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Capítulo 21 - Emma Cavanaugh

Navegaram submersos ainda por algumas horas, e quando finalmente emergiram, a noite já havia caído e o Maestrel deixou as profundezas do oceano para se embrenhar diretamente no nevoeiro.

Elena não saíra de perto de Toby o dia todo. De vez em quando algum marujo lançava um olhar enviesado ou maldoso em sua direção, mas recuavam diante do olhar fulminante de Toby, sempre escudando a companheira, com os dedos coçando ao redor do cabo da pistola, pronto para defendê-la a qualquer preço.

Toby e Elena jantaram no convés de tombadilho, sob a vigilância aparentemente distraída de Arrow, o timoneiro, sempre silencioso e atento ao curso.

Havia uma inquietude na expressão dela, e Toby imaginava que não fosse somente por causa dos olhares cobiçosos dos marujos. Já estava arrependido de não ter mentido quando ela perguntou se sairiam vivos do Maestrel, mas era melhor que ela soubesse de algumas coisas, agora que estavam tão perto de seu destino.

Na mente dele também havia algo lhe incomodando, e ele não conseguia distanciar muito o pensamento da barganha que ela fizera com o Capitão Flynn para garantir que a tripulação não a molestaria. Nunca antes tivera que se preocupar com essas coisas, e ele realmente não sabia como abordar o assunto.

Toby ficou em silêncio, comendo e bebendo devagar, até que Elena finalmente percebeu que ele havia hesitado várias vezes em dizer alguma coisa.

– O que está te incomodando? – perguntou ela, subitamente, após longo silêncio.

Toby olhou para ela, sem expressão, e enfiou uma grande golada de rum na boca antes de responder:

– Estava pensando que o Capitão reagiu muito favoravelmente ao fato de você ser mulher.

Ao que Elena deu de ombros.

– E o que tem isso? – indagou ela.

– Fiquei me perguntando por quê? – completou Toby. – O que conversaram no camarote dele?

Elena deu um suspiro aborrecido:

– Não me diga que está com ciúme...?

Toby balançou a cabeça para ambos os lados, mas seu olhar dizia o contrário.

– Apenas curioso – arrematou ele.

Elena deu novamente de ombros, com uma expressão irritada. Em seguida narrou brevemente sua conversa com o Capitão. Quando ela terminou, Toby simplesmente assentiu, satisfeito com tudo o que ouvira. Elena era astuta e independente, e sempre soube se defender muito bem de qualquer perigo; isto, entre outras coisas, era o motivo de ele adorá-la tanto.

E quando a expressão dele finalmente relaxou, Elena deu uma risada baixa e zombeteira.

– O que foi? – perguntou Toby, encarando-a com curiosidade.

– Antes de sair do camarote, vi o Capitão tirar um lenço do bolso – contou Elena, sibilando. – Sou capaz de jurar que era um lenço de mulher, bordado com a letra A.

Toby lhe deu um sorriso tranquilo. Nunca ouvira a respeito de nenhuma mulher com quem o Capitão do Maestrel tivesse se envolvido, mas como tinha certeza de que Flynn era um usurpador, não era impossível que houvesse alguma rapariga esperando por ele numa ilha qualquer.

Por alguma razão, a menção do lenço fez Toby se lembrar da antiga algibeira que Flynn costumava usar, até o seu recente encontro com El Falcón Negro. Não sabia muito sobre John Flynn, mas se aquela algibeira era para ele uma espécie de amuleto, era incompreensível que se desfizesse dela no exato momento em que sua vida corria grande perigo. A não ser que fosse mais importante para o Capitão salvar outra pessoa, a quem ele amasse acima de sua própria vida.

De repente um pensamento fez o rosto de Toby se torcer num sorriso semelhante ao tradicional sorriso debochado de Jenkins.

– Sabia que o nome do Capitão de El Falcón Negro é Aníbal Pizarro?

Elena franziu o cenho um instante, mas em seguida espelhou o sorriso dele, compreendendo que ele ainda se referia à letra A bordada no lenço do Capitão.

– E nos julgou mal quando pensou que eu era homem... – comentou ela, com um sorriso sarcástico.

– Bem, não posso garantir... – desconversou Toby. – Mas é uma possibilidade.

Elena riu baixinho, mas em seguida se lembrou do assédio do Capitão em seu camarote, e alguma coisa pareceu não fazer sentido.

– Seria realmente curioso se você estivesse certo – considerou ela. – Mas deve haver outra explicação.

– Por que está dizendo isso? – indagou Toby, sem nenhum tom particularmente sugestivo.

Elena deu de ombros.

– Só acho que o lenço era feminino demais para ter sido presente de outro homem – explicou ela.

Toby deu de ombros.

– Tanto faz. De qualquer modo não nos diz respeito.

Elena deu um suspiro entediado, enquanto Toby verificava a bússola.

– Já vi que serei uma tripulante inútil pelo resto da viagem – lamentou ela.

– Não será por muito tempo – garantiu Toby. – Se meus cálculos estiverem certos, chegaremos ao vale dos mortos dentro de dois dias.

– E então nossa sorte estará nas mãos do Capitão – disse Elena, num suspiro.

Toby se voltou para ela. Queria demonstrar segurança, mas havia uma ruga insistente em sua testa que não lhe deixava mentir.

– Eu não queria te despertar para morrer outra vez em tão pouco tempo – desculpou-se ele.

Mas Elena o interrompeu com um sorriso gentil:

– Não importa. Toby, se nós morrermos daqui a dois dias, ao menos morreremos juntos. E se houver alguma maneira de escapar, somos duas espadas contra estes homens amaldiçoados.

– Não é uma perspectiva muito favorável – ripostou ele, mas foi novamente interrompido por ela.

– Não será a primeira vez que vamos lutar em desvantagem. Vencemos mais de vinte guardas em Port Royal alguns dias atrás, e estes piratas não são muito mais perigosos do que eles. Nem tudo está perdido. Ainda não...

Toby beijou a testa da companheira e a abraçou. Não conseguia ver seu futuro com tanto otimismo, mas certamente faria o que estivesse ao seu alcance para que Elena ficasse segura.

Pouco a pouco os marujos foram se dispersando. O timoneiro era sempre o último a ser rendido em seu turno, mas naquela noite, Sheep assumiu o posto uma hora mais cedo que de costume, por volta das onze da noite. A navegação acelerada deixava a tripulação exausta, e isso se via à distância, principalmente nas funções em que havia pouco revezamento.

A insônia de Elena provavelmente seria um problema, agora que aqueles homens sabiam que ela era mulher. Toby estava extremamente cansado, mas não se atrevia a deixá-la sozinha, nem a submetê-la a uma noite no alojamento com os outros marujos, onde ela seria mais facilmente assediada. Por isso decidiu que passariam a noite no convés de tombadilho. Era desconfortável, e ele acordava a cada poucos minutos ao menor ruído ou brisa mais forte, mas não se queixava.

À primeira hora da madrugada, Toby foi despertado pela nona ou décima vez, pelos passos duros de Jenkins chacoalhando a escada até chegar onde eles estavam. Ao ver o rapaz deitado na coberta, com a cabeça abrigada no colo de Elena, o velho pareceu se aborrecer.

– Eu devo lembrá-lo, Sr. Reid, que nenhuma dor nas costas será pretexto para escapar ao trabalho amanhã? – indagou o velho, com sua voz cavernosa, em tom severo.

– Não, senhor – respondeu Toby, de má vontade.

– Vá dormir numa rede! – ordenou o velho abutre, sinalizando para ele descer.

– Estou bem, aqui – protestou Toby, sem fazer menção de se mover.

– Pode ir – disse Jenkins, amansando a voz. – Eu faço companhia à Senhorita Cavanaugh.

Toby ergueu a cabeça e franziu o cenho, desconfiado, encarando o velho.

– Ora, vai desconfiar agora das intenções de um velho como eu? – indagou Jenkins, ultrajado. – Por Deus, rapaz, ela podia ser minha neta!

– Apenas não compreendo essa suposta preocupação com meu bem-estar – disse Toby, sem se desculpar.

– Bem, eu também sofro de insônia – explicou Jenkins. – E você bem descansado é mais útil para a tripulação do que eu. – E sinalizou novamente para que ele descesse. – Ande, vá dormir direito numa rede.

Elena gesticulou para Toby que ele podia ir. A princípio ele não compreendeu porque ela decidiu confiar no velho, mas ele os tinha deixado em paz depois de descobrir o segredo de Elena. E confiando principalmente no fato de que ela sabia manejar muito bem a espada se precisasse, aceitou a oferta do velho abutre. Afinal, foi ele quem lhes aconselhou a ter cuidado com os marujos.

– Qualquer coisa, dá um grito! – sibilou Toby para ela, antes de se levantar.

E depois de beijar a testa dela, deu um olhar severo a Jenkins.

– Não a deixe sozinha – pediu ao velho, quando passava por ele.

– Não tenha cuidados – prometeu Jenkins.

Então Toby desceu ao alojamento, e Elena ficou de pé. Jenkins se encostou à amurada ao seu lado, e tirou o cachimbo do bolso, encarando Elena com uma expressão desconfiada. Ela tentou ignorar por algum tempo, mas o olhar insistente do velho abutre acabou por deixá-la terrivelmente desconfortável.

– Quer me dizer alguma coisa? – perguntou Elena, impaciente.

– Elena Cavanaugh... – disse o velho, pensativo. – Nome bonito.

Elena o encarou por um instante, analisando sua expressão. E como ele não dissesse mais nada, ela deu de ombros.

– Obrigada.

– Qual era o nome de sua mãe? – perguntou Jenkins.

Elena franziu o cenho, desconfiada.

– Por que quer saber?

– Sua mãe era Emma Cavanaugh? – indagou Jenkins, com a voz alterada e impaciente.

O rosto de Elena congelou, fitando assustada os olhos do velho abutre.

– Conheceu minha mãe? – A voz de Elena não era mais que um sibilar.

Jenkins pitou demoradamente o cachimbo, e encarou o nevoeiro.

– Você podia simplesmente ter mentido seu primeiro nome – comentou o velho, sem responder à pergunta dela. – Ninguém precisava saber que você era mulher. Mas escolheu navegar com o nome de um morto... Theodore Hawkins!

O olhar de Elena estava perplexo.

– A fama do Imediato Abraham Hawkins é igualmente proporcional à de seu Capitão, Burton Reid – explicou Jenkins. – Bons piratas. O ataque a San Juan há quase vinte anos foi verdadeiramente memorável. O Vingador Escarlate ancorou diante do porto à meia-noite. Um único tiro de canhão! Uma bala flamejante disparada contra o Forte foi o suficiente para fazer a guarda se render. O Capitão Reid recolheu naquela noite o maior butim que qualquer pirata ousaria sonhar, e este saque só foi possível graças à maestria de seu Imediato, Abraham Hawkins em disparar tiros de canhão à distância e no escuro.

Jenkins deu um suspiro suave, antes de prosseguir:

– Pelo que se sabe, Hawkins nunca teve uma filha mulher; somente um filho, cujo nome francamente não me lembro, mas imagino que seja o mesmo pelo qual você respondia até ser descoberta. Não questionei quando foi trazida a bordo, mas tinha uma vaga lembrança de que o tal filho de Abraham Hawkins era um pouco mais velho do que vocês. Suponho que tenha morrido com o pai no desastre que destruiu o Vingador Escarlate...

Elena deu um suspiro desconcertado.

– Você está certo em praticamente tudo – confirmou ela. – Theodore Hawkins era mais velho que Toby alguns anos. Não cheguei a conhecê-lo, mas ouvi dizer que era um bucaneiro tão astuto e valente quanto o pai. Se estivesse vivo, a esta altura já seria Capitão de algum navio roubado, suponho...

– Deveras – assentiu Jenkins.

– Ainda não respondeu minha pergunta... – lembrou Elena, retomando o assunto anterior. – Conheceu minha mãe?

Jenkins respirou fundo, sacudindo as cinzas do cachimbo. E voltando-se para Elena, respondeu:

– Sim, eu a conheci. Frequentava a taverna "Refúgio do Torto", ou "Refúgio do Homem Torto", como preferir, sempre que ancorava em Martinica. Acredito ter conhecido também o marido dela, "não sei quem" Cavanaugh. Tenho uma péssima memória para nomes...

– Rowan.

– Sim... Rowan Cavanaugh. Não tenho certeza se me lembro do rosto dele. Acho que está perto de trinta anos desde sua morte...

Elena apoiou uma das mãos na amurada, sem tirar os olhos do rosto do velho.

– Sua mãe foi uma mulher admirável – ressaltou Jenkins. – Outra no lugar dela, viúva e sem esperança, naquele porto de bandidos, teria vendido a taverna e fugido para a Europa; ou pior, se tornado meretriz.

Elena fez uma careta enojada.

– Lembro-me de ouvir os homens na taverna tentando corrompê-la – disse Jenkins. – Admito com certo constrangimento que fui um deles. – A esta afirmação, Elena lhe deu um olhar fulminante de desafeto. – Sua mãe tinha o rosto de um anjo, e os cabelos pareciam raios de sol em volta dele. Era magnífica. Você se parece um pouco com ela, mas apenas em alguns traços.

O velho abutre fez uma pausa, reorganizando as palavras no pensamento, tentando não fugir ao foco de sua história.

– Creio que foi uma surpresa para todos na região, quando um famoso pirata passou a frequentar o "Refúgio do Homem Torto" particularmente interessado na proprietária – prosseguiu Jenkins. – E mais surpreendente ainda foi ela ter correspondido. Claro que depois de alguns anos administrando sozinha a taverna, sofrendo sabe que tipo de assédio, creio que qualquer relação que despertasse temor naqueles homens perversos em se aproximar era de grande valia para Emma Cavanaugh.

– Isso não é verdade! – protestou Elena. – Minha mãe não se entregou ao Capitão para conseguir proteção. Ela o amava.

– Eu acredito! – garantiu Jenkins. – Apenas repito o que ouvi dos boatos que corriam pela ilha.

– É muito feio espalhar boatos, Sr. Jenkins – repreendeu Elena.

O velho abutre sorriu. Seu sorriso era estranho, porém não tinha mais aquele deboche habitual.

– Seja como for... – prosseguiu Jenkins. – Isso incutiu absoluto respeito em todos aqueles patifes em relação a sua mãe. Afinal, quem se atreveria a mexer com a mulher do Capitão Henry Morgan?

Elena deu um suspiro profundo. O nome lhe despertava um horrível sentimento de solidão. Todo mundo conheceu a fama de Henry Morgan, mas ela, filha dele, praticamente não o conheceu.

– Pouca gente se lembra que Morgan teve uma filha – comentou Jenkins. – Exceto aqueles que conheceram Emma Cavanaugh em sua taverna.

De repente o velho encarou Elena com extrema seriedade.

– Mas a lenda... – disse o velho abutre, com o olhar penetrante sobre ela. – Esta sim, tornou-se grandemente conhecida nos mares.

– Qual lenda? – indagou Elena, tentando não se mostrar inquieta.

– Henry Morgan conhecia preciosos segredos do oceano – disse Jenkins, com a voz muito baixa, fazendo Elena recuar o máximo que pôde para a popa, para evitar que Sheep os escutasse. – Um presentinho herdado de sua mãe; segundo dizem, Elba, a ninfa dos mares ocidentais. Confesso que duvidava disto, até ver seu rosto tão de perto, Senhorita Cavanaugh. Seus olhos possuem um brilho esverdeado bem no fundo das íris, idêntico ao que orna os olhos de Elba.

Elena abriu a boca para dizer alguma coisa, mas Jenkins a interrompeu:

– Eu a vi uma vez, ainda moço, quando navegava perto da América do Sul. Soube que a aparição dela em sua forma real é algo raro de se ver, por isso me considero privilegiado. – Jenkins deu um sorriso presunçoso. – Você ser neta dela explica porque ela devolveu seu corpo tão facilmente.

E deu um riso breve antes de retomar o pensamento:

– Dizem que Morgan, ao traçar o mapa secreto em seu diário, deliberadamente deixou o trabalho incompleto, para evitar que qualquer pessoa pudesse conhecê-lo, mas deu o segredo à criança que carregava o seu sangue.

Elena reagiu com espanto. O velho abutre segurou delicadamente o braço dela, pois seu olhar dizia que ela procurava um meio de fugir dali.

– Seu pai depositou um precioso segredo em suas mãos, Senhorita Cavanaugh – disse o velho, com um sorriso simpático. – Imagino que este seja o motivo de você não usar o nome dele...

Elena deu de ombros.

– Meu nome não importa! – rosnou ela.

– Pode ser – concordou Jenkins. – Mas é você quem conhece o segredo da carta de navegação de Morgan; não Toby. Você é quem tem a informação que falta no diário.

Ela fez menção de dizer alguma coisa, mas foi novamente interrompida:

– Claro que você deve ter compartilhado o segredo com seu companheiro – considerou Jenkins. – E é verdadeiramente louvável que ele tenha feito o Capitão resgatá-la em troca da informação. Isso prova que a ama, de fato.

O rosto de Elena sorriu quase involuntariamente.

– A princípio duvidei de que vocês pudessem realmente nos conduzir ao vale dos mortos – admitiu Jenkins. – Pensei que fosse um blefe do Sr. Reid para manipular o Capitão e conseguir reaver sua vida, mesmo depois de a bruxa de Montserrat nos garantir que vocês falavam a verdade. Mas agora não tenho dúvidas de que foi mesmo uma sorte muito grande o Maestrel ter chegado a Port Royal na mesma noite que vocês. – E deu uma risada baixa e gostosa. – Sem saber, o Capitão Flynn perseguia as duas partes do mapa ao mesmo tempo...

Elena puxou o braço de volta, e o velho a soltou sem protestar.

– O que pretendiam fazer com o diário? – indagou Jenkins, curioso.

Elena deu de ombros.

– Faz diferença para você? – desafiou ela.

– Francamente, não – respondeu o velho.

– Mas foi bom tocar no assunto – disse Elena. – Vou querer o diário de volta depois que levarmos este navio ao vale que o Capitão deseja. Vocês poderão ficar com a cópia do mapa que o senhor fez. O diário não lhes valerá mais de nada, mas é a única coisa neste mundo que pertenceu ao meu pai, e eu quero de volta.

Jenkins deu de ombros.

– Duvido que o Capitão se oponha – supôs Elena. – Não estou pedindo grande coisa...

– Imagino que não – considerou Jenkins.

Elena deu um suspiro forte que pareceu um bocejo aos olhos do velho.

– Parece que o cansaço finalmente está chegando a você – comentou ele.

– Infelizmente não tenho sono ainda – murmurou ela.

Jenkins torceu o nariz.

– Bem, se há alguma coisa boa na sua insônia, é que a conversa distrai a minha – disse Jenkins, apoiando os cotovelos na amurada. – Assim a hora passa mais rápido.

Elena deu um sorriso sem graça, que mal se parecia com um. A manhã ainda demoraria a chegar, e passar a noite em claro, mesmo tendo com quem conversar, era extremamente entediante.


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