Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 23

Retornei para o meu quarto, onde eu deveria ficar até que fosse chamada mais uma vez.

Pablo ficou parado na porta me vendo remexer as poucas coisas que estavam naquele pequeno quarto. Deixaram algumas roupas para mim, a maioria atlética.

- Que tipo de treinamento eu vou ter que fazer? - perguntei a ele, arqueando uma sobrancelha ao ver entre as roupas uma calça rosa fluorescente.

- De início vão te ajudar a controlar seu elemento. Quando começar a progredir vão te ensinar a usar em combate. - ele respondeu, com os braços cruzados e alguns fios do cabelo negro caindo pelos seus olhos. - Vão te ensinar a lutar, defesa pessoal e essas coisas. E vai ter que aprender outros idiomas também.

- Outros idiomas? - questionei preocupada, já que tive dificuldade em aprender o idioma do meu próprio país.

- É claro. - ele respondeu calmamente. - Quanto mais línguas soubermos hablar, mais fácil fica para nos escondermos. Seja por causa da guerra ou não, vivemos sempre escondidos.

Eu imaginei o quanto isso seria uma merda. Mas conhecendo esse mundo, estou começando a concordar com isso. É perigoso para nós, que temos esse poder. As pessoas comuns não conseguiriam viver no meio de tudo isso, não conseguiríamos salvar todas elas de nós mesmos.

Agradeci mentalmente por Carolina não ter estado comigo naquele momento, quando fiz os vulcões entrarem em erupção. Ela certamente estaria morta. Eu não suportaria perdê-la, muito menos dessa forma. Por minha culpa.

Ela estar longe é o melhor para ela mesma. E por mais que eu precisasse do apoio dela agora, me convenci a não pensar nisso. Ela deve viver. E se isso significa que devemos nos manter longe uma da outra, que assim seja.

Havia me decidido. Daria o meu melhor a cada treino. Me tornarei a guerreira que esperam que eu me torne. E irei acabar com essa guerra, para manter Carolina e minhas amigas seguras, para manter meu pai e minha família a salvo.

- Vai me ajudar a treinar? - perguntei, tentando manter a voz firme. Tentando transparecer a determinação que começou a tomar conta de mim.

Ele sorriu. Um riso nasalado.

- É claro. - respondeu, e eu sorri também.

Ainda me sentia nervosa, mas também me sentia pronta para aprender. Pronta para dar o meu melhor, para conseguir proteger aqueles que são importantes para mim.

Eu me tornaria forte por cada um deles.


Jahi me levou a cinco andares abaixo de onde seu quarto se encontrava. Passamos por uma grande sala onde vários jovens treinavam sendo instruídos pelos adultos. A maioria parou para nos observar passar.

- Não vou treinar aqui? - perguntei a meu avô.

- Não. Eles estão em um nível bem abaixo do seu. Você pode acabar machucando eles. - ele respondeu com um grande tom de orgulho, mas tal fala acabou me deixando um tanto desconfortável.

Não sabia quantos ali entendiam português e conseguiram escutar isso, então sorri sem graça para cada um que continuava a me analisar.

- Você irá treinar apenas comigo, com algum representante ou com aquele garoto que te trouxe aqui. - ele continuou a dizer.

- Por que ele é uma exceção? - questionei, imaginando que os representantes deveriam estar em um nível bem superior ao nosso.

- Porque com exceção de mim e dos representantes, ele é o único que consegue usar mais de noventa por cento do seu poder.

Arregalei os olhos de imediato, o que fez Jahi rir.

- Não me diga que está surpresa? Acha que sua mãe confiaria em qualquer um para ir te buscar? - disse brincalhão.

Sequer consegui respondê-lo. Estava perplexa.

Apenas naquela base haviam vários subliminares, o que me fez imaginar que existem muitos mais de nós espalhados pelo mundo. E Pablo fazer parte dos poucos capazes de controlar perfeitamente seu poder era algo que eu não esperava. Mas isso me trouxe mais confiança, tínhamos mais chance de vencer a guerra que está por vir.

Nós entramos em uma sala isolada e bem ampla. Uma das paredes era rochosa, o que era bem diferente das várias paredes de metal daquele lugar. Entre as rochas havia uma porta, e eu soube exatamente o que estava atrás dela.

- Tire os sapatos. - disse ele, e mesmo não entendendo o motivo eu o fiz.

Jahi a abriu, me conduzindo a uma pequena ponte também de metal, com uma grande piscina de lava a alguns metros abaixo de nós.

- Onde nós... - tentei perguntar, fascinada com aquele lugar.

- Dentro de um dos vulcões que você acionou. - ele disse calmamente. E com uma das mãos em meu ombro, ele me empurrou para lá.

O medo tomou conta de mim, mas não conseguia gritar. E por mais que quisesse fechar os olhos, apenas conseguia admirar a beleza daquilo. Era majestoso.

Um fio de lava segurou um de meus pulsos, me colocando de pé sobre a lava. Eu não sentia dor, nem mesmo um incômodo.

- Vou soltar você! - Jahi disse lá de cima. - Tente andar sobre a lava!

A sensação nas solas dos meus pés era algo que jamais conseguiria explicar. Era totalmente novo. E mesmo não sentindo dor, me desesperei quando comecei a afundar. Em meio ao desespero algo falava dentro de mim, como se meu próprio cérebro me dissesse que não havia perigo ali.

- Está tudo bem. - ouvi meu avô, desse vez mais próximo a mim. A lava o trazia até aqui embaixo também.

Respirei fundo. Meus pensamento me diziam que eu morreria a qualquer momento. Mas uma coisa nova, como um novo sentido, me dizia o contrário.

- A lava nunca irá te machucar. - Jahi disse de modo sereno. - Nosso elemento nos protege. Estamos mais conectados a esse mundo do que pensamos estar.

Tentei acalmar minha respiração. Apenas a fala de Jahi fora suficiente para me convencer, para me fazer ouvir e confiar nesse novo sentido, afinal ele gritava dentro de mim. Alto e claro, mas ao mesmo tempo era como um doce sussurro.

- Veja a lava como uma extensão de você mesma. - ele disse. - Porque agora vocês são uma só.

E em um breve momento de concentração, pude sentir cada pequeno centímetro de lava que continha ali.

Sorri, pensando que por pouco a lava não queimou a bermuda que estava usando conforme eu havia começado a afundar.

E me mantendo mais calma, consegui tirar um de meus pés dali e deixá-lo um pouco firme na superfície.

Jahi abriu um grande sorriso.

- Impressionante! - exclamou ele. - Até mesmo a Malaika levou quase um dia inteiro para conseguir fazer isso!

Não pude deixar de me sentir feliz ao ouvir aquilo. E comecei a me convencer de que isso seria fácil. Eu deveria controlar esse poder o quanto antes.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro