Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

- 𝒄𝒉𝒂𝒑𝒕𝒆𝒓 27


Tatiane abriu a porta da sala dos funcionários e se deparou com Sara relaxando em uma das cadeiras, com as pernas cruzadas e um copo de bebida alcoólica na mão. Ao perceber a presença de Tati, ela arregalou os olhos e soltou um comentário sarcástico.

── Você não deveria estar limpando a minha sala, sua faxineira incompetente? ── Sara provocou, levando o copo aos lábios.

── Faxineira é o caralho, você já viu a sujeira que você faz naquele antro que você chama de sala? ── Tati retrucou, furiosa e com os olhos faiscando, fazendo Sara se encolher.

── Bem, se você não quiser fazer o seu trabalho, eu posso dar um agrado especial para o seu Tom com um sabor diferente. ── Sara disse, bebendo mais um gole e sorrindo maliciosamente.

── O que você está insinuando com isso? ── Tati perguntou, franzindo uma sobrancelha. ── É melhor você manter distância do Tom e da banda, se não eu vou arrancar todos os seus cabelos dessa sua cabeça. ── Ela ameaçou e Sara riu, se levantando da cadeira e bebendo mais um pouco.

── Aproveite enquanto você ainda tem o seu namorado, porque talvez amanhã ou hoje à noite, ele não seja mais seu. ── Sara disse e gargalhou em seguida.

Tatiane sentiu uma onda de raiva tomar conta dela, seu coração disparou, seu corpo tremeu, ela fechou os punhos e seu olhar era de puro ódio. Ela respirou fundo, arrancou o copo da mão de Sara com violência e jogou a garrafa na cabeça dela, fazendo-a cair no chão. Em seguida Tati pegou um pedaço de vidro e rasgou a garganta de Sara, que ficou inconsciente após o corte profundo. Tatiane saiu da sala sem expressão e a trancou, ela caminhou até a mesa onde estavam Tom, Georg, Gustav e Bill.

── Eu preciso ir embora, vim só me despedir de vocês. ── Ela disse e os meninos ficaram confusos, era de manhã e ela só sairia do emprego à noite.

── Eu te levo no meu carro. ── Tom ofereceu, se levantando da cadeira e deixando a bebida na mesa.

── Você está bêbado Tom, não quero te atrapalhar. ── Ela disse e deu um sorriso doce.

── Você sabe que eu sou seu namorado, tata, e que eu me preocupo com você. Não é seguro você andar sozinha por aí, sem ninguém para te proteger de fãs, papparazi e jornalistas. Ainda mais com essas notícias falsas que estão espalhando sobre você. ── Tom falou e passou a língua pelo seu piercing, brincando com ele.

── Eu sei me defender sozinha, Tom. Mas você tem razão, é melhor evitar confusão. ── Eu respondi e ele soltou uma risada baixa.

Nós saímos da boate e caminhamos até o carro do Kaulitz, que estava estacionado na rua. Não havia nenhum papparazi ou jornalista por perto, para nossa sorte. Tom ligou o carro e acelerou, saindo dali. Eu estava ao lado dele, mas minha mente estava longe.

── Onde vamos, tata? ── Tom perguntou alguma coisa, mas eu não ouvi direito.
Eu estava pensando no erro que eu tinha cometido de novo. Minhas mãos tremiam sem parar, mas eu tentava disfarçar para ele não perceber. Eu não queria que Sara estivesse morta, eu só agi por impulso quando vi que ela estava ameaçando matar Tom. Não sei por que isso acontece comigo, quando alguém mexe com ele, é como se estivesse me machucando também. Com Joel foi igual, ele tentou jogar uma pedra em Tom e eu fui lá e atropelei ele com o carro. Tom teve que pagar uma fortuna para eu não ser presa, ele resolveu tudo rápido e sem alarde. Mas eu acho que se encontrarem Sara morta, eu vou ser a principal suspeita e presa, e Tom nunca vai me perdoar. Eu não sei o que está acontecendo comigo, eu nunca fui assim, foi só Tom entrar na minha vida que eu comecei a agir por impulso.

── Amor, tata? Ei, onde nós vamos? ── Tom repetiu a pergunta, enquanto dirigia com as mãos no volante e os olhos na estrada.

Eu não aguentei e comecei a chorar. Tom ficou assustado e parou o carro no acostamento. Ele secou as minhas lágrimas com os dedos, enquanto me olhava nos olhos castanhos. Eu só conseguia chorar.

── O que aconteceu, tata? ── Tom perguntou e segurou as minhas mãos, enquanto eu desviava o olhar para a janela.

── Não é nada, só lembrei o quanto você é especial pra mim, o quanto eu admiro o seu trabalho. Podemos continuar indo para a casa do meu pai. ── Eu falei e ele virou o meu rosto para ele, me dando um beijo rápido nos lábios.

── Você é tão fofa, Tati. Você também é muito especial para mim e eu odeio te ver chorando, mesmo que seja de felicidade. Mas me diga uma coisa, você tem certeza de que quer ir na casa do seu pai? Como ele vai reagir quando souber que você descobriu a verdade? Você acha que ele vai te receber bem? ── Tom perguntou enquanto retomava a direção do carro.

── Ele sempre esteve ao meu lado, me apoiando e me amando. Eu fui uma idiota de acreditar nas mentiras da Martha. ── Eu respondi e Tom suspirou.

── Bom, a decisão é sua. Eu só quero que você esteja bem. ── Tom disse e continuamos nosso caminho até a casa do meu pai.

._._._._._._._._._._._._._._._._._._._.

Sara estava voltando à consciência aos poucos. Ela sentia o chão frio sob seu corpo e uma dor lancinante no pescoço. Ela levou a mão até o local e sentiu um corte profundo. Quando olhou para a mão, viu que estava ensanguentada. Sara abriu os olhos assustada e se levantou com dificuldade. Ela correu até a porta e tentou abri-la, mas estava trancada. Ela começou a bater na porta com força e a gritar por ajuda, mas sua voz estava fraca e sua cabeça latejava. Ela desistiu de bater na porta e se deixou escorregar até o chão, encostando-se na parede. Ela se lembrou de quem tinha feito aquilo com ela. De repente, ela ouviu um barulho na fechadura, como se alguém estivesse tentando abrir a porta. Sara se levantou novamente e implorou por ajuda.

Do lado de fora da sala dos funcionários estava Laís, que tinha ouvido os gritos desesperados de sua chefe e ficado horrorizada.
── Tem uma chave reserva na minha sala, está dentro de um pote vermelho com flores. Vai lá e abre essa droga de porta para me socorrer. ── Sara ordenou com raiva.

── Tá bom, eu vou, fica calma Sara. ── Laís disse e saiu correndo em direção à sala de Sara. Quando chegou lá, viu que a sala estava toda revirada.

── Como eu vou encontrar o pote nesse meio dessa bagunça? ── Ela se perguntou enquanto olhava ao redor. Ela viu uma caixa no chão e foi até ela. Ela abriu a caixa e viu que dentro havia várias chaves reservas da boate, cada uma com uma etiqueta indicando para qual porta servia. Ela procurou pela chave que dizia "funcionários" e pegou-a rapidamente. Ela jogou a caixa no chão e voltou correndo para a sala dos funcionários. Ela abriu a porta com a chave e Sara saiu de lá, sangrando pela cabeça e pelo pescoço. Ela causou um alvoroço na boate, todos ficaram olhando para ela e se perguntando o que tinha acontecido. Alguns se levantaram e foram até ela. Um cliente se ofereceu para levá-la ao médico, e a boate ficou um caos total. Assim que o cliente levou Sara para fora, todos foram atrás dele, deixando dentro da boate apenas Bill, Georg e Gustav, que se aproximaram de Laís.

──  Você está bem, lalinha? ──  Bill me perguntou baixinho, sem tirar os olhos da entrada da boate.

──  Eu estou assustada, Bill. Eu fui até a sala dos funcionários e ouvi a Sara gritando por socorro, mas a porta estava trancada. Quando eu consegui abrir, ela estava toda ensanguentada na cabeça e no pescoço. Eu lembro que antes eu tinha escutado um barulho de garrafa se quebrando, mas ignorei. ──  Eu contei a ele, tremendo enquanto o olhava.

──  Será que foi ela quem fez isso? ──  Georg perguntou, olhando para Bill.

──  Pode ser. ──  Bill respondeu, desviando o olhar da porta e encarando Georg.

──  Quem  fez o que, gente? Eu não estou entendendo nada. ──  Eu falei, confusa e curiosa.

──  Você promete que não vai contar para ninguém o que eu vou te dizer? A gente nem tem certeza se foi ela mesmo, é só um palpite. ──  Bill disse, segurando as minhas mãos delicadamente.

──  Prometo! ──  Eu disse, sorrindo para ele.

──  Lembra quando eu te falei que ia conversar com o Tom sobre o que tinha acontecido com a Tatiane? Ele me disse que ela ficou daquele jeito porque achou que a Sara tinha bagunçado a sala dela de propósito, só para deixar mais trabalho para ela. ──  Bill me contou e eu fiquei chocada.

──  Nossa, eu vi a sala quando ela me pediu para buscar a chave, estava uma bagunça mesmo, tinha bebida espalhada por todo o chão. Agora faz sentido, eu sabia que ela era capaz de matar alguém! ──  Eu exclamei e Bill riu.

──  Não se preocupe, lalinha. Ela não vai fazer nada com você, eu te protejo. ──  Bill me abraçou pelo pescoço e sorrimos um para o outro.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro