- 𝒄𝒉𝒂𝒑𝒕𝒆𝒓 32
No dia seguinte, pela manhã, Bill, Georg e Gustav já estavam prontos para sair. Georg aproveitava seu café com biscoitos e frutas, enquanto Gustav o acompanhava sem fome. Bill se juntou a eles na mesa, esperando por Tom, que ainda estava na cama.
── Como está o Tom depois do término com a Tata? ── perguntou Georg, pegando mais biscoitos.
── Ele ficou muito triste, mas depois que conversamos ontem à noite, ele pareceu melhorar. ── respondeu Bill, servindo-se de café.
── Por que eles terminaram mesmo? Ela era tão legal! ── comentou Gustav, comendo algumas uvas.
── Por causa da viagem. Eu mandei uma mensagem para ela explicando tudo, mas ela nem viu. Tentei ligar quando acordei, mas só dava caixa postal. Parece que ela cortou o contato com a gente também. ── disse Bill, levantando-se para pegar uma água na cozinha. Nesse momento, Tom apareceu, já arrumado, com uma calça preta, uma camiseta branca larga e um tênis Jordan.
── Olha só que gato! Já arranjou outra paquera? ── brincou Gustav, levando seu copo para a pia.
── Que nada, eu só acordei animado depois de falar com o Bill. ── disse Tom, piscando e sorrindo para ele, mostrando seu piercing. Em seguida, ele foi até a mesa e comeu algumas uvas.
── Qual é o segredo que vocês estão escondendo da gente? ── quis saber Georg, terminando seu café.
── O Bill disse que hoje vai tentar falar com a Tata de novo. Eu tenho certeza que ela vai ouvir ele e mudar de ideia. Aí vamos voltar e morar nos Estados Unidos juntos! ── disse Tom, animado, comendo mais uvas. Os outros dois se olharam intrigados.
── Sei não, hein. O Bill disse que a Tata não respondeu nenhuma mensagem e nem atende o telefone. ── disse Gustav, coçando a cabeça.
── Ah, gente, ainda tem o dia todo para ela responder. ── disse Tom, otimista.
── Ela nem te quer, cara. Ela nem quer saber de você depois que vocês terminaram. ── Gustav falou com um sorriso irônico.
── Eu não terminei com ela, foi ela que me largou. Eu não fiz nada de errado. ── Tom respondeu, irritado.
── Cadê o Bill? Ele não estava na cozinha? ── Gustav perguntou, olhando para o outro cômodo.
── Ele está na sala, mas deixa eu te falar, a Tata ainda me ama, eu tenho certeza. Eu não posso forçar ela a nada, mas eu sei que ela ainda me ama. Meu coração está em pedaços. ── Tom disse, suspirando e olhando para o nada.
── Ei, vocês, venham aqui agora! Vocês precisam ver isso na TV! ── Bill gritou, assustado.
── Não estamos interessados em fofoca, Bill. ── Tom falou, sem paciência.
── Não é fofoca, é sério. Olhem só, esse não é o pai da Tatiane? ── Bill apontou para a tela. Tom e os outros correram para o sofá.
── Aumenta isso aí, o que está acontecendo? ── Tom pegou o controle da mão de Bill e aumentou o volume da TV.
"── Na madrugada de hoje, Tatiane, a namorada do guitarrista Tom Kaulitz, sumiu sem deixar rastros. Ela foi vista pela última vez na companhia dele e não retornou para sua casa. Quem nos conta mais sobre o caso é Roger, o pai de Tatiane. Roger, você chegou a procurar sua filha no hotel onde a banda está hospedada? ── Perguntou uma repórter com um microfone na mão.
── Não, eu achei que seria indelicado da minha parte, afinal eles são famosos e qualquer confusão poderia virar notícia. Eu tentei ligar para o celular dela, mas só dava caixa postal. Eu estou muito preocupado com a minha filha, ela nunca fez isso antes. Ainda mais agora que a boate onde ela trabalhava foi fechada. Se o Tom estiver com ela ou souber de alguma coisa, por favor, me ligue! ── Roger implorou com os olhos cheios de lágrimas."
Os integrantes da banda ficaram chocados ao ver a reportagem na TV, especialmente Tom, que se levantou do sofá e saiu correndo pela porta sem dizer nada.
── E agora, o que a gente faz? ── Georg perguntou assustado.
── Georg, você fica aqui de olho na TV para ver se tem alguma novidade sobre ela. Gustav, você tenta ligar para o celular dela de novo. Se algum de vocês conseguir falar com ela, me avisem imediatamente! ── Bill ordenou e os outros dois concordaram.
── E você, Bill? ── Georg quis saber.
── Eu vou até a boate onde ela trabalhava! ── Bill anunciou.
── Mas ela não está fechada? ── Gustav questionou.
── Está, mas talvez a Tati tenha passado por lá por algum motivo. Ou quem sabe alguém que mora perto tenha visto ela. Eu vou procurar por pistas, como objetos pessoais dela ou algo assim. ── Bill explicou e todos concordaram
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Quando abri os olhos, senti uma confusão terrível. Não reconhecia o quarto onde estava, nem sabia como tinha chegado ali. Era um cômodo escuro e sem janelas, impossível de saber se era dia ou noite. Tentei me levantar, mas senti uma dor lancinante na cabeça, como se alguém tivesse me golpeado com um martelo. Levei a mão aos cabelos castanhos e percebi que meu braço estava preso por uma corrente à cama de ferro. Entrei em pânico. Será que eu tinha sido sequestrada? Por quem? E por quê?
── Não adianta tentar fugir, querida ── ouvi uma voz feminina e familiar vindo da porta, que se abriu devagar.
── Quem é você? ── perguntei, tentando enxergar quem estava ali, mas a escuridão era densa demais.
A voz se aproximou, acompanhada de passos pesados. Logo vi o rosto de uma mulher de cabelos castanhos e ondulados, que me olhava com um sorriso cruel.
── Não se lembra de mim, filha? Sou eu, sua mãe ── disse ela. Era Martha, como ela havia aparecido depois de ser presa?
── O quê? Como assim? Você não estava na cadeia? ── balbuciei, assustada e confusa. Não fazia ideia de como ela tinha me capturado, mas sabia que ela não tinha boas intenções.
── O remédio! ── ela ordenou, e um homem encapuzado apareceu atrás dela, trazendo um comprimido e um copo d'água.
── Tome isso, filha. Vai te fazer bem. Você parece cansada ── ela ironizou, segurando o copo e o comprimido na minha frente.
Eu me recusei a tomar aquilo, virando o rosto para o lado oposto. Uma lágrima escorreu pelo meu rosto, Martha não deixou barato. Ela agarrou meu rosto com força e me fez engolir o comprimido à força. Eu senti um gosto amargo na boca e uma sonolência invadir meu corpo. Meus olhos se fecharam e eu caí no sono.
── Preciso fazer ela esquecer desse Tom, fazer ele sair do meu caminho. Mas antes vou arrancar um pouco, ou melhor, muito dinheiro dele ── Martha murmurou para si mesma, e depois saiu do quarto rindo sarcasticamente
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Tom caminhava pelo estacionamento do hotel em direção ao seu carro, quando Bill surgiu correndo atrás dele.
── Tom, não vá embora, eu sei onde podemos encontrar a Tatiane, na boate! ── Bill propôs.
── Eu não quero encontrar a Tatiane, eu quero ir até o pai dela e dizer na cara dele que eu e ela não estamos mais juntos e que eu não tenho nada a ver com o sumiço dela, para ele e a imprensa me deixarem em paz! ── Tom respondeu friamente e entrou no carro. Bill se aproximou do veículo e se sentou ao lado de Tom.
── Como você pode falar assim, Tom? Tudo bem que vocês terminaram, mas a Tata foi muito especial para nós. ── Bill disse chocado.
── Ela foi só mais uma namorada e agora é só mais uma ex, Bill, qual é o drama? ── Tom disse irritado e ligou o carro.
── O drama é que você está sendo egoísta, primeiro que vocês nem deveriam ter terminado por causa de uma viagem. ── Bill rebateu sério.
── Ah, agora a culpa é minha por ela ter me largado e nem ter se importado com o que eu sentia! ── Tom gritou e socou o volante frustrado.
── Tá, ela errou nisso, mas e se ela precisar da nossa ajuda, e se ela estiver em apuros, Tom, você não se importa? ── Bill falou com tristeza na voz.
── Se ela estiver em apuros, o problema é dela, eu não tenho nada com isso! ── Tom disse sem emoção.
── Eu não acredito que você está agindo assim, Tom, você que era tão atencioso, carinhoso e romântico com a Tata! Mas tudo bem, eu vou cancelar a nossa viagem se ela não aparecer, mas eu não vou embora sem saber se ela está bem ou não! ── Bill disse saindo do carro magoado.
── Cancelar a viagem por causa de mulher? Você está louco? Eu vou viajar sim, se você quiser ficar aqui perdendo seu tempo, fique! ── Tom disse sem se abalar.
── Ela não é qualquer mulher, mas se você quer continuar assim, tudo bem, só não esqueça que se fosse ao contrário, a Tata faria de tudo para te encontrar. ── Bill disse fechando a porta do carro e seguindo seu caminho.
Tom respirou fundo e engoliu em seco. Ele segurou firme no volante e ia sair com o carro, quando o seu telefone tocou. Ele olhou mas era um número desconhecido, então resolveu não atender. Em seguida, saiu com o carro do estacionamento. De repente o número desconhecido ligou de novo. Tom só olhou e desligou. Ele voltou a prestar atenção na rua, quando o telefone tocou mais uma vez. Então Tom resolveu atender, com uma mão no volante e outra no celular.
── Quem é? ── Tom perguntou com grosseria.
── Olá querido, você deve estar muito preocupado com a sua namorada sumida né? ── Uma voz feminina disse do outro lado da linha. Tom reconheceu na hora.
── Martha... ── ele disse baixo. ── Olha, infelizmente acabou entre nós, então você pode fazer o que quiser com ela. Afinal, a filha é sua, então eu não estou nem aí para o que acontecer com ela. Você querendo ou não. Então não me ligue mais tá? Estou ocupado arrumando as minhas malas para viajar de avião. ── Tom disse e desligou o telefone. Ele jogou o celular no banco ao lado.
Tom engoliu em seco e seguiu em frente. Ele estava tentando esconder os sentimentos, mas ele ainda amava Tatiane. Lágrimas escorreram pelo seu rosto e ele as limpou. Ele olhou para o celular, pegou-o e depois o soltou.
── Não adianta nada Kaulitz, ela não te ama mais. Ela é sua ex e vocês não sentem mais nada um pelo outro. ── Tom disse para si mesmo e continuou a viagem.
Depois de mil anos, voltei, aproveitar o feriado pra dar atenção a essa fic, se não eu não atualizo nunca mais KKKKKKKKKK (brincadeira)
Mas é isso, beijos, a inatividade é por conta das semanas de provas, tanto essa, quanto a próxima, assim que acabar a semana de provas, eu ficarei mais ativa, prometo! ❤️
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