- 𝒄𝒉𝒂𝒑𝒕𝒆𝒓 17
Ao entrarem no quarto do Hotel, Tati mal podia acreditar no que via. A sala estava decorada com rosas vermelhas espalhadas por todas as paredes, balões flutuando em forma de coração e uma fonte de chocolate rodeada por frutas frescas.
── Gostou? ── Perguntou Tom enquanto mexia em seu piercing de uma forma maliciosa.
Eu não sabia exatamente o que responder, sentia meu coração descompassado e minhas mãos tremendo. Foi quando Tom percebeu minha reação e segurou minhas mãos com carinho, me fazendo sentir segura.
── Eu entendo que possa ser algo inesperado, mas é algo que eu precisava fazer. Eu gosto muito de você e não queria deixar essa oportunidade passar. ── disse Tom, com um sorriso suave nos lábios.
Eu não conseguia falar nada, apenas olhei diretamente em seus olhos e senti as lágrimas escorrerem pelo meu rosto. Tom me abraçou e me puxou para perto dele, fazendo com que eu pudesse sentir seu coração batendo forte.
Ficamos ali, abraçados e sentindo a emoção do momento. Era como se o mundo inteiro pudesse desabar, mas enquanto estivéssemos juntos, nada disso importava.
Tom me guiou até a mesa, onde havia um jantar romântico preparado para nós dois. Ele puxou a cadeira para mim e me senti como uma verdadeira princesa.
── Caralho Tom, eu nem sei o que dizer! ── Abri um sorriso com os olhos brilhando de felicidade, como se tivesse recebido o melhor presente do mundo, e eu estava..
De repente, Georg surgiu com um terno sofisticado e caro, oferecendo-nos um cardápio. Eu não pude conter o riso. ── O que você está vestindo, Georg? ── Questionei, virando-me para Tom e apontando para Georg.
── Não posso lhe dizer nada senhorita, estou aqui apenas para te servir. ── Georg afirmou, com seriedade e firmeza.
── Senhorita? ── Eu soltei altas gargalhadas e em seguida Georg se retirou.
── Ficou um gatão, né? ── Perguntou Tom enquanto sorria maliciosamente de canto.
── Ficou não, ele sempre foi gato, mas confesso que ficou bastante engraçado ao mesmo tempo.── Eu continuava rindo.
── Ei, assim eu fico com ciúmes e mando aquele garçom ir embora! ── Tom brincou e nós dois rimos.
Bil ainda estava parado na porta nos olhando, oque me incomodou um pouco, me senti vigiada, então resolvi questionar para Tom...
── E o Bill, ele vai ficar parado na porta nos olhando? ── Sussurrei.
── Ele é o nosso segurança particular. ── Tom riu.
── Meu Deus Tom, não acredito que você fez isso!! ── soltamos gargalhadas juntos.
No cardápio estava só uma comida: Schnitzel, que é um bife de vitela empanado e frito. O único jeito foi pedir isso, chamamos o garçom, quer dizer.. o Georg e ele atendeu nosso pedido.
Durante o jantar, Tom fez questão de servir Tati com todo cuidado e atenção, elogiando-a e agradecendo por sua companhia. Eles conversaram durante horas, riram juntos e se conectaram ainda mais.
── Caralho Tom, olha essa fonte de chocolate com essas frutas em volta, parece uma delicia, foi bastante caro, né? ── Apomtei para a fonte que estava no centro da mesa.
── Não se importe com isso, Tata, por mim eu poso pagar o quanto for, para te ver feliz. ── Tom mergulhou o dedo indicador na fonte de chocolate e depois passou no meu nariz, fazendo uma mancha. Nós começamos a nos lambuzar um ao outro, rindo muito. Era um alívio momentâneo, depois de ter sepultado meu amigo horas atrás.
Quando o jantar acabou, Tom se ajoelhou diante de Tati e, com a mão trêmula, tirou uma caixa de veludo do bolso. Com um sorriso de orelha a orelha, ele abriu a caixa e revelou um anel de diamante espetacular.
Tati ficou sem palavras, lágrimas escorriam pelo seu rosto enquanto Tom a olhava carinhosamente.
── Tata, você é a mulher da minha vida. Eu te amo mais do que tudo nesse mundo. Quer ser minha namorada novamente? - Tom perguntou, com olhos brilhando.
Um silêncio sepulcral tomou conta do ambiente. Tati se afastou de Tom, deixando-o perplexo. Tatiane queria aceitar o pedido, ela sabia que o amava e que ele era o amor da sua vida, mas algo dentro dela a impedia de dizer sim.
Tom segurou o anel na mão, sem acreditar no que estava acontecendo. Ele tinha planejado tudo com tanto cuidado e amor, e se ajoelhado na frente de Tati, esperando ouvir um sim entusiasmado. Mas em vez disso, ele só ouviu o silêncio e viu a expressão de angústia no rosto dela.
── Tata, por favor, fala alguma coisa. O que está acontecendo? Eu fiz alguma coisa errada? Nossa eu fui um patético mesmo, né? Fazer um pedido de namoro, logo no dia do sepultamento do seu melhor amigo.── Disse Tom tentando entender a situação. Tati sentiu um nó na garganta e uma lágrima escorreu pelo seu rosto. Ela queria abraçar Tom e dizer que sim, que ele era tudo o que ela sempre sonhou, que ela queria voltar com ele e ser feliz para sempre. Mas ela não podia, ela não se sentia segura.
── Tom, me desculpa, mas eu não posso aceitar o seu pedido. Eu... eu não te amo. Eu nunca te amei, eu só estava com você por pena. Você é um cara legal, mas eu não sinto nada por você. - ela mentiu, tentando afastá-lo de si.
Tom sentiu como se tivesse levado um soco no estômago, ele não conseguia acreditar no que estava ouvindo. Como assim ela não o amava? Eles estavam juntos sempre, eles tinham tantos momentos felizes, como ela podia dizer aquilo?
── Tati, você está mentindo. Eu sei que você me ama. Eu vejo nos seus olhos, eu sinto no seu beijo, eu ouço na sua voz. Você não pode me dizer isso depois de tudo o que vivemos juntos e agora pouco, você não pode jogar tudo fora assim. - ele implorou, segurando o braço dela.
Tati se soltou dele com força e pegou a bolsa dela que estava na cadeira da mesa de jantar. Ela sabia que estava machucando Tom, mas era melhor assim.
── Tom, me esquece. Eu não quero mais te ver na minha vida, você foi um erro, um engano. Me deixa em paz, eu já tenho um namorado. ── Falei.
Tom ficou paralisado, sem reação. Ele sentiu seu coração errar as batidas e ao mesmo tempo se partir em mil pedaços. Ele não entendia nada do que estava acontecendo...
── É MENTIRA! ── Tati Gritou.
Tati se jogou nos braços de Tom, que estava imóvel sem reação. Ela segurou o rosto dele com as mãos e disse: ── Eu te amo, Kaulitz. Você acha mesmo que eu iria recusar esse pedido maravilhoso que você fez? ── Ela deu um beijo rápido nele, que continuou estático.
── Tom, Tom, Tom? ── Tati chamou tentando fazer o rapaz reagir. Eita, será que exagerei demais? ── Ela riu olhando para Bill.
── Tenta sacudir ele. ── Sugeriu Bill lá da porta.
── Não precisa, eu estou bem. ── Disse Tom se aproximando de Tati.
── Tem certeza? ── Abri um sorriso.
── Sim, e você nunca mais faça isso, ouviu? Quase que você fica sem esse lindo Aqui. ── Disse Tom colocando o lindo anel em meu dedo, em seguida, eu fiz o mesmo com o dele.
── Agora estamos juntos novamente, dessa vez, para valer, ninguém vai nos impedir de ficar juntos tata, ninguém! ── Ele a puxou pela nuca e colou seus lábios nos dela, sem hesitação.
Tom a abraçou pela cintura e aprofundou o beijo, explorando sua boca com a língua. Eles se beijaram até perderem o fôlego, até sentirem seus corpos em brasas. Eles se beijaram como se fosse a única coisa que importava.
Tom a segurou no colo e a levou para o quarto, chegando lá, colocou ela deitada na cama e falou:
── Que tal termos nossa lua de mel antes do casamento? ── Disse Tom com um sorriso de canto.
── Nunca! ── Me sentei na cama. ── Eu só tenho vinte anos Kaulitz!
── Porra, vinte anos já não é mais um bebê, a não ser que você ainda não tenha perdido.. .você sabe o nome, e está com medo de acontecer algo. ── Disse Tom se sentando ao meu lado.
── Sim, eu sou virgem, mas não quero deixar de ser nesse exato momento..
── Olha, vai por mim, depois que você perde, você vai querer toda hora, por experiência própria, eu comecei a fazer com menos de doze anos de idade.. ── Disse Tom e eu fiquei abismada, que fez com que ele soltasse um riso.
── O QUE? ── Gritei ── COM DOZE ANOS EU COMIA TERRA! ── Falei e Tom me olhou torto.
── Começou o sermão de vovó. ── Tom debochou.
── Tá parei! ── Eu olhei para Tom e fiquei pensando no que ele disse, a gente já se conhecia e nos amava, eu já tenho vinte anos na cara, por que não me entregar à ele? ── Me perguntei.
── Que foi, Tata? ── Disse Tom acariciando meus cabelos.
── Eu quero me entregar a você Kaulitiz! ── Falei e o beijei.
── Tem certeza, Tata? ── Ele perguntou com um sorriso no rosto.
── Sim, não quero continuar dizendo NÃO para algo que eu nem se quer tentei. ── Falei e Tom acariciou meu rosto.
── Você não está fazendo isso só por que se sentiu precionada por mim não, né Tati? Fala a verdade! ── Tom demonstrou preocupação.
── Claro que não, eu quero fazer por causa que eu te amo e nunca quero te deixar! ── Acaricei o rosto macio, dele.
── Então tá bom.. ── Tom me lascou um selinho e em seguida tirou sua blusa, deixando seu tanquinho que o deixava bastante sexy, à amostra.
Ele se aproximou e selou nossos lábios em um beijo doce e suave, que logo se tornou mais intenso e apaixonado. Ele me deitou na cama e se colocou por cima de mim, sem parar de me beijar. Eu senti seu corpo quente colado ao meu, seu coração batendo no mesmo ritmo que o meu. Ele desceu seus beijos pelo meu pescoço, me fazendo arrepiar e gemer baixinho.
Olhando assim, nem parecia que era minha primeira vez.
── Eu te amo tanto... ── Ele sussurrou no meu ouvido, me fazendo estremecer.
── Eu também te amo... ── Eu respondi, abraçando seu pescoço e puxando-o para outro beijo.
Nós nos entregamos um ao outro naquela noite, confesso que no início senti um pouco de medo, mas o kaulitz foi muito atencioso e cuidadoso comigo, que me fez sentir segura e confiante.
Tom Kaulitz era o meu namorado, minha vida, meu companheiro, o meu melhor amigo, o meu anjo da guarda. Ele era o guitarrista da famosa banda de rock Tokio Hotel, ele era lindo, talentoso, carinhoso, atencioso, cuidadoso e divertido. Ele era tudo o que eu sempre sonhei e muito mais.
Ele era o meu Tom Kaulitz.
E eu era a garota mais sortuda do mundo.
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