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Tradições-11

Hey minhas pequenas coisinhas fofas... Mais um super capítulo para vocês. Eu amei o capítulo de paixão.

Vocês vão ficar surpresas e emocionadas ao mesmo tempo.

Não se esqueçam das estrelinhas e dos comentários.

Boa Leitura.

KALAHARI

Posso não ser a melhor pessoa do mundo, mas também não sou a pior.

Sibilo a frase várias vezes tentando convencer a mim mesma, que há algo bom no meu futuro marido, pois ninguém parece acreditar que realmente o amo mesmo ele sendo quem é, e como é.

—Você está tão linda mana. —Tafa elogia estampando um enorme sorriso. —Este coque ficou-te bem, ele vai cair de quatro após colocar os olhos em ti.

Sorrio achando graça na ingenuidade de minha irmã.

—Queria eu...

—Não seja pessimista Kalahari. —repreende prendendo o véu no meu cabelo. —Que homem em sã consciência não olharia para você?

—Light di Augustini Bonatero. —retruco desmoralizada.

—Eu disse em sã consciência. —Tafa enfatiza ás duas últimas palavras, fazendo-me rir.

—Obrigada por tudo mana. —fito-a pelo espelho que vai do chão à metade da parede.

—Ah... Não me digas uma coisa dessas Kala. Você é o génio da família, tem uma beleza surreal, é bondosa e ainda ama um homem que nem o demónio aguentaria. Faria qualquer coisa por você.

Fungo emocionada. Tafadzua é a irmã que alegra os meus dias mesmo não sendo realmente minha irma e apensar de ter uma.

—Não me bajules e não me elogies —peço chorosa. —, eu sou chorona.

—Então melhor limpar essas lágrimas ai se não o noivo foge, pois ninguém merece casar com uma mulher com o rímel todo borrado. —Tafadzua provoca animada.

—Você é má. —reclamo tentando controlar minhas lágrimas.

Olho para o meu reflexo no espelho e fico aliviada em saber que, apesar da grande dúvida que tive na escolha do vestido, este caiu perfeitamente bem em mim e valorizou todos os meus atributos físicos.

—Gianna caprichou no vestido. —comento alegre. —Fez exactamente como pedi depois de tanto fracasso em escolher um.

—Ela é uma super mulher talentosa.

Aceno positivamente. Na última hora optei por aceitar a sugestão da minha cunhada que insistiu em fazer o vestido para mim. Escolhi algo que representasse a cultura Africana e que me deixasse bonita para meu futuro marido. A capulana amarela com estampas florais combinou perfeitamente com a cor da minha pele negra achocolatada. Ás capulanas são um símbolo para todos africanos, em todos os países e nos representam. Tudo aquilo que somos.

O vestido feito de capulaba e renda branca é aberto atrás até a cintura e coberto com renda branca que tambem foi usada para fazer ás mangas compridas do vestido, ele é justo até a altura do meio das coxas e possui uma grande cauda também de renda sobreposta que evita a transparência excessiva. Já o decote é bem generoso, impulsionando os meus seios para cima dando um ar mais comportado e sexy ao vestido. Os scarpins branco que possui uma mistura de renda e perolas, e o véu curto completaram o visual.

A porta é aberta e vejo meu pai olhar para mim sorridente e emocionado. Sua pequena está se casando com um monstro na visão dele.

—Você está tão linda Kala. —Papai elogia, segurando minhas mãos. —Eu amo-te minha menina. Na verdade amo vocês duas. —diz apontando Tafadzua, que sorri colocando a mão na boca.

—Nos também te amamos papá. —dizemos em uníssono como sempre fazemos. Tornou-se hábito. Um hábito bom.

Deixe sempre a pessoa que você ama saber do seu amor por ela, amanhã é longe demais e o tempo é uma merda.

—Trouxe algo- ele diz, segurando uma caixa preta pequena. —é do Light.

No mesmo instante meu estômago embrulha e sinto meus pés fraquejarem. Sorrio pegando a caixa e o envelope também preto, que meu pai segura.

Em vão tenho lutado sem sucesso. Deve permitir que eu te diga o quão ardentemente te admiro e te...

—Algo novo. —entrega-me a caixa. —Algo novo representa a sorte, o sucesso e a esperança de vida nova à frente minha pequena. —papai diz. —Abra.

Olho fascinada para o anel negro revestido de diamantes e uma pedra negra única e bela. Uma turmalina bem lapidada e posicionada para que realmente fosse destacada pois os diamantes fazem-se em volta dela.

—Espero que ele te faça feliz. —Papai diz, colocando o anel no meu dedo anelar direito juntamente com o anel de noivado.

Sorrio olhando para o anel no meu dedo assim que meu pai deixa-me no quarto.

—Aqui. —Tafa diz, dessa vez entregando-me outro envelope negro.

Olho-a espantada.

—Pois é. Não achei que ele fosse tão fofo e romântico. —comenta minha irmã postiça.

—E ele não é. —retruco curiosa.

Abro o envelope que contem mais uma simples frase. Ele realmente lê Jane Austen.

Sinto-me dividido entre a agonia e a esperança.


Fecho os olhos por alguns segundos, sentindo o impacto daquelas palavras na minha mente. Ele não escolhera quelas frases aleatoriamente, ele é certinho demais com seu senso de mentiras e verdades para escolher algo aleatório, o que me faz crer que ele está exprimido mesmo de uma forma torta seus sentimentos. Light trava uma batalha com ele mesmo.

—Algo velho faz referência ao que você irá deixar prá trás ao embarcar na vida nova como mulher casada, e por isso Light mandou entregá-la o terço que era da mãe dele. —Tafa explica. —Seja feliz amor.

—Vocês querem matar-me. —sussuro com a voz embargada.

—Nada disso. —retruca batendo os cílios rapidamente. —nós te amamos.

—O Light também? —questiono. Mas sei que nenhuma de nós tem a resposta para isso.

—Para fazer isso tudo... Só amado muito.

—Louca.

Ela sorri divertida.

A porta é novamente aberta e vejo que é nada mais e nada menos que Beatrice Bonatero, que está elegante dentro de um vestido Valentino azul turquesa, com ás mangas compridas e uma abertura excessiva do lado esquerdo. Está linda.

—Veja se não é a minha nora. —exclama feliz. —Não sei o que você fez com o meu filho, mas imploro que continue. Nunca vi Light tão nervoso para que algo saia mais do que perfeito, mesmo ele sendo um perfeccionista compulsivo com limites ou talvez não.

Sorrio envergonhada. Posso sentir minhas bochecas quentes e se eu tivesse a cor dela, com certeza estaria vermelha como o vestido da minha prima.

—Você está bela cara mia. —elogia minha sogra fazendo-me ficar ainda mais tímida. —Vejo que não errei, mas cá entre nós, eu nunca erro. Excepto na criação dos meus meninos, só pode ser castigo divino... —reclama fazendo eu e Tafa gargalharmos.

Ela não é a mulher má e vil que todos pensam que é.

—Obrigada mamma. —agradeço ainda com vergonha. —a senhora não imagina o quão estou feliz por saber que a senhora aprova o casamento e o quão sinto-me realizada ao casar-me com o homem que amo e sempre amei.

Mamma sorri acariciando meus cabelos, que mesmo num coque bem feito se rebelam.

—Apenas juntei o útil ao agradável e você pequena Kalahari —pausa fitando-me. —, será melhor do que eu. Vamos lá prometa-me.

Respiro fundo com uma pontinha de receio e insegurança. Como eu posso ser melhor que essa mulher que tornou-se Baronesa pelo próprio mérito?  Uma mulher que mudou as regras da Mão Negra deixando vários homens descrestes furiosos e de boca aberta.

—Vá lá. Tu consegues. Tens apenas de ser tu mesma e pensar sempre no que trará vantagem não apenas para a família externa mas para a interna também. —explica pacientemente.

Respiro fundo. Se ela confia essa tarefa à mim,  então claro que eu sou perfeita para realizar ela, pois como ela disse antes, errou apenas na criação dos seus filhos, apensar de eu ter a certeza que ela não errara, pois a união deles prova o contrário.

—Eu promento mamma. —digo confuante e convicta de que sou capaz.

—Perfetto bella mia. —sorri me abraçando. —algo emprestado para pois ninguem é feliz sozinho certo? Antes de tua sogra, fui e sou tua amiga e você confio em mim da mesma maneira que eu confio em ti e estou a confiar a felicidade do meu bambino a ti. Isto é para mostrar que eu como todos amigos e familiares apoiaremos você sempre.

Pego o evelope preto abrindo-o, com as mãos suadas e trémulas. São muitas emoções para um só dia, acho que irei infartar. Enquanto eu luto contra o envelope, visto que ás minhas mãos trémulas não facilitavam nada, mamma está sorridente enquanto fala com alguém ao telemóvel. Ela limita-se a dizer sim ou não e que esta tudo bem.

Finalmente o abro mas minha atenção prende-se em mamma que gargalha.

—O Light está preocupado com os teus batimentos cardíacos. —comenta e franzo o cenho em confusão. —Eu entendo o nervosismo, agora leia.

Meus sentimentos não se manifestam por qualquer coisa. Meu temperamento poderia talvez ser classificado como vingativo.

Definitivamente ele nutre uma grande admiração por Jane Austen e seus livros, especialmente—Orgulho e Preconceito— mas quem em sã consciência, não adoraria a autora assim com seus maravilhosos e fascimates livros? Sorrio com este pensamento.

Abro a caixa redonda que mamma segura e lá está uma corrente dourada com a inicial do meu futuro marido. Sorrio colocando a correntinha que coube perfeitamente no meu pulso. Tafadzua sempre disse-me que eu tenho um pulso pequeno e delicado demais, e que bracelentes, pulseiras e correntes para mim apenas sob recomendação, pois os já feitos nadariam o meu pulso. Pura gozação.

—Ficou perfeito. —elogia mamma, beijando mais uma vez a minha face. —Já, já no vemos novamente.

Diz e saindo em seguida.

Permito-me sentar na poltrona ao lado do grande espelho. Tafadzua ja não está no quarto, acho que ela percebera que eu preciso de um tempo pra mim e comigo mesma. Passo a mão pelo vestido limpando o suor imaginário das minhas mãos e respiro fundo repetidamente para não cair dura no chão coberto de mármore.

Estamos em Toscana. Mais uma das casas pertencentes aos Bonatero, pois não é novidade que eles nadam e até afundam em dinheiro. Há um enorme salão no último andar da casa que é coberto de de vidro não apenas no teto, mas as paredes também são. Assim que eu vi ás fotos que Gianna mostrou-me na manhã após o pedido meio louco de casamento—quase morte do meu irmão—quase tragédia, achei o lugar perfeito para o casamento que decidi deixar para a noite, visto que meu futuro marido não só ama Jane Austen, mas ama a noite e a tranquilidade dela também.

—Desculpa posso entrar? —Giordana pede tímida. Sua barriga já é visivel sob o vestido rosa que ela vestira. —Você está linda cunhada.

—E você não fica atrás. —digo abraçando-a. —e como vai meu afilhado, barra filho, barra sobrinho?

Eu não sei muito sobre o que aconteceu com Giordana, mas soube pela minha sogra que ela passou por um período difícil e está em tratamento contra a depressão. Descobri também que apesar do jeito durão e frio de Light, ele é super apegado à irmã. Não deixando Gianna atrás, mas vendo ás duas apesar de serem idênticas, suas personalidades são opostas. Giordana é reservada e tímida enquanto Gianna é toda extrovertida e expansiva.

—Esse menino faz-me comer como uma baleia. —reclama, mas o brilho no seu olhar mostra o quão está feliz.

—Será como a madrinha. —sorrio. —Vai comer de tudo.

Giordanna sorri timidamente. Respira fundo e entrega-me o que penso ser o último envelope.

—Algo azul. —diz minha cunhada calmamente. —o azul simboliza a pureza, o amor e a fidelidade. Você sabia que no século dezanove os vestidos das noivas eram azuis? —Indaga.

—Não fazia ideia. —retruco sorridente.

—Pois eram. O azul é uma cor linda e dizem por ai que o azul afasta a inveja. —sorri mostrando os dentes. —Com toda a certeza do mundo, lá em cima estão várias mulheres morrendo de inveja de você nesse momento.

Bianca Cassi. Esse nome vem quase que automaticamente na minha mente. Eu não a odeio,  pelo contrário, admiro-a por não se importar em correr atrás do que deseja, mas terei de alertá-la que o que é meu, é meu.

—Mas enfim, aqui está algo azul para você, meu irmão sempre me surpeendendo. —a ruiva completa, me abraçando e beijando levemente minha bochecha.

Prefiro à noite, pois ela é mais silênciosa que a manhã e ao mesmo tempo mais atraente que á tarde. Atravéz dela nos permitimos contar estrelas e nos perdermos nas constelações.


Franzo o cenho em curiosidade e confusão. Eu não conheço essa citação e não pertence a Jane Austen. Mas deixo a minha curiosidade de lado, despejando o pequeno conteúdo que estava dentro do saquinho branco. A corente de ouro possuí pequenos infinitos que se interligam, fazendo a volta até o fecho, mas o que chama mais atenção é o pequeno pingente de um casal, revestido de topazio azul, como os olhos de quem me deu.

Permiti-me chorar de alegria mais um pouquinho, pois eu mereço e sinceramente não esperava que Light, fosse seguir tão à risca as tradições de um casamento com direito a citações e entregadores diferentes. Definitivamente eu o amo e, é com ele que quero passar o resto da minha turbulenta vida.

Toc-toc-toc  —a voz de Enzo ecoa do lado de dentro do quarto. —Posso entrar mana.

É algo que eu não vou conseguir habituar-me. Eles são tão carinhosos e receptivos, que chega a doer de tanta felicidade. Papà, Mamma, Mana. É assim que eles querem ser chamados.

Afinal somos uma familia. Essas foram as palavras de Pietro di Augustini Bonatero.

—Caminho livre. —grito do lado de dentro.

Enzo assobia exageradamente e sorri em seguida.

—Dio mio. —exlama, enquanto aproxima-se. —Visão dos Deuses. Cadê as tuas asas? Pois eu acho que definitivamente você é um anjo... Mas um anjo caído, pois para querer aturar o meu irmão só um anjo caído mesmo.

Demónio e anjos caídos.

—Não seja cruel Enzo. —sorri abraçando-o. —e obrigada pelo elogio torto.

Enzo gargalha passando ás mãos pelos cabelos um pouco cumpridos.

—Não me culpe por ser sincero. —defende-se, com o ar brincalhão. —Pensando bem...Vamos fugir e deixar meu irmão plantado lá em cima.

Ele tem um senso de humor um pouco excêntrico. Sorrio achando engraçado.

—Mas pensando bem, não. —recua, como se eu fosse matá-lo. —Meu irmão nos caçaria e depois cortaria minhas bolas, fazendo-me comer logo em seguida. E eu amo as minhas preciosas bolas.

Gargalho da sua piada que parecia mais uma constatação pervertida à uma piada, o que faz-me ficar com um grande ponto de interrogação na cabeça. Será que Light mataria um dos irmão? Não creio nisso.

—Você está noivo mano, vê se aprende com tua nova mana e case o mais rápido possível, pois a concorrência está por todos os lados.

As feições de Enzo, que antes estavam com um ar alegre e divertido mudaram. Está mais fechado e retraído, como se eu tivesse dito algo que o magoara.

—Enzo eu sinto muito. —digo-lhe arrependida. —não achei que o assunto casamento, fosse delicado para você.

Ele sorri de lado mudando sua postura e feição rapidamente. Malditos bonatero.

—Não te preocupes, new sister. —sorri ainda mais. —estou solteiro e livre para quem quiser amar-me de verdade e já agora, isto é para você.

Enzo entrega-me uma caixa quadrada e um pouco cumprida. Abro e tiro de lá uma caixa de música negra.

—Sendo Light quem é, ele acha que a música deve estar incluída nas tradições do casamento. —Enzo explica. —A música está em todos os momentos da nossa vida certo? Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença e sempre.

Memórias estão tocando em minha mente aborrecida.
Odeio essa parte, corações de papel.
E eu segurarei um pedaço do seu.
Não pense que eu apenas esqueceria isso.

Espero que você não se esqueça disso.
Tudo está cinza sob estes céus.
Rímel molhado.
Escondendo cada nuvem sob um sorriso.

As lágrimas caem sobre o pedaço de papel que estava dentro do envelope preto. Enzo sai do quarto, para dar-me privacidade e agradeço-o mentalmente por isso. Abro a caixa de música negra no exterior, mais repleta de o que parecem ser estrelas e constelações no interior. Um casal sentado um de frente para o outro, a mulher negra com os cabelos rebeldes sorria, enquanto o homem tatuado está com a cara fechada —seguram a mão um do outro—como ele pode considerar-se uma pessoa que não ama?

Dou corda a caixa que toca logo em seguida a música que eu havia repetido várias vezes ao sair do restaurante que fica em Toscana. Paper Hearts toca numa melodia calma e reconfortante. Se antes o amava bastante para suportá-lo, agora o amo imensamente. O amor não encontra-se nas três palavras que todos conhecem, mas que ao mesmo tempo desconhecem o verdadeiro significado. Hoje aprendi que o amor são acções, são declarações e principalmente está nos pequenos detalhes que o outro mostra conhecer e que fazem parte do nosso dia-a-dia.


EU DEFINITIVAMENTE DEIXEI CAIR ALGUMAS LÁGRIMAS...

light sendo fofo e amoroso é algo novo para mim. Será que vai durar ou é apenas por causa da ocasião? Ele é tão imprevisível que dá medo.

Não se esqueçam de votar e comentar bebés. Sou grata a todas vocês pelo apoio e pelas leituras.

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