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Capítulo 40

"Eu tinha meus vinte e poucos anos, estava no auge da minha ruivíce — assim como você hoje — quando conhecí sua mãe. Fiquei sabendo, através de um amigo, que um grupo de ciganos havia montado acampamento nos arredores da cidade onde eu vivia na época. Curioso, eu; que nunca havia visto ciganos pessoalmente; fui com esse amigo espreitar os novos moradores das cercanias. Foi instantâneo: assim que pus os meus olhos na sua mãe, sentí como se só ela existisse alí. Nunca havia visto jovem tão bela e fascinante! Eu a antes que ela visse a mim, mas quando percebí que era alvo de seu olhar, notei que ela não ficara indiferente. De tanto eu ficar cercando o local onde haviam instalado as tais tendas ciganas; sempre à procura dela; acabamos nos aproximando, e eu descobrí seu nome: Mercedita. Também revelei o meu. Deixamos de ser meros estranhos um para o outro e passamos a nos encontrar com frequência; ainda que clandestinamente; em becos e vielas da cidade. O povo dela jamais me aceitaria por eu não ser cigano. Da minha parte, antes de morrer, meu pai deixara a palavra empenhada de que eu me casaria com Sara Davis, única herdeira de uma das famílias mais ricas do país. E minha mãe, Celine, cuidava com mão de ferro para que eu não me desviasse nunca do destino por eles traçado. Por isso a sensação que eu tinhade estar sendo observado, por vezes, era real. Só muito tempo depois eu soube que minha mãe pagara para que alguns funcionários me espionassem. Não demorou para que os ciganos tivessem que levantar acampamento, e sua avó fez questão que eu soubesse que tal acontecimento fôra provocado por influência dela junto ao prefeito, amigo de longa data da nossa família. Foi muito duro ter que me despedir da mulher que eu amava, mas ela não podia vir morar comigo, nem eu poderia segui-la... Foi então que eu a presenteei com o camafeu. As nossas fotografias no meu e no dela, e ela acabou deixando com você... — após degustar algumas lágrimas, Henry prosseguiu — A dona Celine conseguiu o que queria. Eu fiz a sua vontade: acabei casando com Sara, e fomos morar em uma propriedade em outra cidade. Eu viví muitos anos com Sara, que era uma boa esposa. Até cheguei a criar afeto por ela, mas nada comparado ao amor que sentí por sua mãe. Depois que enviuvei, voltei à casa de sua avó, para passar com esta os últimos anos que lhe restavam. Foram apenas dois anos de convivência até que ela partisse. Só então eu fiquei sabendo de coisas que eu nem podia imaginar que tivessem acontecido, como as espionagens, mas isso foi o de menos. Pior foi descobrir o que sua mãe passou e que eu não pude fazer nada porque simplesmente não sabia. Simon; o cocheiro da família; me narrou os fatos há tempos ocorridos, e revelou que meses depois de eu ter me casado, Mercedita reapareceu à minha procura. Ela chegou à minha antiga casa, com um bebê nos braços, sem saber que eu havia me casado, muito menos que já não estava mais na cidade. Meu funcionário disse que Mercedita estava muito doente, tudo levava a crer que era a peste. Havia sido expulsa do convívio de seu povo por ter engravidado de um homem que não era cigano. Eu era o seu pai, e ela disse isso à minha mãe. Dona Celina garantiu que cuidaria de você junto comigo; já que como neta, ainda era seu sangue; mas que por ela, nada poderia fazer. Sua mãe não fez questão de receber ajuda, ela só queria te salvar, e acreditou no que aquela senhora, aparentemente sincera, garantia. Mas mal Mercedita deu as costas, naquela mesma noite... Desculpe, é difícil falar... — após um suspiro profundo, o pai de Dara continuou seu relato — A minha mãe foi pessoalmente e te deixou na roda dos enjeitados, pertendente a um orfanato do convento à aproximadamente duas quadras de distância lá de casa. Voltou e foi dormir como se nada tivesse acontecido, e nunca me contou nada! Foi só a partir do dia em que meu antigo empregado narrou tais acontecimentos que eu passei a te procurar. Eu, achando que não tinha mais ninguém na minha vida, descubro quetive uma filha com a mulher que sempre amei! Você não imagina o quanto eu fui de orfanato em orfanato, seguindo pistas, pagando propina para conseguir ter acesso a documentos confidenciais de inúmeros órfãos... Mas enfim, tudo valeu a pena: eu cheguei até você, minha filha! Imagino a felicidade de sua mãe nos vendo aqui, juntos, depois de tantos obstáculos."

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