Especial [+18]
*O presente capítulo é destinado ao hot dos personagens. Caso não seja a sua preferência de leitura, pode pular pois não irá atrapalhar no entendimento da obra. Se optar por ler, já peço desculpas se não estiver bom, é o primeiro hot que escrevo.
"Eu só fodo com você às 5:30
A única hora que eu posso te chamar de minha
Eu só amo isso quando você me toca, não quando sente algo." - The Hills, The Weeknd
O corpo de Miyuki travou por completo, principalmente após ouvir as palavras do seu chefe. Por outro lado, Dinesh possuía um sorriso de canto com o braço entorno da sua cintura. Lentamente, aproximou o rosto da orelha dela onde deu uma leve mordiscada na região, aproveitando a curta distância para respirar pesadamente em seu ouvido. A jovem arfou sentindo os calafrios percorrerem todo o seu corpo.
— S-Senhor Yamir, eu...
— Acho melhor usar apenas "Dinesh" quando for gemer.
Se antes a jovem encontrava-se corada, o seu rosto havia adquirido uma tonalidade duas vezes mais vermelho.
— N-Não é isso, o senhor está falando sério?
Em resposta, Dinesh a girou para estar frente à frente com seu corpo enquanto atacava os lábios dela com voracidade. Miyuki surpreendeu-se com a atitude do seu chefe e retribuiu o beijo, abraçando-o pelo pescoço ao sentir as mãos do rapaz em suas coxas, colocando-a contra a porta. A pressão exercida contra seu corpo a fez sentir a animação em que o Yamir se encontrava, roçando o volume entre suas pernas. A língua dele pediu passagem sendo concedida no mesmo instante, não tardando em explorar a boca de Miyuki enquanto sua mão subia pela nuca dele, puxando levemente os fios de seu longo cabelo.
Ao afastar os lábios, abriu os olhos para fitá-la com um sorriso de canto.
— Isso serve como um "sim"?
— Com toda certeza.
— E você também deseja? — murmura roçando os lábios na curva do pescoço dela. — Eu tentarei ser gentil, mas não sei até quando poderei me manter assim.
— Não me importo. Eu quero você, Dinesh.
As palavras da secretária aumentaram o seu ego, avançando novamente contra os lábios rosados dela. Dessa vez, alternava o beijo com leves mordidas no lábio inferior ou simplesmente atacando sua língua fazendo movimentos circulares. Enquanto se deliciava com o sabor da sua boca, Dinesh descia a mão da sua nuca para apalpá-la com mais força, começando a andar em direção à cama sem interromper a dança sensual entre as línguas. Por outro lado, Miyuki desabotoava apressadamente a camisa social do seu chefe após tirar o sobretudo dele, jogando-o em um canto qualquer.
Ao ser jogada delicadamente na cama, Dinesh engatinhava até ficar por cima dela a encarando de forma intensa. O desejo ardia em seus olhos misturados com um sentimento mais brando, porém que ainda se mantinha inerte por causa do momento. Miyuki havia perdido uma parte do fôlego com o beijo, por isso estava ofegante. O Yamir desceu o olhar para os lábios dela e abaixou um pouco a cabeça, depositando um longo beijo no canto da sua boca.
— Se o sabor do seu corpo for tão bom quanto da sua boca, isso será um problema.
— Por que?
— Porque eu ficarei viciado e vou ter que te foder todos os dias.
Ela engoliu seco diante da expressão sádica do seu chefe, mas que logo se suavizava enquanto ele fazia uma trilha de beijos pelo pescoço da jovem descendo por seu corpo. Conforme roçava os lábios contra a pele macia de Miyuki, suas mãos ágeis desamaram o laço na nuca dela puxando o vestido para baixo até estar completamente fora do seu corpo. Seus seios saltaram para fora do tecido apertado e o Yamir ergueu a sobrancelha, inquisitivo ao vê-la sem sutiã.
— É que a roupa... N-Não precisa... — tratava de se explicar.
Porém, o dedo indicador dele roça contra seus lábios interrompendo a fala.
— Ah, como você tentadora, Miyuki...
A mão do rapaz segurava o seio dela com certa suavidade, apertando a região enquanto usava os dedos disponíveis para puxar o outro mamilo. Ela arfava de prazer, arqueando o corpo. Ele alternava os movimentos com puxões, apertos ou simplesmente os pressionando para cima. A cada toque, os mamilos ficavam mais duros. Um sorriso de satisfação desenhava-se em seus lábios, vendo-a completamente entregue ao momento.
O céu estrelado, lentamente, perdia destaque para a alvorada. O Sol, mesmo ausente no céu, já avisava a sua futura chegada com o seu brilho.
As gemidos e contrações da sua secretária o deixavam excitado. Então, descia mais ainda a mão até repousá-la entre as pernas dela, onde iniciava uma lenta carícia sobre a região. Ele trabalhava em ambos os pontos sensíveis da jovem, divertindo-se com as suas expressões de prazer. Em seguida, erguia o corpo ajoelhando-se na cama tendo a visão dela ofegante e sem roupa.
Instintivamente, Miyuki tentou fechar as pernas mas Dinesh apoiou as mãos em suas coxas, abrindo-as de forma brusca.
— Nada de escondê-lo, senhorita Sato, a menos que queira ser punida. Você tem um corpo extremamente belo e eu terei o prazer de marcá-lo.
Miyuki sentia o coração disparar junto com um calor aconchegante em seu corpo. Ele colocava-se entre suas pernas, abaixando a cabeça e passando a língua sobre o tecido da calcinha, deixando-o mais molhado. Ela continha um gemido mordendo o lábio e apertando o lençol. Calmamente, ele retirava a calcinha com os olhos ardendo de prazer, erguendo a cabeça para fitá-la.
— Abra as pernas para mim, Miyuki. — ordenava.
No mesmo instante, ela abriu bem as pernas sentindo a região pingar de prazer. A brisa matinal invadia o quarto através das janelas, tocando sutilmente na intimidade sensível da mulher, causando leves calafrios agradáveis.
Novamente, a língua do seu chefe a invadia mas, desta vez, não havia o atrito causado pela calcinha. Ela podia sentir a superfície áspera em contato com sua pele, subindo e descendo lentamente. Quando a língua a penetrava de forma sutil, arqueou o corpo apertando mais forte o lenço. Todo o seu corpo queimava e o Yamir não economizava no seu trabalho com a boca. A forma como ele chupava fazia seu corpo formigar, quase atingindo o ápice.
Porém, Dinesh afastava o corpo passando a língua ao redor dos lábios.
— Q-Que injusto, eu estava quase...
— Você gozará no meu pau, senhorita Sato. — afirmava. — Não seja apressada.
O rosto dela tornou a ficar corado e a jovem acenou positivamente com a cabeça. Mesmo tendo trabalhando por alguns anos naquela boate, nunca encontrou alguém que exalasse tanta confiança e tesão como o Dinesh. Ele retirava o cinto com certa pressa, mas deixava a peça ao seu lado na cama. Miyuki o encarou interrogativa, recebendo como resposta um sorriso ladino.
— Logo, ele terá outra funcionalidade.
— A-Ahm... Tudo bem.
Dinesh retornava à posição original, subindo no corpo da sua secretária enquanto a devorava com o olhar. Ele repousava uma mão entre as pernas dela, brincando com seu íntimo e ousando inserir dois dedos apenas para se deliciar com suas expressões de prazer. Enquanto a penetrava em um ritmo constante, pressionava os lábios contra o pescoço da jovem começando a chupar o local. O Yamir levava à sério o objetivo de marcá-la, começando pelas partes mais visíveis. Quando via o leve tom avermelhado em sua pele, sorria vitorioso.
— Pelo visto, você está bem molhada e pronta para me receber.
— Por favor. — ela implorava no seu limite de resistência. — Eu preciso.
— Eu deveria? — provoca recuando os dedos e os levando à própria boca, onde chupava sem quebrar o contato visual. — Deliciosa como eu imaginei, senhorita Sato.
— Dinesh, por favor. — pedia mordendo o lábio. — Eu preciso de você.
— Não posso negar um pedido da minha querida secretária.
Ele sentava na cama desabotoando a camisa social ou, ao menos, o restante dos botões ainda presos. Miyuki aproveitou a chance para admirar o peitoral e a barriga bem definidos do seu chefe, sentindo o seu interior se contrair com os estímulos que essa imagem a proporcionava. O longo cabelo dele escorregava por seus ombros em uma queda perfeita, quase alcançando os quadris. Após se livrar da primeira peça da sua roupa, retirava a calça enquanto seus olhos estavam focados na região entre as pernas dela. A jovem quase desmaia de tamanho nervosismo ao vê-lo morder o lábio, como se pudesse penetrá-la apenas com tal gesto.
Quando a calça foi deixada em um canto qualquer, Dinesh retirou a cueca sem cerimônia alguma mostrando o quão animado estava. No momento em que Miyuki abaixou o olhar para a sua ereção, encontrou-se boquiaberta e vermelha. Como se lesse os seus pensamentos, ele comenta sorrindo maliciosamente:
— Não se preocupe, vai caber.
— Eu tenho minhas dúvidas.
— Eu serei carinhoso. Eu prometo.
Ela confirma com a cabeça, falhando em esconder a ansiedade em seu interior.
Dinesh pegava o envelope laminado de tonalidade vermelha na carteira sobre o criado mudo, abrindo-a com um puxar preciso da boca. Cada movimento não passou despercebido pelos olhos curiosos de sua secretária. Após estar devidamente "encapado", o seu sorriso evidenciava um misto de impaciência com desejo, o mesmo sentimento compartilhado por sua parceira.
O homem ficava por cima mais uma vez, apoiando uma mão ao lado da cabeça de Miyuki enquanto usava a outra para guiá-lo até a intimidade dela. Quando conseguia encaixar, repousava na cama prendendo a jovem entre seus braços fortes.
— Posso, senhorita Sato?
— Claro, senhor Yamir.
Em um lento movimento, avançava o seu quadril a preenchendo enquanto sentia o interior dela se contrair com a investida. Ele continha um gemido, mordendo o lábio inferior mas a sua secretária reagia de forma diferente, sem conseguir abafar o som indecente escapando da sua boca. O rapaz segurava as mãos de Miyuki, as posicionando ao lado da sua cabeça e entrelaçando os dedos os apertando. Por um momento, após estar completamente dentro da sua companheira, parou para fitá-la e analisar as suas expressões. Ela também retribuiu a intensa troca de olhares, sentindo o calor em seu peito aumentar a cada segundo em que se perdia nas orbes intensas e escuras do seu chefe.
A sua leve expressão de dor o preocupou, então passou a mão pela bochecha dela.
— Está tudo bem, Miyuki?
— S-Sim. — sorria corada. — Pode se mover.
Dinesh depositava um demorado beijo nos lábios dela enquanto recuava o quadril, impulsionando-o para frente novamente de forma lenta. Por causa do beijo, o gemido da jovem foi abafado parcialmente mas o som ainda ecoava pelo quarto. Então, ele tentou manter esse ritmo por um tempo, apreciando os gemidos de Miyuki como um músico navega em uma melodia clássica.
Devido à posição, os seus longos cabelos passeavam pelos ombros tocando a cama e formavam uma cortina para que todo o ambiente ao redor fosse ignorado. Miyuki só podia vê-lo e vise versa. Dinesh fez pouco caso de prender o cabelo, pois apenas o rosto corado e a expressão de prazer da sua secretária importavam. Então, aumentou um pouco mais o ritmo ouvindo o choque do quadril contra o interior das coxas dela.
Involuntariamente, Miyuki prendia as pernas entorno da cintura dele o puxando para perto no intuito de se entregar mais ainda – se fosse possível – ao prazer. O rapaz abriu um sorriso de canto, soltando as mãos dela para apoiá-las na cama ao lado da sua cabeça. Ele também alternava o ritmo dos movimentos, sempre diminuindo quando a sentia apertá-lo mais ainda, divertindo-se com a situação.
O Yamir apertava os lençóis conforme se movimentava, sentindo o interior dela o apertar com tanta voracidade que se tornava impossível não deixar alguns gemidos escaparem.
— Droga! Você é gostosa demais, Miyuki.
Miyuki corou um pouco tanto pelo comentário quanto pela voz rouca do seu chefe, saído de maneira arrastada e extremamente sexy ao seu ver.
Ele abaixou novamente o corpo, apoiando o cotovelo direito no colchão e descendo a mão esquerda pela coxa de Miyuki, apertando-a com força durante as investidas. Mesmo não possuindo as unhas compridas, Dinesh conseguia deixar a pele levemente avermelhada por causa da pressão exercida.
Miyuki nunca havia sentido tamanho prazer em sua vida, segurando-se para não atingir um orgasmo logo no começo. Porém, a maneira como Dinesh a penetrava, como se realmente a marcasse como sua, tornava a sua resistência muito limitada. Ela envolveu os braços entorno do pescoço dele, atacando os seus lábios de forma repentina usando a língua aprofundar o beijo e, consequentemente, abafar os seus gemidos.
O Yamir aproveitou o momento para morder os lábios dela de forma fraca, puxando-os enquanto restabelecia o contato visual.
— É... Eu acho que ficarei viciado em você, senhorita Sato. — dizia com a voz embargada pelo prazer.
— O sentimento é recíproco, senhor Yamir.
O seu sorriso convencido não passou despercebido, maravilhando-se com o encaixe perfeito de ambos os corpos. Mesmo os dois sendo experientes em sexo, aquele momento parecia ser tão único quanto a primeira vez. Dinesh desistiu de esconder os gemidos, fazendo Miyuki ter o prazer ouvir a sua voz arrastando-se pelo prazer durante cada investida. Ela não se encontrava em uma situação diferente, descendo as mãos pelos ombros largos do seu chefe até repousar em suas costas.
— Isso... — ela murmura entre gemidos. — Isso é tão bom.
Ele aumentou o ritmo ao sentir o calor em seu corpo crescer e, também, as contrações da sua secretária. Miyuki cravou as unhas nas costas dele, marcando a sua pele com pequenos arranhões vermelhos mas que, provavelmente, ficariam ali por um tempo. Em meio às estocadas, acabou se desmanchando sobre o seu chefe sendo dominada pelo forte calor e pulsar do seu corpo. Ela arqueou um pouco o corpo, pressionando mais forte as unhas nas costas do Dinesh enquanto ele também se entregava ao misto de sensações do ápice.
Por longos segundos, ele permaneceu parado respirando pesadamente próximo ao ouvido dela, causando leves calafrios em seu corpo. Enquanto Dinesh saía do seu interior e retirava a camisinha, Miyuki relaxou as pernas as quais tremiam sutilmente, efeito do pós-orgasmo.
A mulher não podia negar como estava surpresa com a gentileza do seu chefe, um pouco diferente da imagem criada em sua mente.
— Foi tão b-...
— Acha que acabou, Miyuki? — ele comenta com uma leve risada. — Que ingênua.
O quarto já se encontrava claro por causa do Sol matinal e Miyuki pôde admirar o brilho do corpo dele devido às gotas de suor. Ela também notou a segunda camisinha ser colada com tanta agilidade quanto a primeira.
— A-Ahm...
— Vire-se. — ordenava.
Apesar das pernas bambas, ela atendeu a sua ordem porque não podia negar como estava desejando por um segundo round tanto quanto ele. Então, sentiu o corpo dele se sobrepor ao seu, pressionando-a sutilmente contra o colchão macio. A respiração quente do Yamir batia na nuca de Miyuki enquanto os dedos dele passeavam pela sua intimidade em um ritmo lento e tortuoso, abrindo espaço. Ela ficava mais molhada por causa das provocações do seu chefe e, principalmente, a maneira como inseria dois dedos e os tiravam antes de poder se deliciar com a sensação. A mulher sabia que tinha desvantagem em um jogo de provocações e, sendo sincera consigo mesma, carregava com muito prazer essa derrota apenas para sentir mais desse formigamento em seu corpo.
Mesmo após atingir o êxtase, a sua intimidade "sugava" os dedos dele como se pedisse por mais. Quando Dinesh os recuava, ela pensou em questionar mas a movimentação atrás de si evidenciou o motivo do afastamento.
— Querida... — ele dizia com sua voz rouca. — Segure-se. Eu vou colocar com força.
Todo o corpo de Miyuki esquentou ao ponto de arfar apenas com o tom de voz dominador e firme que o seu chefe usava, segurando firme no lençol da cama. Como o prometido, Dinesh não se segurou na investida o que rendeu um alto gemido da sua parceira. Ele ergueu um pouco o corpo para puxar o quadril dela bruscamente contra si durante a estocada. Ao sentir a forma como o apertava, o Yamir abriu um sorriso de canto enroscando o longo cabelo da mulher em seus dedos.
— Que bela visão eu tenho, Miyuki. — dizia mordendo o lábio.
— Acho que é essa a parte onde você não é gentil.
— Correto, querida.
Ele puxava com força o cabelo de Miyuki, fazendo-a arquear o corpo para trás enquanto tinha leves contrações por sua intimidade ainda se encontrar sensível. Então, Dinesh desferia um breve tapa em sua bunda agraciando-se com o som da palma da mão contra a pele alva da sua secretária. A sensação é tão prazerosa que torna a repeti-la, ouvindo um gemido manhoso em resposta. Quando a região encontrava-se em um sutil tom vermelho, ele acariciava a região com ternura e focava em brincar com os fios longos dela, enrolando-os entre seus dedos sempre que alguns saíam por causa da intensidade do sexo.
Miyuki gemia e sentia prazer como nunca havia degustado em sua vida. O seu corpo suplicava por mais através das contrações da sua intimidade que apertavam a rigidez dele com fervor. A cada tapa mais gemidos escapavam de seus lábios. Em seguida, Dinesh descia seu corpo colando o peitoral nas costas dela enquanto continuava a mover o seu quadril em um ritmo acelerado. Ambos os gemidos se misturavam tornando-se uma única melodia, erótica e intensa.
Dinesh distribuía vários beijos nas costas dela antes de erguer novamente o corpo, puxando-a pela cintura até estar ajoelhada na cama. Em momento algum, o rapaz ousou interromper os movimentos, pois a sincronia que possuíam não podia ser quebrada facilmente. Ele subiu a mão pelo barriga de Miyuki, passando por seus seios e repousava em seu pescoço exercendo uma certa força no local. Ela erguia um pouco a cabeça, jogando-a levemente para trás com os olhos fechados evidenciando o prazer que sentia. A sua boca entreaberta ajudava a regular a respiração e deixar os gemidos escaparem com maior facilidade.
O celular do Yamir, o qual se localizava no criado mudo, começava a tocar.
O rapaz subia mais a sua mão, inserindo dois dedos na boca de Miyuki e sussurrando em seu ouvido:
— Seja uma boa garota e chupe.
Enquanto a mulher obedecia a sua ordem, aproveitando para abafar seus gemidos, Dinesh inclinava-se levemente para frente até alcançar o aparelho. Ainda sem interromper as estocadas, atendia a chamada sendo recepcionado pela voz de Masaichi.
— Olá, Dinesh. Eu gostaria de saber que horas podemos fazer o check-out e também quando os carros da empresa virão.
— Hum... Que horas são? — questiona apoiando a mão livre entre as pernas da sua secretária, brincando com seu ponto mais sensível e divertindo-se com as tentativas falhas dela em abafar os gemidos.
— São seis horas. O voo está marcado para dez mas temos que estar lá com uma hora de antecedência.
Miyuki tinha leves espasmos com os toques do seu chefe, chupando mais intenso os dedos dele. Dinesh mordiscava levemente a orelha dela, gemendo propositalmente para provocá-la antes de aproximar o celular do ouvido.
— Não sei. Masaichi, fale com o responsável para o transporte e marque para oito horas.
— Espera, você não marcou?
O Yamir jogava o corpo para trás, sentando-se na cama e deixando que Miyuki conduzisse a transa temporariamente. Ele aproveitou para admirar o movimento dos quadris dela, como se os hipnotizasse com algum tipo de mágica.
Ela abaixava a cabeça arfando enquanto aumentava o ritmo das quicadas, gostando de ouvir os sons abafados do seu chefe. Quando olhava por cima dos ombros, corou bruscamente com a imagem dele mordendo os lábios. Os longos cabelos bagunçados e o suor escorrendo por seu rosto, além das evidentes gotas em seu corpo. Com toda certeza, guardaria essa cena em sua mente.
— Dinesh?
— Oh. Eu esqueci de marc... — ele interrompia sua fala quando Miyuki começava a rebolar. — Porra! Eu vou gozar!
— Hein? Dinesh Yamir, eu não acredito que você está transando a essa hora!
— Eu tenho que desligar, a menos que queira ouvir minha voz sedutora pós-orgasmo.
— Vai se foder!
Masaichi desligava a chamada e o Yamir apenas pôde soltar um breve riso anasalado. Em seguida, passou o olhar por todo o corpo de Miyuki enquanto sentia esse calor voltar a consumi-lo por dentro, manifestando-se em outro intenso orgasmo. Como da última vez, não fez questão de esconder o gemido jogando a cabeça para trás durante o ápice. Durante a explosão de sensações, Dinesh apoiou ambas as mãos na cintura dela a apertando. A sua parceira também havia atingido o ponto mais alto da transa – mais de uma vez durante o segundo round, por sinal – gemendo manhosa com a forma como ele pulsava em seu interior.
Logo após, ela deitou na cama ofegante e arregalou os olhos surpresa quando o seu chefe a virou até estar de barriga para cima. Por estar com as pernas bambas, decidiu deixá-las abertas enquanto tentava controlar a sua respiração pesada. Em contrapartida, Dinesh não perdeu tempo em abocanhar a região entre suas pernas, movendo a língua e a inserindo com fervor. Miyuki mordeu o lábio, arqueando o corpo para trás e se segurando para não ter outro orgasmo ali mesmo.
Alguns breves minutos depois, Dinesh erguia a cabeça passando a língua pelos lábios e pegava o cinto com um sorriso de canto.
— Devidamente limpa. Agora... — ele erguia ambas as mãos dela acima da cabeça e as prendia com o cinto. — Darei mais atenção a esse corpo delicioso e o marcarei mais ainda.
— E-Espera, e o voo? Nós iremos nos atrasar, Dinesh.
— Eu não ligo.
— Mas...
— Eu quero te foder até que não consiga andar, senhorita Sato. — comenta aproximando o seu rosto dela, quase roçando seus lábios na boca da mulher. — Nós pegamos outro voo. Eu tenho assuntos mais importantes a tratar nesse momento.
— C-Como o que?
O rapaz abria um sorriso de canto, recuando o corpo e erguendo a perna de Miyuki onde iniciava uma sequência de beijos por seu tornozelo, direcionando-se ao interior de suas coxas.
— Como em várias maneiras de te fazer gozar.
Um sorriso surgia nos lábios dela, sentindo-se novamente excitada pelas palavras do Dinesh. A forma como ele a encarava com total desejo e necessidade a deixava toda boba, além de causar reações em seu corpo.
— Eu mal vejo a hora de experimentar todas, senhor Yamir.
(...)
Miyuki analisava a bagunça no quarto, os lençóis amassados e os móveis desarrumados. Eles transaram até mesmo na varanda, onde o Yamir tomou o maior cuidado possível para não serem notados. Depois de um bom banho, o qual resultou também em outra troca de carícias indecentes, os dois foram para a cama onde fizeram o último round.
Dinesh acomodava-se nas cobertas recém trocadas por novas localizadas no guarda roupa e as ergueu até a altura da sua cintura. A mulher o analisou com os olhos fechados, respirando calmamente e com uma expressão tão serena que nem parecia a mesma pessoa de momentos atrás.
Por mais que quisesse admirá-lo mais ainda, sentiu que não poderia continuar ali pois havia sido somente uma transa; um contato físico momentâneo. Ao se dar conta do quão doloroso esse pensamento era para um coração apaixonado, segurou o choro e se levantou da cama pronta para voltar ao seu quarto. Porém, sentiu uma mão quente segurar a sua e olhou por cima dos ombros o seu chefe que permanecia com os olhos fechados.
— Vai para onde? Por acaso, tem tachinhas no seu lado da cama?
— N-Não, eu só voltaria para o quarto.
— Por que?
— Porque nós já transamos, então eu pensei que já obteve o que desej-...
— Ah, que tagarela. — resmunga puxando-a para deitar na cama novamente. — Apenas deite e durma um pouco. O nosso voo será pela tarde, então descanse.
— A minha presença não te incomodará...?
— É ela que me acalma, Miyuki.
Novamente, tinha calafrios agradáveis pelo corpo pela maneira como seu nome saía da boca do seu chefe.
Dinesh, carinhosamente, puxava Miyuki para perto e subia a mão pela cabeça dela, guiando-a até encostar o rosto em seu peitoral. A secretária piscava os olhos surpresa, agradecendo internamente por suas bochechas vermelhas não serem perceptíveis. Ele permanecia com os olhos fechados, repousando o queixo no topo da cabeça da mulher enquanto a apertava em seus braços. Involuntariamente, Miyuki sentia as lágrimas em seus olhos e afundou o rosto no peito dele para esconder esse seu lado fragilizado.
O fato de não expulsá-la, como fazia com as demais mulheres as quais se relacionava, e sim a manter por perto realmente causou surpresa.
A respiração dele era tão suave bem como suas expressões enquanto dormia. Miyuki não perdeu a chance para admirá-lo antes de ser também guiada pelo sono, murmurando baixinho:
— Eu te amo...
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