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- 𝒄𝒉𝒂𝒑𝒕𝒆𝒓 26


Sara deu uma tragada no seu cigarro quando escutou alguém bater na porta. Ela olhou para a entrada e suspirou.

── Pode entrar. ── Disse Sara e a porta se abriu, mostrando Tatiane, com seus cabelos castanhos ondulados, seus lábios rosados e volumosos, uma blusa branca simples sem mangas, uma calça jeans e um corpo esbelto.

── Que saudade que eu estava desse lugar. ── Eu disse enquanto andava até a mesa de Sara, que sorria.

── Que bom ver você de volta, querida, pelo jeito já superou o luto. ── Disse Sara se levantando da cadeira e se sentando sobre a mesa.

── Como assim? ── Eu perguntei e me sentei na cadeira em frente à mesa dela.

── Pelas notícias, você e sua mãe armaram o seu sequestro para tirar dinheiro do Kaulitz, olha, ideia genial, eu nunca pensaria nisso. ── Disse Sara séria enquanto se levantava e voltava para sua cadeira.

── Você está me acusando de ladra? Escuta aqui, a minha mãe pode ser esse tipo de pessoa, mas eu sou honesta e nunca faria isso, segunda coisa, eu não me importo com o dinheiro do Tom, se eu me importasse, a gente estaria em Maldivas agora e eu não voltaria a trabalhar nessa boate. ── Eu disse séria enquanto apontava o dedo na cara de Sara. ── Terceira coisa, quando eu conheci o Tom, foi aqui mesmo, e eu nem sabia que ele era famoso, ou seja eu me apaixonei pelo jeito e pela beleza dele.
── Mas isso não justi.. ── Sara tentou falar algo mas eu a interrompi. ── Eu ainda não terminei. ── Eu disse me levantando e colocando as mãos na mesa dela. ── Antes de julgar ou acusar alguém de algo, procure saber a verdade e as provas, não se baseie em boatos da internet que se espalham assim. ── Eu disse e estalei os dedos. ── Num estalar de dedos ou num piscar de olhos. ── Eu disse e notei o rancor nos olhos castanhos escuros de Sara.

── Mais alguma coisa, querida? ── Disse Sara revirando os olhos com ironia.

── Sim, querida, ── Eu fiz aspas com as mãos. ── Eu vou começar a trabalhar agora mesmo, só vou pegar meu uniforme lá dentro. ── Eu disse e me virei de costas para Sara, que fazia um barulho com a língua.

── Espere, minha sala está cheia de poeira, estamos sem faxineira, se você limpar ela para mim, vai ganhar o dobro do seu salário. ── Sara disse e eu me virei para ela.

── Por acaso eu tenho cara de faxineira? Ei, nem precisa responder, mas eu limpo sim, mas só pelo salário dobrado. ── Eu disse e Sara abriu um sorriso malicioso.

── Ótimo, você vai limpar depois que trocar de turno com outra atendente. ── Sara falou.

── Tudo bem. ── Eu disse e saí da sala irritada, Sara estava insuportável, não sei o que aconteceu com ela, antes ela parecia tão legal e de repente mudou o olhar de uma hora para outra.

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Mais tarde, Tom estava tomando umas com os amigos, quando viu Tati usando um uniforme preto de limpeza. Ele ficou intrigado e se perguntou por que ela estava com aquela roupa, se mais cedo ela estava com o seu novo traje de trabalho. Ele se levantou e foi até ela, que carregava uma vassoura e um balde.

── Oi, o que você está fazendo vestida assim? ── Ele perguntou, fazendo Tati parar no meio do corredor.

── Eu vou limpar a sala da Sara. ── Tati respondeu e seguiu em direção à sala dela. Quando abriu a porta, ficou boquiaberta.

── O que aconteceu, Tata? ── Ele quis saber, curioso.

Tati soltou a vassoura e o balde na frente da porta e entrou na sala, ainda de boca aberta. Ele aproveitou e entrou junto, vendo o motivo do espanto dela.

── Meu Deus. ── Ele disse, pausadamente, e ficou de boca aberta, sem acreditar no que via.

A sala estava uma bagunça: garrafas quebradas e derramadas, móveis revirados, cadeiras caídas, objetos espalhados por todo lado, vidros das janelas sujos, paredes grudadas de chiclete, quadros arrancados, comidas jogadas por toda parte, baratas mortas pelo chão, livros rasgados e molhados pelo vinho no chão...

── Você tem certeza que é aqui que você tem que limpar? Isso parece o hotel da banda uns anos atrás, mas essa sujeira está pior do que a nossa naquela época. Meu Deus, quanta bebida jogada fora. Essa Sara tem algum problema ou transtorno? ── Ele falou enquanto andava devagar observando tudo ao redor.

── A sala não estava assim. ── Tati falou e ele a olhou sem entender.

── Então o que rolou? Algum bêbado passou por aqui e destruiu tudo isso? ── Ele perguntou e pegou um pedaço de vidro do chão, depois jogou ele longe.

── Ela fez de propósito... ── Tati murmurou baixo, enquanto sentia seu sangue gelar e sua respiração ficar pesada de raiva e rancor.

── Quem fez o quê de propósito? ── Ele perguntou sem entender.

── SE ELA PENSA QUE EU VOU ARRUMAR ESSA ZONA SÓ PORQUE ELA PAGA O DOBRO DO SALÁRIO, ELA ESTÁ MUITO ENGANADA. ── Tati falou enquanto tirava as luvas azuis das mãos e as jogava no chão. ── EU VOU ESFREGAR A CARA DELA NESSE CHÃO CHEIO DE ÁLCOOL E VIDRO! ── Tati falou alterada e saiu da sala, batendo a porta com força.

── Sai uma encrenca, entra outra. Quando a Tati vai ter sossego nessa vida. ── Ele falou pensando sozinho enquanto caminhava até a saída da sala.

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Lais limpava as garrafas com cuidado, removendo a poeira e o mofo, enquanto Bill fumava seu cigarro e puxava assunto com ela e vice versa.

── Que bom que você voltou. ── Eu sorri para Bill, que me olhava com carinho.

── Eu também fico feliz em te ver. ── Ele respondeu, dando uma baforada no seu cigarro.

── Me conta uma coisa, aquela garota de cabelos ondulados que veio com você e os meninos, é sua namorada? Eu sei que você não tem uma, só o Tom, mas vai que eu to desatualizada, mesmo sendo fã de vocês. ── Eu perguntei com timidez, enquanto ele sorria.

── Não, ela não é minha namorada, ela é a namorada do Tom. O nome dela é Tatiane, ela trabalha aqui de novo, vocês já se falaram? Acho que vocês poderiam se dar bem, ela nunca comenta sobre as amizades dela, só do Joel, eu e os meninos. ── Ele me explicou, dando outra baforada no cigarro e jogando a bituca no lixo.

── Ah, entendi. Eu vi ela, mas... a minha chefe proibiu todo mundo de falar com ela, porque ela é assassina e tal. Ela disse que se a gente der um oi para ela, vai ser demitido na hora. ── Eu disse e ele franziu a testa.

── Assassina? ── Ele riu sem acreditar.

── É, aquilo que aconteceu que matou o ex funcionário daqui. ── Eu lembrei e ele revirou os olhos com impaciência.

── Isso não tem nada a ver, a Tati me contou que foi por impulso, ela estava defendendo o Tom. Essa sua chefe não sabe de nada e fica inventando histórias para assustar os funcionários. ── Ele falou, pegando outra garrafa de bebida do balcão.

── Eu não sei de nada mesmo, mas confesso que tenho medo dela. Ela parece ser perigosa. Vai que ela não gosta de mim e me ataca com uma garrafa de bebida na cabeça. ── Eu falei e ele riu alto, segurando as minhas mãos com carinho.

── Fica tranquila, lalinha. A Tati é uma pessoa ótima, se você for amiga dela, vai ver como ela é divertida e gentil. ── Ele disse e eu corei de vergonha.

── Mesmo assim, prefiro ficar longe dela. Se ela teve coragem de matar o melhor amigo dela, imagina o que ela faria com uma estranha como eu. No primeiro desentendimento, eu já estaria naquela porta. ── Eu apontei para a porta e ele gargalhou ainda mais.

De repente, Tatiane apareceu furiosa. Ela caminhou até mim com passos firmes e ficou do meu lado, apoiando as mãos no balcão. Eu senti um arrepio de medo percorrer o meu corpo.

── O que aconteceu, Tati? ── Bill perguntou com educação e preocupação.

── AQUELA VAGABUNDA DA SARA, EU VOU FAZER ELA ENGOLIR CADA CACO DE VIDRO DAQUELE CHÃO. ── Tati gritou com raiva e ódio, fazendo os clientes olharem assustados. Eu arregalei os meus olhos, sentindo um frio na barriga. Olhei para Bill, que estava rindo divertido enquanto me encarava de volta. Tatiane se afastou da gente, batendo a porta da sala dos funcionários, onde normalmente deixamos nossas coisas.

── Viu? Ela é muito agressiva, melhor ficar longe dela. ── Eu falei séria e assustada. Bill soltou altas gargalhadas, balançando a cabeça.

── Só você mesmo, lalinha. A gente nem sabe o que aconteceu, então não podemos julgar. ── Bill disse enquanto me olhava com carinho e ria sem parar.

── Não importa, como você consegue conviver com ela? Eu já teria um ataque de nervos só de uma olhada dela. E o Tom, como ele conseguiu conquistar o coração de pedra dela? ── Eu perguntei e Bill continuava rindo.

── Ela é um amor, por isso. Ela só deve estar irritada por alguma coisa. O Tom deve saber, inclusive vou ver se ele me conta o que houve para eu te falar. Já volto. ── Bill disse e se afastou de mim enquanto me dava um sorriso encantador.

Eu fiquei olhando para ele enquanto ele caminhava, admirando a sua beleza e simpatia. Fiquei impressionada como ele conseguiu arrumar um apelido para mim em menos de dois dias. Seu sorriso sempre me deixava contente, era como o de uma criança recebendo o presente que ela pediu ao Papai Noel. Não sei explicar, mas o sorriso de Bill era marcante e me deixava confortável ao vê-lo. Não sei como alguém conseguiu fazer idiotices com um ser tão lindo desse jeito, deve ser inveja, por ele ser talentoso, lindo, charmoso, atraente, bonito, forte, guerreiro, corajoso, meigo, amigo, especial, engraçado, tudo isso e muito mais em uma pessoa só. Quem não ficaria com inveja disso? Mas tocar na parte íntima de alguém já é demais, Bill foi tão forte na infância que toda vez que eu olho para os olhinhos dele, lembro do quanto ele é guerreiro. Às vezes me deparo com algumas zoações e fico chateada, mas me vem na memória o que o Bill sofreu, então eu ergo a minha cabeça e me mantenho forte. Se Bill conseguiu passar e suportar tudo aquilo, por que eu não posso suportar um simples fato de que zoaram a minha aparência?

── Laís, aquele homem da mesa três está esperando a bebida dele há um bom tempo. ── Um funcionário disse e me fez sair dos meus pensamentos e voltar à realidade. Eu me perguntei como consegui tantos elogios para Bill, deve ser coisa de fã, né?

── Ah ok, eu estou indo, de volta ao trabalho! ── Eu peguei a bandeja e segui até a mesa do homem.

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