo, me questionei quando mudou. Pareciam ser...

Ao invés de dizer que uma boa hidratação era o real motivo da maciez deles, Jimin se manteve quieto e deixou o garoto curtir a experiência.

— O que estava falando mesmo? — entretanto, para que o silêncio somado ao carinho suave não acarretasse em uma sonolência, recobrou do assunto anterior.

— Hm... — E Jungkook tentou buscar na memória. — Ah sim. Bom, a minha mãe disse que eu já estava grande o suficiente para me virar sozinho, então disse que não precisava de toda a atenção de quando era mais novo. Ela começou a trabalhar para juntar o máximo de dinheiro que conseguir antes de morrer já que eu não vou poder trabalhar com tanta facilidade quando ficar mais velho.

Jimin havia se atrevido a perguntar sobre a mãe dele, percebendo que pareceu mais receptivo a perguntas pessoais do que das vezes anteriores.

— Eu não gosto muito dessa ideia, sabe? Mamãe, desde que nasci, nunca mais teve tempo apenas para ela. Tudo e qualquer coisa que ela faça é para mim. Relacionado a mim. Eu só queria que ela tivesse um tempo apenas para ela. — Jimin suspirou, catando apenas algumas palavras do que foi dito, não estava conseguindo lidar com a sonolência que os dedos mexendo em seus cabelos estava causando.

— Ela te ama, Jungkook, por isso faz isso. — Fechou os olhos ligeiramente mais pesados que o comum. — Ela quer o seu bem.

— Eu sei, e é por isso que ela merece um tempo apenas para ela. Descansar um pouco.

Jimin não respondeu depois daquilo. Não havia dormido, mas as forças para pensar em alguma coisa tinham se esvaído.

— Você está dormindo?

Não — murmurou baixo, arrancando risadas suaves de Jungkook. — Não pare de mexer, por favor.

— Não vou...

★ི꙰͝★

— Preciso ir — anunciou, afastando um pouco a cortina para ver a rua. Estava anoitecendo. — Daqui a pouco a sua mãe chega.

— Tudo bem...

Não queria trombar com a mãe do menino na saída, embora Jungkook tenha garantido que volta do trabalho às seis da noite. Jimin não queria contar com a sorte da mulher voltar antes do previsto.

O anfitrião acompanhou, como no dia anterior, a visita até a porta dos fundos, a qual a claridade de fora não adentrou ao abrir.

Já beirava a noite.

E Jimin não esperava que seu abraço de mais cedo pudesse ter afetado tanto o garoto, mas, mesmo pego de surpresa, não hesitou em retribuir o afeto de despedida.

— Jimin — chamou baixo em meio ao abraço menos desajeitado que o primeiro.

— Hm?

— Por que as pessoas se abraçam? — E, de novo, as perguntas curiosas de Jungkook o pegaram desprovido.

Mas então? Por que as pessoas se abraçavam? Parecia tão simples, tanto a pergunta quanto a resposta. E Jimin não entendia como Jungkook conseguia projetar todas aquelas emoções numa coisa tão singela.

— Jimin? — chamou outra vez com o surgimento inesperado do silêncio.

Jungkook até tentou se afastar para ver se estava tudo certo, mas foi apertado com mais força. Jimin estava pensando na resposta.

— Eu acho que é... — De alguma forma, passou a escolher palavras de maior intensidade para compensar o que Jungkook o fazia sentir com coisas pequenas. — Acho que é uma forma de comunicação.

— Mas não estamos conversando.

— Não tem nada a ver com palavras. É contato. Sentimento... Estamos... conversando através desse contato.

Ji — Jungkook choramingou, de repente ostentando desespero no tom de fala, apertando o tecido da camisa do mais velho na parte das costas. — Meu coração está batendo rápido demais...

Ao contrário de Jimin, aquele garoto estranho não parecia fazer esforço nenhum para esconder o que estava sentindo. Era certo que o abraço estava o afetando, porém conseguia guardar para si só.

Mas Jungkook não... Jungkook verbalizou quase como uma necessidade.

— Jimin... Está muito rápido!

— Não é ruim, olha... — Jimin soltou-se devagar do rapaz mais alto e pegou uma das mãos dele, prensando a palma contra seu peito. — O meu também. Está sentindo?

E aumentou.

— Amor. Carinho. Tristeza. Sentimentos bons... Sentimentos ruim... — continuou, buscando amenizar a expressão de desespero alheia. — Podemos transmitir qualquer coisa através de um abraço. Contado... Sentimento...

Viu ele pender a cabeça para o lado. — Nosso abraço não é de sentimentos ruins não, né?

Jimin negou e sorriu pela forma que o outro perguntou.

— Não, Jungkook. Não é, não.

Então Jungkook sorriu também. Aliviado e feliz.

— Olha! Está mais rápido! — A mão ainda sobre o peito alheio permitia senti-los aumentarem.

Jimin teria falado alguma coisa, quem sabe inventado uma desculpa que não o fizesse parecer tão patético, mas escutou o portão imenso do lado de fora se abrir num ranger alto.

Minha mãe. — Entraram num desespero conjunto. — Ela entra pela porta da frente, então se apresse pelos fundos. Vá!

Sem tantas cerimonias mais, pulou para o lado de fora da casa. Entretanto, Jungkook sai logo atrás e agarra o outro pela mão.

— Você vem amanhã, não vem?

Céus! Como era carente!

— É claro — Jimin garantiu, sentindo-se bem por vê-lo do lado de fora da casa. — Mas eu preciso ir agora. Vou... Hm... Vou trazer balas, você gosta? Pode comer?

Com tanta restrição, não ficaria surpreso se ele não pudesse comer doces. Ou qualquer outra coisa; embora Jimin nunca tivesse o visto arregalar tanto os olhos e assentir de maneira tão frenética quanto quando escutou tal pergunta.

— Tudo bem, eu vou trazer um monte — prometeu, fortalecendo a garantia de que voltaria, e foi a última coisa a ser dita antes de correr pelo jardim, certificando-se de que a mulher já havia entrado pela porta da frente para, só então, pular as grades e caminhar pela rua ligeiramente noturna como se nada tivesse acontecido.

Quando, na verdade, seu peito se agitava em adrenalina.


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E aí, anjos! Como vocês estão?

Como é um romance rápido, de apenas 16 (estou reescrevendo, pode ser que diminua ou aumente a quantidade de capítulos), os acontecimentos se desenrolam da mesma forma. Embora eu não seja tão fã de fastburn, essa fic se dá justamente pelo fato de ser curta

De qualquer forma, tentarei trazer todas as interações de maneira natural até o fim da história

SPOILER: no próximo capítulo o Jimin vai explicar para o Jungkook o porquê dele estar sentindo-se estranho em relação a algumas coisas

Enfim, é isso. Por hoje

Se amem. Se cuidam. Se hidratem. Se protejam 💜

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