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Capítulo 25

Os dias se passavam mais rápido depois que comecei meu treinamento.

Era cansativo. O treinamento de autodefesa, as aulas de outras línguas e o treinamento para controlar meu elemento, meu dias se dividiam entre essas tarefas. E embora saísse machucada em alguns casos, estava surgindo efeito.

- Você leva jeito para isso. - Jahi dizia com orgulho, surpreso com os meus resultados. - Você herdou a genialidade da sua mãe. Realmente nasceu para isso.

Ele observava cada pequeno detalhe do meu treinamento diário. Às vezes Malaika aparecia por ali, não podendo ficar por muito tempo. Ela era um dos maiores cérebros dessa guerra, uma das nossas maiores estrategistas e definitivamente a mais afiada no campo de batalha. Desde que entrei aqui, não houve sequer uma missão que ela não retornou vitoriosa.

Outros subliminares diziam que eu seria como ela, alguns diziam que esse era o meu dever. E mesmo tendo consciência de que somos diferentes, se eu pudesse me tornar forte como ela eu não hesitaria em fazê-lo.

Mas não importa com quem eu iria me parecer, meu objetivo era me tornar forte e acabar logo com isso, para poder voltar para casa. Sentia falta de meu pai e de Carolina. Em meus treinamentos, era neles em quem eu pensava. Mantê-los seguros era tudo o que eu queria mesmo que isso aparentasse ser cada vez mais impossível.

Os boatos de que a Resistência possuía uma nova subliminar de magma se espalhou rápido.

Os limiares foram facilmente convencidos de que as erupções vulcânicas eram um evento natural, mas os subliminares liderados por Pierre logo souberam o que havia acontecido. Se eu não estivesse sendo mantida atrás dessa fortaleza, cercada por vários subliminares poderosos e muita das vezes pelos próprios fundadores, eles já teriam vindo atrás de mim.

Mesmo Jahi me dizendo que estou evoluindo rápido, sei que ainda estou longe de ser uma ótima guerreira. Tenho que treinar mais e mais. A guerra não espera, ela já está começando e eu ainda estou aqui, incapaz de ir para uma verdadeira luta.

- Você anda muito impaciente. - disse Pablo, enquanto me via devorar meu jantar o mais rápido que conseguia. - Vá com calma. Mesmo que aprenda mais rápido, ainda não será útil na batalha se não conseguir se manter de pé.

Tentei ir mais devagar na comida, ouvindo um leve riso de Santiago.

- Não assuste ela assim! Ela está nas mãos do Jahi, não é? Ele não vai deixar que ela se machuque. - ele disse com um sorriso para mim, com a voz suave. - O esforço e o foco dela é impressionante! Nunca consegui focar tanto no meu treinamento assim como ela.

- É claro, você se distrai com qualquer coisa. - Pablo disse sorrindo, recebendo um olhar raivoso de Santiago.

- Isso não é verdade! - retrucou emburrado, com os braços cruzados.

- Não precisa ficar com raiva. Eu gosto disso. - falou Pablo, depositando um beijo na bochecha de San, que logo começou a enrubescer.

Pablo se levantou com seu prato já vazio, assim como o meu. Quando iríamos guardá-los, escutamos uma movimentação nos corredores próximos ao refeitório, e logo a voz eletrônica soou em todos os lugares, pedindo para que os especialistas em medicina, enfermaria ou biologia no geral fossem até a ala médica.

- O que está acontecendo? - perguntei, vendo poucas pessoas se retirarem do refeitório.

- Não sei. Mas deve ser importante. - disse Pablo, e Santiago fechou os olhos.

- Não sinto nenhum animal, deve ser uma pessoa. - falou, enfiando na boca o pouco de comida que restava em seu prato e pegou os nossos. - Vou colocar pra lavar. Leva ela até onde a merda toda tá acontecendo. Eles não vão barrar dois filhos dos fundadores, principalmente vocês dois.

Pablo concordou com a cabeça, e me guiou pelos corredores que ainda eram bastante desconhecidos para mim.

No caminho encontramos com o pai dele. O broche com a bandeira argentina preso no terno impecável, Juan murmurava coisas em espanhol, que pelo pouco que estudei sobre o idioma até agora pude saber que eram xingamentos terríveis. Seus olhos azuis como o mar logo nos encontraram.

- Olá. Ariana, não é? - me cumprimentou, com um sotaque ainda mais forte que o de Pablo. O cabelo preto que começava a ficar grisalho estava perfeitamente penteado, ao contrário dos fios desgrenhados de Pablo. E apesar dos rostos não serem tão parecidos, ele era tão bonito quanto o filho.

- Sim. É um prazer conhecer mais um dos fundadores. - falei sem jeito, sabendo que eu não deveria estar ali.

- Igualmente. - disse, lançando um olhar severo a Pablo, que dizia claramente que ele não deveria ter me levado até lá.

Ele se afastou de nós, adentrando a ala médica, nos permitindo ter uma visão do que acontecia naquele cômodo. Corpos e mais corpos. Crianças inconscientes, deformadas, sangrando em diversos pontos.

Senti um arrepio em minha espinha vendo aquela cena.

Devagar, nós entramos. Juan se encontrava com os punhos cerrados, os olhos repletos de ódio.

- O que aconteceu? - Pablo perguntou. Cobri meus lábios com as mãos, em choque com tudo aquilo. Eram apenas crianças.

- Experiências de Pierre. - Juan o respondeu, com um nítido desgosto na voz. - Estão tentando descobrir o que aconteceu com eles, e se existe uma mínima chance de algum deles sobreviver.

Mordi o lábio inferior, na tentativa de impedir que ele tremesse, mas não consegui suportar aquilo. Saí correndo da ala médica o mais rápido que consegui. Era como se faltasse ar aos meus pulmões. Passei pelo refeitório, e Santiago veio atrás de mim.

Quando vi estava no vulcão mais uma vez. O calor da lava encontrou minha pele, e por alguma razão me senti mais confortável, porém ainda não conseguia tirar a imagem daqueles rostos da minha mente.

- Você está bem? - ouvi a voz ofegante de Pablo, seguida pelos passos leves de Santiago.

- Elas... São apenas crianças. - sussurrei. E naquele momento pensei nos priminhos de Carolina, as chances de um deles estar entre aquelas crianças não era pequena, e isso me assustava. Poderia ser qualquer um.

Cerrei os dentes, segurando as lágrimas que se formavam em meus olhos.

Estávamos em guerra. E na guerra, pessoas inocentes morrem.

Não me importava o que me custaria, eu precisava ficar mais forte. Precisava acabar logo com isso.

- Pode treinar comigo? - pedi a Pablo. Santiago me encarou com ternura e segurou a mão de Pablo com um sorriso, como se pedisse a ele para que aceitasse.

Ele fechou os olhos soltando um leve suspiro, e finalmente respondeu:

- Tudo bem. Vamos para fora, ou vamos acabar destruindo tudo por aqui. - ele disse, me levando para cima.

E onde o vulcão e o oceano se encontravam, eu realmente entendi o porquê de minha mãe ter escolhido aquele garoto.

Redobraria o meu foco. Aumentaria meu tempo de treinamento. Eu devia ficar mais forte.

Pablo moveu os braços com graciosidade e as ondas o obedeceram, como um verdadeiro filho do mar. Como um verdadeiro filho das águas.

Continua...

Capas novas e um desenho da Ariana pra comemorar o fim desse primeiro livro. ♥️

Estão ansiosos para o segundo?

Fiquem de olho no meu perfil, qualquer novidade vou postar nele ou no Twitter/Instagram!

Até o próximo livro! ♥️

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