O Início-23
Hey Cakies Cremosas...
Mais um capítulo para vocês, espero que gostem. Então votem e comentem bastante.
Reescrevendo A Possessiva que agora é O Barão.
Boa Leitura.
Toscana/Itália
LIGHT
Kazamas sempre foram uma maldição na minha vida e mesmo que eu não gostasse de admitir, algumas coisas fugiram do meu controle, uma delas era claramente a minha relação com Kalahari. Alguns hábitos jamais poderiam ser mudados, mas podiam ser facilmente eliminados. Está era a visão um pouco distorcida que tinha dos Kazama, eles eram como um hábito na minha vida, mesmo sendo de alguma forma os inimigos, eu não podia assinar um memorando de entendimento e nem levantar uma bandeira branca —, mas podia facilmente eliminá-los.
Mantenha seus amigos por perto e seus inimigos a um curto alcance, ou seja, de baixo dos seus olhos, monitore-os, manipule-os, controle seus movimentos discretamente. Foi difícil, mas eu aprendi. Entretanto há vezes que o inimigo é um irmão e eliminar um irmão, podia ser mais complicado na prática que na teoria. Seria fácil pegar numa faca e rasgar sua garganta, ou talvez decapitá-lo. Na verdade seria divertido se simplesmente eu o colocasse amarrado no meio da rua e passasse por cima dele com meu carro favorito, quebrando todos seus ossos e vê-lo como comida para os abutres. Chega um certo momento que a loucura não é vista como loucura, mas sim como um escape.
Respirei fundo frustando por Kalahari ter saido de casa e simplesmente não dizer-me para onde ia, se quer acordou-me ou deu-se o trabalho de despedir-me. Dê confiança e amor que te darão o dedo do meio e uma rasteira em troca. Amor, o que eu sei sobre o amor?
Isso tudo chegava a ser ridículo.
A verdade é que desde seu encontro com Judith, Kalahari tornou-se um distante e eu parecia mais sentimental, queria poder arrancar meu cérebro agora e reiniciá-lo. Nunca cheguei ao ponto de preocupar-me tanto com alguém assim, e Kalahari era o motivo dos meus actuais problemas, tirando os Kazama claro. Judith Kazama estava morta, ela foi o aviso prévio para Kazama recuar o mais rápido possível, entretanto isso complicava algumas coisas que não estavam directamente envolvidas com minha família e a Máfia Negra.
Não posso matar Alexandre Kazama —, sussurrei para mim mesmo, antes de entrar de baixo do chuveiro e sentir a água quente sobre minha pele, cada gota dava-me uma sensação de relaxamento, sintia-me em paz de baixo da água, sintia-me livre. Correntes invisíveis amarravam minha vida a outra.
Após longos minutos de banho, vesti-me rapidamente. Evitei ao máximo olhar para minha aparência cansada e estranha no reflexo do espelho. Como todos os sábados, optei por vestir calças jeans negras e camisa pólo da mesma cor. Tudo no seu devido lugar, nenhuma gota de água no chão, a temperatura ambiente está perfeita, o som ambiente também e o meu humor estava no ápice. Não irei matar hoje, sussurei. Este tornou-se o meu mantra desde que casei-me com Kalahari, um esforço que estava a acabar com uma parte de mim, porém valia o esforço.
—O príncipe acordou. —Enzo falou com a boca cheia, assim que entrei pela porta da cozinha. —Estava com saudades, amor.
Revirei os olhos, meu irmão era louco e perguntei-me varias vezes, aonde raios ele comprava aquelas camisetes com dizeres idiotas. A t-shirt da vez era rosa e com uma frase escrita em letras garrafais e bem chamativas —, Sexo? Só se for de quatro.
Se a mamma lê-se àquilo, com certeza teria um ataque nervoso e acabaria sobrando para mim. Ser o irmão mais velho era uma merda na maioria das vezes.
—Greve de silêncio? —indagou, sorrindo de lado e trincando a maçã verde na sua mão.
—Cala a boca Enzo. —Vicenzo, era aquele irmão génio e sensato, o oposto do seu gémeo burro e idiota na maior parte do tempo.
—Não sejas rude gémeo. —Enzo mudou sua expressão, de zombeteira para ofendida — Rei do drama.
—Você é um idiota. —eu disse-lhe.
—Não é como se fosse novidade amor. —riu anasalado.
Enzo conseguia ser irritante quando queria, aquela pessoa que mesmo sendo importante, havia sempre aquela vontade de mandar para o raio que o parta, porém com opções de trazer de volta quando necessário.
—Cenzo, a nova entrega já foi feita? —questionei.
—Chegam a meia noite. —disse. — Explodiram o carregamento dos Kazama ontem, vários dos seus homens foram mortos e estão todos apontando para nós.
—Judith Kazama está morta. —Enzo olhou-me nos olhos ao falar. — A matriarca Kazama também.
—Eu sei. —retruquei sem ânimo.
Eles sabiam que isso aconteceria.
—Sabe? —Vicenzo questionou, adoptando uma postura erecta e a expressão séria.
—Sí.
Bebi um gole do meu café, sob os olhares fulminantes dos meus irmãos.
—Você não disse que mataria uma dúzia de homens do Kazama Light. —murmurou Enzo, indignado. —Era para ser apenas os Kazama, eu queria ter participado.
—Quando você deixará de agir sozinho? —a voz grave de Vicenzo leventou dois tons, ele estava chateado. —Eu sinceramente não sei se é egoísmo teu ou uma tentativa falha de proteger-nos, mas advinha...
—Nós não precisamos disso Light. —Enzo completou bufando alto. —Eu queria matá-los também.
—Você precisa parar de agir as nossas costas. —meu irmão que antes achava engraçado ás brincadeiras loucas de seu gémeo, parecia incomodado. —Não seremos a tua segunda opção, somos teus irmãos, conselheiros e esperamos que tenhas ao menos um pingo de confiança, pois Zander pode ser da famíla, mas não é o teu sangue.
Eles eram loucos. A loucura fazia parte da família.
—Os que partilham o mesmo sangue, são os mais perigosos Vicenzo. —eu disse frio, impassível e sem emoção. —Nem sempre os inimigos são aqueles cujas guerras já foram declaradas, por vezes a apunhalada vem de onde menos esperamos portanto, tomem cuidado.
Meus irmãos entreolharam-se inquietos e claramente abalados. Não fora uma ameaça, as coisas estavam prestes a entrar para um nível bem difícil e eles sabiam disso, nosso pai estava doente e fraco, nossa mãe abalada e emocionalmente instável e minhas irmãs estavam perdidas dentro delas mesmas.
—Nós vamos resolver isso juntos. —disse levantando-me.
—Eu sei frattelo. —Enzo retrucou, ainda chateado.
Na verdade eles queriam apenas um pouco de diversão. Algumas prostitutas deviam servir.
—Levantem logo essas bundas feias daí e vamos. —disse ríspido, mas como Enzo é Enzo, ele gargalhou. —E você faça o favore de trocar essa camisete.
—Algum problema? —questionou confuso.
O brilho brincalhão estava de novo nos seus olhos e sua postura claramente mais relaxada.
—Estou na seca. disse ele, sua expressão de dor era hilária. —Preciso fazer uma propaganda, afinal de quatro é melhor. Light você já fu...
—Chega. —Vicenzo tapou a boca de seu gémeo. —Não quer irritar ainda mais o mano mais velho.
—Sério, eu ainda vou internar você. —eu disse frio, mas no fundo eu queria rir. —Me esperem no carro, e por favor... vejam as fotos do assassinato de Jean Valjean.
Notícias ruins espalham-se com rapidez e o assassinato de dos homens mais importantes no mundo do tráfico internacional de drogas é chocante até para mim. Jean trabalhou para meu pai durante o tempo que eu voltei para Roma, ele era responsável pelo tráfico de pedras e armas, mas agora estava em pedaços.
—Já não era sem tempo daquele figlio de puttanna estar morto. —Vicenzo cerrou os dentes e fitou-me chateado. —Não me conformo por outra pessoa tê-lo fatiado antes.
—Culpa sua fratello. —o olhar destinado a mim era de pura raiva.
—Sim sim, culpa minha. —A ironia na minha voz, irritou ainda mais Vicenzo.
—Porquê eu acho que você está escondendo algo? —meu irmão era desconfiado e com razão.
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—Eu não sei porquê você se preocupa com isso ainda idiota. —Enzo, manifestou-se puxando Vicenzo pela gola da camisa. —Se fossemos brincar de esconde-esconde, Light nunca seria encontrado.
—Vá tomar no...
—Não termine. —mamma cortou a minha frase, um largo sorriso emoldurava seus lábios.
—No timming perfeito mamma. —Enzo gritou do hall de entrada, ainda puxando seu gémeo pela gola.
—Buongiorno mamma. —cumprimentei-a, beijando sua face.
Seus cabelos cor de fogo antes longos estavam agora na altura de suas bochecas, seu olhar azul intenso reflectia amor e preocupação. Minha mamma era a pessoa que eu mais conseguia ler, suas expressões e comportamento eram tão decifraveis para mim que chegava a ser incomodativo.
—Vai ver sua irmã? —indagou, com um sorriso murcho. Sim ela estava preocupada e isso também é visível.
—Sí. E papà? —Sua expressão triste, era difícil de encarar por longos segundos, por algum motivo eu sintia-me frágil.
—Ele chegou da quimioterapia a pouco, deixei-o descansando. —suspirou. —E Kalahari?
Kalahari. Segundo o meu pequeno brinquedo de rastreio, estava com sua família no hotel em que estavam hospedados, e pensar na sua famíla fez-me pensar no seu maldito irmão.
—Foi visitar sua família. —disse, desviando o meu olhar do dela.
Mamma sorriu de maneira compreensiva e acena positivamente.
—Amo-te. —disse, caminhando até a cozinha.
Eu também amo-te mamma. Era mais fácil dizer somente para mim, que em voz alta. Talvez o tempo não cure feridas, ele passa enquanto elas cicatrizam, mas as minhas feridas mesmo cicatrizadas doíam. Dor. Algo tão complexo e difícil de explicar, ao mesmo tempo que era torturante, não física, mas sim psicologicamente.
Os degraus parecem não ter fim, de três em três eu podia sentir meu coração bater freneticamente, não era medo e sim nervosismo. Eram raras ás vezes que sintia-me nervoso. Mas como dizem por ai, para tudo há uma primeira vez. A porta numa mistura de branco e dourado estava semi aberta, coloquei um pé para dentro do quarto encostando meu ombro no batente da porta, o ar do quarto parecia mais sereno e calmo. Parecia que a paz reinava ali dentro. Giordanna cantarolava uma música qualquer, enquanto penteiava seu cabelo de frente a penteiadeira branca.
—Entrega especial para a minha sorrela especial. —anúnciei, após bater a porta.
—Oh... Ly. —Giordanna, largou a escova de cabelos e apressa-se para envolver seus braços pelos dois lados do meu abdómen. —Que surpresa.
—Sou um pai horrível. —com certeza eu era. Precisava melhorar isso. —Como você está Bambina?
Sentei-me na poltrona rosa posicionada no canto do seu quarto. Algo que eu sempre admirei em Giordanna era o seu hábito de organização, sempre fomos próximos e por eu ter hábitos diferentes de arrumação, ela acabou pegando o hábito apenas para não me ter inquieto sempre que entrava em seu quarto. Cada coisa no seu lugar, objectos separados e arrumados por tamanho, textura e cor, as cores das cortinas condizendo com sua roupa de cama e todos os móveis posicionados de forma bem pensada.
—Óptima e você? —Retrucou, desviando o seu olhar do meu.
Óptima. Não. Ela podia estar bem consigo mesma, porém algo me fazia acreditar que a palavra que ela empregou na frase, foi bem estudada para não fazer-me achar que algo estava errado.
—Se você está óptima então eu estou óptimo. —Retruquei, pegando suas mãos pequenas e frágeis. Ela se parecia tanto com minha mamma.
Sua barriga enorme fez-me sorrir involuntariamente, seus cabelos ruivos volumosos estavam amarrados num rabo de cavalo, o que me possibilitava ver a tatuagem perfeitamente desenhada no seu pescoço com as iniciais dos nossos pais e irmãos — uma tatuagem que todos nós tinhamos.
—E a nossa menina? —sim era uma pequena Bonatero.
Por alguns segundos pude ver seus olhos encurecerem e seu sorriso murchar, mas da mesma forma que surgiu, desapareceu.
—Forte e comilona. —disse, acariciando seu ventre. —Não posso acreditar que se passaram mais de sete meses desde que...
Trinquei os dentes na tentativa de não transparecer o ódio e a vontade de trucidar Kazama.
—Não pense nisso. —cortei-a. —Eu vou ao Casulo e provavelmente Kalahari te fará companhia pelo resto do dia, cuidem uma da outra e as duas coidem da minha pequena Bambina.
Minha Bambina. Era tão agradável pronunciar essas palavras que não me reconheci por alguns segundos. Eu seria pai e de alguma forma a minha negrinha gostosa seria mãe, ao mesmo tempo que a minha irmã também seria.
—Grazie Ly. —Danna sussurou, apertando minhas mãos com mais força. Eu sabia que ela queria chorar e por mais que fosse difícil engolir o choro e sorrir ela o fez. —Eu amo-te muito, muito mesmo e eu sei que a nossa Bambina, será a criança mais sortuda por ter um pai gato com cara de cachorro raivoso.
Gato com cara de cahorro raivoso. Não consigui conter o sorriso que surgiu nos meus lábios. Ela parecia bem, em paz e de alguma forma feliz.
—Eu também amo-te ruivinha. —devolvi. Sim eu a amava, amava minha gémea calma, do mesmo jeito que amva minha gémea agitada. Vulgo Gianna.
—Sinceramente, eu espero que você e a Kala ajudem-me a cuidar dessa monstrinha que não para de chutar.
Giordanna levou minha mão até seu ventre e pude sentir a monstrinha chutando. Meus olhos estavam marejados. Cazzo. Eu não podia chorar, porém uma maldita lágrima escorreu pela minha face.
—Mariah. —Ela disse, ainda sorrindo. —Eu quero que ela se chame Mariah.
Mariah. Sorri ao pensar numa menina pequena de cabelos ruivos, olhos azuis, agitada e bochechuda. Uma mini Gianna. Ou talvez com o comportamento de Kalahari, sempre desconfiada e amorosa.
—Então ela será Mairah Bonnatero.
O sorriso que recebi da minha irmã, foi o suficiente para fazer-me sorrir de volta. Passei os passos pelo seu corpo abrançando-a e beijei o topo da sua cabeça.
♠
Meus conselheiros entreolharam-se preocupados. Não era para menos. Os rumores que o Don da Cosa nostra estava em Toscana, atigiu todos como uma bola de demolição. Enzo fitou-me apreensivo e suspirou pesadamente.
—Senhor, a sua esposa já se encontra em casa. —Zander sussurou, para que apenas eu ouvisse. Kalahari ainda estava chateada comigo e seu sumiço era a prova disso.
Perdoar é difícil quando o tamanho da dor é incalculável, talvez eu não entendesse muito sobre a dor emocional, mas sabia que a dor emocional podia criar a dor física do mesmo jeito que a dor fisica podia causar a dor emocional.
Ela odiava o facto de eu ser controlador, algo que eu nunca deixaria de ser.
—Grazie, Zander.
—Verificamos as rotas oito e cinco, se o Capo está aqui, então faz algum tempo Barão. —Um dos chefes da familia italiana disse, verificando algo em seu tablet.
—Você tem certeza? —Vicenzo indagou.
—Absoluta consingliere. —o homem mostrou algumas fotos e lá estavam Kazama e Casimiro Vittorini.
—Quem é o homem a esquerda de Kazama? —Enzo perguntou.
—Casimiro Vitorrini, um dos capos da Cosa nostra. —Enzo mexeu-se desconfortável, batucava a mesa com os dedos da mão esquerda, enquanto tragava mais uma vez seu charuto.
—A cosa Nostra deve ser iluminada o quanto antes. —algo que por a caso era inegável, porém era mais fácil dar início a Terceira Guerra Mundial.
—Eu não pude deixar de notar Barão, que o novo armamento é russo. —e eu estou morrendo de vontade de arrancar sua guela Ian McEwan.
—O material é um dos melhores do mercado. —disse Enzo, e eu não podia concordar mais com meu irmão. —Sua origem não importa, a única coisa que importa é que alcançemos o nosso objectivo.
Matar os Kazamas.
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—Você controla meus batimentos cardíacos, monitora meus passos, tem habitos de arrumação exageradamente perfeitos. Isso...Isso é demais para mim.
Até chateada a mulher era linda.
—Não sou contolador, se é o que estás a pensar. Eu só tenho hábitos. —Todos nos temos hábitos.
—Hábitos? Isso são manias, transtornos e principalmente distúrbios.
Fitei-a tenso demais para pensar numa resposta coerente.
—Cala-te Kalahari.
—Uma merda que vou. Você precisa de tratamento.
Nunca acorde um monstro adormecido, se não for capaz de enfrentá-lo. Fui burro ao permitir que ela entrasse e se apossasse de tudo que sou.
—Cala a merda da boca Kalahari.
—Você não manda em mim. —Ah! Claro que eu mando. Mulher teimosa e malcriada.
—Eu sou teu marido e eu não gosto nem um pouco do tom que estás a usar. Controla-te. disse entredentes. Respirar e tentar acalmar-me era tudo eu podia fazer, ou tentar.
—Vá se fuder Light. —Vociferou. —Você não vai impedir-me de ver meus irmãos.
—Não te quero perto dele Cazzo! — aproximei-me dela, olhei profundamente para a imensidão límpida que são seus olhos da cor de avelã.
—Ah como eu pude... Como eu pude esqueçer que sou casada com um troglodita obsessivo e compulsivo. Frio igual ao clima do Pólo Norte e surdo igual a uma porta.
—Chega. —Vociferei sem emoção. Seu pequeno corpo estremeceu. Mordi o lábio inferior na tentativa de acalmar-me, acalmar a vontade que tinha de fazê-la calar a boca de maneiras um tanto quanto diferentes.
—Você quer eu me cale Barão? —sim, eu quero sua baixinha respondona. Eu realmente quero. —Venha cá, cale-me. —Sussurou, próxima demais de mim, o cheiro que emanava da sua pele era inebriante e o brilho feroz em seu olhar era inigualável. Uma Leoa. —Puna-me, cale-me e... Foda-me Barão.
Puta que pariu. Senti meu membro ganhar vida apenas com suas palavras, senti-o apertar minha cueca querendo liberdade. Sorri de lado arrastando minha mão até meu membro e apertando-o sobre as calças. Kalahari engoliu em seco em resposta ao meu gesto e pude ver o brilho do seu olhar mudar.
Senti-o pulsar. Eu parecia a porra de um adolescente quando tratava-se de Kalahari.
Puxei-a pelos cabelos fazendo com que ela gritasse surpresa e assustada. Não há volta bonitinha, pensei. Colei sua boca na minha impaciente. Precisava sentir seu sabor o quando antes; ela acalmava-me e fodia com o pouco do juizo mental que ainda me restava.
—Seu bruto. —sussurou, separando nossas línguas. O fio de saliva ainda presente fez-me sorrir e meu desejo por ela crescer ainda mais. —Seu filho di puttana, seu idiota... S-seu gostoso.
Os botões da minha camisa social saltam pelo quarto. Senti o ar batendo directamente no meu peito e a boca de Kalahari nos meus mamilos. Ela sabia exactamente o que fazer. Os piercings presentes nos meis mamilos davam-me ainda mais prazer.
—Eu odeio você Bonatero. —Kalahari pronunciou, tirando o que restava da minha camisa e empurando-me até a cama.
—Cazzo!
—Eu vou usar você e descontar toda a raiva que sinto agora. —mordeu meu mamilo esquerdo, fazendo-me gemer mais alto ainda, causando uma imensa sensação de necessidade. Eu precisava dela para respirar. —Eu irei usar você grandão.
Colamos nossas bocas mais uma vez permitindo que nossos gostos se misturassem, num ritmo erótico indescritível. Cada toque seu, sentir sua respiração bater contra minha pele e não poder enfiar-me logo nela, era torturante. Rapidamente troquei nossas posições, deixando-a surpresa e tímida. Desculpa amore mio, mas este é o último local para ficar tímida. Chupei seu lábio infeiror, adentrando ainda mais com a língua em sua boca e explorando-a numa dança sensual e excitante. Seus seios balançavam colados ao meu peito. Seus corpo nú era a mais bela visão existente.
O medo era necessário, sempre foi e continuaria sendo com o passar do tempo.
Meu tablet apitou rapidamente, o som de alerta atingiu-me como um furacão, sai de cima de Kalahari apressando-me a pegá-lo na gaveta do criado mudo. O tempo pareceu parar e minha respiração parou juntamente com ela. Senti o ar fugir dos meus pulmões e pela primeira vez em anos…eu estava com medo, com medo de que o que estava a ver, fosse verdade.
Porra Giordanna.
Chegamos a metade do livro... O Início, que é a metade... Ás coisas irão esquentar, então, preparem os corações.
Não se esqueçam de comentar e claro, votar.
Kiss Kiss Cakies Cremosas
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