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Capítulo Cinco

Jimin esperava ansioso atrás da porta do escritório dos Kim's. Ele andava de um lado para o outro, praticamente roendo as unhas de aflição, enquanto Hoseok apenas o fitava de longe.
O moreno já havia contado a sua versão dos fatos aos proprietários, agora só restava ouvir as explicações de Jungkook, para assim ser decidido qual o destino do mesmo.

- Então a qualquer momento você pode voltar a ser preso ? - Namjoon questionou.

- Não, ainda tenho que comparecer a uma audiência hoje. Provavelmente meus advogados irão tentar fazer um acordo. - O moreno olhou para Taehyung, e este apenas negava com a cabeça, com os braços cruzados. - Eles são muito competentes.

- Por mim você seria demitido agora mesmo! Mas... - O mais novo afirmou, ainda com bastante ira. Mas foi interrompido pelo irmão do meio.

- Mas como não estava em horário de serviço e nem dentro do nosso estabelecimento, nós vamos relevar.

- Então eu vou continuar trabalhando aqui ?

- Sim, mas isso vai depender. - Seokjin o lembrou. - Tudo depende do resultado dessa audiência. Se você for condenado a prisão, é claro que será demitido.

- Perfeitamente. - Namjoon concordou. - E vamos descontar do seu salário, pelos problemas causados.

Jeon olhou para Namjoon indignado, mas não falou nada. Estava recebendo uma segunda chance e aquilo já estava de bom tamanho.
Um pequeno desconto na sua folha de pagamento não faria tanta diferença quanto ser demitido.

- Neste caso, pode voltar ao serviço.

- Muito obrigado por...

- Tá, a gente já sabe. Agora vai logo, volte ao serviço! - Seokjin o interrompeu. - Chega de conversa.

Jungkook levantou-se e após fazer uma reverência agradecendo, vestiu o avental e voltou ao serviço. No momento em que abriu a porta e saiu, o ruivinho sorriu ao vê-lo vestido com um avental.

🍰

Durante a tarde, a sorveteria estava bastante movimentada, o tempo estava demasiadamente quente e a fila de clientes chegava a dobrar a esquina. Mas os três únicos funcionários estavam dando conta, na medida do possível.
Eles tinham que dar, do contrário, perderiam clientes e teriam que se resolver com os donos.

Com toda aquela pressão e vários clientes resmungões e impacientes, alguns sorvetes estavam sendo servidos desajeitados, e outros até mesmo erroneamente.

Poucos eram os clientes que reclamavam, providos de compreensão, estes viam o quanto estava difícil para apenas dois funcionários atender os pedidos de maneira perfeita.
Entretanto, alguns ainda paravam para reclamar do serviço.

- Eu pedi sorvete de menta com cobertura de chocolate! - Um menino reclamou.

- E não foi o que você recebeu ? - Jimin questionou enquanto preparava dois pedidos. - Menta e chocolate.

- Mas você colocou sorvete de chocolate e a cobertura de menta! - Reclamou batendo o pé no chão. - Quero outro!

- Espera só um minuto que eu já faço. - O ruivo afirmou.

- Não! Eu quero agora! - Bateu o pé no chão com mais força.

- Você não vai morrer se esperar um pouquinho, garoto. - Jungkook anunciou.

- E eu falei com você por acaso ?

- Moleque mal educado! - O moreno resmungou baixo.

- O que disse ?!

- Prontinho. - Falou Jimin entregando o pedido correto ao garoto. - Desculpa a demora.

O menino olhou para Jungkook de esguelha com o nariz arrebitado, e como se não bastasse, jogou o primeiro pote no chão, derramando todo o conteúdo.

- Além de mal educado é um porco. - Jeon comentou baixinho, apenas para Jimin ouvir.

Ele pegou um pano com certa austeridade e seguiria até onde estava sujo, mas foi interrompido por Jimin, que segurou o seu braço e puxou o pano.

- Deixa que eu limpo. - Pediu sorrindo, o moreno assentiu concordando e voltou a despachar os pedidos.

Com algumas semanas de trabalho, Jungkook já estava bastante experiente e já conseguia fazer todos os pedidos sem auxílio do menor.
Ele poderia dar conta.

Jimin passou pelo balcão e se abaixou para limpar a sujeira, apoiando os joelhos e uma mão no chão. Haviam alguns clientes logo atrás, aguardando cada um a sua vez, quando de repente, um homem entre eles se afastou um pouco lateralmente da fila, e começou a observar o pequeno que limpava o chão.

Olhava sem nenhum decoro toda a área traseira do ruivo, enquanto ele limpava e consequentemente movia os quadris. O cliente até mesmo passava a língua sobre os lábios, e levou uma das mãos na região da calça, mais especificamente na altura do pênis, massageando o local moderadamente, como se estivesse se deliciando de forma pejorativa.

- Perdeu alguma coisa aí ?! - Jeon questionou furioso.

- Não. Nada. - O rapaz voltou ao seu lugar, soltando um pigarro.

Durante o tempo em que o ruivinho continuava limpando, Jungkook não tirava os olhos do cliente. Sua mandíbula duramente travada e seu olhar ameaçador, impediram o homem de olhar nem que fosse por alguns segundos para baixo, onde Jimin estava.

Alheio a tudo, o menor terminou seu serviço e seguiu até a área de serviço e após alguns minutos voltou para ajudar o moreno a organizar os pedidos.
Talvez fosse pela força do ódio, mas Jimin deixou o queixo cair perplexo com a rapidez do moreno, que durante o tempo em que se afastou da bancada, conseguiu finalizar todos os pedidos, dando um fim à enorme fila de clientes.

- Woah! Como você está rápido. - Jimin comentou, colocando-se ao lado dele.

- Quando chegou aqui mal sabia como usar a colher. - Hoseok comentou de longe.

O fato é que ele estava desconfiado, não sabia se Jimin ou Jungkook estavam com raiva dele, por ter prestado queixa de lesão corporal contra o moreno.
Mas Jimin não é do tipo que guarda mágoa, e o respondeu normalmente.

- Verdade, já está melhor do que eu. - Jimin comentou se aproximando do moreno. - O que vai fazer nesse fim de semana, Hobi ?

Hoseok sorriu contente. Ouvir o seu apelido pela boca do ruivo, significava que ele não estava chateado. Provavelmente.

- Acho que vou sair com o Tae... - Olhou rapidamente para Jeon, e depois voltou o olhar para o ruivinho. - Visitar o Yoongi.

- Como ele está ?

- Ele quebrou três costelas, a clavícula e a mandíbula. - Ditou suspirando. - Ele ficou muito mal, sabe... - Fez uma pausa, olhando novamente para o moreno. -... Está cheio de hematomas com o rosto todo inchado.

- Poxa, eu sinto muito. - Jimin lamentou sincero.

- Quem deveria sentir, não sente. - Comentou fechando o caixa e trancando com chave. Ele falou propositalmente alto, para que o Jeon escutasse.

- Vamos, Jimin ? - Jungkook se aproximou de ambos, sem dar muita atenção as provocações de Hoseok.

Para Jeon, ele era apenas um garoto manipulado pelo namorado. Mas é claro que paciência tem limites, e se Hoseok continuasse com suas indiretas, as coisas poderiam ficar sérias.

- Vamos. Ainda tenho que passar no supermercado e compras algumas coisas que estão faltando em casa. - Comentou seguindo em direção a saída com o moreno. - Tchau Hobi.

- Tchau, Ji.

🍰

- Não precisava ter vindo comigo. - O ruivo afirmou, enquanto olhava a listinha feita pela Sra. Park e consultava as prateleiras em busca do item.

- E você iria carregar todo esse peso sozinho ?

Jimin olhou para o carrinho e viu que realmente já havia comprado muita coisa. Ele sorriu confirmando o argumento do mais velho e continuou as compras.
O moreno, vez ou outra também pegava alguns itens de seu interesse, e os colocava dentro do carrinho.

Enquanto passavam a mercadoria no caixa, o valor a ser pego fôra subindo progressivamente, e Jimin se perguntava se estava com dinheiro suficiente para pagar pelos produtos.

Não há nada mais vergonhoso quando se está comprando alguma coisa, do que você perceber que a quantia que você leva não foi suficiente, e ter que pedir o cancelamento das compras por não ter como pagar.

E a conta continuava subindo, mas para a sorte do ruivo, Jeon estava percebendo como ele estava ficando preocupado, e antes que Jimin pudesse contar o dinheiro que tinha para efetuar o pagamento, Jungkook se pronunciou.

- Pode passar tudo junto. - Informou para a moça do caixa.

Jimin parou o que estava fazendo e olhou para o moreno sem entender, mas nada falou. Ele voltou a contar o dinheiro para ver se poderia também, pagar as contas do mais velho, mas mal sabia ele que Jungkook pagaria pelos dois.

- Débito ou crédito ? - A beta perguntou, fazendo o menor erguer a cabeça e enfim perceber que tudo já estava sendo quitado.

- Débito.

Ao observar toda aquela cena, Jimin estendeu a sua mão que estava segurando as notas, para que o mais velho as pegasse. Mas ele negou, pegou a maioria das sacolas e saiu olhando para trás, certificando-se de que o ruivinho o estava seguindo.

- Por que não pegou ? - Questionou ao dar alguns passos apressados e ficar ao lado do maior. - Quanto estou te devendo ?

- Nada.

- Como assim nada ? Você pagou tudo! Eu não posso aceitar.

- Fique com o dinheiro para ajudar com o tratamento do seu pai. - Jimin o olhou pensativo, tentado aceitar devido a justificativa utilizada pelo moreno. - Por favor, aceite.

- Se é de coração então eu aceito. - Respondeu sorrindo um pouco envergonhado pela gentileza do outro. E Jungkook também sorriu, satisfeito.

Assim que chegaram em casa, Jeon se lembrou da sua audiência preliminar. Olhou no relógio em seu pulso e viu que ainda não estava atrasado, mas só teria tempo de tomar um banho rápido e ir.

- Você pode ir arrumando as coisas sozinho ? - Perguntou, colocando as sacolas em cima da mesa. - Ainda tenho que ir pra sessão no fórum. Não posso chegar atrasado.

- Claro que sim! Não se preocupe, pode ir Jungkook. - Jimin respondeu prestativo, fazendo um joinha com a mão direita. - Boa sorte!

O moreno foi rápido em se arrumar, apenas tomou uma ducha, vestiu uma roupa mais formal e passou o pente no cabelo, penteando os fios uniformemente para trás.

- Jungkookie. - Jimin o chamou quando estava na porta, prestes a sair. - Vai dar tudo certo!

E o mais velho suspirou assentindo, e sorriu antes de fechar a porta atrás de si e pegar um táxi até o fórum.

Assim que chegou, viu seu pai conversando com os advogados e suspirou tranquilo.
Pelo menos não era a sua mãe ou irmão que estavam alí.

- Como vai, filho ?

- Bem... Na medida do possível. E você ?

- Estou bem. - Disse, colocando uma mão no ombro do mais jovem. - Vamos garantir que você não seja preso... - Embora a fala de Youngjae tenha sido encerrada, ele permaneceu com um olhar de quem queria falar alguma coisa, e Jungkook percebeu.

- Mas ?

- Precisamos de garantias...

- Que tipo de garantia ?

- Esse seu temperamento, não é normal filho. Ninguém bate em outra pessoa até quase matar, por nada. - Ficou por alguns segundos observando o filho, estudando se levaria aquele assunto adiante. Youngjae tinha medo do filho, desde o episódio na empresa, em que Jungkook teve um surto de raiva e agrediu vários funcionários, e também até mesmo um dos sócios. Isso só não acarretou em vários processos, devido a acordos que favoreceram as vítimas de forma bastante lucrativa. - Se você comparecer à consulta com o psiquiatra que a Hana conseguiu...

- Então é isso. - O moreno suspirou, negando com a cabeça. - É claro que ela faria isso.

- Você está entendendo errado filho. Não estamos exigindo nada, só queremos que pense no assunto, apenas isso. - Informou calmo.

O mais jovem ponderou por algum tempo, talvez aquela ideia não fosse de todo ruim. Ou não. Mas é claro que uma ideia vinda da sua mãe lhe trazia receio, a mulher só fazia algo quando iria lhe beneficiar.

- Jung Hoseok. - Um comissário anunciou o nome, assim que apareceu na sala de espera. - Jeon Jungkook.

Ambos os lados se levantaran e seguiram-no com seus representantes, passaram por um corredor até chegar em uma sala com uma grande mesa, e algumas cadeiras ao redor. Um juiz mediador já os guardava no local.

- As partes estão de acordo ? - O juiz questionou, após consignar em ata todos alí presentes o motivo para estarem alí e anunciar o valor de vinte salários mínimos, solicitado por parte de Hoseok.

- Não. - Um dos advogados da defesa anunciou. - A ação do meu cliente não foi premeditada, visto que o próprio demandante estava sendo forçado à um ósculo em público. O sr. Jeon apenas socorreu o súplice, mediante assédio da vítima em questão, o sr. Min Yoongi.

- O sr. Jung não prestou queixa contra Min Yoongi, visto que eles possuem uma relação íntima o suficiente para tal ato. Ele não sentiu-se forçado a nada. - O representante de Hoseok argumentou. O moreno ficou calado, mas não estava totalmente de acordo com aquelas palavras. - Além disso, o agressor partiu para as vias de fato, devido à motivos passionais, concernente à um companheiro de trabalho, de nome Park Jimin.

Jungkook fitou Hoseok no mesmo instante, e o mais jovem desviou o olhar, mirando algum ponto qualquer no chão.
O moreno sabia o quanto Jimin fôra humilhado, e ainda assim teve a coragem de colocar o ruivo no meio daquilo tudo. Como se fosse o motivo para as ações de Jeon.

- A defesa dispõe de alguma proposta ? - O mediador perguntou.

Os advogados dos Jeon conversaram entre si com Jungkook e Youngjae, e tornaram a apresentar seus termos logo alguns minutos depois.

- É inexistente qualquer vestígio de ato passional por parte de Jeon Jungkook, verificado que a alegação da defesa não possui provas cabíveis que não sejam apenas alegações infundadas. - A parte de Jeon ficou alguns segundos em silêncio, esperando a apresentação de provas por parte da acusação, mas estes ficaram calados esperando a conclusão. - A defesa propõe a medida de dez salários mínimos, que serão destinados à instituições de caridade, propostas pelo Sr. Hoseok, como forma do meu cliente quitar sua dívida com a sociedade.

O representante de Hoseok estava pronto para contestar, mas o moreno tocou seu braço e pronunciou-se antes do advogado.

- Aceito.

Desse modo, fôra lavrado o respectivo termo em linguagem clara e específica, possibilitando o futuro cumprimento da sentença.
Encerrada a sessão, os advogados dos Jeon se juntaram a uma reunião com Hoseok para decidir quais intituições receberiam as doações, e resolverem todos os termos legais.

O pai de Jungkook ofereceu uma carona para o moreno, mas este negou. Sabia que o mais velho voltaria com a proposta de comparecer à uma consulta com o psiquiatra amigo de Hana.
Ele seguiu caminhando sozinho até o saguão de entrada do fórum, pegou seu celular e discou um contato em particular.

🍰

Jimin estava terminando de retirar uma torta de limão do forno, quando ouviu a porta ser aberta. Ele colocou apenas a cabeça no umbral e notou que além de Jungkook, havia um outro homem em sua companhia.

- Oi, como foi lá ? - O ruivo indagou trocando olhares entre ambos.

- Tudo foi resolvido, estou livre de qualquer possibilidade de reclusão. - Informou ao mais novo. - Ah, Jimin, quero que conheça meu amigo, Lee Taemin. - O ruivo se aproximou e cumprimentou o outro com um aperto de mão. - Ele trabalha na empresa do meu pai no departamento de contabilidade, concordou em ajudar com uma proposta que tenho a te fazer.

- Olá Jimin, é um prazer conhecê-lo. - O Lee pronunciou, sorrindo simpático.
Ficou tão encantado com a beleza do ruivinho, que demorou mais segundos que o suficiente para soltar a sua mão.

- Então, de que proposta está falando ? - Jimin perguntou curioso.

- Sente-se, vamos conversar. - Jungkook indicou, sentando e sendo seguido pelo amigo.

- Eu fiz uma torta pra gente comer quando você voltasse, como uma comemoração. Mas acho que podemos comer agora, né ? - O moreno olhou para o amigo e ambos assentiram. - Eu vou buscar.

Jimin foi para a cozinha e partiu três fatias da torta, levando para a sala juntamente com três xícaras de chá.

- Está muito bom. - Jungkook elogiou.

- Realmente. - Lee concordou. - Você tem a mão muito boa. Tem um verdadeiro dom para a cozinha. - E brincou. - Está pronto pra casar. Já tem algum pretendente em vista ?

- Uh, não... - O menino respondeu envergonhado, olhando para Jeon. - Eu acho.

- Eu me candidato. - Ergueu a mão esquerda.
Jungkook pigarreou, explicitamente incomodado com aquilo.

- Deixe de brincadeiras Taemin, e vamos logo dar início a esta reunião. - O Lee sorriu, tomando um gole de seu chá. - Imagino que tenha muito trabalho a fazer na empresa, não vamos tomar muito do seu tempo.

- Ora, quando a companhia é agradável, não há mal algum em fazer algumas horinhas. - Respondeu piscando pro ruivo. A essa altura, Jimin já estava tão vermelho quanto um tomate. Taemin depositou a xícara em cima da mesa de centro e continuou. - Então Jungkook, conte para ele a sua proposta.

- Eu conversei com o Taemin antes de falar com você, para ter certeza de que daria certo. - O moreno iniciou. - Estava pensando em abrir uma confeitaria, não pretendo trabalhar servindo sorvete para sempre, imagino que você também não. - Fez uma pausa esperando o menor assentir. Mas a verdade era que Jimin nunca havia pensado na possibilidade de crescer profissionalmente, sua única preocupação era a saúde do seu pai. - Eu posso entrar com a verba e você com a mão de obra. Poderia até aprender com você, para que não fique sobrecarregado.

- Que tipo de coisa seria oferecido ?

- Bolos, tortas, cupcakes... Doces diversos. Também algo para beber, como café e chá por exemplo. - O ruivo ponderou por algum tempo, pensando se seria uma boa ideia, deixar seu emprego atual para se aventurar em algo que não sabia se daria certo. Mas como se Jungkook pudesse ler pensamentos, logo o tranquilizou. - Não precisa largar a sorveteria, você pode trabalhar nos horários em que estiver em casa, quando voltar de lá. Pense nisso como uma forma de ganhar um dinheiro a mais, poderia ajudar com o tratamento do seu pai.

- Eu aceito trabalhar pra você.

- Não Jimin, você não irá trabalhar pra mim. Você trabalhará comigo. - O moreno informou com um semblante leve. - Quero que seja meu sócio.

- Mas eu não entendo nada sobre administrar um negócio.

- Não se preocupe com isso, é aí que Taemin e eu entramos. Ele vai cuidar da parte contábil até a confeitaria estiver pronta para ser inaugurada. E a partir daí, eu assumo.

- Bom, eu aceito sim Jungkook. - O ruivo assentiu mudando a postura para uma que considerava mais séria para um sócio. - Confio na sua capacidade de gerenciar um negócio. Você é muito inteligente.

- E você é muito talentoso, além de fazer as coisas com muito empenho e dedicação. - O moreno retribuiu o elogio.

- Sendo assim eu vou ir preparando o necessário para proceder com a ideia. - Lee afirmou ficando de pé. - Vou cobrar alguns favores e elaborar um projeto com a equipe de engenharia e arquitetura. Vai ficar uma beleza, vocês vão ver.

- Obrigado Tae, não sei como te agradecer.

- É o mínimo que eu poderia fazer. - Lee afirmou. - Só estou onde estou por sua causa. - Jimin também ficou em pé, e o loiro dirigiu-se a ele. - Estava uma delicia a sua torta ruivinho, se as que vocês forem vender forem tão boas quanto, tenho certeza que a confeitaria será o maior sucesso.

- Obrigado. - Jimin agradeceu sorrindo grande.

Após Taemin ir embora, o moreno ajudou Jimin a lavar os utensílios utilizados no lanche durante a reunião. Foi então que o ruivo lembrou-se de que havia atendido a uma ligação naquela tarde.

- Jungkookie... - Chamou receoso. Com certeza o moreno não iria gostar nada quando soubesse. - Uma pessoa me ligou quando você não estava.

- Que pessoa, Jimin ? - O moreno perguntou, já imaginando que se tratava do seu irmão.

- A sua mãe. - Não foi o que Jungkook pensou, mas de certo modo aquilo ainda lhe incomodou.

- O que ela queria ?

- Falar sobre o jantar. Ela perguntou se amanhã estava bom, eu disse que sim. - Confessou dobrando os lábios e engolindo em seco, esperando a reação do maior que apenas suspirou. - E eu acabei confirmando que você também iria... - Jungkook o fitou boquiaberto. - Me desculpa, eu não sei o que deu em mim pra ter feito isso sem te consultar.

- Tudo bem. - Jeon o tranquilizou, passando os dedos pelas pálpebras. - Eu sei como aquela mulher pode ser persuasiva.

- Você vai ? - Questionou preocupado.

- Vou sim. Não vou permitir que você vá sozinho. - "para aquele ninho de cobras" continuou em pensamento.

Depois da tensa conversa, Jimin ligou para a sua mãe a fim de obter notícias sobre o seu pai. A mulher confirmou que o marido continuava na mesma, não piorava mas também não teve nenhuma melhora.

Ele lamentou pelo pai, sentia-se tão inútil que sentia vontade de chorar. A proposta feita por Jungkook, de receber um salário extra o animou um pouco mais, talvez se continuasse juntando dinheiro com um tempo poderia pagar a cirurgia do pai.

Dakho era forte e poderia aguentar até lá. Ou pelo menos, era o que Jimin tentava pensar, sempre positivo. Mas a verdade era que talvez o mais velho não aguentasse até que o filho juntasse duzentos mil dólares.

Mas Jimin acreditava e que iria conseguir.

Continua...

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