Tatuagens e Cicatrizes-17
Hey LiHaris... Isso mesmo, uma de vocês deu o nome desse Shipp para o nosso casal.
Votem e comentem muito okay?
Boa Leitura.
Itália/Toscana
KALAHARI
Do seu jeito torto eu sei que ele sente algo por mim e talvez seja difícil para ele admitir, mas o facto dele proteger-me sempre e seu jeito possessivo, fazem-me acreditar que talvez ele sinta algo sim.
Ele levou um tiro, um maldito tirar e está agora a tirar a bala do seu ombro sozinho. Pediu para que ninguém entrasse no quarto de banho para não o atrapalhar, ele devia ter ido para um hospital ou talvez chamar o médico da família, porém recusou-se com direito á ameaças e palavrões. Ele tem problemas com toques, repele não só todos que chegam perto dele ou tentam invadir sua zona dr conforto como também o toque de qualquer um que seja.
Balanço minhas pernas ansiosa e muito preocupada com ele. Ele perdeu sangue e nem com isso aceita ajuda. Homem teimoso.
—Ele já passou por situações piores sorella. —Vicenzo senta ao meu lado e sorri. Seu sorriso fraco e menor que o de Enzo, porém transmite conforto e confiança. —Vai ficar tudo bem.
Sorrio amarelo. Talvez fique, mas não me sai da cabeça que eu ajudei a matar um homem, entretanto se eu não o tivesse dado as facas, Light estaria ele dentro de um saco plástico sem vida. Respiro fundo. Tenho de tirar estes pensamentos da cabeça.
—Espero que ele realmente esteja bem. —digo exasperante.
Passaram-se quinze minutos e nada de Light aparecer. A preocupação toma conta de mim e dos meus pensamentos por vezes pessimistas, fazendo-me levantar e seguir em direção ao quarto de banho.
—Sorella. —Vicenzo chama-me, mas o ignoro. —Sorella espere per favore.
Paro no meio do caminho e viro-me possibilitando uma melhor visão dos seus olhos azuis escuros. Ele caminha em passos largos até mim e segura uma das minhas mãos.
—Sê paciente sim? —pede com a voz serena. —Não invada o espaço dele. Light precisa de um tempo.
—Vicenzo está certo sorella. Vamos até a área de refeições, você precisa se alimentar. —fala Enzo.
Como eles podem estar tão tranquilos? É o irmão deles e parece que não estão preocupados.
—Ele está ferido, eu não o deixarei para ir comer. —retruco chateada.
Que raios de esposa eu seria? Alimentar-me enquanto meu marido geme de dor depois de ter sido atingido por uma bala. Se bem que ele não estava a gemer.
—Ele está bem...
—Não. —esbravejo tirando a minha mão das mãos de Vicenzo, que agiro olha-me espantado. —Deixem-me ver meu marido.
Os dois irmãos entreolharam-se e abrem caminho para que eu passe.
—Eu sinto muito. —digo num sussuro quase inaudível. —Não quis ser rude ou agressiva. —sorrio amarelo para eles.
—Relaxa sorella. —dessa vez, Enzo pronuncia-se. —Não o pressione. —pede abrindo a porta que dá para o corredor do quarto de banho.
É difícil entender meu marido, desde que nos casamos, passa a maior parte do tempo calado ou na académica esmurrando sacos de pancada. Light é temperamental, possessivo e muito agressivo, mas há vezes parece uma criança que caiu no parquinho, ralou o joelho e precisa de um adulto para abraçá-lo e dizer com toda a convicção do mundo que vai tudo ficar bem, e que trata-se apenas de um joelho ralado. Figurativamente, pois no caso dele, o buraco é bem mais profundo e talvez não tenha um final visível ou alcançável.
Abro a porta do quarto de banho de vagar, meus batimentos cardíacos estão muito acelerados e minhas mãos claramente suadas. O nervosismo toma conta de mim. Sê corajosa e lute por você e pelo que você ama. Meu pai disse uma vez quando eu pensei em desistir de me tornar uma design, pois sofria preconceito pela minha cor e cabelo na faculdade. Quando se está rodeado de pessoas que olham-te de maneira diferente porquê és claramente diferente deles, você sente como se fosse a minoria naquele lugar. Escória como alguns deles se referiam á mim. E era assim que eu sentia-me sempre que passava pelos grandes e imponentes portões da faculdade ou quando eu fazia o meu caminho até a sala de aula, pois naquele mar de imensidão em que todos tinham a cor clara eu era a única negra.
Faculdade de élite e particular, cujo os frequentadores eram apenas filhos de pessoas importantes o suficiente para não quererem expor seus herdeiros. Talvez alguns pertececem ao mundo do crime, assim como eu. Alguns comparavam-me á animais, outros várias vezes escreviam frases homofóbicas em papéis e repassavam uns aos outros durante as aulas. Houve um dia em que uma rapariga cuspiu nos meus pés, pois ela não suportava ficar no mesmo lugar que eu.
Você precisa sobreviver se quiser viver e vencer.
Light está agachado no canto do banheiro, suas mãos estão em seu rosto e seus cabelos desgrenhados. Os joelhos estão dobrados servindo de suporte para seus cotovelos. Não há rastro de sangue no cómodo, ele limpou tudo.
—Amore. —chamo, mas sem muito sucesso. Ele mal move um dedo.
Agora percebo. Que ele está descamisado, suas tatuagens são difíceis de interpretar ou de encontrar um significado rapidamente. Estão espalhadas por seus braços e posso ver que vão até seu peitoral descendo pelo seu abdómen e se perdendo dentro das suas calças. Me aproximo com receio, ele se encolhe ainda mais com as mãos ainda cobrindo sua face.
—Amore. —retorno á chamá-lo. Talvez seja pelo receio em me aproximar.
—Kalahari. —ele suspira profundamente, após sussurar meu nome.
—E-eu posso me aproximar? —pergunto receosa e com medo da rejeição por parte dele.
Light não se move por alguns segundos, como se estivesse a raciocinar ou talvez seja um não educado da parte dele. Preparo-me para dar a volta e sair do cómodo quando ele tira as mãos da face e nossos olhos encontram uns aos outros. Solto um suspiro pesado. Ele estende a mão para mim e rapidamente agarro-a aproximando-me e ficando de joelhos no meio das pernas dele.
A visão de seu peito nú e das suas tatuagens diversas, fazem-me prestar mais atenção no seu corpo até que engulo em seco e sinto meu coração apertar.
—Light. —sussuro com a voz embargada.
Levo a mão para seus braços, seu abdómen, suas costas e a todo momento ele está com os olhos fechados e uma expressão que remete a dor. É como se cada toque meu o causasse dor. Ás lágrimas já escorrem por minha face, seu corpo é todo marcado, não pelas tatuagens, mas ism pelas cicatrizes profundas e assustadoras, tento imaginar mas dói, dói ao ponto de fazer-me abraçá-lo e chorar.
—Shhh. —ele diz afundando sua mão nos meus cabelos. —Já passou.
—C-como já passou? —pergunto soluçando pelo choro forte. —Quem fez isso com você?
Nada melhor que uma máscara para escondermos a pior parte que existe em nós, uma muralha para proteger nossos sentimentos e tatuagens paga encobrir nossas cicatrizes.
Seu corpo é repleto de cicatrizes, muitas delas, ao ponto de eu não conseguir enumerar. Algumas percebem-se que devem ser resultados de projécteis de chumbo talvez, posso concluir pelo estrago causado; outras feitas por lâminas e até chicotes. Seu corpo é repleto delas, umas maiores que as outras. Por essa razão ele não havia tirado suas roupas da vez de deitados ou sempre que ia para a cama. Ele escondeu-as para que ninguém as visse e as percebesse, ele ainda sente. E eu sinto por ele.
—Não chore. —pede depositando um leve beijo na linha testa.
—C-como n-não? —o choro é mais forte que minha vontade de falar. Guaguejo e soluço na tentativa de me comunicar. —Eu sinto tanto amor, tanto mesmo. Ei sinto muito.
—Não sinta pequena. —ele pede, segurando meu rosto entre suas mãos. Seu olhar profundamente azul transmite paz.
Pela primeira vez que o olho, não vejo raiva, escuridão, ódio ou qualquer outro sentimento pesado e obscuro. Apenas fragilidade e receio talvez.
—Eu amo você, amo muito. —digo, segurando suas mãos que ainda estão no meu rosto.
O homem sorri. Um sorriso cheio de gentileza e carinho. Pisca algumas vezes e com o polegar acaricia minhas bochechas.
—Eu sei piccola. —Há carinho na sua voz, há vida e o que eu chamo de sentimento aparente. —Eu sei disso. Eu sinto tanto. —sussura a última parte, mas eu não questiono, pois não sei por qual motivo ele sentir tanto.
—Como está esse ferimento ai? —indago preocupada.
—Vou sobreviver. Pense que foi apenas uma picada de mosquito.
Sorri e eu acompanho seu sorriso largo e lindo.
—So tu para comparares um ferimento de bala á uma picada de mosquito. —Light fica sério, como se precebesse que havia tirado sua máscara por tempo demais. —P-posso abraçar você outra vez?
—Deve.
Meu corpo paralisa. Uma palavra de grande efeito e vários sentimentos envolvidos, ele não me mandara embora e nem me rejeitara como vinha fazendo ao longo das duas semanas que estamos juntos. Ele apenas sorriu e disse que eu devo abraçá-lo.
E aqui está ele, com seu olhar sobre meu corpo e cenho franzido como se estivesse a tentar advinhar o que há comigo ou o porquê de eu não ter me apressado para abraçá-lo como eu sempre tive vontade de fazer. Sorrio amarelo colocando uma mexa inexistente do meu cabelo atrás da orelha. Ainda no meio de suas pernas aproximo-me mais e o abraço, sentando no chão duro e gelado assim como ele. Duas almas perdidas que precisam uma da outra.
Light envolve suas mãos no meu corpo aproximando-me ainda mais dele. Posso ouvir seus abatimentos apressados, sentir sua respiração pesada e posso sorrir sabendo que ele está bem e que nós pertencemos um ao outro.
Ficamos assim por um longo tempo, ele envolvendo meu corpo de forma possessiva e protectora e eu divagando sobre o quão bom é estar perto dele, sentir seu corpo quente e duro. Algumas barreiras precisam ser demolidas, e eu sou a bola de demolição na vida dele. Sou uma iludida bola de demolição assumida.
—Vamos para casa? —questiona, baixando seu rosto para encontrar o meu.
Assim como uma gata querendo afago esfrego meu rosto no seu peito desnudo, fazendo-o soltar uma gargalhada gostosa e sonoramente harmoniosa. Até o psicopata pode amar. Sorrio com esse pensamento agarrando-o ainda mais á mim, não quero deixá-lo ir, quero poder ficar dias e semanas assim com ele, mas claro que para a minha querida infelicidade eu não posso. A vida é uma merda e nem sempre podemos ter aquilo que queremos. Faço uma expressão de descontentamento e fito seus lábios por longos segundos que podem ser confundidos com horas.
—Você é muito linda.
Sinto o choque dos nossos lábios. Sua língua pede por passagem e prontamente deixo-a fazer o que quiser, e que língua, penso nervosa. Solto um gemido de satisfação quando nossas línguas se encontram numa dança deliciosa e ritmada. Seu gosto na minha boca, sua língua junto a minha e suas mãos que sairam rapidamente da minha cintura até minha bunda. Light morde de leve meus lábios apertando meu traseiro e guiando o beijo voraz e muito excitante. Posso afirmar com certeza que minha calcinha está encharcada e que esse beijo faria qualquer uma querer estuprá-lo, para poder ter um pouco dele dentro de si. Sua língua é daquelas experientes em tomar danoninho sem a colher.
—Você é uma maldita feiticeira. —encerra o beijo, distribuindo selinhos nos meus lábios agora inchados pelo beijo ardente e selvagem, outro beijinho no meu queixo, nariz e bochecha. —Não fazes ideia do quanto eu quero sentir-te.
Sorrio tapando o rosto que com certeza está quente de tanta vergonha. É nessas horas que agradeço pela minha cor, ou por outra, estaria tão vermelha quando um pimentão.
—E tu és um sedutor barato Barão. —sussuro segurando seu queixo com uma mão e distribuíndo selinhos seguidos em seus lábios.
—Apenas com você, minha Baronesa quente.
—Assim deixas-me tímida. —retruco envergonhada.
—Você tímida é uma iguaria dos Deuses.
Gargalha. Idiota e gostoso, penso sorrindo de orelha á orelha. Meu sorriso pode ser confundido com o do Cheshire.
—Não faças comparações com comida.
—Deves sentir-te lisonjeada mio anjo...
Light fita-me profundamente e solta a respiração antes presa por algum motivo. Seus olhos azuis procuram algo nos meus á todo o momento, e eu estou completamente derretida, totalmente hipnotizada e apaixonada pela cor deles. Azuis clarinhos e inexpressivos.
—Eu quero fazer algo contigo. —ele diz, depois de alguns segundos calado analisando-me.
Frazo o cenho curiosa. A pergunta que não quer calar é : onde foi parar o Light e quem é este homem maravilhoso que me cobre com seus braços e faz cafuné nos meus cabelos.
—O quê? —pergunto curiosa.
Light acaricia meu rosto por alguns segundos que mais se parecem com minutos, tudo quando se trata dele parece acelerar ou parar o tempo. Maldito. Fecho os olhos e desfruto do meu marido no modo carinhoso e gentil.
—Não seja curiosa piccola, vamos para casa e eu mostro. —retruca divertido.
—Tudo bem então. Vamos.
Light exita por alguns segundos, mas levanta mesmo relutante. Assim em pé, posso ver as várias tatuagens em seu corpo que servem de camuflagem para suas diversas cicatrizes. São tantas que sinto vontade de chorar, por ele, por mim e pela dor que ele carrega e que senti por longos anos.
Levanto-me a procura de algo que possa cobrir a parte superior do seu corpo. Mas não vejo nada. É por essa razão que ele não saiu daqui, não quer, que vejam suas cicatrizes e não irá colocar sua camisa suja de sangue. Obsessivo-compulsivo.
—Me espere aqui. —digo, arrumando a roupa no meu corpo.
—Para onde vais? —questiona curioso.
—Vou a procura de algo para vestires, mio Angelo. —sorrio sugestivamente.
—Não sou um anjo Kalahari. —retruca descrente.
—Tu és o meu angelo e não fales mais, apenas espere por mim aqui.
—Sim senhora. —sorri largamente, mostrando todos seus dentes branquinhos e bem alinhados.
Sorrio balançando a cabeça para os lados. Saio do quarto de banho portando ainda o sorriso de quem ganhou na loteria, o que faz meus dois cunhados olharem-me com curiosidade e um pouco de preocupação. Fito-os e sorrio ainda mais. Algumas pessoas podem surpreender-nos.
—O que aconteceu ai? —Enzo, com a sua curiosidade excessiva não demora a perguntar.
—Nada. —faço-me de desapercebida. —E já agora, preciso da tua camisa e do teu paletó.
Vicenzo olha-me ainda mais curioso. Enzo apenas balança a cabeça em negação. Homens, todos imbecis e idiotas.
—Para quê os queres? —indaga.
—Isso não vem ao caso, apenas dê-me o que peço cunhado.
—Não até saber para quê os queres. —retruca desconfiado. —Não me digas que queres ver-me mais lindo do que já sou, pois se for esse o caso eu lamento, mas não poderei satisfazer as tuas fantasias sorella.
Bufo indignada.
—Não sejas idiota Enzo. —digo-lhe, esboçando um sorriso zombeteiro. —a única pessoa que quero e desejo ver sem camisa é o meu marido que está atrás daquela porta.
—Mas...
—Mas nada. —corto-o. —Se antes era um pedido simpatico, agora é uma ordem. —sorrio cinicamente. —Da-me a camisa e o paletó.
—Se eu fosse você irmão, faria o que ela manda fazer. —Vicenzo diz sorrindo. —Ela é a Baronesa.
-Isso mesmo Enzo, faça o que digo.
—Você é má. —Vicenzo retruca, exibindo uma feição engraçada. Uma mistura de incredulidade, relutância e fofura. —Usando o poder para conseguir o que quer. Daqui a algum tempo será uma ditadora.
—Que seja fratello.
Estico a mão assim que ele tira sua camisa e paletó, pegando-os e sorrindo com um ar angelical para meu cunhado. É por uma boa causa, penso. Vicenzo gargalha da cara indignada do irmão, que bufa várias vezes, murmurando que eu sou má e que o Light é o culpado por meu comportamento mandão.
—Obrigada...
Pisco para ele e volto para o quarto de banho. Meu marido fita atentamente pelo reflexo no espelho e parece perdido no seu próprio corpo. Aproximo-me de vagar e vejo que ele olha-me de esguelha. Abraçou-o por trás beijando suas costas nuas, beijo suas cicatrizes, suas feridas, seus demónios na tentativa de trazer a luz para á luz da minha vida. Neste momento lembro-me da música que diz que: se eu não achar a cura para suas feridas e dor, eu o curarei com o meu amor e mesmo que ele diga que está tudo bem, eu o farei do mesmo jeito, pois eu sou a cura para dele do mesmo jeito que ele é a luz e a escuridão da minha vida.
—Quem é o coitado? —meu marido questiona sorrindo.
—Enzo. —balbucio, achando fofa sua expressão engraçada e divertida.
—Você é louca. —sussura, vestindo a camisa e o paletó.
-Sou mesmo —ajudo-o com a gravata. —, por ti.
O sorriso dele morre e por alguns segundos sinto um embrulho no estômago. Talvez eu esteja falando demais.
—Você é incrivel. —diz, puxando-me pelos cabelos e apossando-se dos meus lábios.
Não há receio, não ha delicadeza, não ha restrições. Light beija-me de uma forma possessiva e gulosa. Suas mãos prendem meus cabelos colando ainda mais minha boca na dele, enquanto a outra mão segura minha bunda fazendo-me chocar com sua virinha e seu membro já em dando sinais de vida. Parece enorme.
Aproveito para saboreiar mais dele, chupando sua língua, mordendo seus lábios e sentindo seu sabor viril e muito excitante.
—Vamos sair logo daqui. —ele quebra o beijo novamente, puxando-me pelo pulso para fora do banheiro.
Sorrio achando engraçada a sua expressão indignada e sôfrega pela excitação. Light é daqueles homens que esbanjam testosterona e que prometem muito sexo selvagem e duro.
—Então é para isso que você despiu-me? —Enzo quetiona indignado.
Light franze o cenho em confusão e posso ver o brilho letal neles.
—Não sejas exagerado e não fales balbúrdias mentirosas Enzo. —chamo-lhe a razão. —não despi-te. Ordenei que o fizesses sozinho.
—Eu um dia cortarei essa minhoca no meio das tuas pernas fratello.
Avisa Light ao irmão exibindo um sorriso assustador e puro tesão.
Olho para Enzo que fez uma expressão de dor como se sentisse o momento em ficaria sem suas partes íntimas. Vicenzo só se faz rir e pelos vistos ele está a divertir-se muito ás custas da indignação de seu irmão que agora traja uma camiseta escrito em letras garrafais: chupe o meu pau.
Light percebeu a carreta que fiz assim que olhei para a camisa e gargalhou. Gargalhou tão alto, que seus irmãos focaram a atenção nele espantados por ele estar a agir de uma maneira tão espontânea. Enzo fita-me e sem som algum diz-me um: obrigado e sorri emocionado, já Vicendo divide sua atenção entre mim e Light. Está claro assustado e sem palavras pois seus ollhos dizem o quão surpreendido e emocionado está.
Light é mais assustador quando sorri ou gargalha com espontaneidade. Sorrisos podem quebrar barreiras e alcançar-nos por mais submersos que estivermos dentro de nós mesmos.
Saímos indo directamente para casa. Nossa casa. A sensação de estar casada com o homem que assombrou meus pensamentos por mais de uma década é tão boa que faz-me achar que é tudo um sonho. Que o dia de hoje é um sonho. Mas talvez todos nós tenhamos chances para viver tudo que sonhamos e desejamos, basta crer e nunca perder a fé.
CASO TENHAM GOSTADO CLIQUEM NA ESTRELINHA E COMENTEM, ESTARÃO AJUDANDO.
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