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Tatuagens-29

Prontas para a revelação?

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Boa Leitura

LIGHT

—Escolha.

Prendi a respiração. As lembranças do passado deixavam-me instável e tudo que eu não podia era ficar instável ou descontrolado.

—Você pode escolher Light, mas faça uma escolha prudente e sensata e prudente. —disse ele, sentado na sua grande cadeira negra. —Estou a testá-lo.

Recuei. Eu não podia. Céus! Eu não podia.

—Ele tem medo? Ou é covarde? —gritou Trichet. —O seu rapaz é uma pequena borboleta medricas ele não passa de mais uma falha.

Eu não fazia ideia de que horas eram, eu estava trémulo e com medo. Eu já havia tirado vida de pessoas, no entanto eram todas sujas e podres como aqueles que diziam ser minha família. O galpão estava escuro e cheirava à humidade e metal, a iluminação fraca dava um ar mais sombrio para o cenário, assim como os homens vestidos de negro faziam minha alma querer abandonar o meu corpo.

—Saiba filho que uma escolha sábia pode diminuir os níveis das consequências. Escolhas com prudência. —aconselhou o homem, cujo sorriso era lânguido e sentava-se como um rei.

—No entanto pequeno Alfa, seu tempo está a esgotar-se, e tu sabes: você não escolhe e todos morrem calma e dolorosamente e claro, será uma alegria poder desenhar um dúzia de borbolentas em seu corpo com a minha faca, ou você pode poupar a vida de um deles.

Eram doentes. Todos eles eram doentes. Como podiam?

—Sua demora me irrita. —disse o Vittorini.

—Vocês são loucos. —proferi.

—Ah, a borboleta fala. —zombou. —Se a borboleta fala, também mata. Não faça-me perder um bom par de tempo, tenho algumas prostitutas para meter o pau.

—Escolha ou Morra. —a voz de Vittorini soara sem emoção. —Você conheçe ás regras Light.

—Vocês são loucos. —gritei em fúria. —Eu não farei isso. Aonde merda foi parar o vosso senso de moral? Amor ao próximo? Perdão? Vocês sabem o que inferno significa o perdão?

Era uma má ideia. Eu sabia e mesmo assim eu tinha fé que eu conseguiria convencê-los a não fazê-lo.

—Resposta errada, Borboletinha. —cantarolou Trichet.

Gritei quando a bala atingiu meu joelho esquerdo. Merda.

Áquilo era doloroso.

Claude puxou-me pelos cabelos. Fechei os olhos orando —talvez Deus me ouvisse. Que merda estava eu a fazer? Milagres não aconteciam ou pelo menos não comigo. Não para mim.

Nunca comigo.

—Agora assista e admire ás consequências da sua fraqueza. — Trichet murmurou no meu ouvido, fazendo-me olhar para aquelas pobres pessoas.

Vittorini sustentava um olhar plácido que no entanto era frio demais. Minha fraqueza o fizera aborrecido. Meu sofrimento não importava desde que eu me tornasse naquilo que sua cabeça fodidamente doente projectara. Um homem para carregar o seu legado e destruir o seu maior inimigo. Os Bonnatero.

Sua mente era louca. Usar um Bonnatero para destruir todos os outros.

Cinco homens puxaram suas metralhadoras, disparando várias vezes na direção em que aquelas pobres pessoas estavam. Fechei os olhos virando a cabeça para evitar olhar. Eu era fraco. As lágrimas escoriam pelas minhas bochechas. Merda, eu era realmente fraco e por isso pessoas inocentes morriam.

Claude Trichet levantou minha cabeça com brusquidão.

—Olhe seu merdinha. Olhe para o seu pequeno entulho de merda, olhe para eles sendo perfurados dúzias de vezes, porque você foi fraco para escolher. —Trichet esbravejou. Fechei os olhos com toda a força que pude. Claude puxou meus cabelos depositando uma grande quantidade de força, brigando-me a olhar para a cena sangrenta e desumana que se desenrolava à minha frente. Aquele que se dizia meu pai, olhava para tudo sem esboçar reacção alguma. Como ele podia dizer que me amava e que queria o melhor para mim destruindo-me de tal forma?

Eram todos inocentes. Eu era fraco e por isso consequências disso, uma mulher grávida de sete meses estava agora morta, assim como sua filha se sete anos e seu filho de dez. Tudo porque seu marido era um maldito viciado, cujas dívidas eram maiores que o próprio vicio — tudo por causa de malditos dois mil dólares. Eu não pude escolher entre uma mulher grávida, uma menina e um pequeno menino, cujos olhos eram iguais aos meus. Eu era fraco e um lixo assim como Trichet dissera.

Eu era o cachorro de estimação do chefe e por isso a minha bunda estava salva da morte, mas não de alguns ferimentos profundos.

Para todas escolhas há uma consequência, cabe a cada um saber quais pode suportar e em quais nem se quer pensar. Não podia suportar o peso da culpa e da minha fraqueza.

—Escolha ou Morra. —disse a voz do outro lado da linha.

Eles podiam facilmente esquecerem-se de mim. Eu nunca quis vigar-me. Depois de Kalahari tudo que eu queria era paz.

Mas até a paz tem um rótulo e o preço é de 100.000 numa escala numérica de até 100.00.

Olhei para a minha família. Estavam todos a beira da grande psicina que ficava num dos lugares preferidos de Kalahari. De frente para o jardim coberto de túlipas e cravos. Meus pais sorriam entretidos com as caras e bocas que Mariah fazia enquanto Kalahari a embalava sorridente. Enzo estava numa discussão com Gianna e meus patrinhos pareciam concentrados em algo que os pais de Kalahari falavam. Enzo parecia estar numa conversa muito interessante com Tafazdua, a outra irmã de Kalahari estava concentrada demais em seu telemóvel, enquanto Usain fitava minha mulher com apreciação.

Eu não gostava dele.

—Você não pode dar-me escolhas seu filho da puta. Não mais. —disse entredentes.

Ele gargalhou. Sua gargalhada podia ser comparada com a de um psicopata.

—Resposta errada Light. —desligou. O maldito simplesmente desligou o telemóvel na minha cara.

Suspirei.

Estavam seguros. Todos eles estavam seguros certo? Eu havia tornado a minha casa na própria fortaleza dita. Nada e ninguém entraria sem ter seu corpo retalhado ou seu crânio arrancado.

Na noite anterior, Hunter informara que o Sottocapo da Cosa Nostra estava morto. Menos um. Limpo e sem pistas. Esse era o Modus Operandi da Bratva, no entanto eu sabia que Vittorini o ligaria a mim, sendo assim a segurança fora triplicada e os cuidados também. Era para ser um simples almoço em família à beira da psicina aproveitando o clima favorável que se fazia sentir. O céu estava bonito, algumas nuvens com formatos estranhos, e na minha mente apenas a merda de uma voz ressoava. Eu estava preocupado com o que poderia acontecer, com Vittorini querendo o que era supostamente dele, mamma família nunca estaria em segurança.

—Light. —Chamou-me Gianna. Por mais que aparentasse cansaço, seu sorriso estonteante não permitia que a tristeza fosse algo notório em seu olhar. — Mamma está a tirar a vergonha fora de mim, faça algo per favore.

Suas bochechas estavam extremamente avermelhadas e o tom azulado dos seus olhos ainda mais vivos.

Gianna puxou minha mão fazendo-me segui-la até a beirada da psicina, onde minha mãe exibia com orgulho as fotos que faziam parte da sua coleção Triplette do grande primeiro álbum intitulado: Bebés Bonnatero. Revierei os olhos. Beatrice Bonnatero podia ser classificada como louca na maior parte das vezes.

Mamma! —reclamei. —Não nos exiba dessa forma. É extremamente vergonhoso.

Kalahari gargalhou, eu podia ver as lágrimas formarem-se em torno dos seus olhos e eu estava certo que se ela batesse os seus longos cílios, elas escorreriam por suas bochechas.

—Isso é deveras vergonhoso. —reclamou Gianna, sentando-se ao lado do meu pai.

Na foto eu estava no meio das minhas irmãs, exibiamos a nossa preciosa nudez para a câmera que focou com perícia as nossas belas bundas, fazendo assim todos rirem-se da pose nada convencional —pelo menos não para mim. Pandas com 5 meses, essa era a frase na pequena fita branca acima da foto.

Sorri. Gianna levantou-se e camimhou até mim.

—Eu amo-te. —sussurrou ela.

—Não sejas sentimental Scarlatto. Escarlate. —returquei no mesmo tom. Abracei-a depositando um beijo casto na sua cabeça. —Talvez eu sinta algo por você também.

—Idiota.

—Bonita. —sorri. —Amo-te.

Se havia algo que eu destestava sobre momentos de felicidade, era que para mim não passavam de um momento de mau presságio
Uma transição animada entre a felicidade e a tragédia. Eu nunca me permitia ser feliz, sorrir mais do que educadamente ou na dose certa.

—Graciosos e fofos. —disse kalahari, colocando o indicador na minha bunda, literalmente. — Tafa, olhe para essas bundinhas branquinhas. Eu acho que a nossa pequena Bear, puxou esse lado do pa.

Fitei-a. Kalahari brincava com as bochechinhas de Mariah sorrindo. Ela era perfeita e eu não a merecia de maneira nenhuma.

—Essa é apenas um bocado das centenas de fotos que eu tenho dos meus bambinos. Precisam ver as fotos dos Gemelli. —Gêmeos.

Amore, olhe para Gia, ela se parece com um tomate extremamente maduro agora. —disse meu pai, com um sorriso divertido em seus lábios e um ar descontraído.

—Eu amo-te mamma. —gritou Enzo, de dentro da psicina. Eu sabia o que ele estava a fazer e mamma sorriu. Ela também sabia.

—Com certeza nos amamos-te mamma. —confirmou seu gêmeo, pasando por nós deixando um beijo na resta de Mariah que estava com os olhos bem curiosos.

—Ah, rapazes —disse a ruiva de olhos afiados e analíticos. —Não me amoleçam, eu ainda lembro-me exactamente do dia em que vocês tiveram suas bundas escarlates, porque queriam um par de abelhas em torno de vocês como animais de estimação.

Madrinha gargalhou, bebendo o sumo que estava em seu copo e levando-o de volta até a pequena mesa ao seu lado. Meu pai e meu padirnho sorriram como se lembrassem exactamente do dia em que acontecera. Engoli em seco, sentindo-me fora da conversa e da situação. Respirei fundo um par de vezes deixando que o ar fresco batesse contra minha face e que a minha vontade de bater em alguém morresse. Eu não havia presenciado muito do crescimento dos meus irmãos, não quando eles eram apenas duas criancinhas que queriam algumas abelhas para serem suas e nem quando eles tiveram suas primeiras aulas antes da iniciação. A verdade era que aos 16 anos, eu apenas voltei para casa com o intuito mostrar-lhes que estava vivo e bem —porque não me encaixava naquele lugar e juntei-me aos meus irmãos dois meses depois.

Como esperado, mamma parecia assutada e preocupada, enquanto meu pai permanência sempre com seu olhar frio e indecifrável.
Aquele era o período em que eu terminava de lidar com os Beserkers Betas, o clã que dentro em breve seria de Kalahari.

A conversa sooava como distante. Eu estava absorto.

Eu sentia-me sobrando e fora da minha zona de conforto. Suspirei pesadamente colocando a espreguiçadeira que do meu lado no seu devido lugar e posição. Peguei a garrafa plástica de água que estava por cima da mesa de madeira clara colocando no balde lixo reciclável à minha trás.

—Vemo-nos amanhã. —sorriu minha madrinha, abraçando Kalahari e dirigindo-se a mim. —Sê bom.

Beijou minha bochecha abraçando-me em seguida.

—Sê paciente. —disse meu padrinho, beijando a minha testa.

—Não sejas pegajoso. —murmurei.

—Com você, sempre.

Sorri. Ele era o homem que eu tinha como exemplo, assim como meu pai. Joseph Bonnatero era o homem mais leal que eu conhecera. Ele era um verdadeiro Bonnatero.

Nós Bonnateros somos Neandertais possessivos e temperamentais e não posso deixar de lado o facto de sermos um par de bundas moles sortudos. As nossas mulheres sempre foram os nossos pilares. Honre sempre a sua, filho. Essas foram suas palavras quando eu simplesmente cansei-me de fingir que não amava Kalahari, quando deixei-me enfiar numa cama com outra mulher. Eu era a porra de uma dor na bunda até para mim mesmo.

—Stephanie, não esqueça-se das receitas. —gritou minha mamma, ainda sentada enquanto olhava em direção dos padrinhos que caminhavam sendo seguidos por quatro homens.

—Faça-me esquecer. —gritou a morena de volta.

Meu telemóvel apitou algumas vezes. O som que saia dele irritava até o meu intestino. Puxei-o do bolso traseiro do meu jeans vendo a ligação e grunhi enraivecido. Fitei meu pai que com seu olhar inquisidor fitou-me de volta chamando atenção da minha mamma e de Vicenzo.

Kalahari brincava com Mariah, alheia ao clima que rapidamente se formara em torno se nós.

—Que porra esta acontecendo? —indagou Enzo, tomou um gole da sua bebida, a confusão estava nos seus olhos que passeavam em torno de nós. —O Light mestruou por acaso?

Riu, levando sua mão até seus cabelos esconvando-os com os dedos e deitando-se relaxadamente na espreguiçadeira.

O telemóvel vibrou novamente. Respirei um par de vezes apertando em entender.

—Escolha ou Morra! —grunhi. Kalahari olhou-me. Toda atenção estava recaida sobre mim. Eu odiava aquilo.

—Não o faças.

Olhei para o meu pai incrédulo. Sim, ele estava ciente de tudo de alguma forma —eu não fazia ideia de como. Ainda estava em busca do foco que havia perdido algures e em quaisquer outras circunstâncias, eu diria que ele estava espionando-me. Mas não estava.

—O que é? —indagou Gianna.

—Escolha ou Morra Light. —a voz soou ainda mais sádica.

—Vá ao inferno. —retorqui.

—Errado.

E o telemóvel ficou mudo. Olhei para a tela e ele havia desligado. O desgraçado simplesmente desligara o telemóvel na minha cara. De novo.

Matar família para salvar família, murmurei para mim mesmo. Aquele passara a ser o meu mantra —o que na verdade podia ser tido como loucura.

O estrondo fez com que todos abaixassem seus corpos pelo susto. Kalahari envoleu seu corpo ainda mais forte em torno de Mariah que chorava assustada e eu corri cobrindo seu corpo. Equele era um ataque directo. A parte lateral da casa fora atingido e eu sabia que não haviam usado qualquer tipo de explosivos, como malditamente haviam entrado na minha casa com explosivos.

Mais traidores.

Pude sentir meu estômago contorcer-se, estavam a puxar-me para fora da minha tranquilidade e paz —queriam forçar-me a escolher.

Praguejei. O estrondo realmente assustara minha Bambina, que chorava assustada nos braços da mãe.

—Mas que merda. —gritou Vicenzo, alcançando sua arma na mesa assim como seu gémeo e meu pai.

Olhei para todos eles, minha mãe estava desarmada assim como Gianna. O som do helicóptero fez com que uma densa descarga eléctrica atingisse o meu corpo. Aquilo era empurrar a verdade e a insanidade para fora de mim de uma forma totalmente suja. Havia uma criança entre nós e Vittorini sabia disso.

Meu pai gritou algo que para mim soava longínquo, enquanto nossos homens aproximavam-se. Zander estava ao telemóvel e Kalahari ainda estava encolhida nos meus braços cobrindo o corpo de Mariah com o seu próprio.

Puta merda. Engatilhei minha arma, precisava agir rápido.

—Gianna não se afaste. —gritei. —Preparem-se para um ataque aéreo. Enzo proteja a mamma, Vicenzo cuide de sua retaguarda. Zander e Kammily cuidem da segurança de minha irmã e das irmãs de Kalahari. Chamem Atena imediatamente. Todos para o forte agora. Usain dê cobertura ao seu pai.

Meus padrinhos. Fechei os olhos vom força torcendo para que eles não estivessem ainda dentro da propriedade.

Levantei Kalahari, pegando Mariah nos braços. Tínhamos menos de dois minutos até chegarmos ao forte.

—O que foi isso? —questionou Kalahari ofegante.

Meu telemóvel vibrou. Olhei para a mulher em minha frente. Eu precisava protegê-la. Proteger minha família.

—Apenas corra em direção ao forte.

—Enrico, abra a porra do forte. —ordenei. —Zander. —Berrei. —Atena, porra.

Todos corríamos em céu aberto pelo extenso campo relvado, envolto de flores que ficava na parte de trás da casa. Nós não chegaríamos a tempo. O som do helicóptero estava cada vez mais audível e eu não podia proteger à todos. Ser empurrado contra a verdade era pior que qualquer ferimento a bala ou todas as chibatadas que desferiram contra meu corpo. Era pior que o ferro quente que marcara minha pele —eu temia pela saúde da minha mãe e pelo impacto de tudo áquilo.

—Protejam o Barão seus inúteis. —gritou Zander. — Formazione circolare.Formação circular.

Eu estava encurralado, assim como todos aqueles que eu amava. Por tanto tempo foi difícil admitir que eu os amava por medo de feri-los ou colocá-los em perigo, no entanto de nada adiantara. Estavamos todos dentro de um círculo sendo protegidos por homens que honravam seus juramentos e que em contentamento juraram dar suas vidas protegendo aquele que nunca fora honesto. O caminho da omissão e da mentira sempre acabavam dentro de um grande vale cheio de larvas.

Grunhi.

Mariah chorava e isso deixavam-me ainda mais nervoso. Eu mataria Vittoni.

O telemóvel vibrou novamente no bolso inferior das minhas calças. Já não podiamos correr, caso contrário a formação seria desfeita. Mordi os lábios, precisava pensar rapidamente numa solução que tiraria todos nós daquela areia movediça.

Olhei para minha mulher. Por mais que estivesse assustada, Kalahari mantinha-se atenta aos movimentos de todos. Sua atenção era desconcertante, no entanto eu sabia que aquela era quem ela sempre fora. Uma Águia. Uma verdadeira Baronesa, que usava tudo que estava em seu alcance para proteger-me. Era sempre eu em torno da sua preocupação.

—Eu vi dois deles homens atrás dos arbustros do lado sul. —murmurou para que apenas eu a ouvisse. —Estão armados e mascarados. Me dê a Mariah, use as duas mãos.

Entreguei-a. Olhei uma última vez para elas e os olhos compreensivos de Kalahari diziam-me que aquela era a hora certa. Sorri aliviado. Se era o que ela queria —eu o faria. Era a única alternativa, eu sabia disso, ela sábia e meu pai sabia.

Respirei fundo mais algumas vezes quando dois dos meus homens cairam sem vida no revaldo. Isso era um tanto quanto ousado até para Vittorini e Kazama.

Dar um susto no pequeno Rato Alfa.

A entrada subterrânea estava a poucos metros de nós, da mesma fodida maneira que o Helicóptero estava quase acima das nossas cabeças. Eu não podia olhar para Kalahari e muito menos fazer contacto visual com meu pai. Senti-me como um fodido animal encurralado, prestes a ter sua pele arrancada da maneira mais cruel que existia. O telemóvel vibrou novamente e o alcancei rapidamente olhando para a face daquela que era minha irmã por juramento de sangue e confiança.

—Parem. —gritei.

—Porque? —indagou Vicenzo, que pelo tom era perceptível o tamanho da fúria. — O que merda você está fazendo? Vai matar-nos á todos.

Praguejei.

—Vicenzo. —disse meu pai. —Você acha que esse é o melhor momento para isso? Deixe essa merda para um momento em que não tenhamos os nossos traseiros sob mira dos inimigos.

Meu irmão fitou-me com ódio. Estalei a língua no céu da boca contento minha raiva.

—Vou sair da formação. —eu disse. Todos excepto Kalahari e Zander fitaram-me alarmados.

Sorri. Eu era aquele considerado o melhor jogador. Eu não estava indo para perder de maneira alguma. Estava indo exactamente para fazer o contrário, chutar bundas e explodir cabeças.

—Light. —Gritou minha mãe. —Não ouse.

Fechei os olhos, pedindo desculpas mentalmente. Eu realmente sentia por aquilo.

—Não ouse sair dessa maldita formação Light. —mamma estava visivelmente alterada. Seu olhar era de puro medo. Eu a entendia. Como o fazia. A falta de Giordanna mexia demais como todos nós.

—Eu sinto muito mamma.

Fratello. —disse Gianna, ainda mais assustada que minha mãe. —Não.

—Não ouse sair dessa merda Light. Eu sou a porra da tua mãe e se você ousar me desobedecer, enfiarei os meus malditos anjos no seu traiseiro teimoso.

Sorri. Eu queria poder ter passado o final da minha infância e o início da minha adolescência ao seu lado.

—Abram. —ordenei.

De soslaio vi minha mamma andar até mim.

—Kammily, segure-a. —eu disse, sentia a adrenalina em mim e aquela maldita vontade de matar.

—Larga-me. —gritou minha mãe. —Pietro faça alguma coisa. Não o deixe ser a merda da isca.

Saí da formação. Eu sabia que estava vulnerável e qualquer um poderia enfiar uma bala no meu cérebro de qualquer direção. Aquilo tinha sido uma emboscada bem armada e conhecendo Claude, sabia que ele armara aquilo desde o momento que eu retirei o meu maldito chip.

Fazer-me seguro para deixar-me vulnerável.

Olhei para o helicóptero que aterou alguns metros à minha frente e os homens que cercaram-nos de todos os lados estavam malditamente armados. Eu precisava contar. Eu estalei os dedos até que eles ficassem dormentes.

—O que porra está acontecendo ai? —ouvi Atena gritar. Eu havia esquecido completamente da sua ligação.

Código Fénix. —devolvi no mesmo tom frio.

—Oh, merda. —peguejou. —Eu estou na Rússia. Para a sorte da sua bunda, Apollo e Hunter estão aqui.

—Me escute Atena. —eu disse. —Coloque para que todos ouçam. Deixe os outros saberem. Envie os Betas para Kalahari.

—Light. —era a voz de Hunter. —Você não pode fezer isso.

Respirei fundo.

—Vocês sobreviverão sem mim seus idiotas. —grunhi á contra gosto. —Matenham minha família protegida. Os Beserkers Betas pertencem a Kalahari. Apollo, cuide pessoalmente da proteção da minha família.

—Bunda mole. —o moreno praguejou.

Desliguei.

Claude estava em minha frente, acompanhado por Alexandre Kazama e seu pai. Olhei para Zander que também havia saido da formação. Maldita lealdade. Eu pude sentir o olhar de todos os meus familiares nas minhas costas. Estalei os dedos fitado Claude. Sorri para Alexandre —faziam um longo par de anos que não o via pessoalmente. Meu pequeno irmão revoltado.

Os homens da Cosa Nostra apontaram suas armas directamente para minha cabeça, assim como para a direção em que estava a minha família.

—Se eu fosse vocês, procurava um outro alvo. —pronunciei-me. Eu odiava a tranquilidade que soava em minha voz. Tudo mudara, a adrenalina mudara tudo. Eu devia estar com medo. —Eu sou um alvo impossível.

Alexandre sorriu. Pude ver o brilho de felicidade em seus olhos escuros.

—Finalmente irmão. —seu sorriso chegava praticamente aos olhos. Ele estava feliz. E eu apenas pensava na melhor forma de enfiar minha faca em seu corpo. Honrar família. Ele não o fez. —No entanto, qual motivo eles teriam para baixar suas armas?

—Sem jogos Xandy. —sorri de lado.

—Eu senti tanto pela Danna. —disse ele. Por mais que suas palavras fossem dispresiveis elas pareciam verdadeiras.

—Eu mandei baixar as armas.

—Por qual motivo? —dessa vez a voz rouca de Claude soou. Não pude olhar para minha família e senti o frio atingir meu estomago e a falta de ar.

Coloquei as mãos na gola da minha camisa, arancando-a. Fechei os olhos deixando a raiva e o medo atingirem meu cérebro como um maldito efeito tequila. Eu sentia muito.

Abri os olhos. Estava tudo acabado.

Os homens olharam-me surpresos—alguns até esbugalharam os olhos baixando suas armas. Se não fossem pelas circunstâncias eu estaria feliz, no entanto aquele era mais uma problema.

—Oh! Merda. —a voz de Vicenzo soou, seguida pelo soluçar de Gianna e da voz cortada de minha mãe dizendo que não era possível.

Haviam duas borboletas negras atrás do meu pescoço e por baixo delas um maldito código de barras —o maldito sinal daquele que atingia uma quota de mais de cem mortes dentro da gaiola de lutas clandestinas que eu fui obrigado a lutar por anos. Por baixo do Código haviam mais tatuagens aleatórias apenas para esconder as cicatrizes, o grande brasão dos Beserkers estava no meu peito esquerdo e havia mais uma serie aleatória de tatuagens. Mas era a marca enorme de ferro que estava marcada nas minhas costas que importava. O grande CN.

—Eu sou o seu capo. —eu disse. —Eu sou o seu maldito Capo dei Capi. Eu sou o Don da Cosa Nostra.


Hehehe... Será este o fim da Cosa Nera?

Light sendo o famoso Don da máfia inimiga... Ai ai ai quem já esperava por isso?

DEIXEM-ME SABER O QUE VOCÊS QUEREM VER NO PRÓXIMO CAPÍTULO

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