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S u s p i r o
Light
Villa Bonnatero-Casulo, 2017
—Eu não sei, eu juro que não sei. —o homem chorava como uma criança, o quão tolo ele era por pensar que podia mexer com alguém da minha família e chorar por perdão? Sorri de lado e olhei para Kammily que fitava-me concentrada em cada movimento meu.
Passei a mãos pelos meus cabelos que estavam cumpridos demais principalmente na parte de atrás, tinha de os cortar o mais rápido possível.
—Você sabe sim, e você dirá para mim. Seja uma boa escória e diga para mim. —insisti pacientemente. O dia estava belo hoje não?
—Se eu fosse você cara, eu abriria a boca feito um passarinho, não vai querer vê-lo nervoso. —Kammilly disse segurando o queixo do homem fortemente. Eu adorava-a. —Diga logo!
—Err... e-eu não posso, eles irão matar a minha mulher. Meus filhos...
Olhei para o homem apavorado e acorrentado à minha frente e sorri, acho que na verdade uma gargalhada seria melhor, chegava a ser engraçado que ele não soubesse o que lhe esperava e ainda tinha a audácia de fazer-me repetir.
—Sua mulher era aquela loirinha baixinha, tinha os olhos verdes e os lábios fodidamente comestíveis? —perguntei fazendo-o arregalar os olhos, o verbo no passado assutou-o mais do que o facto de saber que eu conhecia a maldita esposa prostituta. —Mandei-a ao inferno, mas antes disso meus homens fizeram uma festa e eu acho que até ela divertiu-se antes de ter sua cabeça fora, e Buon Dio ela gemia como uma verdadeira puttana que era da mesma forma que implorava pela sua vida.
Sim, eu não sou um mocinho com uma dúzia de regras que facilitam a vida daqueles que fodem com a minha paciência. Ninguém mexe com a minha família.
Suspirei, escolhendo um machado para a minha brincadeira e lá estavam vários deles que pendurado na minha parteleira de instrumentos, odeio fazer uma pergunta duas vezes, me aborrece e me deixa inquieto. Alguns factos específicos sobre mim: não sinto remorso, medo ou compaixão alguma. As únicas pessoas por quem sinto afeição são meus pais e irmãos.
Sociopata? Não, prefiro selectivos de afeição.
—Você me fará perder mais tempo ou dirá onde está minha Sorellina ? —meu corpo estava cada vez mais relaxado, mas minha mente um caos. Eu precisava encontrar minha irmã e rápido.
Levaram Giordanna, mexeram com minha irmã, minha família, maldita máfia siciliana. Pediram a cabeça de meu pai em troca da vida de Danna e porra, nunca permitiria que meu pai entregasse sua vida e muito menos a Baronesa — minha mamma.
—Seu tempo está acabando belezura, melhor falar. —Advertiu Kammily, mas o homem se manteve calado.
Maldita lealdade.
Num golpe rápido acertei sua coxa que dividiu-se em dois -sim, eu adoro sangue. Seu sangue quente expirou e o homem gritou, e merda chorar e espernear não ajudaria na dor. Tudo que eu consigo sentir é raiva, ódio e vontade de cortá-lo até o maldito abrir a boca. Vontade de cortá-lo em pedaços simétricos e depois arrumá-los órgão por órgão e organizar em ordem alfabética.
—Para onde levaram minha irmã? —sibilei fazendo-o me olhar aterrorizado, eles sempre olham assim quando resolvo ficar um pouco mais relaxado e mostrar um pouco do verdadeiro Light, como se eu fosse algum tipo de monstro. Bastardos figlios di puttana.
—No Galari's Club. É para lá onde a levaram, eles querem vendê-la para os russos eu acho. Eu...eu só fiz o que me foi dito, eu sinto muito. —disse entre soluços e gemidos e rápido demais. Fraco.
—Foi fácil não foi? —olhei-o. —Poderíamos ter poupado tempo e não ter sujado minha camisa, foi um presente da minha mamma porra. —rosnei. —Kammily mate-o lentamente, quero que ele sinta o inferno na terra antes de conhecer o verdadeiro diabo.
Adoro Kammily, ela porque sabe bem do que gosto, literalmente. Sabe como fazer um homem mijar em suas calças e me conheçe tão bem ao ponto de fazer uma cena de tortura igual a minha.
Assim que sai do Casulo, meu celular apitou, puxei-o do meu bolso traseiro olhando para a tela — estavam todos preocupados. Cliquei na tela para tender.
—Estou indo pegar a Danna papà, levarei-a de volta à casa, eu juro. —apressei-me a dizer, estando ciente de que minha voz era gélida.
—Mate-os Light, mate todos eles. —Mamma vociferou e eu podia jurar que ela havia arrancando o celular das mãos do Barão.
—Os matarei. —Disse e desliguei.
Alexander Kazama, actual chefe da mafia siciliana ou Cosa Nostra - ele sabe que o lugar que ocupa não pertence a ele e sua guerra contra a minha família e a Cosa Nera já dura à uma década. Foi meu companheiro por um longo período e eu fodidamente confiava minha vida à ele, mas agora resolveu pegar minha irmã para vingar-se de algo que aconteceu alguns anos atrás, vigar-se daquilo que ele chama de "traição" e fazer de Danna o seu brinquedinho pessoal, sua paixão doentia por vingança o cegou e tornou-se totalmente inexplicável. Subi na minha Harley Davidson CVO acelerando. Nunca se sabe quanto tempo um refém tem de vida quando aquele que o mantem cativo é tão louco quanto eu. Aquele homem séria capaz de matar minha irmã só para sua diversão, apenas para se vingar depois de tê-la para ele e causar-me dor, ele sabia como afectar-me e como derrubar-me. Era tão fácil saber como funciona a mente de assassinos como ele porque eu era um deles.
—Light você está indo rápido demais, desse jeito não conseguirão fazer sua escolta. —Escutei meu irmão dizer pelo intercomunicador. E escolhi ignorá-lo. —Light!
—Cale a mierda da sua boca Enzo. —Acelerei ainda mais passando pelos sinais vermelhos.
Eu não podia desconcentrar-me, precisava manter a cabeça focada na vontade de matá-lo.
O clube da família Galari não ficava perto do centro de Florença, mas dezasseis minutos na velocidade em que eu estava seriam suficientes. Meus pais estavam cientes de que eu levaria Giordana sã e salva para casa e nada nem ninguém me impediria. Desviei de alguns carros, continuando o meu caminho e apertando ainda mais a mão no acelerador. O clube estava localizado entre construções antigas que ficavam numa área isolada da grande parte muito movimentada de Florença e alguns quilómetros da Villa Bonnatero. O lugar fedia a morte e mais morte, não parecia fazer parte da linda cidade em que muitos apreciavam e se encantavam.
Desci da minha moto largando o capacete no chão, em passos largos andei até a grande porta metálica e luxuosa assim como o resto do estabelecimento, para um lugar onde de noite as piores coisas aconteciam era explêndido aos olhos dos mais conservadores. Os homens de Giovanni Galari notaram a minha presença, com um olhar rápido contei seis homens da família Kazama que tiraram suas armas do coldre apontando-as em minha direção. reviro os olhos que grande coisa penso. Será que eles achavam que eu sentiria-me intimidado? Eles não tinham permissão para atirar e analisando a situação eles estavam agindo por puro impulso. Sem sentir-me entimidado passei por eles não esperando pelos meus homens ou seus seguranças para abrirem a porta para, o som de Guns N' Roses explodiu em meus ouvidos fazendo-me sorrir de lado. Um clube secreto de prostituição a alguns quilómetros do centro de Florença soava tão sujo quanto era. Haviam mulheres semi-nuas dançando e vários homens no bar, algumas dessas mulheres chupavam alguns caras. Um lugar perfeito para orgias. Assim que alguns deles prestam atenção na minha entrada abrupta vários olhares se seguem pairando sobre mim. Ergo a minha cabeça analisando com atenção as pessoas e estudando o local, até que sinto pequenas mãos acariciarem meus bíceps.
—Bem vindo ao Galari's. —a mulher na minha frente parece uma daquelas atrizes de filmes pornográficos, seus seios falsos e fartos chamavam atenção, sua maquiagem excessiva fazia com que ela se parecesse com uma boneca, seu corpo bem artificialmente moldado era uma tentação. Por mais que eu quizesse colocá-la de bruços numa mesa e fodê-la até não conseguir aguentar-se em pé, meu foco era outro e existia um grande porém, eu considerava-me especialmente selectivo quando tratava-se de vaginas ambulantes — que apenas viam meu dinheiro antes do meu pénis.
—Grazie. —respondi-lhe mais ríspido que o planeado. Tirando suas mãos que no momento encontravam-se com as unhas cravadas na minha bunda, afastei-me dela fazendo o meu caminho até o bar, algo dizia-me que o olhar assustadoramente cauteloso que o barman dirigia para mim não era apenas de adoração. —Estou procurando seu chefe, ou o chefe do seu chefe.
O homem simplesmente me ignorou mesmo olhando-me se esguelha. Fodidos filhos de uma porca gorda.
Olhei para os lados contando cada um dos homens armados que pretavam atenção nos meus movimentos. O barman olhou-me e sorriu de lado. Fodido idiota suicidas. Movi minhas mãos até ele agarrando sua cabeça com uma delas e bantendo-a no balcão. Eu deveria usar a arte sarcástica e bem humorada do meu irmão e mandar fazer uma placa de "Cão raivoso, não o irrite" e colocar na cabeça. Arrastei a cabeça do Barman ignorante na superfície do balcão fazendo-o gemer de dor.
—Odeio ter que me repetir. Será que ninguém percebe isso? Cazzo! Odeio que ignorem o que eu digo e que me façam repetir as coisas. —Um dos homens que apontou sua arma para mim na entrada se aproximou do balcão olhando entre mim e o ignorante que tinha sua bochecha contra o balcão e que não parecia tão ignorante agora.
—Algum problema Stick? —O Stick estava claramente com problemas, mas o homem era cego demais para ver. Os olhos do barman foram de mim até seu amigo protector e em seguida engoliu em seco.
—Você está perturbando ele, vou convidá-lo a se retirar por favor. —Quando o homem se pronúnciou eu sorri.
O homem a minha trás era alguns centímetros mais baixo que eu e agira tinha sua arma apontada novamente para mim, que porra eles acham isso excitante? Empurrei o barman que eu ja sábia que era Sitck fazendo-o cair contra a pasteleira cheia de bebidas e deixando meu pai orgulhoso dos seus ensinamentos sobre armas de fogo arrenquei-a arma das mãos do idiota que rapidamente afastou-se surpreendido. Pisquei para ele antes de atirar duas vezes no meio da sua testa. Os meus fodidos irmãos chegavam sempre minutos depois da festa começar. Ao som dos gritos de terror das mulheres saltei o balcão procurando o meu novo amigo fazedor de misturas bebivéis. Stick estava sentado na poça de bebidas e gemendo de dor, perfeito. Puxando-o até mim quando os tiroteios iniciaram abaixei-me para ficar escondido por trás di balcão junto ao meu novo best friend até depois de eu acabar com ele.
Haviam vários homens e porra eu tinha uma mira excelente. Ainda escondido atirava em direção aos homens que também tentavam atingir-me e porra eu não precisava acertar duas vezes, o homem ao meu lado tremia de medo enquanto orava. Bastardo medroso.
Armas de fogo não me faziam sentir medo da morte, eu já havia sentido várias vezes na pele a potência delas. Arrastando Stick pela gola e ainda abaixado arrastei-me até a grande cozinha procurando o meu brinquedo favorito. Contei seis, sendo que a sétima era perfeita para mim, uma grande faca pontuda e bem afida e porra, era o meu dia de brincar. Dois homens entraram abruptamente na cozinha, puxei Stick até atrás de um dos pilares que ai estavam, atirei contra um dos homens que mirava no pilar esperando o momento certo de agir, porém ser rápido era uma questão de sobrevivência. O reflexo do outro homem que estava atrás de mim era nítido uma vez que usei a faca para procurá-lo. Empurrei Stick mais una vez, mas dessa vez contra o chão totalmente braco e atirei a faca com precisão contra o outro homem. Olhei para Stick que chorava e pisquei para ele sorrindo, corri ararncando a faca do corpo do homem morto usando-a para cortar a garganta de outro que entrou na sem um mínimo de apreço a sua vida.
Adorava a adrenalina que se espalhava pelo meu corpo.
Divertiramente atiro em todos que ousam passar pela porta, um por um. A faca era de grande ajuda a medida que eu enfiava nos mais corajosos que aproximavam-se demais. O chão estava repleto de sangue e minhas mãos também, nas minhas roupas quase não davam para notar, uma vez não visteia nada além de preto, mas podia senti-las molhadas.
Eu era tão fodido.
A medida que os gritos cessavam eu sabia que eles já estavam aqui. Bando de preguiçosos.
Limpando as mãos numa das toalhas que pequei no balcão ao meu lado virei-me para o meu amigo encolhido de baixo de uma das bancadas. —Vai abrir a boca agora ou terei que aumentar o tamanho dela Stick? —perguntei achando engraçado sua cara de pavor. —Se você tivesse quando eu gentilmente perguntei nada disso teria acontecido. Não sei porquê deixam-me impaciente se sabem que irão morrer de qualquer forma. Vocês lixos são tolos. —resmunguei estalando a língua e tocando o meu dedo do meio.
—Não me machuque, por favor. —pediu mijando nas calças.
Sério? Quão patético um homem tem de ser para molhar suas próprias calças.
—Eu ainda nem beijei você. —murmurei mais para mim do que para ele. —Seu chefe? Ele é tudo que eu quero. —O tempo estava correndo e eu precisava pegar minha irmã.
—N-na cave. Ele está na cave, por favor não me machuque mais, por favor...
Fitei-o com pena. Pena? Exibindo a faca corto lentamente sua garganta assistindo seu corpo debater-se e sujando o chão antes imaculado quando o seus corpo atinge o chão. Estou todo sujo de sangue, tenho certeza disso uma vez que o sangue escore pelo meu abdómen e bochecha. Na minha face há sangue salpicado suspiro levantando-me para sentar num dos bancos quando encontro vodka ambulante no balcão e sirvo uma dose dando um gole e sentido o líquido queimar minha garganta abaixo, porra de vodka barata.
—Cazzo Light, você fez isso outra vez. —Enzo meu irmão diz, entrando no lugar e pisando com cuidado para não pisar em nenhum corpo e desviando do sangue. Eu gosto de deixar o local todo marcado mesmo, por esse motivo prefiro armas brancas, apesar ser muito bom de mira. —Um dia eles vão pegar você.
—Eles podem tentar, quero muito vê-los tentar. —sirvo outra dose de vodka virando-a num só gole. —A porra do Alexander Kazama está na cave, dexei ele como um presente. -sorri de lado, vendo a cara de perturbado que ele fez. O fraco era o piedoso da família.
Um ano depois do meu nascimento, junto com minhas irmãs Gianna e Giordana, meus pais tiveram gémeos, Enzo e Vincenzo que são meus braços direitos, nenhum delos homens possuí a genética ruiva da mamma, o que faz meu pai gozar com ela algumas vezes.
—Vamos. —disse-lhe olhando para Vicenzo que entendeu o que eu quis dizer.
—Sabe, em vez de fofocarem pelo olhar, bem que vocês poderiam contar para a pobre donzela o plano cabeça de vocês. —Enzo reclamou, tirando sua arma do coldre.
Lerdo e burro! Estalei a língua mordendo-a em seguida e depois passei pelos lábios.
—Light o quer vivo. —Cenzo disse sério. Ele é o certinho da família, o todo obediente sem esquecer do cavalheiro com as senhoritas caça fortuna.
Os dois são bem parecidos, muitas vezes já trocaram de identidade apenas para pegar a mesma mulher, mas existe uma diferença sutil entre eles, porém ignorada por muitos. Enzo tem os olhos azuis mais escuros, enquanto de Vincenzo tem os olhos nitidamente mais claros, os do papà assim como eu. A diferença é tão minúscula que muitas vezes passa despercebida. Além do facto de Vicenzo sempre estar dentro de ternos e Enzo ser menos formal. Menos mesmo.
—Light meu irmão, você precisa foder mais e torturar menos. —Comentou Enzo, passando a mão sobre meus ombros num abraço. Humor patético. —Conheço umas irmãs gémeas divinais.
Enzo se diverte me irritado, conhece o humor delicado que tenho mas é um idiota mimado que depois se esconde atrás da grande Baronesa, quando eu decido enfiar uma faca bem no meio das suas mãos ou cortar seu pénis vadio.
—Você é quase casado Enzo. —o fitei-o aborrecido.
—Você sabe...eu não a amo, aquela puta ama meu irmão mais velho, não mesmo é Light?
Respirei fundo, procurandopaciência para não dar um tiro no pé desse idiota. Arrastei meu olhar até Vicenzo tirando o meu foco do grande palhaço, vulgo idiota que está com sua mão sobre meu ombro, isso é desconfortável e irritante além do facto de eu detestar toques.
Levanto e dirijo-me até o piso inferior do clube passando pelo corredor estreito e escuro que levava directamente para o porão do lugar e que também não possuía uma boa iluminação. Haviam ratos, mosquitos, aranhas e baratas alí. Descemos alguns lances de escadas que davam até uma porta de aço dentro do porão. Parei quando o som de choro que eu sabia muito bem que pertenciam a minha irmã atingiram os meus ouvidos. Ofegante abri a porta, o que meus olhos buscaram deixou-me imóvel e sem reacção. Totalmente sem emoção.
Cazzo! Duplo e triplo Cazzo.
Giordana estava encolhida num dos cantos do quarto escuro, suas mãos abraçavam seus joelhos. Sua cabeça estava entre os joelhos e não havia vestigios de Alexander. Ele havia fugido, o maldito sabia que eu estaria aqui. Busquei o olhar de Vincenzo percebendo que seu olhar frio caiu sobre nossa irmã nua. Em movimentos automáticos passou-me seu paletó, calmamente aproximei-me de Giordanna cobrindo o corpo nú.
—Não... não me machuque mais, não toque em mim. Ainda dói. —pediu aos prantos e assutada. Ela parecia apavorada.
—Danna. —chamei-a. Assim que seus olhos azuis nebulosos encontram os meus, seu choro aumentou. Cubri-a, carregando seu corpo sujo e marcado.
—Light. —sussurou cobrindo seu rosto no meu peito, suas mãos estavam apertados em torno do emu pescoço. —Eu sabia que você viria, eu sabia.
Senti meu coração disparado, obviamente pouco fora do ritmo, soltei o ar que nem sabia que estava prendendo.
—Eu sempre estarei aqui para você Giordana, sempre encontrarei você. —murmurei, depositando um beijo na sua cabeça. —Vamos para casa.
—Light... —Giordana chamou-me baixo, seus olhos procuraram os meus, a dor que vi em seus olhos era cortante. —Ele tocou em mim... Ele me fez fazer coisas. Ele abusou de mim Light.
Meu corpo gela, sabia que Enzo e Vicenzo ouviram, pois Vicenzo disferiu vários socos contra a parede de concreto que estava em sua frente. Apertei-a ainda mais contra mim. Eu o matarei, farei-o pagar por ter pensado nela, por ter tocado nela.
Ninguém mexe com a minha família.
—Eu o matarei Danna, eu juro! Descanse agora, eu tenho você. —disse, Giordana concordou fechando os olhos.
O caminho de volta foi rápido, Vicenzo na minha moto, enquanto eu levei Danna na SUV comigo e Enzo. Minha cabeça estava às voltas, tudo que conseguia pensar era nas mil maneiras de matar Kazama, ele sempre fora um bastardo sem limites e sequestrando minha irmã ele havia passado doa limites, mas estuprando-a ele havia assinado sua sentença de morte.
Senti meu celular vibrar, olhei para a tela, havia várias mensagens e entre elas da minha mamma, Gianna e claro de Bianca DiCassi.
Ignorei-as todas, principalmente as de Bianca. A mulher era um verdadeiro pé no saco e eu odiava mulheres grudentas, várias vezes eu disse-lhe que não havia um futuro reservado para nós dois, eu não sentia nada além de tesão, ela me dava alívio e em troca dava a ela alguns orgasmos e muito dinheiro.
Não fui criado para nutrir sentimentos e muito menos empatia. Eu era um assassino que em breve herdaria a Cosa Nera, o filho do Barão. Um dos homens mais temidos do submundo.
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Com amor, CupcakeeyV
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