Capítulo 45
Após meses convivendo com o pai, Dara retornou para Lockwood exatamente no dia do seu casamento. Henry Goldman era só emoção e orgulho ao conduzir a filha pela igreja.
Lá estava a cidade em peso. O senhor Dramovic; dono do hotel; o prefeito, o barbeiro, o alfaiate... E claro, Margot e Sebastian, como padrinhos da noiva. Os padrinhos de Edgar eram o detetive Rudolf e sua esposa. E, antes de chegar ao altar, Dara ainda pôde perceber dentre os que encontravam-se alí presentes Philip, acompanhado de uma bela moça, e junto com ele sua mãe e seus cinco irmãos menores.
O noivo estava impecável e radiante à espera de sua amada aos pés do altar, e nem o maquinário em suas pernas chamavam tanto a atenção dos convidados quanto o tom de mel que permanecera em seus olhos após o único beijo trocado pelo casal.
O padre Julius pôde realizar a cerimônia, já que o primeiro casamento de Edgar fora celebrado na religião de sua antiga esposa.
Tudo transcorreu perfeitamente bem e a festa; logo após os votos; se deu no jardim da mansão para onde rumaram todos os convidados.
*****
Corre à boca miúda que nunca houve união mais feliz do que a de Dara e Edgar. A diferença que havia em um preenchia a lacuna do outro.
Ninguém sabe o porquê, mas o fato é que não tiveram filhos. Aproveitaram, então, dessa praticidade de ser apenas um casal para percorrerem o mundo numa lua de mel sem previsão de fim, a bordo de um imponente dirigível.
— E você, que tinha medo de me prender junto a você.
— Reconheço que estava errado. Juntos, na verdade, nos libertamos de tudo e de todos. Eu te amo.
— Eu também te amo. Sempre estaremos juntos!
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