- 𝒄𝒉𝒂𝒑𝒕𝒆𝒓 56
Dois meses se passaram desde o desaparecimento de Tatiane, ou pelo menos era o que todos pensavam, e a polícia havia encerrado as investigações. Em outras palavras, eles haviam desistido! No ano novo, nós ficamos em casa, pois Tom estava muito abatido e ainda está. Eu não suporto ver meu irmão gêmeo nesse estado, então eu tive uma ideia.
── VAMOS TODOS PARA A ALEMANHA! ── Eu exclamei e todos interromperam o que estavam fazendo.
── Como assim? ── Simone indagou.
── Eu comprei as passagens para todos nós, é uma viagem para o bem-estar de Tom, mas todos vocês vão, inclusive uma pessoa que a gente não vê há meses! ── Eu revelei e Tom se levantou animado.
── A TATIANE? ── Ele gritou sorrindo.
── Não. ── Eu neguei. ── Mês passado, eu encontrei o Roger caído na rua, vocês nem imaginam como ele estava, parecia outra pessoa. Então eu comprei uma casa para ele aqui em Los Angeles e ele está morando sozinho e conseguiu um emprego como cozinheiro em um restaurante e está decidido a viajar conosco. ── Eu completei e o sorriso de Tom se desfez.
── Qual o sentido de convidar alguém para viajar com a gente e logo ele! ── Tom resmungou.
── Ele mudou, dessa vez de verdade, vamos viajar daqui a dois dias, então preparem suas malas! ── Eu falei eufórico.
── Você disse a mesma coisa e olha o que aconteceu, sem a minha noiva ao meu lado! ── Tom continuou murmurando.
── Depois ela volta, Georg, Gustav e mãe, preciso falar com vocês! ── Eu falei e os três se aproximaram de mim.
── Por que eu não posso me juntar a vocês? ── Tom perguntou.
── Porque não, vamos lá no quarto, quero falar com vocês em particular! ── Eu falei e seguimos para o quarto.
Eu acho que Tom ficou curioso, até eu ficaria, mas ele não poderia ouvir nossa conversa de jeito nenhum.
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A data da viagem finalmente havia chegado, depois de uma longa espera que me deixou ansioso. Estávamos no aeroporto e eu caminhava inquieto de um lado para o outro, aguardando por Roger junto com os outros. Eu apenas esperava que ele tivesse realmente mudado, para não arruinar a nossa ida à Alemanha.
── Desculpem o atraso, eu estava me arrumando.
Roger se aproximou com sua mala e um sorriso no rosto, ele parecia um homem diferente!
── Não tem problema, agora vamos esperar o avião! ── Disse eu e Roger nos abraçou um por um, até chegar em Tom.
── Ei, nem pense em me abraçar, eles podem até gostar de você, mas eu ainda não confio em você e nem adianta tentar conquistar a minha confiança, porque você não vai conseguir! ── Tom o impediu antes que ele o abraçasse.
Depois de alguns minutos, o avião apareceu e entramos animados, na verdade, o mais animado era eu, como sempre. Eu, Bill, sou sempre o mais entusiasmado para tudo!
Georg e Gustav ficaram lado a lado no avião, eu escolhi ficar ao lado de minha mãe e para Tom, sobrou Roger, sim, eu fiz isso de propósito.
── Ah, não, Bill, deixa eu sentar do lado da mãe, você sabe que eu odeio esse cara! ── Tom murmurou ainda em pé no avião.
── Eu não posso fazer nada, ninguém vai mudar de lugar e a aeromoça está vindo, olha lá. ── Apontei para a moça que estava vindo em direção a Tom.
── Tom Kaulitz, certo? Conheço a banda de vocês, mas você precisa se sentar, já vamos embarcar! ── Ela disse e Tom revirou os olhos e bufou sentando ao lado de Roger.
Enquanto a aeromoça saía de costas, Tom mostrou o dedo do meio para ela e em seguida mostrou o mesmo gesto para mim e abriu um sorriso irônico.
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Após uma longa jornada, chegamos na Alemanha por volta das nove horas da manhã. Cada qual adquiriu sua residência, mas mantivemos a vizinhança para facilitar a comunicação.
Bill e eu fomos os únicos que não optamos pela solidão, já que preferimos coabitar.
── Amanhã você terá o melhor dia de todos, você jamais se esquecerá dessa data, já pode até gravá-la na pele, dez de fevereiro de dois mil e treze! ── Bill suspirava e fitava o teto com um ar de esquizofrênico, sem ofensa aos mesmos.
── Eu, por outro lado, aposto que será um dia normal como qualquer outro. ── Retruquei e Bill saltou do sofá.
── A roupa! Você precisa comprar a roupa! ── Bill exclamava eufórico enquanto me arrastava sem demora, para fora de casa.
── Roupa para quê? ── Indaguei.
── Entra no carro que no caminho eu te explico.
Entramos no carro e Bill deu partida e logo em seguida colocou um dos nossos álbuns para tocar na rádio. Em seguida ele começou a dizer animado.
── Uma fã nossa, que não faz ideia, mas a gente vai na festa dela de quinze anos, a mãe dela que mora aqui na Alemanha, nos contratou para fazer essa surpresa, ou seja vai ser super legal, mas a gente tem que ir muito chique. ── Bill disse enquanto olhava para estrada
── Primeiramente como você conseguiu esse carro tão rápido e segundamente a gente nunca foi para nenhuma festa de fã. ── Falei e Bill revirou os olhos.
── Para tudo tem uma primeira vez, e a do carro, é uma longa história, mas deixa pra lá. ── Ele disse me deixando desconfiado.
Depois de um tempo conversando e escutando música, chegamos na loja, ela tinha vários vestidos de debutante e roupas chiques para homens.
Eu escolhi um terno impecável de três peças. O paletó, perfeitamente ajustado ao meu corpo, realçava minha postura confiante. O colete preto, adicionava um toque de elegância, destacando-se com seus botões finamente polidos. E na parte de baixo, eu usava uma calça, com um corte impecável, que caía suavemente sobre os sapatos sociais reluzentes que também se encontravam na loja.
── Essa é a minha roupa para a festa, está decidido! ── Falei e Bill sorriu.
Está acabando gente AAAAAAAAA🫶🏽✨️
Eu quero muito terminar pois quero começar uma outra fanfic do Tom!! ❤️
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