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- 𝒄𝒉𝒂𝒑𝒕𝒆𝒓 55

Livre do hospital, onde havia recuperado a saúde, na virada da véspera pro  natal eu fiquei desanimado, primeiro por ter passado a virada no hospital e segundo, sem a Tati por perto.

Mas eu  estava em  casa e ainda era natal, no meio da tarde, o relógio marcava doze horas, e nós almoçávamos. Eu remexia o prato com a colher, sem nenhum apetite. Aliviado por Roger ter finalmente deixado o nosso lar, e profundamente triste pela ausência de Tatiane. O que teria acontecido com ela na véspera? Teria sido vítima de algum acidente ou se deixado levar pela influência de Roger? Será que ele inventou mentiras sobre mim e a magoou?

── Meu filho, não vai comer? Você precisa se alimentar..

Simone me dizia, e eu a olhei por cima das minhas sobrancelhas, e voltei a remexer o prato, desanimado e sem fome. Nada mais fazia sentido. Como uma paciente poderia escapar do hospital tão repentinamente? Só podia ter sido obra de Roger, que agora deve estar vagando pelas ruas ou roubando para conseguir um teto, já que ele não trabalhava.

── Você precisa comer, Tom!

Simone repetia, mas eu só segurava as minhas lágrimas, pois não gostava de chorar na frente dos outros, achava isso patético e sentia que estava demonstrando uma fraqueza minha, e isso era estranho. Bill parecia ser o único normal na mesa, a nossa animação não era a mesma de antes, mas ele parecia nem aí para o fato de sua cunhada estar desaparecida.

── Como eu vou comer se ela não está aqui comemorando o Natal com a gente?

Falei, soltando um suspiro e afastando o prato de comida de mim.

── Ela está bem, não se preocupe! ── Bill disse, e eu o encarei.

── Como você sabe? Está lá com ela por acaso? ── Falei, e Bill forçou uma tosse, e Simone lhe entregou água.

── Óbvio que não. ── Ele disse, bebendo um gole d'água para aliviar a tosse. ── Mas ela trabalha e sabe se virar sozinha, vai ver é isso que ela quer, ela precisa de tempo, já passou por tantos problemas que só quer ficar sozinha. Imagina como está a cabeça dela. ── Ele completou, dando uma garfada em seu prato.

── Concordo com Bill, mas o problema é que ela sumiu antes do Tom aparecer, ou seja, o que me preocupa é se ela está procurando o Tom por aí. ── Ela disse, e eu apenas observei, engolindo seco.

Todos sabiam que eu não estava bem, afinal, eu sou noivo da Tata, como vamos casar se ela não estiver aqui comigo? Como vamos escolher os padrinhos e as madrinhas sem ela por perto? Meu coração estava quebrado, parecendo que levei uma flechada ou um tiro mortal. Eu estava totalmente desolado.

A polícia estava à procura dela, mas isso pra mim não era nada, como a polícia não a achou? Ela não poderia ter ido muito longe se estava com intoxicação alimentar..

A vida ou o universo parecia que realmente não queria que nós dois ficássemos juntos, mas por quê? Por que tantos problemas? Quando a gente finalmente pensa que acabou, chega um três vezes pior. Será que isso nunca terá fim, será que nunca seremos felizes?

Me levantei da cadeira em silêncio e fui em direção ao meu quarto, eu só queria ficar sozinho, "feliz Natal"? Sem a minha Tata, não tinha nada de feliz..

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Durante o almoço, Tom demonstrava uma estranha apatia, que eu atribuía ao fato de Tata ainda estar desaparecida. Sem proferir uma palavra, ele se levantou da mesa e se retirou. Eu quis segui-lo, mas minha mãe me deteve.

── Deixe-o em paz. Ele precisa de um tempo para assimilar tudo o que aconteceu. E não se esqueça de que a Tati continua sumida.

Simone falou e eu a olhei com preocupação. Era raro ver Tom naquele estado, sem apetite, sem gracejos. A única vez que ele ficou assim foi quando eu quase perdi a voz. Mas por causa de uma mulher, eu nunca imaginei Tom assim.

── Preciso sair. ── Disse, deixando o prato com restos de comida na pia e pegando as chaves. Saí para arejar a mente.

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Sinto uma profunda angústia ao contemplar o estado de Tom, Tatiane é uma jovem encantadora, jamais almejei o seu infortúnio. Estou em oração para que ela esteja a salvo e possa restaurar a alegria do meu filho.

── Será que... que a Tatiane ainda vive? ── indagou Gustav, fitando-nos com compaixão.

── Eu creio que sim, em perigo ela não se encontra, pois a polícia já teria a localizado e ela poderia valer-se do fato de ser noiva do Tom, em seu benefício. Logo, faz sentido ela ter sido raptada. Desta vez eu nem vou imputar a culpa a Roger, pois quando ele soube do seu desaparecimento, surgiu no quarto do hospital onde Tom jazia, irado, todo transtornado, jamais que ele seria capaz de atuar tão bem assim, agora se for ao contrário, ele merece receber o prêmio de melhor ator. ── Georg disse e gracejou no final.

── Faz sentido, concordo com sua perspectiva, e você Simone? ── Gustav disse, terminando de comer.

── Eu não posso asseverar nada, apenas desejar que ela fique bem. ── Falei, limpando minha boca com o guardanapo e me erguendo. ── Vou falar com o meu filho, com licença.

── Ué não foi ela que disse pro Bill para deixar o Tom sozinho? ── Ouvi Gustav murmurar.

── Mas ela é a mãe né.. ── Georg respondeu.

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──  Com licença, Tom, posso entrar? Sou eu, sua mãe.

Pronunciei essas palavras enquanto batia na porta, aguardando uma resposta, mas nenhum som veio de dentro. Abri a porta lentamente e avistei Tom deitado de costas para mim. Aproximei-me dele e percebi seu rosto molhado pelas lágrimas que ele tentava enxugar.

──  Oh, meu querido, eu sei o quanto você está sofrendo pela sua noiva, nós todos estamos. Mas só se passou um dia, quem sabe ela possa ser encontrada amanhã, depois de amanhã ou até mesmo hoje! Eu ainda tenho esperanças! ──  Falei, sentando-me ao lado dele na cama. Tom se aconchegou em mim, apoiando a cabeça nas minhas coxas.

──  Ela não vai voltar, ela não vai voltar! ──  Tom repetia, segurando uma foto dele e dela juntos.

──  Não diga isso, vamos pensar positivo. ──  Eu tentei acalmá-lo, mas parecia que nada o fazia mudar de ideia.

──  É... é a verdade! ──  Ele disse, me abraçando e se desmanchando em lágrimas e soluços.

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Sozinho na vida, em plena época natalina, sem notícias da minha filha... Talvez isso seja o castigo pelos meus erros. Agora, vagando pelas ruas, sem um teto, sem o amor da minha filha ou sequer o seu perdão... Afinal, por que eu deixei o ódio se acumular no meu coração? Por que eu me prendi ao passado se a minha filha estava bem e nem se importava com o Tom que quase a matou.

Eu fui tolo, imbecil, como sempre fui. Já fui traído e agora abandonado, quem sabe esse era o destino que o universo me reservava.

Aproveitando que tinha algumas moedas no bolso, fui para o bar mais próximo e deixei as malas na calçada junto com outros moradores de rua.

Entrei no bar e fui direto para o balcão e pedi tantas bebidas até acabar o dinheiro.

── Mais uma. ── Pedi deixando mais uma garrafa alcoólica sobre o balcão.

── Mas senhor, o senhor disse que não tinha mais dinheiro. ── Ele respondeu.

── E não tenho, mas eu pago depois, ande logo! ── Exigi batendo no balcão.

── Não vendemos fiado. Porque a pessoa pode acabar não pagando depois. ── Ele me olhou sério.

── É bom que eu vou para a cadeia, pelo menos vou ter onde morar! ── Retruquei me virando de costas para o homem e saindo de mansinho.

── Não diga isso senhor! ── Ele disse com compaixão.

Fui para o lado de fora do bar e caminhei até o local onde estavam as minhas malas, me juntei aos outros mendigos e ali derramei todas as lágrimas dos meus olhos.

Eu estou arrependido, profundamente arrependido. Esse é o pior Natal de todos!

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