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Conflitos-15

Hey Cupcakies.

Hoje tem LIHARI para vocês, isso mesmos, LIHARI, algumas de vocês saõ tão apaixonadas pelo nosso casal excêntrico que decidiram criar um. Shipp... Apaixonada por ele..

Votem, partilhem e comentem muito tá bom?

Boa Leitura.

Toscana/Itália

KALAHARI

Eu senti medo. Muito medo da suas palavras, das linhas duras que emolduravam sua bela face e de seu olhar totalmente vazio. Seu tom de voz era arrepiante e muito intimidador. Quem nasceu para ser caça nunca será caçador, meu pai falava sempre para mim. Se você é uma Gazela, nunca poderá tornar-se numa Leoa, então cresça como uma Leoa e não como uma Gazela Kalahari.

As circunstâncias da vida são um tanto quanto estranhas, por mais que nossas escolhas nos levem para um caminho, o destino pode muito bem levar-nos para outro completamente diferente. Mas eu sempre soube que minha escolha seria ele e que o meu destino pertenceria à ele, esse maldito amor que me torna tão fraca e forte ao mesmo tempo.

Meus próprios caminhos levaram-me ate aqui.

Olho o jantar que eu havia preparado para meu marido, na esperança de que ele pudesse tocar em mim e na verdade ele tocou, ainda sinto a pressão que suas mãos fizeram na minha cintura que está muito dolorida, ele não estava muito sério ontem, quando apertou-me violentamente usando uma mão apenas. Não gosto de imaginar se ele estivesse nervoso de verdade.

Desisto de jantar. Respiro fundo várias vezes, tentando acalmar meu coração e mandar minha vontade de chorar para a puta que pariu. Arrumo tudo em seu devido lugar e saio do cómodo apagando as lâmpadas e seguindo até ao quarto. Meu celular apita duas vezes, talvez seja ele, mas assim que olho para o remetente é apenas minha irmã.

11:56PM
Ei, moça!  Como estão as coisas por ai? O seu Romeu está cuidando bem de você?

T. Zitryan

11:57PM
Eu estou tão triste.

K. Bonatero


Eu quero chorar, chorar muito, mas eu não posso fazer isso. Não posso por mim e pela minha vontade de continuar.

11:57PM
O que aconteceu? Ele feriu você? Você quer que eu pegue o vôo para ai? Estou tão preocupada com você morena.

T. Zitryan

11:59PM
Não é necessário. Eu e o Light tivemos a nossa primeira briga, mas está tudo sob controle.

K. Bonatero


Para quem eu quero mentir? Está tudo sob controle? Eu sou tão idiota e iludida.

12:00PM
Qualquer coisa você me fala OK? Não deixa-me sem notícia, prometo ligar todos os dias e por favor, se cuide. Amo-te.

T. Zitryan


Eu a amo também e ela sabe muito bem disso, pena meu ânimo e estado de espírito não permitiram-me devolver a palavra mágica. Sigo até meu quarto e me dispo, olho meu reflexo no espelho e chego a conclusão que, talvez eu não seja o que ele quer e precisa, talvez seja minha cor de pele, ou meus cabelos excessivamente rebeldes e pesados amarrados uns nos outros, ou talvez o meu corpo. A única certeza que tenho é que algo em mim está muito errado, o que faz com que ele não olhe para ele mim ao menos com tesão. Impregnada de pensamentos auto destrutivos entro nas cobertas e fecho os olhos, enquanto espero por ele pedindo á Deus, que o dia de amanhã seja melhor que o de hoje.

E adormeço, pensando num possível futuro feliz e harmonioso com o meu marido.

—Apenas limpem aquela merda. —a voz grave de Light fez-me despertar do meu sono leve. —Eu deixei a Ferrarri lá, então traga-a pra cá o mais rápido.

Ele fica um tempo em silêncio, talvez ouvindo a pessoa do outro lado da linha. Não me mexo, fico paralisada pois não quero que ele saiba que eu estou acordada. Não quero que ele me veja nesse estado depressivo e horrível, mesmo que ele seja a causa para o caos na minha neste e rebelião dos meus sentimentos mais profundos e antigos.

—Que seja. Não se esqueça do carro da minha mulher. —ele entra no closet e posso ouvi-lo grunhir. —Pago-te para me obedecer e não encher-me os ouvidos com merdas sem importância. Eu quero esse carro o mais rápido possivel raios.

Ele bufa. Seus passos pesados e ao mesmo tempo delicados, fazem-se ouvir no cómodo escuro e frio.

Cazzo! —pronuncia nervoso. —Era para já estar aqui. Não piore meu dia caralho, traga a merda do carro que ela quer, se ela dizer que quer um avião, você vai lá e compra um para ela, qual é o problema em conseguir uma merda de carro com uma cor diferente? Made pintá-lo de ouro se for o que ela quiser, apenas o compre.

Ele desliga e bufa alto demais. Fica em silêncio por alguns longos minutos, até que ouço a água correndo no quado de banho.

Ele havia perguntado o que eu quero de presente e claro que eu disse que queria um carro. Um que me fizesse independente de um motorista. Um carro que mesmo o meu pai tendo dinheiro, custaria os olhos da cara e uma pequena fortuna para comprá-lo, visto que meu pai acabara investido boa parte do dinheiro no seu negócio de importação e exportação de pedras preciosas e nos outros negócios da famila, sem contar que ele sempre tira uma boa parte para a caridade. Eu não podia pedir-lhe um carro de quase dois milhões de dólares.

Esse é um dos motivos pelos quais eu fui prometida á Light. Dinheiro, muito dinheiro. Meu pai passaria a fazer parte da Mão Negra oficialmente, não apenas como membro, mas também como sogro do Barão, e com isso muito dinheiro entraria para sua conta. Mas eu, bem... eu apenas apaixonei-me perdidamente por ele. Por um psicopata obsessivo-compulsivo.

Quando eu vi a coleção de carros de Light, fiquei louca, ele realmente amava colecionar carros considerados os mais caros e poderosos do mundo e claro os italianos estão na lista. Quando eu coloquei os olhos no seu Zenvo ST1 preto, fiquei extasiada. Eu queria um daqueles, mas num vermelho escarlate, preto não combina muito comigo e claro seria um trabalhão conseguir um carro como aquele na cor que eu queria. Alguns são únicos ou existem menos que meia dúzia deles espalhados pelo mundo.

A água parou e pude sentir o cheiro da sua loção de banho pelo quarto todo. Light entrou nas cobertas e cheirou meus cabelos, meu coração não parou de bater freneticamente um segundo se quer. Ele aproxima-se do meu ouvido e sussura um simplesmente pedido de desculpas e eu não mexo e muito menos esboço alguma reacção. Abraça-me por trás colando nossos corpos e de conchinha.

Se já é difcil de dormir com ele longe, imagina com ele tão perto de mim e ainda por cima abraçando-me. Ás coisas estão a ir de mal ao pior e isso não é á pior parte de tudo isso. A pior parte será quando eu pedir para que ele me deixe voltar a trabalhar com as minhas jóias. Do mesmo jeito que sua mãe, pude perceber que Light carrega o genes controlador com as coisas e pessoas que ele considera suas, não se trata de mimo ou caprichos, parece ser mais uma necessidade de saber que o que é dele, estará sempre de baixo de suas vistas. Adormeço novamente com esse pensamento borboletando a minha mente.

A luz do dia, brilhoso e invejável fazem-me piscar diversas vezes para que me meus olhos se acostumem o o brilho do sol que invade as janelas do quarto.

—Eu já estarei ai Enzo, não seja irritante. —ele bufa.

Acordar com a voz do meu marido é muito bom,mesmo que não seja sussurrando palavras carinhosas. Tenho vontade de continuar aqui e fingir que estou a dormir, mas tenho de ir fazer seu pequeno-almoço, pois se as coisas não estarem como ele gosta, perfeitamente organizadas e no ponto, o homem vai sair sem tocar no pequeno-almoço colocado pela mulher de serviço e consequentemente ficar irritado o dia todo. Lições que aprendi com a minha sogra temperamental.

—Não o mate, eu quero olhá-lo nos olhos enquanto você enfia uma faca bem no seu coração. —Light diz divertido. Ele é sempre assim, quando se trata de mortes, seus olhos brilham e seu humor se eleva. Parece pisar em nuvens feitas de algodão doce cujo sol não derrete. —Preciso desligar, Kalahari acordou.

Ele encerra a ligação e vira-se para mim.

—Bom dia. —comprimento sentando-me na cama.

Ele olha-me por alguns segundos, o que me faz pensar que eu devo estar horrível. Malditos cabelos.

—Bom dia Kalahari.

Tão formal, frio e seco. Tudo numa só pessoa, isso chega a ser insuportável é horrível, mas também tão lindo e gostoso. Ele está trajando um terno negro e uma camisa da mesma cor, a gravata azul da cor dos seus olhos é gira; seu cabelo está penteado para trás e cortado nas pontas o que possibilita-me visualizar suas tatuagens nos dois lados da cabeça,  alguns dos fios do seu cabelo estão caídos para frente cobrindo um dos seus olhos azuis intensos.

Levanto-me e sigo até o quatro de banho, preciso de um banho urgente e quanto menos falar com ele melhor. Dispo-me e entro no banho. Depois de alguns minutos saio do box enrolando uma toalha pelo meu corpo. Quando viro-me para a saída do banheiro, algo chama minha atenção. A camisa que Light usou ontem á noite.

A camisa está dobrada em cima do cesto de roupas sujas, ele deve tê-la esquecido ai, pois ele se torturaria por deixar algo fora do lugar. Pego-a para colocar dentro do cesto, mas está húmida, muito húmida e não é água. Minhas mãos estão vermelhas, o cheiro metálico forte invade minhas narinas, eu sei que isso é; sangue por toda a camisa.

Ele matou alguém. É a primeira coisa que me vem em mete. Eu estou literalmente casada com um assassino frio e cruel e mesmo ele não tendo muitas qualidades comportamentais viradas à boa moral eu o amo mesmo assim.

Sou definitivamente louca.

Sigo até ele e fito-o com medo de ouvir a resposta para a pergunta que pretendo fazer.

—De quem é esse sangue Light? —indago assustada, olhando para sua camisa preta.

—De Lucca. —ele responde tranquilo e despreocupado. Como se não fosse nada. É um homem e não uma barrata, mas parece que ele não conhece muito as diferenças.

Como ele consegue estar tão em paz, depois de matar um homem por nada. Ele digita algo rapidamente em seu celular e mal olha para mim.

Recuou tentando assimilar suas palavras. Ele é tudo o que disseram para mim,  tudo que meu irmão tentou dizer e eu não dei ouvidos. Eu o amo, mas talvez eu não consiga.

Meu marido é um maldito psicopata.

—Não. —digo.

Sí piccola. Eu o matei. —o olhar zombeteiro de Light, encontra o meu marejado e perturado.

Como ele pode ser tão frio?  Será que não há um pingo de sentimentos dentro dele? Talvez arrependimento ou bom senso.

—P-porque você fez isso? —minha voz sai em um fio agudo e dolorido.

—Vamos comer? Estou com fome agora. —diz, ignornado a minha pergunta.

—Light. —chamo e não me movo um centímetro se quer.

—Kalahari, vamos comer. —ele repete seco.

Abano a cabeça para os lados em negativa. Coloco a camisa onde estava e tiro minha toalha deixando-a ainda molhada em cima da cama. Fico nua em sua frente.

O olhar de Light segue até a cama e vejo suas mandíbulas se moverem como se ele estivesse trincado os dentes. É  isso mesmo, hora de levar meu querido marido ao limite e talvez ser morta também.

O medo e a adrenalina tomam conta de mim, mas para o medo existe a coragem e sem a coragem somos seres fracos.

—Não estou com fome marido. —digo com o tom de voz seco e sem emoção, fazendo-o provar do próprio veneno.

Se você está casada com um leão, seja uma leoa e se você está casada com um psicopata assassino, seja louca.

—Não me faça repetir Kalahari, eu não gosto de me repetir. —ele me segue até o closet e me observa atentamente.

-Então não repita amor, eu estou indisposta e consequentemente sem fome. —digo vestindo minha langerie vermelha que com certeza valorizam meus seios. —Ontem tive o desprazer de jantar sozinha e não morri, acredito que não vais perder nenhuma parte do teu lindo corpo se comer sozinho hoje.

Light dá um passo na minha direção e instintivamente eu dou dois para trás e meu coração parece que vai sair do lugar. Merda de homem intimidador.

—Kalahari. —rosna me olhando duro e minuciosamente.

—Light? —devolvo o olhar, ocultando o meu medo.

—Não me provoque, eu não quero ter de obrigar você.

Esse é o alerta para que eu retire tudo que disse e para acompanhá-lo até a cozinha, mas eu não farei isso, pelo menos não hoje e nem agora. Dou-lhe as costas procurando minhas meias 7/8 negras e cinta liga. Assim que as encontro, inclino-me proporcionando ao meu noivo uma visão privilegiada do meu traseiro desnudo. Ouço seus suspiro pesado e sei que o afetei mesmo que um pouco. Coloco a meia bem lentamente e dessa vez ouço seus passos para longe.

Ele foi embora. Ele simplesmente foi embora. As lágrimas deixam minha visão turva e acabo caído no grande tapete felpudo do closet, sentindo o gosto salgado das minhas próprias lágrimas.

Chorar pode aliviar as piores dores, mas não cura feridas, principalmente as interiores.

Qual é o problema dele? O que eu tenho de errado ou talvez seja o que eu não tenho? Levanto-me e limpo minhas lágrimas, termino de vestir-me e fito o meu reflexo no espelho. Bendita maquiagem, consigo disfarçar minha cara de choro e pego minha bolsa descendo para olhar mais uma vez para a cara daquele que me rejeitou pela quinta vez.

—É uma reunião de emergência Enzo, papà ligou-me e parece que sofreram um ataque. —quando ouço a voz fria de Light, paro na entrada da cozinha e ele me olha. Com aquele seu olhar sem vida e frio.

Respiro fundo e peço ao bom Deus que esteja tudo bem com os meus sogros.

Enquanto ele fala com seu irmão, organizou a louça na mesa, os talheres no seu devido lugar, faço seu café e coloco suas torradas organizadas em ordem de temperatura, das mais quentes para ás menos.

—As mesmas horas no casulo da base, e per favore sem atrasos. —pede sem tirar os olhos de mim, quando sirvo um pouco de água para ele.

Ele ouve o que Enzo diz e desliga em seguida.

—Porquê? —indaga, com o cenho franzido e algumas rugas aparecem na sua testa.

Tão lindo, tão gostoso, tão gelado e cruel.

—Porquê o que? —indago confusa.

—Porquê você faz isso Kalahari? Cuidar de mim, me irritar e logo de seguida cuidar de mim novamente.

Engulo em seco. Não sei onde ele quer chegar com isso, mas meu estômago está contraído e realmente a fome se foi.

—Não entendi Light. —disfarço o desconforto e entrego-lhe o copo com água.

Ele estala o pescoço para os lado e acabo percebendo que esse é um hábito dele para controlar sua raiva. Sei que ele conta ás vezes e noutras poucas vezes toca os dedos, mas isso só quando está realmente no seu limite como no dia do meu noivado. Light é rápido e muito forte.

—Ontem você me irritou. E não foi pouco Kalahari e hoje você coloca a mesa para que eu coma, sem deixar que à senhora do serviço o faça, pois provavelmente eu não tocaria na comida, depois de deixar a toalha em cima da cama de propósito, o teu gel de banho fora do lugar e a porta do box aberta.

—Coma Light. —digo sem saber o que dizer para me defender, pois realmente fiz para o irritar. Tão fácil.

—Kalaha…

—Você pode levar-me para ver as novas pedras por favor? —corto sua fala e ele me olha irritado.

Sorrio de lado. Esse é um círculo vicioso que se resume em irritar Light, amá-lo e irritá-lo novamente.

—Nos já temos um avaliador Kalahari, não quero você perto daqueles homens ou no casulo. —diz rápido e ríspido.

Aproximo-me dele lentamente. Temos diferença de quase quarenta centímetros e mesmo de salto muito alto, eu continuo muito baixinha ao seu lado. Light é um homem alto e muito forte. É tão másculo e viril, que seus músculos são perceptíveis mesmo dentro de um terno.

—Eu insito Light, você não vai me tracar aqui. —digo endireitando sua gravata, que na verdade está perfeita. —Além do mais, eu sou a baronesa agora certo?

Toco seu peito e automaticamente seu corpo fica rígido.

—Tudo bem. —ele concorda rápido demais e tira minhas mãos do seu peito.

Sinto-me mal com mais uma rejeição, mas disfarço pegando minha bolsa para procurar meu telemóvel que toca. Light olha-me como se estivesse irritado com o toque e segue até a geladeira para pegar seu iogurte matinal sem açúcar.

Olho para o visor e é o meu irmão. Estou com saudades de todos.

—Achei que esqueceu-se de mim. —atendo sorrindo o que faz meu marido franzir o cenho.

Meu irmão sorri do outro lado.

—Claro que não negrinha, eu nunca faria isso. —ele diz, com a voz rouca. Acabou de acordar, constato.

—Estou com saudades, você não apareceu no casamento. —não consigo disfarçar o desapontamento.

Ele fica em silêncio por alguns segundos e respira pesadamente.

—Eu sinto muito negrinha, mas eu não pude e você sabe, odeio seu noivo. —dá enfase nas últimas três palavras com raiva e escárnio.

—Marido Usain, marido. —retruco.

Light fita-me assim que ouve o nome de meu irmão e sai do cómodo rápido, sem se quer terminar seu iogurte e limpar tudo como sempre faz. Homem esquisito e louco.

—Eu quero mesmo é saber se esse imbecil está cuidando de você como deve ser. —ignora minhas últimas palavras. Típico dele.

Meu irmão é ciumento e protector demais, se fosse por ele eu estaria numa caixa feita de vidro sob sua vigilância.

—Ah você sabe —o que eu posso dizer? Pergunto a mim mesma antes de fingir um riso sonoramente harmonioso. —, ele é temperamental, mas eu consigo contornar ás coisas. —respondo sem jeito. Na verdade, talvez tenha um pouquinho de mentira na minha resposta.

—Isso não responde a minha perg...

E a chamada caí. Olho para o meu telemóvel sem entender, mas não dou muita importância. Arrumo tudo que está fora de lugar e pego minha bolsa avistando meu marido no batente da porta principal com seu tablet cinza escuro que possuí uma tecnologia de ponta, presente das indústria Mikhailkov, mais outra coisa que eu não percebo.
Homem perfeito e problemático, penso deixando escapar um sorriso. Light apenas observa todos os meus movimentos sem expressão, seu rosto está com a máscara de homem frio e olha para o relógio dourado e muito caro no seu pulso.

Eu gostaria de saber onde terminam suas varias tatuagens, talvez passar as mãos por elas, sentir sua pele quente e inalar o arroma incomum do seu perfume. Mas me contento em observar apenas, sem emitir comentários ou qualquer coisa que o perturbe, ele parece tão tenso que me pergunto se meus sogros estão realmente bem.

—Light. —chamo sua atenção, enquanto estamos a caminho da base.
Ele apenas olha brevemente para mim e volta a olhar concentrado na estrada.

—Está a tudo bem com teus pais? —pergunto, com a voz fraca.

.

É tudo o que ele diz. Esse é um sinal que ele não quer falar sobre o assunto, como se alguma vez ele fosse querer, mas não insito. Olho para a estrada,  na tentativa de memorizar o trajecto, o que não é dificil para mim e assim que o meu presente chegar, conhecerei melhor Toscana. Meu novo lar.


Não se esqueçam de deixar seu comentário e me presentearem com a estrelinha dos votos.

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