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Capítulo 33

Uma mulher dava seus últimos espasmos de vida, tendo as mãos do algoz ainda em volta do seu pescoço.

— O que está esperando para atirar? — Edgar impacientou-se, mais uma vez, com o delegado.

— Peço que se acalme, senhor Winks. Se atirasse agora, acabaria atingindo os dois.

E o policial não estava de todo errado em sua afirmação, haja vista que o assassino passara à embalar a vítima; já desfalecida; em seus braços.

— E daí?! Ele já a matou, por que não poderia ser morto também?

— Não cabe ao senhor me dizer o que devo fazer. Meu trabalho é prender, não matar. Vamos prosseguir com as negociações.

Foi nesse momento que, aproximando-se mais da mureta de proteção da varanda, James bradou:

— Meu caro, arrogante e derrotado Edgar Thomas Winks; eu usei o seu nome, a sua mulher, a sua casa, os seus luxos, e isso ninguém me tira. Como se sente sendo metade homem de lata? — o ex-jardineiro sorriu de forma debochada; fazendo Edgar bufar de ódio; mas não demorou a voltar à carga — Todavia, sei que; apesar de tudo; você ainda a ama, e para provar o quão sou generoso, devolvo agora a sua amada esposa, minha amante, aos seus pés!

A cena que se seguiu causou consternação em todos. Cumprindo com o que acabara de dizer, James largou o corpo de Agnes, lançando-a no espaço vazio em queda livre, sem demonstrar nenhum apego ou remorso.

A mulher morta foi parar a poucos metros de distância do único que fora verdadeiramente seu marido, agora viúvo.

Com o orgulho mais do que ferido, tomado pela fúria, num movimento brusco e inesperado, Edgar apoderou-se da arma do delegado.

— Chegou a hora de você ir para o inferno!

Seu dedo deslizou pelo gatilho, mas não conseguiu disparar. Dara o atrapalhou no exato momento da ação, empurrando o seu braço. O delegado aproveitou para retomar a arma, algo que Edgar não chegou a ver, pois crivava a ruiva com seus olhos, cuja íris reluzia num tom de amarelado pela mais pura ira:

— O que pensa que fez?! — vociferou com sua voz de trovão, sacudindo-a pelos ombros.

— Impedí que se tornasse um assassino. — ela retrucou firmemente, inclusive encarando-o de volta.

Os dois mantinham a intensa troca de olhares quando James manifestou-se novamente:

— Para quem ia me mandar para o inferno... Engraçado que continuo aqui. — o adversário zombou novamente, desafiador.

A reação à provocação foi imediata, e dessa vez, veio do povo:

— Não por muito tempo! — alguém esbravejou em meio à massa.

Não demorou para uma tocha passar zunindo rente ao ouvido do debochado assassino, que voltou-se ainda mais sorridente por conseguir desviar do ataque. Porém, logo não conseguiria repetir tal feito, pois as tochas passaram a ser arremessadas, advindas de todas as direções, atingindo-o diversas vezes e provocando um incêndio no cubículo onde ele mesmo se encurralara; ao bloquear a porta com a estante de ferro; para evitar a entrada da polícia.

Philip aproveitou a confusão para puxar o coro:

— Morte ao demônio! Morte ao demônio! Morte ao demônio! — encorajando ainda mais a já acalorada concentração.

A situação saiu totalmente do controle. Nem o padre e nem a polícia conseguiam conter a cólera gerada durante a espécie de histeria coletiva que acometeu a população. Praticamente todos os presentes só se dariam por satisfeitos ao ver a morte daquele que lhes despertara tanto ódio e repulsa.

Não havia mais escapatória para James. Se este saltasse e por ventura não morresse da queda, não resistiria ao linchamento coletivo que certamente aconteceria. Por outro lado, se permanecesse na torre, seria consumido pelas chamas, que só aumentavam.

Foi quando uma lança; arrancada do portão já semidestruído da mansão; arremessada não se sabe por quem em meio às centenas de pessoas alí presentes, pôs fim ao impasse.

James arregalou os seus olhos negros e brilhantes pela última vez. Parecia incrédulo, como que identificando seu executor entre tantos populares, mas não houve tempo de dizer mais nada. Empalado, agarrou com as duas mãos a lança que transpassara seu abdômem. Já sentia o gosto de sangue chegando à garganta, quando tombou de bruços; já morto; revelando aos diversos olhares estupefatos a ponta da lança em riste, saída por suas costas.

A cena forte chocou até quem não era tão sensível assim. Dara voltou o rosto instintivamente na altura do peito de Edgar, que a acolheu num abraço terno e protetor, já esquecido de quaisquer aborrecimentos. Margot ia fazer o mesmo, quando notou que seu irmão não estava mais ao seu lado, como pensara:

— Aonde ele se meteu?... — ela se perguntava baixinho, apenas para si mesma.

Sebastian reapareceu pouco tempo depois, surgindo do meio da multidão, que permanecia por lá, como se houvesse ainda algo de sobrenatural para acontecer.

A polícia se viu forçada a disparar tiros para o alto, no intuito de dispersar os curiosos. O delegado, por fim, ordenou:

— Vão para as suas casas! Não há mais nada para ver aqui. O "espetáculo" acabou.

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