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Capítulo 7

Dara e Philip caminharam lado a lado, em silêncio. Só quando chegaram à porta dos fundos da casa, que dava para a cozinha e o rapaz pôs o cesto sobre o batente da porta, ela comentou:

— Tenho que reconhecer: você é mais corajoso que o cocheiro. Como eu disse, o infeliz não passou do portão! — revirou os olhos, bufando de indignação. Logo em seguida, mais tranquila, voltou a atenção para seu acompanhante — Agradeço-lhe, apesar de sua colaboração não ter sido espontânea, afinal a ameaça que fiz de não voltar a comprar na sua quitanda surtiu um bom efeito...

— Levando em consideração que o meu concorrente mais próximo se encontra à quilômetros de distância daqui e que, certamente, lá não existe uma conta aberta em nome dos Winks, eu não ficaria tão confiante; caso estivesse no seu lugar; de ter sido este o motivo que me fez ajudá-la...

— M... mas, se não foi por isso, foi pelo quê?! — perguntou, desconcertada, enquanto afastava-se, arredia.

— Calma... — novamente Philip lançava seu olhar e risinho de canto de boca, ambos enigmáticos — Também não vim pelo seu belo par de olhos azuis. Já tenho os meus. — esnobou, ao mesmo tempo em que passava os polegares por dentro dos suspensórios, com ar presunçoso.

Fazendo um movimento de desdém com os ombros, ela voltou a perguntar:

— E foi pelo quê? — indagou a ruiva, arrastando o cesto para dentro da cozinha.

— Por curiosidade, ora! Eu sempre quis vir até esta casa, só me faltava um motivo ou uma oportunidade. — concluiu, esticando os olhos para dentro da residência, enquanto fincava a bota no assoalho da cozinha.

Foi justo neste momento que Margot apareceu:

— Dara, mas o que significa isso?! — esbravejou a cozinheira, levando as mãos à cintura, encarando a ambos, ávida por uma boa explicação.

— Minha culpa, Margot. — Dara ergueu brevemente os braços, em sinal de rendição — Acabei me empolgando e comprando além do que poderia carregar. Ele veio para me aliviar do peso.

— Sim, foi isso mesmo. — Philip confirmou, embora estranhasse o fato dela ter tomado toda a responsabilidade para si.

— Ótimo. Estão entregues; a funcionária e as compras; então já pode ir. — Margot segurava a porta, enxotando o rapaz com seu modo costumeiramente ríspido de ser — Ah! E não tem gorjeta. — ditas estas últimas palavras, a cozinheira bateu a porta com violência, deixando Philip indignado do lado de fora.

— "Gorjeta"?! Quem aqui está pedindo esmolas, ou necessitando das migalhas dos seus patrões? Maus clientes que são! Não pagam nem a própria conta que se arrasta na quitanda, aliás, no comércio da cidade inteira. Malditos Winks! — gritou sua ira misturada com orgulho ferido antes de cruzar novamente; agora no sentido inverso; o portão de ferro que dava acesso à vasta e sombria propriedade.

E, embora Philip esbravejasse sozinho, já na metade do caminho, teve que reconhecer que aquela desagradável senhora até lhe fora de uma certa serventia: revelara o nome que a jovem tanto se negava a dizer.

— "Dara"... Então é esse o nome dela...

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— Qual parte você não entendeu quando eu lhe disse para não falar com estranhos?

— Eu fui às compras, o que queria que eu fizesse? Que entrasse muda e saísse calada? — era a vez de Dará colocar as mãos na cintura, irritada.

— E tinha que trazer um desconhecido pra dentro desta casa?!

— Eu não o trouxe para dentro de casa. — Dara defendeu-se, retirando a capa. Fugia da outra, que seguia em seu encalço.

— Isso porque eu cheguei há tempo.

Dara, que até então permanecia de costas, virou-se para enfrentar a resmungona:

— Eu já expliquei: o cesto estava pesado, ele só veio para me ajudar. Agora, com licença, que eu tenho esta casa toda para faxinar. — e já ia dando as costas novamente, quando a cozinheira interpôs-se à sua frente e, tomando-lhe os dois braços, advertiu-a gravemente.

— Tem sorte que tenha sido eu à flagrá-la com aquele intruso. Caso contrário, não teria uma segunda chance... Agora vá.

A jovem criada, apesar de surpresa com as palavras de Margot, já tratava de pegar seus apetrechos de limpeza em silêncio quando recebeu um lembrete da veterana:

— Lembre-se que você não tem a casa inteira para limpar. A torre está fora disso. Melhor não limpar nem a escada que dá acesso à ela. Chega de subversões por hoje.

Após a sua última advertência à Dara, Margot pôde finalmente voltar a sua atenção para as panelas de cobre que a aguardavam, ao mesmo tempo em que soltavam fumaça tanto quanto locomotivas à vapor.

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