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Interlúdio ( two )

Os dias se passaram de forma rápida. Cristiano nunca mais apareceu na escola. Ele tem essa mania de sumir quando está mal, mas ele sempre volta no fim das contas, sempre voltou...

As aulas terminaram de uma forma tediosa, fui andando em direção a minha casa querendo não ir, querendo não encontrar a minha mãe. Minha relação com ela não tem sido a das melhores, mas não posso fazer nada em relação a esse triste e tedioso fato.

Chego em casa em questão de minutos. Ao chegar no portão,  consigo sentir uma energia estranha pairando no ar, desejo mentalmente para que aquilo não seja um mau sinal.

Atravesso o meu quintal e entro pela porta. Ao entrar, ouço vozes exaltadas vinda da sala, me aproximo tentando fazer o mínimo de barulho.

- O Pietro é o MEU filho e eu o educo da forma que eu achar melhor! - minha mãe fala em um tom alto me deixando confuso.

- Educar é uma coisa, o agredir até deixar marcas por todo o seu corpo é outra totalmente diferente. - Consigo ouvir a voz da minha avó e fico apreensivo, pois desde que meu pai nos deixou, elas não se dão bem.

Apareço na sala e ambas notam a minha presença. Minha mãe me olha com um olhar que diz que vai me matar a qualquer hora e a minha vó me olha com os seus olhos meigos.

- Que bom que você chegou, Pietro. - Minha avó começa a falar - Arrume as suas coisas, pois a partir de agora você vai morar comigo.

- ISSO NUNCA VAI ACONTECER. - Minha mãe começa a gritar. - EU NÃO VOU PERMITIR QUE VOCÊ TIRE O MEU FILHO DE MIM.

- Eu que não irei permitir que o meu neto sofra abusos na sua mão. Você destruiu a vida do meu filho, não permitirei que a história se repita com o meu neto. - minha avó diz apontando o dedo para a cara de minha mãe, que aparenta estar se segurando para não voar em cima de minha avó.

Eu fiquei longos segundos parado, minha mente estava dividida, porque apesar de tudo, a mulher em minha frente era a minha mãe, eu não queria deixa-lá, entretanto, eu sabia que a vovó estava certa, ela iria me destruir se eu continuasse naquela situação altamente preocupante.

Fui em direção ao meu quarto rapidamente, peguei a minha mala e enfiei meus pertences nela, eu não poderia levar tudo, mas iria levar o essencial. Eu podia ouvir a discussão que havia no outro cômodo, mas ainda sim, eu sabia que precisaria sair daquele ambiente.

Quando terminei tudo, olhei para o redor do quarto, tive boas lembranças, lembranças que eu levarei para a vida toda...

Fui andando em passos rápidos, eu sabia que iria precisar voltar para pegar o restante de minhas coisas. Ao voltar para aquele ambiente, pude ver o olhar de decepção de minha mãe, mas eu já estava acostumado com aquele olhar, então não foi tão difícil.

- Vamos, Pietro. Outro dia voltaremos para buscar o resto. - minha avó disse me olhando com o seu olhar doce e sereno. - Adeus, Rejane. - ela disse para a minha mãe com desdém altamente visível e foi andando para fora, me deixando sozinho com a minha mãe.

- Mãe... eu... - tento falar, mas sou cortado.

- Não me chame assim, não sou mais a sua mãe. Você escolheu ser isso? Tudo bem, mas seja longe de mim e da minha casa. - ela disse de forma fria antes de sair daquele cômodo e me deixando sozinho.

Pude sentir meu peito apertar e uma falta de ar me consumir, eu não queria desabar ali, eu precisava ser forte. Fui andando com passos pesados para fora, chegando lá, minha avó me abraçou e eu me permiti chorar em seu aconchego.

- As coisas irão melhorar, meu neto. Eu prometo... - ela dizia de forma calma, me transmitindo toda a calma de que eu precisava...

DIAS DEPOIS

Nos dias que se seguiram, eu não fui para a escola, precisei me pôr em ordem, eu realmente precisei de um tempo. Meus avós foram pacientes comigo e me deram o conforto que eu precisava para poder me abrir. Tive coragem de falar sobre mim e o Cristiano, eles me aceitaram, não me julgaram. Eu particularmente nunca me senti tão acolhido, exceto quando eu estava com o Cris.

"Assim que eu chegar na escola, vou pedir perdão ao Cristiano e oficializar a nossa relação. Isso se ele me aceitar de volta." Penso enquanto vou andando em passos rápidos, queria chegar cedo, para poder encontrá-lo.

Ao chegar na escola, vou direto para a sala dele e encontro a Yumi sentada em sua mesa, seus olhos castanhos fixos em seu celular. Ela aparenta estar surpresa, mas ao mesmo tempo apreensiva com algo. Chego perto, atraindo a atenção da mesma.

- Está tudo bem com você? - pergunto preocupado. Apesar de nós dois termos nos afastado desde o dia em que eu levei um tremendo tapa na cara, eu me preocupo com ela.

- Comigo sim. - ela responde. - Eu que deveria perguntar se você está bem. A foto que foi postada no grupo da escola, foi bem comprometedor.

- Pera, que foto e qual grupo? - pergunto curioso.

- Sua foto... com o Cris... - ela fala calmamente e eu fico sem entender nada. Por isso eu peguei meu celular e entrei nas minhas redes sociais. Até que eu encontro uma foto que faz meu olhos se arregalarem.

- C-como isso f-foi parar lá? - pergunto mais para mim mesmo do quê para a Yumi. - Eu preciso falar com o Cristiano antes que ele veja isso e fique mais mal ainda. - Digo preocupado.

- Pera, você não soube? - Yumi me pergunta supresa.

- Saber o quê?

- O Cris foi embora da escola e da cidade...

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N/a: ainda tem algum leitor meu aqui? Ksksks. Enfim, eu acho que decidi voltar a escrever isso, para poder fugir de certas coisas. Não sei se os leitores irão voltar, mas caso voltem, prometo não sumir novamente. ❤

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