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- 𝒄𝒉𝒂𝒑𝒕𝒆𝒓 41

TOM CORREU PARA A LANCHONETE  ansioso para encontrar Tati. Ele tinha recebido uma ligação dos seguranças, dizendo que Roger, tinha aparecido por lá. Ele temia pelo que ele poderia fazer com ela. Ele procurou uma mesa vazia e se sentou, batucando os dedos nervosamente sobre a superfície de madeira. Seus olhos varreram o ambiente, buscando algum sinal da garota de cabelos castanhos e sorriso doce que ele tanto amava. Ele a viu caminhando em sua direção, com o uniforme vermelho e branco da lanchonete.

── Você está bem? Cadê o Roger? O segurança me disse que ele estaria aqui. ──  perguntei, aliviado por vê-la inteira.

── Eu nem posso me sentar aqui com você, mas Roger já foi embora, ele não fez nada de mais comigo, não se preocupe. Mas você vai querer alguma coisa? ── Ela respondeu, tentando disfarçar o medo que sentia.

── Ainda bem, se ele encostasse um dedo em você, eu iria fazer ele conhecer o inferno. E sim, vou querer um hambúrguer. ── Disse, piscando para ela e abrindo um sorriso ladino.

── Seu bobo. ── Ela disse, se levantando e dando uma olhada ao redor. ── Você reparou uma coisa? ── Ela perguntou, fazendo-o ficar curioso.

── Ãh? Reparei em que? ── Indaguei, intrigado.

── O número da mesa que você está sentado. ── Ela apontou para a placa de identificação de mesa, que indicava que aquela era a número quatro. Ele sorriu rapidamente, lembrando-se do significado daquele número.

── Caralho, eu nem tinha reparado, foi pura sorte. Lembrei de quando você trabalhava na boate, era tão bom! ──  Falei,mergulhando nas minas memórias.

── Era bom mesmo, agora que eu recuperei praticamente cem por cento das minhas memórias, lembra da Laís? ── Ela disse e ele ficou surpreso.

── Lembro, acredito que ela e o Bill se gostavam! ──  Indaguei e ela riu.

── Eu sempre achei isso também, ele conseguiu entrar em contato com ela? ── Ela perguntou e ele negou.

── Infelizmente não, como será que ela está se sustentando sem a boate? ──  disse e ela ficou com o olhar entristecido.

── Não sei, provavelmente arrumou um outro emprego como eu, mas aquela boate vai ficar marcada pra sempre na minha cabeça. Como será que ela está hoje? ── Ela disse desanimada.

── Provavelmente abandonada. ──  conjecturei

── Uma pena, era tão linda. Até tinha uns clientes babacas que davam em cima das dançarinas ou até mesmo das garçonetes, mas a boate em si era boa. Queria um dia poder revê-la. ── Ela disse e ele percebeu seus olhos enchendo de lágrimas.

── Mas é assim mesmo, ciclos sempre se encerram. E se não deu certo naquela boate, nessa lanchonete vai dar. ── Falei pegando nas mãos dela.

── Verdade, você é tão incrível Kaulitz. Simone teve uma sorte de ter tido você e o Bill, claro. ── Ela disse fazendo-o sorrir.

── Ah que isso, eu sou incrível ao seu lado, apenas isso. ── Ele disse e colocou o cabelo de Tati atrás dos ouvidos dela. Em seguida foi aproximando sua boca da dela, quando quase faltava um pouco para suas bocas se encostarem, uma voz no fundo gritou pela Tati.

── Tatiane, a mesa oito está reclamando que o lanche dela está demorando. ── Uma menina gritava do balcão.

Tatiane se levantou às pressas, interrompendo o beijo que nem tinha começado.

── Tchau Tom, nos vemos mais tarde. ── Ela disse se levantando com vergonha.

── Não esquece do meu pedido hein. ── Eu brinquei, abrindo um sorriso sarcástico.

Ele a amava e sentia que ela também o amava. Se eles se amavam, por que não tentar reatar o namoro? Nada mais os impedia de ficar juntos. Por que não tentar? Ou até mesmo dar um passo a mais que apenas um namoro. Ele pensou perdido nos seus pensamentos enquanto olhava fixamente para o chão. Ultimamente ele sentia que em qualquer lugar que ele fosse, ele estaria sendo vigiado. Deve ser trauma daquela pessoa que ficou vigiando Tati.

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A campainha ecoou pela casa enquanto Bill, Simone, Gustav e Georg se encontravam imersos em uma conversa animada.

──  Será que estamos esperando alguém? ──  Simone perguntou, e todos negaram com a cabeça.

── Eu não estou esperando ninguém. Será que o Tom esqueceu a chave de novo? ──  Eu me levantei do sofá, curioso.

── Talvez seja melhor não atender. O Tom nos avisou que o Roger estaria na lanchonete, e ele poderia ter vindo aqui depois. ──  Georg ponderou, e Simone assentiu.

── Georg tem razão, talvez seja melhor não abrir a porta. ──  Simone disse, enquanto a campainha ainda tocava.

── Vocês estão ficando paranóicos, só vou dar uma olhada. ──  Eu caminhei até a porta e, ao me aproximar, decidi abri-la.

Um homem de estatura média estava parado ali. Sua constituição era robusta, com ombros largos e um físico musculoso, naturalmente forte. Seu cabelo loiro e levemente ondulado parecia bem cuidado, e seus olhos claros tinham uma expressão firme.

── Pois não? ──  Eu o encarei, curioso.

── Com licença. ──  O homem disse de forma seca e me empurrou levemente para adentrar na casa.

── Ei, isso é falta de educação, sabia? ──  Eu reclamei, mas ele me ignorou.

── Eu não quero brigar, só quero saber onde está o Tom! ──  O homem disse, deixando-nos perplexos.

── O que você quer com ele? ──  Georg questionou.

── Sou um amigo dele. ──  O homem tentou nos convencer de que era conhecido.

── Eu sinto que já te vi em algum lugar, mas não consigo lembrar onde! ──  Gustav disse, franzindo a testa.

O homem ficou visivelmente tenso e, de repente, correu para fora. Tentamos segui-lo, mas ele fechou a porta, e quando olhamos novamente, não havia mais ninguém do lado de fora, apenas o segurança.

── Como você deixou aquele sujeito estranho entrar? ──  Eu perguntei, ainda assustado.

──  Ele me mostrou várias fotos com a ex do Tom, a menina que mora aqui com vocês, ele se apresentou como Primo dela, mas não revelou o nome. ──  O segurança disse sério e posturado.

──  Ata, então se eu chegar em lugar e apresentar um foto com alguém dizendo ser primo dessa pessoa, eu poderia entrar de boa? Se fosse alguma fã obcecada, que já viu a gente pessoalmente, imagina o caos que estaria lá dentro? ──  Falei alterado.

──  Impossível senhor, ele mostrou vídeos deles juntos, tinham bastante provas de que ele era sim conhecido por ela. ──  Ele falou me deixando perplexo.

Quem era aquele homem e como ele tinha vídeos e fotos juntos com a Tatiane? E o que ele queria com Tom?

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À medida que o sol se punha no horizonte, Tati saiu da lanchonete acompanhada de Tom, que tinha dedicado toda a tarde até a noite apenas para estar ao lado dela.

── Você realmente está sendo superprotetor, querendo me levar para casa ── comentei enquanto entrava no carro de Tom, observando o sorriso discreto que se formava em seus lábios.

──Afinal, moramos sob o mesmo teto, não faz sentido não irmos juntos ── ele respondeu, fazendo-me sorrir.

Enquanto nos encarávamos, meu coração acelerou, e minhas pupilas se dilataram. Eu prestava atenção nos detalhes do rosto de Tom: seus lábios rosados, olhos levemente puxados e aquele piercing de argola no canto da boca. De repente, Tom colocou a mão suavemente atrás da minha nuca, aproximando-se lentamente dos meus lábios. Mas antes que pudesse acontecer, um som de notificação interrompeu o momento.

──Não vamos deixar isso escapar novamente, Tata ── ele sussurrou, sua mão permanecendo na minha nuca, causando arrepios na minha pele. Nossos olhares se encontraram, e o mundo à nossa volta pareceu desaparecer. Tom inclinou a cabeça na minha direção, nossos lábios se aproximando lentamente. Meu coração batia forte enquanto eu fechava os olhos, ansiando pelo beijo que tanto desejávamos. Nossos lábios se tocaram finalmente, em um beijo doce e apaixonado. Era como se o tempo tivesse parado, e estávamos perdidos naquele momento mágico. Meus lábios eram suaves e doces, enquanto os dele eram firmes e cheios de paixão. Nossas mãos exploravam lentamente os contornos um do outro, como se estivéssemos descobrindo um novo mundo. O calor dentro do carro aumentava, e o beijo se aprofundava, tornando-se mais intenso e ardente. Quando quase ficamos sem fôlego, Tom decidiu parar.

──Você sabe que eu te amo?── Tom disse, fazendo-me sorrir envergonhada.

──Para, Kaulitz... ── murmurei, corando, e Tom sorriu de canto.

── Eu quero que você seja só minha e de mais ninguém ──Tom falou, aproximando a boca do meu pescoço, fazendo-me arder de paixão, e então deixou uma marca.

── Você não fez isso, Kaulitz! ──exclamei, e Tom sorriu, aquele sorriso que me deixava apaixonada, mesmo que eu tentasse esconder.

── Fiz, e se você reclamar, faço de novo! ── ele disse com um sorriso malicioso, destacando seu piercing.

── E se alguém ver? Vão pensar que voltamos a namorar, vão nos chamar de gato e cachorro ── argumentei, e Tom franziu a testa.

──Por quê? Deixa eles verem, assim saberão que você é só minha ──Tom disse, dando-me um selinho.

──Porque a gente briga, mas, lá no fundo, se ama ── falei, rindo em seguida.

Tom ficou em silêncio por alguns minutos enquanto estacionava o carro, e depois mordeu os lábios, como se estivesse prestes a dizer algo.

── Vamos para casa, Kaulitz, já são oito e meia, e não podemos chegar tarde lá ──eu disse.

──Depois, ainda está cedo. Eu quero passar em uma loja para comprar um anel para minha mãe, ela merece. E você vai me ajudar com isso! ── ele disse com um sorriso gentil.

──  Por mim, tudo bem! ── concordei, e Tom partiu com o carro, enquanto continuávamos conversando sobre diversos assuntos.

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Bill e Gustav estavam na sala, ansiosos para avisar Tom sobre o estranho que havia aparecido em casa. Simone, visivelmente aflita, havia tomado um banho e se recolhido, enquanto Georg fazia o mesmo.

── Você conseguiu falar com ele sobre o homem misterioso que apareceu aqui? ── Gustav perguntou, com passos inquietos pela sala.

── Não, já enviei várias mensagens, mas ele não viu nenhuma delas. ── Respondi, roendo as unhas de nervosismo.

Nesse momento, Tatiane deveria estar voltando do trabalho. Mas e Tom? Onde estaria ele? Será que algo havia acontecido? A angústia tomava conta de mim.

── Ele deve estar voltando com a Tata. ── Gustav tentou acalmar meus temores, mas eu me joguei no sofá.

── Eu espero que sim. A essa hora, aquele homem pode estar lá fora querendo fazer mal a ele. ── Comentei, preocupado, e Gustav franziu a testa.

── Não seria mais lógico fazer mal à Tom? ── Gustav soltou uma sugestão que me deixou confuso.

── Bem pensado, mas por que ele está atrás de Tom? ── Perguntei, desconfiado e assustado.

── Quem sabe seja Joel, ressurgindo das cinzas para se vingar de Tom. ── Gustav brincou, mas eu não estava para brincadeiras naquele momento.

── Isso não é hora para piadas, Gustav! ── Repreendi-o, e ele rolou os olhos.

── Tudo bem, mas se Roger está atrás de Tom e não de Tatiane, e se ele esteve planejando isso por todo esse tempo... ── Gustav disse algo que me deixou perplexo.

── Isso faz sentido, Gustav. Você percebe o que acabou de dizer? ── Levantei-me rapidamente do sofá.

── S... Sério? ── Ele pareceu surpreso.

── Sim, preciso ligar para a Tati para saber se Tom está com ela. Não quero que nada de ruim aconteça. ── Falei, sentindo uma tensão no corpo só de pensar na possibilidade de Roger ou seus contratados estarem planejando algo contra Tom. Roger sempre nutriu uma forte hostilidade em relação a ele, especialmente após o acidente. A vingança estava claramente em seu radar, e agora, mais do que nunca, eu temia pela segurança de Tom.

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